Delicioso Pecado 4

Um conto erótico de Mistério
Categoria: Gay
Contém 1989 palavras
Data: 02/05/2020 23:37:33

Apreensivo, Valdemar caminhava de um lado para outro em seu escritório. Já estava no terceiro cigarro.

"Por que ele vai embora? O miserável está tendo todo conforto aqui nesta!" Era o que pensava. Não se conformava com partida de Murilo.

Decidiu arriscar e ir até o quarto do garoto. Iria implorar para que Murilo ficasse. Se fosse preciso ofereceria dinheiro, carro ou qualquer coisa que Murilo desejasse.

Subiu com cautela para não ser visto por alguém da família ou a empregada. Estava tomado pela paixão. Maldito menino!

Para o seu alívio, não havia ninguém no corredor e a porta do quarto estava destrancada.

As roupas já estavam nas malas. Essa imagem o doia. Ouviu o barulho das águas do chuveiro. A imagem de Murilo nu, esfregando o sabonete em seu corpo o deixou louco de tesão. Invenjou o sabonete que percorria aquele corpo que tanto desejava.

Pensou em ir até ao banheiro espiá-lo, mas ao ver um chaveiro sobre cama, desistiu da ideia.

Deduziu que se tratasse das chaves da casa nova de Murilo. Sorriu com a oportunidade de ouro que estava diante da sua frente.

Apossou-se da chave e se dirigiu ao banheiro do seu quarto. Molhou o sabonete e fincou a chave nele até tomar a sua forma, pôs o sabonete numa saboneteira e devolveu a chave ao quarto de Murilo.

Sorriu com a conquista nas mãos. Logo levaria o sabonete para um chaveiro construir uma chave com aquele formato e assim teria acesso à casa do seu grande amor.

Murilo não percebeu que Valdemar esteve no seu quarto.

Sentia -se aliviado por finalmente sair daquela casa e ficar livre dos assédios de Valdemar. Gostava da ideia de ter um canto só seu. Onde não precisasse vestir uma máscara de felicidade. Onde pudesse chorar sem ser perturbado.

Estar naquela cidade despertava tristezas adormecidas. Lembrava da sua mãe e a saudade com o remorso o conrruia por dentro, dilacerava a sua alma. Da mesma proporção aumentava o seu ódio por Tavinho e todos os responsáveis pela sua desgraça.

Murilo queria ir embora. Fugir daquele lugar maldito, que fedia a hipocrisia. Queria retornar para o Rio de Janeiro, voltar para o seu emprego de corretor de imóveis, voltar a frequentar as praias e baladas da Lapa. Queria estar longe de Valdemar, Tavinho e todos aqueles que lhe fizeram mal.

Contudo, eles não poderiam ficar impune. Tinham que pagar por cada lágrima que o fez derramar! Não era justo que destruíssem a sua vida e seguissem como se nada tivesse acontecido.

Murilo amargou por anos o desejo de vingança e estava na hora de cada um ter o que merecem.

O celular tocou. Era uma mensagem de Tavinho.

"Oi"

Murilo ignorou, mas Tavinho insistiu.

"Como vc está?"

"Pensei em vc a noite toda…. Eu quero te ver novamente."

Murilo terminou de se arrumar e saiu daquela maldita casa.

A noite estava num clima agradável. Nem frio demais , nem um calor sufocante, apenas uma brisa gostosa que invadia a janela, brincando com as cortinas de renda branca. A lua cheia iluminava a noite.

Murilo sentia-se em paz apreciando a sua casa. Estava do jeito que gostava, limpa e cheirosa. Tudo no seu devido lugar. Só lamentou de não ter tido tempo de visitar a dona Guilhermina e o professor Roberto, seus unicos grandes amigos que o ajudaram no momento mais difícil da sua vida. Havia ligado para dona Guilhermina e aceitado o convite de ir almoçar na sua casa no dia seguinte.

Como teve um dia cansativo devido a faxina, relaxou num banho na banheira de hidromassagem. E decidiu se agradar preparando uma deliciosa lasanha à bolonhesa, que saboreou com vontade. Cozinhar era uma das atividades que amava fazer.

O celular tocava diversas vezes. Tavinho estava desesperado porque fora ignorado. E nem isso tirou a paz de espírito de Murilo.

A única coisa que ele queria era aproveitar a noite para descansar na sua cama macia, reassistindo os seus episódios favoritos de Friends.

Murilo sentia-se confortável na sua cama com fronhas e lençóis cheirosos. Contudo, o silêncio da sua paz foi interrompido com o som da campanhia.

Quem será a uma hora dessas? Quem era o infeliz que ousou a interromper a sua paz?

Olhou pela janela e seu medo se converteu em raiva ao ver que era Tavinho.

_O que você quer?_ gritou da janela.

_ Falar com você. Você ignorou as minhas mensagens, pensei que aconteceu alguma coisa. Fiquei preocupado contigo.

_ Agora que já sabe que estou bem, já pode ir.

_ Como é que é, Murilo? Está bravo comigo?

_ Não, Tavinho. Eu não estou bravo contigo. Só quero dormir.

_ Por que você está sendo tão estúpido comigo? Vai me deixar aqui fora?

Murilo sentiu vontade de fechar a janela e deixá-lo do lado de fora, mas ainda não era hora de irritar Tavinho. Por isso, a contra gosto, desceu e abriu a porta para Tavinho.

O louro o abraçou e o beijou, empurrando o corpo de Murilo para si.

_ Eu estava com saudades de você. Por que me ignorou?

_ Abaixa a sua bolinha. Você não é meu namorado para me encher de cobranças.

_ Deixa de ser babaca, Murilo. Eu só fiquei preocupado com você. Não estou te cobrando nada.

_ Eu estava ocupado.

_ Ocupado com o quê?

_ Arrumando a casa. Satisfeito?

_ Você é tão lindo! Eu amo olhar para você.

_ Só olhar?

_ Claro que não. _ Tavinho diz puxando o seu braço e o beija, passando a mão na sua bunda e apertando.

Murilo esfrega as coxas no pau de Tavinho, o deixando duro.

_ Assim você acorda o garoto._ Sussurrou Tavinho ao pé do ouvido de Murilo. Em seguida deu leves mordidinhas na orelha do ruivo, deixando-o arrepiado.

Murilo levou a boca até o pescoço de Tavinho e começou a masturbar o seu pau por dentro da calça de Tavinho, esse gemia de prazer.

Murilo afastou Tavinho e o olhou de cima para baixo, mordendo o lábio inferior, deixando Tavinho louco de tesão.

Murilo subiu as escadas e Tavinho foi atrás.

O ruivo entrou no quarto que só estava iluminado pela luz do luar. Ficando diante de Tavinho, acariciou o seu rosto, olhando no fundo dos seus olhos, sorrindo. Tavinho sorriu de volta. Um sentimento bom estava nascendo no seu coração. Sentimento esse que seria mais fácil que sentisse por sua noiva ou qualquer outra mulher.

Murilo o arrastava para um mundo desconhecido e tinha total poder sobre ele. O ruivo desconhecia que tinha que esse domínio.

De repente, Murilo ficou sério e despejou uma bofetada no rosto de Tavinho que fez cair no chão. Pôs o pé em cima do louro.

_ Tira a roupa e me come, agora.

Tavinho sorriu e obedeceu Murilo ficando nu. Tentou beijar Murilo que desviou o rosto.

_ O que foi, amor?

_ Pede para me comer.

_ O quê?! Que porra é essa, Murilo?

_ Se quiser me comer, terá que pedir de joelhos.

_Para de palhaçada. Vem cá, que tô louco para te foder gostoso._ disse puxando Murilo, que o empurrou e foi abrir a porta.

_ Sai!

_ Que porra é essa?

_ Se quiser me comer vai ter que pedir de joelhos, caso contrário, volte para a sua noiva e nunca mais olha na minha cara.

_Ah, entendi. Você quer brincar, né bebê? Tudo bem.

Tavinho se ajoelhou e segurou a cintura de Murilo.

O ruivo sentia-se poderoso tendo aos seus pés o garoto que fez a sua escolar um inferno. Ele deseja filmar aquele momento. Também ficou espantado com aceitação de Tavinho, esperava que ele fosse embora e assim voltaria a dormir. Porém aquela cena era melhor do que qualquer noite de sono bem dormida.

_ Deixa eu te comer, por favor? Dar pra mim, meu amor? Dar esse cuzinho pra mim?

Tavinho dizia beijando a cintura de Murilo. Pôs Murilo de costa, e arriou a sua cueca. Foi beijando a bunda de Murilo, masturbando o seu próprio pau. Foi abrindo as nadegas de Murilo e chupando o seu cu rosinha.

Murilo gemia de prazer e rebolava na língua do louro.

Tavinho subiu a língua e foi deslizando sobre as costas de Murilo até chegar na sua nuca e a beijou com tanta vontade que provocava gemidos em Murilo.

_ Chupa o meu pau.

Murilo se virou e deu um tapa sonoro no rosto de Tavinho.

_ Que porra é essa? Eu não mandei você parar!

Tavinho sorriu. Estava gostando dos tapas de Murilo.

_ Tá rindo de que, palhaço? Quem manda aqui sou eu.

Essa sua rebeldia vai custar caro.

Murilo puxou Tavinho pelos cabelos e o jogou na cama. Pegou um par de algemas na gaveta e prendeu o louro na cabeceira da cama. Subiu em cima dele e dois tapas no seu rosto.

_ Quem manda aqui, hein?

_ É você _ Tavinho disse gemendo.

_ O que você quer?

_ Comer o seu cuzinho.

_ Pede, porra!

_ Me dar, bebê? Me dar, por favor minha delícia?

_ De quem é essa piroca?

_ É sua. Toda sua.

Murilo deslizou a língua pelo peito, barriga indo em direção ao pau de Tavinho. Começou a lamber a cabeça e em seguida engoliu a pica do louro e mamou com vontade. Tavinho se contorcia de prazer. Gemia.

_ Caralho, que boca é essa, bebê? Tu é gostoso demais!

Murilo foi de quatro até a gaveta da mesa de cabeceira e pegou o KY. Foi umidecendo o seu cu. Posicionou o cu no pau de Tavinho e foi sentando devagarzinho. Iniciou uma rebolada e foi aumentando a velocidade aos poucos.

Tavinho estava em êxtase, sentindo o seu pau sendo engolido por aquele buraco quente e apertado. Nunca comeu um cu tão gostoso. Murilo também se deliciava rebolando no pau do homem que odiava.

Por ele não sentia prazer com aquele desgraçado, mas apesar de tudo Tavinho era gostoso e o satisfazia.

_ Me masturba.

Tavinho obedeceu e adorou ter a visão de Murilo gemendo e rebolando no seu pau, enquanto o masturbava.

Os dois gemiam saborendo o corpo um do outro.

_ Desse jeito eu vou acabar viciando nesse cuzinho.

_ Cala a boca! _ disse Murilo o espaeando com tanta força como Tavinho fazia com ele nos tempos de escola.

Tomados por um prazer imenso. Eles gozaram juntos.

Murilo soltou as algemas e deitou na cama.

Tavinho olhava para Murilo sorrindo, admirando a beleza do rapaz. Principalmente as sardinhas que ele tanto ridicularizou na infância.

_ Eu acho que te amo, minha sardentinha._ disse beijando a boca de Murilo.

Murilo não gostou que Tavinho falou das suas sardas. Mesmo que foi dito de maneira carinhosa, mas vindo de Tavinho o remetia a memórias ruins.

Tavinho o abraçou e ficou acariciando os seus cabelos.

_ Posso dormir aqui hoje?

Antes que Murilo pudesse inventar uma desculpa para negar, eles ouviram um barulho de alguém subindo as escadas.

_ Você está esperando alguém?

_ Não.

Murilo sentiu-se assustado. Quem estava invadindo a sua casa a essa hora? Ele havia trancado as portas!

_ Murilo! Murilo!

_ É a voz do Valdemar?!_ exclamou Tavinho.

Murilo arregalou os olhos e correu para a porta a fechando e ficando na sua frente.

Valdemar já estava no último degrau da escada. Sorriu ao ver Murilo nu. Essa era a sua visão favorita.

_ O que você está fazendo aqui? Como entrou na minha casa?

Tavinho foi levantar da cama, mas acabou tropeçando nos próprios pés e caiu no chão fazendo barulho.

_ Peraí! Que barulho foi esse vindo do seu quarto?

_ Não foi nada. _ respondeu assustado.

_ Você tá pelado e teve um barulho no seu quarto… Peraí. ..Tu não tá com macho não, né Murilo?

_ Valdemar, vai embora da minha casa agora.

_ Não vou porra nenhuma! Eu vou arrebentar a cara desse sujeito. Eu vou matar esse desgraçado!

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Comentários

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Agora entendo o Murilo, esse conto é muito bom.

rumo ao próximo capítulo.

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Esse Valdemar é um psicopata, até agora não entendi se ele é pai da guria ou do Tavinho

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UAUUUUU, TAVINHO VAI DESCOBRIR SOBRE MURILO E VALDEMAR. AMOR E ÓDIO COSTUMAM ANDAR JUNTOS. É UMA LINHA MUITO FINA QUE SEPARA UM DO OUTRO. CREIO QUE MURILO VAI SE ARREPENDER DA VINGANÇA E SE APAIXONAR POR TAVINHO, DA MESMA FORMA QUE TAVINHO VAI SE APAIXONAR POR MURILO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS VALDEMAR VAI SOBRAR. MESMO PORQUE TRIÂNGULOS AMOROSOS NÃO FUNCIONAM. SÓ FICO PREOCUPADO COM A PRIMA DE MURILO QUE VAI ACABAR SOFRENDO MUITO AO SABER TANTO DO PAI QUANTO DO TAVINHO.E AINDA POR CIMA AINDA TEM GEORGE. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS MINHA NOSSA SENHORA DAS BUNDAS GRANDES! MURILO DEVE TER UM RABO MUITO GOSTOSO MESMO PRA TANTO MACHO DAR EM CIMA DELE. MUITO BOM MESMO.

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Pqp... q bosta... primeiro, to louco pra saber da infância de Murilo. Segundo, é bom q Tavinho o ame, assim o sofrimento é maior. Terceiro, alguém mata esse velho plmdds.

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