Meu nome é Heloisa, eu tenho 19 anos e vou contar uma coisa que aconteceu quando eu tinha 16 anos. Apesar de ser loira de olhos claros, nunca despertei a atenção dos meninos, talvez por ser muito magrinha, e aos 16 anos nunca tinha ficado com ninguém. No primeiro dia do ano letivo, vários alunos novos entraram na minha turma, entre eles alguns meninos bem bonitos e uma menina muito estranha.
Ela tinha cabelo curtinho, pintado de azul e se vestia de maneira bem diferente dos outros. Logo imaginei que ela pudesse ser lésbica, mas nada contra, cada um pode ser o que quiser. O nome dessa menina era Clara e com o passar dos meses, acabamos criando amizade. Ela não era tão estranha quanto sua aparência sugeria e tínhamos muita coisa em comum.
Um dia, Clara foi fazer um trabalho na minha casa. Tudo que eu queria chegando da escola era tirar os tênis, eu danço balé e no dia anterior havia tido uma apresentação, meus pés estavam me matando. Pedi desculpas pra Clara, rindo, pois devia estar com chulé. Ela também riu, disse que não estava e que meus pés eram bonitos pra quem dançava balé (não acho meus pés bonitos, mas geralmente bailarinas têm pés horríveis, o que não é o meu caso. Meus pés são normais, tamanho 36. Magros, branquinhos, com as solas rosadas e apesar de eu não gostar de pintar as unhas, estão sempre bem cuidados).
“Bonitos eu não sei, mas estão bem doloridos” – Eu disse.
Clara então perguntou se eu queria uma massagem nos pés. Achei um pouco estranho ela me oferecer isso, mas pensei se tratar de preconceito meu, por pensar que ela era lésbica. Não tinha maldade nenhuma nisso e eu realmente estava precisando de uma massagem nos pés. Desde criança, eu adorava quando minha mãe ou meu pai massageavam meus pés depois das aulas de balé, e nunca vi problema nisso. Então aceitei.
Ela disse para eu me deitar na cama e relaxar enquanto massageava meus pés. Ela realmente sabia o que estava fazendo, alternava movimentos circulares com alongamentos, torções e movimentos com o punho fechado nas minhas solas, ainda de meia. Estava uma delícia e eu até fechei meus olhos.
“Acho melhor eu parar, você vai acabar dormindo e não vamos fazer o trabalho” – Disse ela rindo.
Eu disse que tava acordada, e pedi pra ela continuar, pois estava gostando muito. Ela então perguntou se queria que tirasse minhas meias, pois seria melhor para massagear entre os dedos e eu deixei. Ela continuou a massagem nos pés e então passou para minhas panturrilhas. A massagem estava tão boa que acabei soltando um gemido baixo.
“Está doendo Helô?” – Ela perguntou.
Eu fiquei muito sem graça e disse que não. Ela riu e disse que foi um gemido de prazer. Depois dessa fiquei ainda mais envergonhada e falei que era melhor parar. Ela então parou e disse que eu agora estava devendo uma massagem nos pés dela.
Nós fizemos o trabalho sem nenhum problema e Clara foi embora. Mas eu fiquei o resto do dia pensando no que tinha acontecido. Eu não era lésbica, mas à noite me masturbei no banho pensando na massagem que ela me fez e morrendo de vergonha de encontrá-la na escola no outro dia.
Sempre gostei de ler contos eróticos, mas nunca tinha escrito um e sei que não deve ter sido dos melhores, a verdade é menos interessante do que a ficção. Ainda estou pensando se escrevo o resto da história.