É difícil relembrar cada detalhe dessa história em face do sofrimento que tudo isso me traz, mas resolvi escrevê-la como forma de memórias, meio para desabafar, meio na intenção de pôr um ponto final definitivo e virar a página.
Tudo começa muito cedo, quando ela interrompe a sua promissora carreira de modelo precocemente por conta da gravidez. Naquela época, era conhecida como a Demi Moore Potiguar — pois lembrava muito a atriz americana —. Após o parto, tentou retomar a profissão; fez alguns trabalhos menores até que a realidade bateu e ela teve de encarar a vida sozinha com um filho pequeno e sem uma profissão rentável.
Ainda hoje ela faz alguns trabalhos como modelo, mas são tão esporádicos que ela não se sente mais uma profissional desse ramo. Não pretendo me alongar nesse assunto, apenas determinar o contexto em que tudo aconteceu, por isso, vamos em frente.
Não me lembro ao certo quando a minha atração por ela começou, mas lembro que ao vê-la de biquíni, percebia o quanto ela era linda. As suas curvas, a pele dourada, os lindos seios naturais. Como era gostosa a minha Demi Moore!
Contudo, embora a achasse muito atraente, jamais tinha imaginado nada com ela. Conhecia muito bem o meu papel naquela novela e eu era ainda muito moço naquela época.
Tudo estava em seu devido lugar, até que o meu banheiro quebrou e eu tive que ficar usando o dela. O cesto de roupa suja ficava debaixo da pia e, ao abri-lo — já no primeiro dia daquela contingência — para depositar a minha roupa, vi uma calcinha amarela com o fundo virado para cima, no forro havia uma pequena mancha amarelada. Peguei quase que inocentemente, trouxe um pouco mais para perto a fim de ver melhor e então a imaginei vestindo aquela peça trocando a imagem dela de biquíni, que estava na minha memória, pela sua imagem usando aquela bela calcinha.
Senti meu pau se animar e, numa atitude insana, trouxe a sua calcinha para perto do meu nariz e senti o seu cheiro. Não saberia descrevê-lo com precisão, mas havia algo doce, suave, muito suave, algo ácido, que lembrava um licor exótico, e pimenta. E tudo isso me remetia a sexo, sexo inebriante. Inspirei novamente, dessa vez, mais profundo e a resposta do meu corpo foi uma ereção intensa.
Sentei no vaso com o coração acelerado e comecei a bater uma punheta sentindo o seu cheiro. Jamais poderia imaginar que ela cheirasse tão bem e que aquilo pudesse me excitar tanto. Quando terminei, relaxei, devolvi a calcinha ao cesto e logo um sentimento de culpa me invadiu. Tomei um banho rápido, estava triste e ao mesmo tempo surpreso, pois eu jamais havia tido uma excitação tão vigorosa e tão inapropriada.
No dia seguinte, era uma calcinha preta com o cheiro tão suave que logo me desinteressou, procurei mais e achei a amarela do dia anterior, cheirei e senti novamente seu delicioso perfume natural, depois encontrei uma rosa, bem pequena com lacinhos do lado. Quando a levei ao nariz… Que perfume delicioso! Mais intenso e mais apimentado, delirei. Gozei abundantemente e depois do banho, aquela mesma sensação de culpa tomou conta de mim.
No outro dia, o cesto estava vazio, as roupas estavam lavadas e eu não quis fazer nada sem aquele estímulo. Tomei banho e fui para cozinha onde pude vê-la com uma blusinha de alça que deixava aparecer o pé da barriga e um shortinho curto que contornava a sua silhueta marcando a bunda que não era grande, mas tinha um formato tão bem delineado que parecia ter sido esculpido por um mestre muito habilidoso.
Era realmente uma delícia de mulher, mesmo em trajes tão simples. Eu a abracei por trás e beijei seu rosto de forma carinhosa como havia feito tantas vezes, mas naquele dia, ao respirar senti o cheiro do seu shampoo e no pescoço, o cheiro da sua pele limpa. Ela sorria e eu estava muito feliz por estar ali ao seu lado.
Mesmo depois que meu banheiro foi consertado, continuei inventando desculpas para entrar na sua suíte e sentir o cheiro das suas calcinhas usadas. Mas as coisas foram se intensificando e os desejos aumentando até que tive a ideia de vê-la nua e essa ideia não saía da minha cabeça. Queria muito saber como era ela sem roupa alguma, mas não imaginava como conseguir isso.
Procurei na internet algumas dicas e encontrei uma micro câmera sem fio tão cara que quase desisti desse projeto, pesquisei um pouco mais e decidi por importar uma da China com um preço bem melhor. O problema foi a demora para chegar. Enquanto a câmera não chegava, eu ia cheirando as suas calcinhas e imaginando a sua boceta, seu desenho, o tipo de depilação, a sua bunda…
Enquanto a câmera não chegava, encomendei no mercado livre olhos de silicone, um preto e outro transparente para disfarçar a câmera.
Enfim a câmera chegou e quando tive oportunidade, tirei um ursinho de pelúcia que estava instalado em um cubo decorativo que ficava bem em frente à porta do banheiro. Descosturei, tirei a pelúcia e descolei os olhos substituindo-os um pelo castanho bem escuro e o outro pelo transparente que ficou preto após instalar a câmera. Costurei o urso novamente e devolvi ao cubo numa posição que pegava quase o quarto inteiro. Ficou perfeito, à distância, não era possível perceber a diferença.
Instalei o programa da câmera no meu notebook e esperei ela chegar.
Como era de costume, ela foi direto para o quarto. Tirou a roupa e se olhou no espelho vestindo apenas as peças íntimas. Meu pau já estava duro e eu comecei a acariciá-lo. Ela então tirou a calcinha de dentro da bunda e se libertou do sutiã. Eu pude ver a perfeição dos seus seios dois ou três tons mais claros que o resto do corpo, as auréolas rosadas e os biquinhos um pouco salientes como se ela estivesse sempre com frio.
De costas pra câmera e de frente para o espelho, ela me dava uma visão de quase 360 graus do seu corpo. A cintura fina, as pernas e bunda de quem malha apenas para se manter saudável e bonita, tudo isso numa perfeita harmonia, faziam dela a minha musa inspiradora numa punheta intensa.
Comecei a fazer movimentos mais amplos no instante em que ela se ajeitou para tirar a calcinha, que era pequena comparada às outras, mas nada muito ousado, tinha uma renda na frente e era lisa atrás, uma peça cara com certeza, mas nada muito esbanjador. A sua bunda cresceu quando ela se abaixou para passar a peça por baixo dos pés; um movimento tão rápido que não deu pra ver quase nada. Na parte da frente ela estava quase toda depilada exceto por um bigodinho que ia desde a pélvis até se perder de vista por entre as suas pernas.
Ela entrou no banheiro me deixando em êxtase.
Assim que ela passou para cozinha, corri para seu banheiro pegar a calcinha que ainda estava quente, a gosminha ainda era líquida e o cheiro era suave, quase imperceptível, ainda assim eu sentia as notas cítricas de chá de flor de laranjeira indiana com hibisco, um leve toque de cravo e pimenta. Olhei a parte de trás e notei que estava completamente limpa, ainda assim quis sentir o cheiro naquela região também, não sei explicar por quê. Era um cheiro diferente que se impregnou ali após ela passar o dia inteiro com a calcinha enfiada no rabo.
Isso fez meu pau querer explodir a cada inspiração e pensar que há bem pouco tempo aquele tecido delicado estava todo enfiado na sua bunda me fez gozar instantaneamente.
Depois do banho, jantamos juntos e eu reparei o quanto ela era bela, seus dentes pareciam as salinas de Areia Branca. Resultado do tratamento para propaganda de um creme dental da qual ela participou há alguns meses. Seu cabelo negro e comprido, a pele perfeita, tudo isso me deixava de queixo caído e ela sabia o quanto era linda e mesmo assim, jamais a vi com namorado algum. Nada, éramos só nós dois e mais ninguém.
Admirava a sua beleza tentando ser discreto, mas ela parecia notar meu olhar encantado. Ela se recolheu para seu quarto e eu lavei a louça, depois fui para meu laptop para ver mais um pouco da minha musa e ela estava só de calcinha, mais uma vez, com um pé sobre a cama e outro apoiado no chão passando hidratante na perna bem em frente a câmera. “Ela podia estar nua” pensei comigo mesmo e continuei apreciando os seus movimentos delicados até o fim.
Ela se sentou em frente ao seu computador ficando de perfil e começou a navegar na internet. Viu as notícias no site da Folha que ela era assinante, checou o e-mail e então se levantou. Foi até a porta e trancou de chave, sentou-se novamente e abriu uma tela nova.
Eu nunca tinha visto aquele site e não conseguia identificar qual era. Aquilo me deixou curioso, mais ainda quando ela começou a digitar, parecia o antigo MSN, mas não era. Depois de algum tempo digitando, ela abriu o skype e então começou a conversar por texto com alguém. E nesse momento começou a se acariciar. Digitava e se acariciava, até que tirou a calcinha, mas do ângulo que ela estava não me permitia ver muita coisa.
Ela se levantou e então pude vê-la um pouco melhor, ela parecia se exibir para seu “namorado” — até então eu achava que era namorado —. Ela se virou de costas e abriu a bunda mostrando seu cu na webcam, não conseguia ver quase nada na tela, e pela câmera escondida, via apenas o seu perfil. Mas isso já era suficiente para eu ter de segurar o gozo, pois a minha excitação era máxima.
Ela então sentou-se novamente, conversou um pouco mais e depois se desconectou, desligou o seu computador e foi dormir.
“Então era isso”, conclui com meus botões, “ela tinha um namorado virtual!”.
Quando ela saiu pela manhã, corri para seu quarto e liguei seu computador, pedia uma senha para iniciar o Windows. Tentei a sua data de nascimento, não deu certo. Seu nome, não funcionou. A placa do carro, nada. Então apareceu a dica da senha: “quem eu mais amo?”.
Pensei um pouco e escrevi meu próprio nome, não funcionou, depois tentei com a primeira letra maiúscula, nada. Esperei os trinta segundos de retardado e coloquei meu nome com a primeira letra maiúscula e o ano que nasci. Apareceu a mensagem de boas vindas e a tela se abriu.
Fui no histórico do navegador e encontrei o site que ela tinha iniciado a conversa: “bate papo on-line” nem sabia que existia, entrei e vi que havia várias salas sobre sexo, amizade, meio ambiente, assuntos diversos, etc.
Então comecei a desconfiar que o cara com o qual ela conversava no dia anterior não era namorado, ela tinha começado a conversa no bate-papo e depois migrou para o Skype para se exibir pra ele na webcam. Não era minha intenção condená-la, mas que tipo de mulher faz isso?
Fui até o skype e vi alguns nomes, todos homens, alguns com nomes esquisito: Grisalho, Londrino, Casado Carente, Jogador e outros com nomes próprios, entrei na conversa da noite passada e comecei a ler.
CasadoCarente:
Ele: Oi
Ela: Oi
Ele: Você é mesmo modelo?
Ela: Ex-modelo, mas fui sim modelo, não mentiria sobre isso.
Ele: Tem muita gente mentindo na internet.
Ela: Eu sei, mas não estou aqui para perder tempo inventando histórias.
Ele: Então vamos ao que interessa?
Ela: Você é mesmo casado? Ou era só para chamar atenção?
Ele: Sou sim há doze anos. Isso é um problema pra você?
Ela: Não, problema algum, afinal, a maioria dos homens que vale a pena conversar por aqui é de casados.
Ele: Posso fazer uma chamada de vídeo?
Ela: pode, mas não posso falar, pois meu filho mora comigo e receio que ele ainda esteja acordado.
Entrei em outras conversas depois e todas eram com o mesmo enredo. Mas houve uma que me chamou muita atenção:
Jogador
Ele: Aqui no Skype é bem melhor pra conversar.
Ela: Eu também acho.
Ele: Então você já saiu com um negro antes?
Ela: Você é negro?
Ele: Sim, curte?
Ela: Muito, já saí com um negro uma vez. Foi maravilhoso, mas já faz muito tempo.
Ele: Então você é chegada num cara como eu.
Ela: Como você é?
Ele: Negro, alto, forte (treino todos os dias), corpo malhado, abdômen definido, pernas grossas e gosto de uma mulher quente, safada e que aguente muita pica grossa.
Ela: Me deixou molhadinha, rsrsrsrs.
Ele: Foi mesmo? Imagina então que estou aí com você.
Ela: Estou imaginando você me beijando, passando a mão pelo meu corpo inteiro.
Ele: Estou com meu pau na minha mão, tão duro que parece que vai explodir e acho que vou meter ele todinho em você.
Ela: Nossa! Já? Mas eu quero algo antes.
Ele: O que você quer?
Ela: Quero que me chupe, adoro uma língua na minha boceta.
Ele: Então tira a roupa, safada, que o negão vai te lamber todinha.
Ela: já estou nua, toda aberta pra você. Vem...
Ele: Me manda então uma foto sua, como você está agora para eu saber aonde vou meter a minha língua.
Ela então enviou um arquivo que eu pude acessar, A imagem revelava seu belo corpo sentado na cadeira do computador com as pernas entreabertas. Totalmente depilada, a boceta se abria com grandes lábios carnudos, bem rosados terminado em um mini clitóris tão lindo que dava vontade de lamber.
Ele: Que mulher do caralho!!! Nunca conversei com uma puta tão fogosa e tão linda ao mesmo tempo. Quero te comer, gata.
Ela: Então me come, vem, mete em mim agora.
Ele: Eu quero te comer mesmo, hoje, você mora aonde mesmo?
Ela: Em Natal, mas não faço sexo real, só virtual.
Ele: Gata, eu vou aonde você estiver agora, sou um jogador famoso, não terá risco nenhum pra você, nós nos encontraremos no hotel que você escolher, só me passa o nome e seu telefone, eu te como e depois vazo, você nunca mais saberá de mim, nem eu de você.
Ela: Impossível.
Ele: Nada é impossível. Você não quer sentir meu pau dentro de você?
Ela: Quero…
Ele: Me diz teu telefone.
Ela: Ai minha nossa, isso é uma loucura
Ele: Tenho 22cm de pau pronto e bem duro, quero te sentir nele. Abrir essa tua bucetinha deliciosa.
Ela: Minha nossa é muito G…
Ele: Te assusta?
Ela: Estou curiosa, mas é que eu nunca mais, desde que engravidei há dezesseis anos, que não faço sexo, entende? Faz pouco tempo que comecei a entrar nesse site de bate papo e queria só desopilar um pouco sem ter nada real.
Ele: Eu não tenho mais muito tempo, posso investir o resto desta tarde e a noite inteira contigo, mas aí ao seu lado. Não posso mais ficar apenas de bate papo.
Ela: Ok, mas me prometa que depois disso, cada um segue seu caminho, pois não tenho interesse em relacionamentos entende?
Ele: Minha cara, sou um homem casado.
Ela: Melhor assim,
Ele: Me passa seu número.
Ela: 84 9xxxxxxxx
Fiquei de queixo caído, mas depois desse, nunca mais ela marcou nenhum outro encontro pela internet e suas conversas eram apenas de sexo virtual, às vezes com câmera, às vezes sem.
Depois de vasculhar o computador inteiro, desliguei e fui para o meu quarto. Fiquei pensando em como continuar tendo acesso a tudo aquilo. Mal podia eu imaginar o que estava por vir, nem nos meus melhores sonhos.
Continua...