Olhei pro meu celular, uma mensagem dele… dizendo que eu tinha perdido ele, fiquei olhando pra tela do celular até ela se apagar, eu me senti uma pessoa muito ruim, e fiquei bem mal…
Acordei no outro dia, fiquei bem pensativo, tentando entender minha vida, pra mim nada fazia sentido, Bruno surgiu na minha vida pra me deixar mais confuso, não tinha ninguém pra desabafar ou pedir ajuda, minha mãe jamais entenderia. Eu mesmo não entendia meus sentimentos naquela época, eu era um menino. Os dias foram se passando, então eu fiz a coisa mais sensatas, que para mim naquela época era a melhor solução, enterrar tudo isso, deixa tudo no esquecimento e seguir a vida.
Minha rotina voltava a ser como antes, deveres de casa, colégio e curso. Eu já não falava mais com ninguém, minhas palavras eram raras, somente o necessário. Em casa obedecidas as ordens de minha mãe e entrava pra dentro do meu quarto, minha companhia era alguns livros e as músicas que tinha no meu celular, os poucos amigos que eu tinha, eu já não tinha mais vontade de falar com eles. Bruno não dava sinal de vida, realmente ele tinha me esquecido… não vou negar que sempre que chegava notificação no meu celular eu esperava que fosse ele, mas todas minhas expectativas foram frustradas. Certa noite, saindo do curso novamente Carlos me chamou pra ir no bar, mas logo disse que não iria, que tinha que está em casa. A possibilidade de rever Bruno me animou, mais ou mesmo fiquei com medo de reencontrá-lo.
Os dias se passaram, em casa minha mãe cada dia piorava, cada vez ela ficava mais dentro do quarto, as dores nas suas articulações era cada dia piores isso me machucava também. Algumas noites eu passava olhando pra ela, esperando que ela melhorasse logo, mas a cada dia ela piorava, meu irmão parecia que não se comovia com toda aquela situação, sempre que aparecia lá em casa era reclamando da vida, reclamando da esposa, reclamando do trabalho reclamando de tudo. Sempre que ele tinha oportunidade me fazia deixando louças sujas e espalhadas pela casa, eu respirava fundo e ia organizar a bagunça dele.
Mais os dias iam passando, minha vida monótona e cansativa também… ainda pensava no Bruno ainda esperava a ligação dele, era uma espera sem resultado, mais eu me fechava e não falava com ninguém. Estava começando outro módulo no curso, não me lembro muito qual era, mas nosso preceptor passou um trabalho em dupla é ele quem ia escolher as duplas, minha esperança era que ele me colocasse com Carlos, mas não aconteceu.
Preceptor, com folha de chamada nas mãos - Fernando vai formar dupla com… Cristina.
Eu olhei, pra sala procurando ela. Cristina era uma moça muito calada, ela usava óculos, cabelo cacheados, sempre sentava nas primeiras cadeiras, nunca tinha falado com ela. No final da aula fui até ela peguei o numero dela pra gente ir se comunicando e assim foi.
Cristina tem sido uma pessoa muito importante pra mim até hoje, nossa amizade começou por causa de um trabalho em dupla, ela me ajudou a olhar mais pra mim, pensar mais em mim. Ela nunca foi de falar muito, poucos amigos sempre na dela, acho que até hoje ela é assim, pouco amigos eu sou um dos poucos que ela aguenta kkk
Os dias iam passando mais eu pensava no Bruno, e parecia mesmo que ele tinha me esquecido. Eu me perdia pensando nele, que vontade eu tinha de ir atrás dele, porém eu tinha medo. Minha rotina continuava…
“Aconteceu algumas entre tu e Bruno?”. Era mensagens que chegava no meu celular. Eu estava conversando com Cristina, até que a amizade dela estava me fazendo bem.
Eu - Oi…? Não, faz muito tempo que não falo com ele.
Carlos - Hum… ele anda bem estranho, esse dias estávamos querendo marca um reencontro nosso.
Eu - hum legal…
Carlos - estava pensando em te chamar, quando eu falei isso pra ele, ele ficou muito puto, disse que não ia se tu fosse. Achei bem estranho essa atitude dele
Fique espantado com essa notícia, parecia que Bruno não queria me ver mesmo.
Eu - Carlos, eu não sei de nada, não! Quase não falei com ele. Só falei com ele naquele dia mesmo e só
Carlos - muito estranho essa atitude dele, nunca vi ele com tanta raiva.
Eu - eu causo isso nas pessoas. Rir um pouco, Carlos também riu.
Carlos - tá bom, então até amanhã
Eu - Até…
Na minha cabeça Bruno deveria está com muito ódio de mim, nossa, até fiquei com certo medo dele na época . Ele era muito maior que eu, já bastava eu ter que eu era castigado pela minha mãe, tá bom! Não queria mais problema pra mim!
Vamos ao nosso reencontro….
Final de módulo de farmacologia, quase fui reprovado! A vaca da preceptora colocou errado em todas as minhas questões de cálculo, só pq eu esqueci as vírgulas. Eu vinha descendo as escadas com a prova não mão, revoltado, Cristina ria de mim.
Cris - olha pelo lado bom Nando, tu não foi reprovado…
Eu - e, pelo menos isso, mas passei puxado pelos cabelos, arrastado. Não gosto de passar assim
Cris - mas tu passou kkk
Eu - cala a boca Cris
A gente descia juntos as escadas, passamos pela entrada principal. Eu estava bem destruído conversando com Cris, quando olhei pra frente. Lá estava ele, parado me olhando. Minha feição alegre mudou, fiquei sério. Ele me olhava seriamente.
Cris - que foi Nando, tu ficou caldo e gelado. Ela pegava no meu braço.
Eu continuava calado
Cris - Nando!. Ela me balançou - está tudo bem?
Eu voltei a mim, ele vinha até mim
Eu - estou bem sim, Cris. Ele chega até nós
Ele fica parado me encarando, sério. Nessa hora eu lembro que meu estômago embrulhou. Ele olhava fixo pra mim.
Cris - Oi, podemos, lhe ajudar? - pergunta Cris pra Bruno
Eu em silêncio.
Bruno - Você não, eu quero fala com Fernando.
Cris me olha.
Eu - eu acho que não temos nada pra conversar.
Bruno - Fernando! Não começa! - ele fala sério.
Eu sentir um frio na barriga. Cris segura no meu braço.
Cris - Ei, ele disse que não tem nada pra falar com você. - nossa me espantei, nunca tinha visto Cristina levanta a voz.
Bruno olha sério pra ela. Bruno pela pelo meu braço.
Bruno - você vem comigo, vamos ter uma conversa. Ele me puxa.
Isso na frente do meu curso, as pessoas já estavam olhando
Eu - Bruno, para com isso! Me solta! - puxei meu braço, mas ele continua segurando. Bruno era bem forte.
Cris - ei cara larga ele!
Bruno - não te mete. - Ele falou pra Cris, e olhou bem sério pra ela.
Eu me soltando dele - para com isso, tá todo mundo olhando. Tu ficou louco ?
Bruno me olha sério, tá com suor no rosto, ele já estava ficando com raiva com certeza.
Eu - vamos embora Cris. - eu já ia embora quando Carlos apareceu.
Carlos - E aí cambada. - ele falou chegando até nós.
Carlos - olha quem é vivo sempre aparece. Fala batendo no peito do Bruno.
Bruno fica calado.
Eu - bom, eu e Cris já estamos indo
Bruno - Fernando, espera! Quero muito falar contigo
Carlos nos observa.
Eu - Bruno e melhor….
Carlos me interromper
Carlos - e melhor a gente ir ali na esquina, tomar uma cerveja, bora vamos!
Eu - e melhor eu ir embora…
Carlos - nada disso, vamos logo. Vamos Cris?
Cris olhava séria para Bruno.
Bruno - vamos Nando.
Eu me assustei quando ele me chamou de nando kkk
Então fomos, Carlos e Bruno ia conversando na frente, eu e Cris íamos atrás, toda hora Bruno me olhava. Cris ainda na retaguarda.
Ela falou bem baixinho - quem e esse cara?
Eu - e uma longa história
Cris - eu vou querer saber, mas não gostei dele.
Eu - tudo bem vou te contar
Chegando no bar, Bruno sentou do meu lado e Cris do outro, Carlos continuava falando com bruno, até o assunto ir pra nossas aulas. Eles conversam entre si, eu calado olhando. Carlos e Cris estava falando sobre a prova coisa do curso. Bruno do meu lado, ele segurava minha cadeira. Parecia que se eu fosse fugir ele ia me segurar de alguma forma. Na verdade eu estava com muita vontade de fugir, então me levantei Bruno logo se moveu e falou
Bruno - onde tu vai ?
Carlos e Cris ainda conversando…
Eu - vou no banheiro, posso?
Olhei sério pra ele, que saco meu
Bruno - vou contigo!
Eu - claro que não! - digo olhando sério para ele, até que Cris fala também.
Cris - tudo bem Nando ?
Olhei pra ela - tá tudo bem sim, só vou no banheiro antes de ir embora.
Carlos - mais já?
Cris - é verdade está na hora de ir pra casa
Fui andando pro banheiro, entrei no banheiro fui até um dos box entrei, na verdade nem urinei, abaixei a tampa da privada e sentei nele. Fiquei um tempo sentado pensando, até que levantei, levantei a tampa urinei, dei a descarga quando fui sair do box, tomei um susto com Bruno parado me olhando
Bruno - pensei que fosse mora aí dentro
Eu - nossa cara, que susto! - coloquei a mão no peito
Ele riu - bem, vamos ter uma conversa, tudo bem ?
Fui até a pia lavar minha mão
Eu - Bruno, cara não sei o que tu ainda vem atrás de mim, na real, pra mim tu tinha até esquecido de mim. - digo lavando minhas mãos
Ele - oque te fez pensar nisso ?
Eu - tipo, tu sumiu, então pra mim tu já tava em outra e estava com raiva de mim
Ele riu
Ele - e com raiva de ti eu ainda estou, mas em outra, não! Não estou
Terminei de lavar minha mão, virei pra ele
Eu - então, oque tu quer falar comigo?
Ele - eu tava morrendo de saudades de ti seu moleque.
Ele termina de falar isso, ele me agarrar, me levanta. E realmente eu tava cm saudades dele rsrs. Bruno começa a me beijar ferozmente e com força do jeito que ele sempre fez comigo, ele me carrega pra dentro do box onde eu estava, ele senta na tampa do vaso eu fico no colo dele, ele continua me beijando, passando a mão por baixo da minha camisa. O cheiro dele e hipnotizador, senti as mãos dele no meu corpo e prazeroso! Como eu estava com saudades dele. O clima tava esquentando, eu já sentia o pênis dele pulsando, eu entregue pra ele até que e porta do banheiro faz barulho, alguém estava entrando. Bruno queria continuar, ele tava tirando minha camisa, quando eu bati no braço dele, fazendo sinal que tinha alguém lá fora.
Bruno ? - a voz chamava, era carlos. Ficamos calados. Mais uma vez
Bruno ? E você que está aí dentro? - Carlos estava do lado de fora, ele não podia saber que eu tava lá dentro e no colo do Bruno. Então Bruno respondeu, colocando a mão na minha boca.
Bruno - sou eu sim, tô fazendo aquela situação, natureza chamou. Ele riu e olhou pra mim
Carlos - blz! Vcs estavam demorando, então vim atrás de vcs, cê viu o Fernando?
Bruno - não, não! Nem imagino onde aquele moleque pode está. - Ele me olha e rir novamente, mordendo os lábios.
Carlos - blz, vou te esperar lá fora, vou ver se acho o Nando.
Bruno - blz
Escuto o barulho da porta abrindo e fechando.
Bruno - onde paramos ? - ele volta a me beijar e termina de tirar minha camisa.
Eu - fico maluco? - saio de cima dele, pego minha camisa e visto.
Bruno - o que foi ? - ele me olha espantado
Eu - Bruno a gente tá dentro do um banheiro, tu tá maluco ?
Bruno - idaí?
Eu - bora levanta, vamos logo! Eles estão esperando a gente. Digo puxando ele
Bruno - qual foi Nando? Tá brincando né
Eu - claro que não, tu que deve tá ficando doido, pensando que vou ficar contigo aqui dentro do um banheiro
Bruno - porra, sério isso ?
Eu - Bora Bruno! Deixa de loucura!
Bruno - olha como eu tô. - ele aponta pra calça dele
O volume estava bem marcante.
Eu - Bruno sai logo desse banheiro! Levanta!
Bruno - sacanagem isso!
Bruno se levanta e sai, ele ainda me beija, fiz ele sair primeiro do banheiro, esperei um pouco logo sair. Chegando na nossa mesa, Carlos estava conversando com Bruno, Cris estava me olhando seria.
Eu - gente eu já vou indo. - pego minha bolsa
Cris se levanta - ótimo vamos juntos pra parada.
Bruno - não, calma ainda está cedo!
Carlo - verdade, vão agora não….
Eu - vcs podem ficar ai, eu e Cris já vamos
Cris - vdd, fiquem aí.
Bruno olha sério pra Cris, parece que queira fuzila ela. Me despedir de Carlos, apertei a mão dele, e fui apertar a mão do Bruno, ele apertou com tanta força que parecia que já quebra, eu fiz uma careta
Eu - adeus Bruno. - minha mão ficou dolorida
Fomos andando pra parada de ônibus, até Cris pergunta
Cris - Qual é a tua com esse cara ?
Eu espantado - como assim ?
Cris - ele te olha com uma cara, parece que vai te bater, e bem estranha as atitudes dele contigo.
Eu - deve ser impressão tua Cris, quase eu não falo com ele.
Cris - e estranho foi a demora de vcs dois no banheiro.
Eu gelei, acho que ela desconfiou de alguma coisa
Eu - demorei muito ?
Cris - sim
Chegamos na para de ônibus, meu celular vibra, uma mensagem dele, mandando eu esperar ele, li a mensagem. Fiquei pensando como eu ia fazer pra despistar a Cris, se ela visse ele vindo atrás de mim já era, ela ia matar a charada. Pra minha sorte o ônibus dela passou primeiro que o meu , ela foi embora nele ficou eu e mais algumas pessoas na parada. Quando o carro dele se aproxima
Ele - bora entrar, vou te deixar em casa.
Entrei no carro - e sério Bruno, me leva pra casa, pfvr!
Ele sorriu com aquele sorriso safado.
Ele - relaxa moleque!
Seguiu com carro…
Continua…
Gente desculpa a demora! Pra quem está acompanhando desculpa!!!
Bjs...