Minha História - Parte 5: Sim, eu aceito

Da série Minha história
Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1747 palavras
Data: 23/05/2020 21:04:14
Assuntos: ciúme, Gay, Homossexual, Tio

Duas semanas depois, a rotina diária era a seguinte: por volta das 5:00 da manhã sinto algo duro em meu traseiro, ele acordou! Meu parceiro se aninha em meu corpo e começa a me possuir, a primeira penetração é sempre delicado, ele esfrega seu instrumento na minha entrada, brinca um pouco até ter certeza que eu estou acordado e coloca metade do seu membro vagarosamente, faz uma pequena pausa até que eu movimente meu traseiro e, então, ele termina de penetrar. Ah! Como é gostoso... Agora que meu corpo se acostumou ao tamanho do seu membro, a única coisa que sinto é prazer! Seus movimentos, somados aos carinhas de suas mãos e seus lábios me fazem muito feliz. Este é o desjejum que nos oferecemos.

Depois disso, ele se levanta e vai para a ducha enquanto eu tiro meu último cochilo. Então ele me acorda com um gostoso beijo e começa a se vestir enquanto eu me banho. Depois de me aprontar preparo o café, ele chega a tempo de ajudar nos preparativos e tomamos café juntos, partimos para o nosso dia, eu na faculdade e ele no seu escritório de advocacia.

Ao final da tarde, eu preparo o jantar pois chego mais cedo; ele chega e jantamos juntos, colocando a conversa em dia. Vemos um pouco de televisão e vamos para a cama. Nosso namoro antes de dormir é indescritível. Nosso fogo é muito grande e não nos cansamos de dar prazer um ao outro. Adoro pegar seu pênis, chupar, lamber e mordiscar até deixa-lo bem excitado. Ele, por sua vez, sabe como retribuir: lambe meu traseiro com grande maestria até que eu, desesperadamente, implore para ser penetrado, pedido que atende prontamente, variando nas posições. Ele passa de 10 a 15 minutos me penetrando em movimentos fortes, massacrando meu traseiro, enquanto eu me subjugo gemendo de dor e de prazer. Dormimos exaustos porém saciados.

Porém, nesta noite de segunda-feira, Quim chega, me avisando:

⁃ Quarta pela manhã parto para Curitiba e volto somente no sábado pela manhã! Me assustei pois seria a primeira vez que ficaríamos separados depois de quase um mês. - Tenho que resolver um problema de trabalho...

⁃ Puxa, vou sentir sua falta mas, trabalho é trabalho...

⁃ Matamos a saudade no final de semana, ele disse, buscando me animar.

Tivemos uma excelente noite e a terça transcorreu normalmente porém ele chegou mais tarde pois ficou organizando o trabalho para levar para Curitiba. Parecia estar um pouco estressado e cansado, achei que estava muito quieto e pensativo. Comeu alguma coisa e disse que iria para cama mais cedo pois se sentia muito cansado. Eu organizei a cozinha e fui para o quarto mas o encontrei dormindo profundamente. Resolvi não o acordar.

Na manhã seguinte não fui acordado pelo seu membro duro me cutucando as costas, mas sim pelo beijo que me dava para me lembrar que estava na hora de levantar. Tomei uma ducha e pensei “foi a primeira noite, desde o dia em que nos entregamos, que não tivemos sexo nem antes de dormir nem depois de acordar... Mas acho que as relações são assim mesmo!”.

Ele me deixou na faculdade, avisou que deixou um dinheiro em cima da minha escrivaninha para alguma eventualidade e que me ligaria à noite. Desejei uma boa viagem e segui meu caminho.

Minha aula na faculdade terminou mais cedo e, por volta das 12h00, já estava no apartamento. Encontrei com o Valter no elevador e, para minha surpresa ele perguntou:

⁃ E o Joaquim? Foi para Curitiba? Afinal de contas é a última semana do mês...

⁃ Sim, ele foi! Só não sabia que era uma rotina! O Valter fez um sorriso muito sacana e disse:

⁃ Eu até achei que, ao encontrar um jovem encantador como você, o Joaquim deixaria de ir para Curitiba. Mas agora entendo que você é somente o sobrinho dele e, me perdoe pelas minhas palavras, achei que vocês dois estavam tendo um caso. Agora percebo que não... Eu entrei no jogo para ver se colhia mais informação, dizendo:

⁃ Olha, seu Valter, eu não sei se entendi o que você está dizendo mas, se entendi, afirmo que o Joaquim é meu tio e eu sou seu sobrinho. Não está acontecendo nada do tipo que o senhor está imaginando... Valter, enrubescido, diz:

⁃ Me desculpa, garotão, não sei se você sabe, mas o Joaquim gosta do mesmo que eu e foi isso que ele foi atrás em Curitiba, respondeu dando uma pequena risada.

⁃ Bem, meu tio é adulto e faz o que quiser da vida dele, concorda? Eu acho que nem o senhor, nem eu e ninguém tem nada ver com isso...

⁃ Claro! Concordo totalmente. Eu também acho que ninguém tem nada a ver com a minha vida. Bom, mas já fui indiscreto o suficiente. Deixemos Joaquim em paz e, como seu vizinho e amigo, fico à disposição! Se precisar de algo ou tiver algum problema não tema em me avisar!

Entrei no apartamento morrendo de raiva do meu tio. Que sacana! Achei que ele estava totalmente envolvido comigo, mas eu sou só mais um... Quantos outros ele tem por aí? Depois, parei um pouco para pensar e disse para mim mesmo: “bom, também não é assim... Ele passou as últimas semanas todas comigo e, agora que eu conheço bem, sei que ele não sai durante o dia por aí procurando outros e ainda chega em casa com toda aquela fome. Nessas últimas semanas eu fui o único...”.

Então, tive uma ideia e fui dar uma olhada na gaveta da escrivaninha do criado mudo do seu quarto e, para minha triste surpresa, o tubo de lubrificante e a suas camisinhas não estava lá. Meu ódio aumentou violentamente e eu gritei: “mas que F.D.P.!”. Larguei minha mochila em cima da minha cama e sai pela rua para arejar os pensamentos. Fui caminhando pelo parque e encontro o senhor do meu primeiro dia de aula. “É mesmo, hoje é quarta-feira!”, pensei... Ele, com sua habitual cordialidade, se aproxima oferecendo sua mão:

⁃ Boa tarde! Ainda ontem pensava em você e se um dia iria te reencontrar... disse alegremente complementando: - hoje tem tempo para nos conhecermos melhor?

⁃ Tenho todo o tempo do mundo, mas tem algum lugar discreto onde podemos ir? Não quero ser visto aqui...

⁃ Vem comigo e saiu caminhando por uma trilha atrás do banco. Eu o segui até chegarmos num quiosque com uma churrasqueira e um banheiro amplo com vaso sanitário e apoio de braço para cadeirante, entramos e ele trancou a porta.

⁃ Aqui não tem perigo, nunca vem ninguém nesta hora do dia e fica longe da alameda. Podemos até gritar que ninguém nos ouve, ele sorriu...

Eu lhe abracei e dei-lhe um beijo, ele retribuiu enquanto acariciava minhas nádegas, retribui apertando seu pênis que começava a endurecer. Ele me virou de costas, me levou até o lavatório, colocou uma bisnaga de gel e um pacote de camisinhas sobre a pia, deixou sua calça cair e abaixou a minha até os joelhos, besuntou meu orifício com o gel, vestiu a camisinha e cuidadosamente foi me penetrante para eu me acostumar com o tamanho (era longo porém bem mais fino que o do Quim, portanto não sofri muito).

Quando ele percebeu que me acostumei com o tamanho e soltava pequenos gemidos de prazer, começou a se movimentar com força e rapidez, urrando de prazer; eu também gemia alto. Quando seu orgasmo estava chegando, saiu de mim, sentou na ponta do sanitário e apoiou suas costas na caixa de descarga, ficando quase deitado com seu mastro apontando para cima, fez um sinal e eu me sentei sobre ele, engolindo totalmente aquela ereção em meu traseiro, dei algumas reboladas para sentir meu algoz e ele me segurou pelos ombros e me puxou, me fazendo deitar sobre seu peito. Com uma mão começou a me masturbar e, com a outra, a massagear minhas bolas, fiquei louco de tesão e meu ânus começou a morder seu pênis alucinadamente. Assumi, então a masturbação e ele enfiou suas duas mãos sob minha camiseta e começou a acariciar e beliscar meus mamilos. Gozei soltando fortes gemidos e fui acompanhado por ele que ejaculou quase ao mesmo tempo. Ele puxou o papel higiênico e me limpou, eu me ergui e lhe devolvi seu pênis já em descanso, nos organizamos e parti com ele dizendo: “Estou sempre aqui nas 2as e 4as, espero seu retorno” mas eu nem respondi e fui saindo rapidamente...

Voltei pensando no que fiz, meio arrependido mas com uma voz em minha cabeça dizendo: “foi somente sexo, Tavito, somente sexo”... Pelo menos o orgasmo me deixou mais calmo e me deixei levar de volta ao apartamento, percebi que, agora, o sexo era tão importante quanto os alimentos e o ar que respiro. Chegando na portaria, perguntei qual era o número do apartamento do “seu” Valter, o porteiro me informou o número mas alertou:

⁃ Olha, tome cuidado com este homem, ele está sempre querendo fazer “coisa errado” com garotões como o senhor, “seu” Otávio!

⁃ Obrigado por avisar, vou manter distância! Respondi e resolvi seguir o conselho. Ele complementou:

⁃ Na falta do seu tio, me procure se estiver precisando de qualquer coisa! Eu agradeci seguir meu caminho.

Fui embora mas percebi que o porteiro ficou me observando, ele era um homem bem interessante: moreno, alto, gordinho, um bigode bem grande e muitos pelos nos braços e no peito; pensei comigo mesmo: “será que o porteiro gosta do mesmo que o meu tio e o sr. Valter?” ...

Ao chegar no meu apartamento me veio uma ideia, procurei na minha mochila um papelzinho e liguei na companhia de ônibus para deixar um recado ao Laércio, que me trouxe até Londrina. Para minha surpresa a pessoa que atendeu me disse que o Laércio estava ali do lado e me passou telefone.

⁃ Olá, Laércio! Aqui quem fala é o Tavito, ainda se lembra de mim? Ele respondeu:

⁃ Claro que me lembro de você! Como poderia esquecê-lo... Achei que você é quem tinha se esquecido de mim; afinal, já faz um mês que você foi para Londrina.

⁃ Eu estava me organizando mas as coisas agora estão todas em ordem. Respondi e continuei: - Quando virá para Londrina novamente?

⁃ Pois estarei aí amanhã, que tal nos encontrarmos? Ficarei no hotel Buenos Aires, ao lado da Rodoviária, conhece? Te espero na recepção às 13:00, pode ser?

⁃ Excelente! Estarei lá neste horário. Desliguei extremamente excitado com a situação.

Nisto toca a campainha. Abro a porta e tenho uma surpresa. Era o “seu” Valter...

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Comentários

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Li toda sua sequência e adorei o conto! Espero que tenha continuidade.Se esse conto for real, moro próximo a Londrina. Se quiser um contato,podemos nos conhecer.Meu e-mail é kaique_miranda98@hotmail.comAguardo seu contato !

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O bicho tá pegando hem kkkk! Estou amando esse conto! Mas foco com pena do tavinho, com suas atitudes de calor de emoção, e essas n são boas conselheiras.

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