Minha História - Parte 6: O ciúme

Da série Minha história
Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 4197 palavras
Data: 24/05/2020 23:37:01

Olá, garotão! Posso entrar?

⁃ Ô, “seu” Valter, acabei de chegar e ia tomar um banho. É urgente?

⁃ É que eu fiquei preocupado com tudo que falamos, quer que eu espere você tomar seu banho? Respondeu com um sorriso safado, lembrei das palavras do Porteiro e desconversei.

⁃ Ah, não! Não vou fazer tamanha indelicadeza com o senhor, vamos conversar mais tarde, o que acha? Vi que ele não gostou da minha resposta mas sorriu e disse:

⁃ Claro! Vamos fazer o seguinte: daqui uns 40 minutos te espero no me apartamento, assim você o conhece e enquanto você toma seu banho, eu preparo um tira-gosto para comermos enquanto conversamos. Pode ser?

⁃ Combinado! Respondi, afinal que outra desculpa eu poderia dar...

Tomei me banho, coloquei uma roupa larga nada atraente e desci até seu apartamento. Cheguei lá e ele tinha trocado sua calça por um short e devia estar sem cueca pois percebia seu pênis balançando solto no vestimento. A camiseta era uma regata e era apertada, para mostrar seu corpo e pelos. Fiz que não notei.

⁃ Então, “seu” Valter, o que o senhor quer me dizer?

⁃ Antes de mais nada, não me chama de “seu” ou de senhor, me chama de Valter, por favor! “Claro, sem problema”, respondi.

⁃ Acho que falei demais e estou muito arrependido - complementa - honestamente, achei que esta história de Tio e Sobrinho era uma desculpa para vocês dois morarem juntos, tinha certeza de que vocês eram amantes.

⁃ Pois é, Valter, mas não somos, o Joaquim é irmão da minha mãe e amigo de infância de meu pai. Estou morando aqui enquanto faço a faculdade de química na Universidade Federal. Eu nem sabia que meu tio gosta de homens mas não tenho nada contra isto, como já disse.

⁃ E você? Gosta de homens, perguntou enquanto coçava seus testículos.

⁃ Se eu gosto ou não gosto é um problema meu, Valter. Desculpe mas isto não lhe diz respeito.

⁃ Claro que me diz respeito! Pois se gosta e não está tendo nada com seu tio, gostaria que tivesse comigo! Eu me levantei e falei:

⁃ Bom, Valter! Estou indo, grato pelo convite mas tenho muito dever de casa para fazer. E fui me dirigindo para a porta, ele ficou desconcertado e se levantou, estava tendo uma ereção mas não comentei nada, fingindo não estar vendo. Ele tirou seu pênis para fora do short e abriu a porta, eu saí fingindo não ter visto mas morrendo de tesão.

De volta o meu apartamento, entrei no banheiro e tomei uma ducha fria. “Nossa! O que está acontecendo comigo”, lembrando do Valter em pé na porta, mostrando seu membro ereto pedindo por uma carícia, por uma boca ou por um corpo quente e eu me masturbei alucinadamente debaixo do chuveiro. Sai do banho, pedi uma pizza e fiquei vendo TV até a portaria avisar da chegada do jantar. Desci para pegar a pizza e vi que o porteiro era o mesmo, ele sorriu e falou:

⁃ Nada como uma boa pizza! Além de ser gostoso, não suja panela nem louça!

⁃ Concordo 100%! Respondi. - Mas, ainda está por aí! O que aconteceu?

⁃ Pois é vou ficar até as 10h00 porque o meu colega da noite vai precisar chegar mais tarde... Me passou uma ideia pela cabeça e convidei:

⁃ Olha, eu nunca consigo comer uma pizza dessa sozinho. Passa no meu apartamento no final do seu turno e você come o que sobrou. O senhor deu um belo sorriso e respondeu:

⁃ Vou mesmo, pois não esperava ficar até tão tarde e vou ficar morrendo de fome. Vou comer tudo o que sobrar!

⁃ OK, te aguardo para ver se você come tudo mesmo, respondi com uma certa malícia... “Eu acho que estou começando a ficar louco”, pensei.

⁃ Muito obrigado pela oferta, aceito com prazer. Chego lá por volta das 10h00. Eu subi pensando “legal! Vou descobrir se ele sabe algo sobre meu tio e sobre o Valter... “.

Realmente sobrou meia pizza, não sabia se o Porteiro viria ou não, então deixei em cima da mesa e fui ver TV. As 10h00 a campanha toca. Era ele!

Boa noite, seu Otávio, vim cobrar a janta! Ele Fala com grande sorriso no rosto.

Pois aqui está, sente-se e coma! Afastei a cadeira em frente ao prato já arrumado e servi-lhe um copo de refrigerante, perguntando:

⁃ As pessoas te chamam de Valdo, mas qual é o seu nome?

⁃ Divaldo Pereira da Silva, ao seu dispor! Ele era uma pessoa cheia de vida, já o via como um amigo, um confidente.

⁃ E como está a pizza, Divaldo? - Boa demais, respondeu já terminando o segundo pedaço - acho que vou parando por aqui...

⁃ Pode comer tudo, Divaldo, é toda sua.

⁃ Maravilha, seu Octavio! Vou comer mesmo... E como foi no apartamento do seu Valter? Ele perguntou com um ar mais sério. Claro que pelas câmeras de monitoramento ele acompanhava o movimento.

⁃ Fiquei pouco tempo lá, nem deveria ter ido, você me avisou... Mas ele disse que queria falar algo importante...

⁃ Ah, seu Octavio, aquele ali é astuto que nem raposa e traiçoeiro como uma jararaca, fica longe dele que é melhor. E se ele se fizer de engraçadinho, me avisa que eu sei como endireitar o malandro, riu... Terminou de comer e falou:

⁃ Bom, já vou indo, muito obrigado pela janta! Eu criei coragem e perguntei:

⁃ Divaldo, o que meu tio foi fazer em Curitiba? Ele não esperava pela pergunta, coçou a cabeça:

⁃ Não acho que devo lhe dizer, pois acho que ele mesmo vai contar. Mas tenha certeza de uma coisa, seu Joaquim nunca esteve tão feliz da vida, ele gosta muito do senhor.

⁃ Divaldo, acho que hoje eu fiz um grande amigo! Ele soltou aquele sorriso que lhe enchia o rosto e respondeu:

⁃ Eu também, Tavito, eu também... e saiu. Aquilo me acalmou a alma e fui dormir.

Novo dia, peguei um táxi e fui para a aula, estava ansioso para rever o Laércio. Acabando a aula segui para seu hotel, cheguei por volta das 13:00 horas mas achei melhor aguardar o horário combinado, essa foi minha sorte pois alguns minutos antes do horário vejo sair o Álvaro, o colega “bruto” do Laércio. Esperei ele virar a esquina e entrei na recepção e vi o Laércio sentado, ele se levantou e veio em minha direção num cumprimento entusiasmado:

⁃ Que bom te rever, Tavito! Mas se você chega uns minutos antes...

⁃ Eu sei, eu vi o Álvaro saindo, não sabia que viria também.

⁃ Ele é meu parceiro de trabalho há muito tempo... vamos subir? Afirmei com a cabeça sorrindo, ele completou:

⁃ Hoje você não me escapa, garoto!

⁃ Olha, não sou mais virgem, ok? Ele riu e respondeu:

⁃ Com a vontade que você estava de ter sua “experiência”, desconfiei que não estaria mas, como tudo na vida tem seu lado bom e seu lado ruim, deixei de ser o primeiro mas poderei fazer mais gostoso, ele riu e eu enrubesci... Ao entrar no quarto, me abraça por trás e fala no meu ouvido:

⁃ Espero que não esteja com pressa, pois eu quero aproveitar ao máximo o nosso tempo.

⁃ Tenho a tarde toda, fique tranquilo...

Ele começou a mordiscar e a beijar a minha orelha repetindo o gesto também no meu pescoço. Foi tirando a minha camisa e me virou de frente, me deu um grande beijo na boca e desceu, com seus lábios, até meus mamilos. Ele realmente ainda se lembrava de mim... Mamou meus dois mamilos com sofreguidão, me deixou totalmente enlouquecido, eu acariciava sua nuca e pedia mais e mais e mais. Comecei a acariciar seu pênis, ele me jogou de costas na cama, tirou meus tênis, minhas meias, minha calça e finalmente minha cueca, se ergueu e ficou me apreciando enquanto tirava sua roupa, ele estava mais atraente que no ônibus, seu tórax forte, sua barriguinha protuberante, seus braços musculosos, tudo lhe caía bem. Ele tirou a calça e a cueca ao mesmo tempo e eu contemplei aquele pênis que por pouco não foi o primeiro...

Ele veio por cima de mim e meu deu seu instrumento para eu mamar, fiz tudo que pude para agradá-lo e, quando se sentiu satisfeito me ergueu, me deu um grande beijo e me virou de costa, fiquei apoiado na cabeceira da cama, ajoelhado. Ele fez com que eu empinasse minhas nádegas e lambeu meu rego de baixo para cima, até o começo das costas, então voltou e enfiou sua língua naquilo que ele mais desejava. Eu gemi e falei: “Ah, Laércio, como isso é gostoso” e, pisquei fortemente meu ânus, não só capturando, como sugando sua língua para dentro de mim. Ele se ergueu e falou: “Você está pronto! Seu corpo agora vai experimentar prazeres únicos”, como se eu nunca tivesse tido tais prazeres.... pensei.

Ele então me posicionou de quatro, pegou um gel e me besuntou todo, enfiando um e, e depois, dois dedos dentro de mim. Vestiu a camisinha e começou a me possuir deliciosamente. Eu gemia sem nenhum pudor, sentindo aquilo que queria ter sentido no banheiro do posto de gasolina. Vi que ele estava preparado para ficar em mim por muitos minutos, então fechei meus olhos e fiquei ali, gemendo a aproveitando cada estocada de prazer. De repente escuto:

⁃ Mas que bela cena! Este puto trepa gostoso, olha a cara de prazer dele ao levar rola! Fala o brutamontes enquanto aperta seu pênis dentro da calça.

⁃ Nossa, Álvaro! Você não sabe como este rabinho é gostoso, não dá vontade de terminar, meu cacete está se deliciando com o cuzinho deste putinho tesudo. Eu fiquei sem saber o que fazer, não tentei me desvencilhar pois era muito bom ser possuído pelo Laércio mas estava com medo do Álvaro. Decidi entrar no jogo e não oferecer resistência, dizendo:

⁃ Vem cá, machão me dá essa pica para eu chupar. Álvaro abaixa e calça e apresenta seu instrumento que estava limpinho, cheirando a sabonete, fiquei com vontade de engolir na hora.

⁃ Nossa que chupada gostosa, agora sim! Bem melhor que no ônibus, geme Álvaro... Eu tiro da boca e digo:

⁃ No ônibus eu era um garotinho virgem e amedrontado. Agora sou seu putinho e estou aqui para te servir. Não sei se foram as minhas palavras mas Laércio começou a gozar e urrar de prazer. Eu olhei para o Álvaro e falei:

⁃ Não quer experimentar, machão? Ele veio atrás do me traseiro mas eu me virei e falei: “Com camisinha!”, ele retrucou:

⁃ Não, quero na pele! Eu me levantei e ordenei:

⁃ Posso ser sua putinha ou não, se puser a camisinha vai me foder como quiser, sem camisinha ficará na lembrança da chupada. Você decide! Ele me olhou com uma cara de quem ia me agredir, pegou a camisinha, vestiu e falou:

⁃ Prefiro fuder, se a chupada foi boa, imagino o rabo! - Me agarrou e me deu um beijo forte, me deixou sem fôlego, me jogou de costas na cama, ergueu minhas pernas e as apoiou em seus ombros e começou a me penetrar, como ele tinha uma barriga protuberante, seu pênis entrava somente até a metade, diminuindo meu sofrimento, eu gemia e ele dizia:

⁃ Isso, geme prô seu macho, viadinho. Eu entrava no jogo erótico e respondia entre gemidos: “Aí, machão, como seu pau é grande, você vai me rachar ao meio com esta pica, ah! Ah! AAAH!” Aquilo o deixou muito louco, ele me virou e me deixou de quatro, forçou minhas costas para baixo, empinando minhas nádegas e expondo meu ânus. - Agora este cuzinho vai saber o que é um caralho e enfiou todo aquele mastro de uma vez só dentro de mim, desta vez, sim, eu soltei um grande urro, achei que ele ia me matar, mas seu tesão era tão grande que, em duas estocadas ele ejaculou e saiu de dentro de mim.

Laércio já havia se banhado e nos observava, sentado na poltrona. Álvaro me ergueu é surpreendentemente me deu um beijo carinhoso nos lábios e, me abraçando, me conduziu até o banheiro, me colocou debaixo da ducha, ensaboou e enxaguou meu corpo carinhosamente, em seguida me deu a esponja e eu fiz o mesmo por ele. Nos enxugamos olhando nos olhos e ele me deu um outro beijo carinhoso e, finalmente, falou:

⁃ Muito obrigado pela companhia. Há muito procurava alguém como você. O que aconteceu aqui será um segredo nosso. Todos os palavrões faziam parte do coito, nunca iria te tratar assim em público. Fiquei surpreso. Ao voltar para o quarto foi a vez do Laércio se manifestar:

⁃ Muito obrigado por me procurar, agradeço mais ainda por ter recebido, também, meu amigo Álvaro. Se precisar da gente, você sabe onde nos encontrar. Estaremos ao teu lado sempre que necessitar.

Fiquei feliz por tudo terminar bem, fiquei aterrorizado ao me ver sob o domínio dos dois motoristas, mas tudo acabou sendo uma grande experiência. Fui para o apartamento feliz comigo mesmo.

Cheguei no prédio e encontrei com o Divaldo e seu largo sorriso:

⁃ Olá, Divaldo! O dia está ótimo hein?

⁃ Sim, está muito bom, ensolarado mas não muito quente... Mas o seu dia parece estar melhor do que o meu, ele complementou. Parece que, pela sua cara, a sua tarde foi bem agradável...

⁃ Sim, a tarde foi muito agradável, a aula foi muito boa e eu começo a entender o mundo melhor, e isso está me fazendo muito bem!

⁃ Que bom que está aprendendo a apreciar a vida, o senhor ainda é muito jovem e, se aprender isto rápido, vai ter uma vida muito melhor...

⁃ Só estou sentindo falta do meu tio, parece que o dia não passa... Será que está tudo bem com ele?

⁃ Ah, tem que estar! Seu Joaquim é muito esperto e sempre sai de qualquer enrascada, fica tranquilo! Esta frase me preocupou e questionei:

⁃ Mas em que enrascada o meu tio se encontra? Ele fez uma expressão de quem falou demais, de um sorriso meio sem graça e me respondeu:

⁃ Uma enrascada que ele vai resolver, depois disso a vida dele vai ficar muito mais fácil. Te garanto! Pode confiar no Valdo. Fiquei curioso Mas como percebi que dali eu não tirava mais nada, segui meu caminho.

Cheguei no hall do elevador e quem estava lá: o Valter.

⁃ Tudo bem garotão? Por que saiu daquela forma do meu apartamento ontem? Fiz algo de errado?

⁃ Boa tarde seu Valter! Tive meus motivos, não tive? É melhor mantermos uma certa distância pois, infelizmente para você, o que você quer eu não quero...

⁃ Eu já te pedi para não me chamar de senhor. Ele respondeu num tom sério, mas eu complementei de imediato:

⁃ Me desculpe mas vou chamá-lo de maneira formal, sim! Desta forma fica claro que este é o tipo de relação que teremos. Não gostei da forma que me assediou ontem mas vamos colocar uma pedra em cima disto, e que nunca mais ocorra.

⁃ Que pena! Não era assim que eu queria mas, vamos dar tempo ao tempo. Quem sabe um dia você resolve me procurar?

⁃ Combinado se um dia eu te procurar é porque eu quero ser assediado, caso não ocorra é porque devemos seguir nossos caminhos de forma distanciada.

⁃ Mas saiba que não vou desistir pois o dia que experimentar, vai querer mais, ainda vou descobrir uma forma de te provar isto...

Enquanto conversávamos, Divaldo foi se aproximando aos poucos, como quem não quer nada mas percebemos que ele estava queremos ouvir o que falávamos. Valter, que estava irritado com a conversa, voltou-se para o Divaldo rispidamente:

⁃ Perdeu alguma coisa, Divaldo? O porteiro, que nunca perdia a esportiva, abre seu largo sorriso e responde:

⁃ Eu não perdi nada não seu Valter. Mas a dona Josefina do terceiro andar, sim! Ela perdeu a chaves do carro e pediu para eu olhar se estava aqui pela entrada do prédio e continuou olhando em volta para reforçar sua mentira (estava claro pra mim que era uma mentira).

Valter chamou o elevador e segurou a porta para eu entrar, eu disse que esqueci a correspondência na portaria e iria depois, Valter ficou mais irritado ainda, entrou no elevador e partiu. Peguei o outro elevador, fiz um sinal de positivo para o Valdo, que retribuiu e segui meu caminho.

⁃ Chegando no apartamento ouço o Interfone tocar, era o Divaldo que me avisou que iria sair daqui há pouco e se ele poderia passar no meu apartamento para conversar comigo. Concordei e, como sei que ele adora comer, preparei dois sanduíches e fiquei esperando. Ele chegou daquela forma animada de sempre, eu o levei até a cozinha e ele fez uma cara de felicidade enorme ao ver o sanduíche.

⁃ Ah! essa cozinha é a melhor parte do seu apartamento, falou rindo. Mas porque tem dois sanduíches?

⁃ Até parece que você não sabe, Divaldo. É para você enganar a fome até chegar em casa, mas me diga o que você quer contar?

⁃ É importante que você saiba de algo: você é um garoto atraente e tenho certeza que encantou o seu Valter mas, mais do que tê-lo, o Valter quer prejudicar o seu tio, ele te quer porque um dia o seu tio tirou do Valter um namorado, foi meio que um jogo, o Valter apostou que “seu” Joaquim não seduziria o garoto mas o seu tio conseguiu. O problema é que o garoto gostou tanto que não quis mais saber do Valter, mesmo seu tio dizendo que era só um encontro, que era só sexo. O garoto ficou muito chateado com o joguete e se afastou dos dois e o Valter culpa seu tio.

⁃ Mas que brincadeira ridícula. Onde já se viu apostar com o sentimento dos outros... Ambos erraram, se eu fosse o garoto faria o mesmo... Mas obrigado pela informação, Valdo.

⁃ Boa noite, Tavito! Respondeu Valdo caminhando para a porta com metade do sanduíche na mão, o restante já estava em sua barriga.

Sexta-feira, começo a ficar mais animado pois amanhã meu tio voltaria! Toda a raiva que senti na quarta-feira foi sendo encoberta pela dor da saudade, mas continuava lá, pronta para voltar. Cheguei mais cedo na faculdade, ainda praticamente vazia, notei que um dos professores, um homem maduro e gordinho cuja barba e cabelos grisalho já me chamaram a atenção antes, estava chegando também. Vi que ele me observava e fiquei curioso. Ele foi entrando no elevador e ficou encostado na parede ao fundo, entrei e me posicione à sua frente. Normalmente subo pela escada pois minha sala fica no 1o piso mas queria me aproximar daquele homem. Ele passa seu braço através de meu corpo e aperta o último andar e quando ele encosta seu braço no meu quadril, dou uma tremida, achei que ele não tinha percebido. O elevador começa a encher de alunos e eu fui mais para o fundo e me encosto nele, sua barriga era macia e quente. O elevador se fecha, o próximo andar é o meu e quando começo a me mover para sair, ele me segura discretamente pela cintura e eu fico parado, ele aproveita e me puxa contra seu corpo, sinto algo duro amassar meu traseiro.

Fomos os últimos a descer, ele me levou até o banheiro dos professores, me deu um beijo e me empurrou levemente em direção ao sanitário. Eu me sentei pois já sabia o que ele queria, ele fechou a porta, eu abri sua calça e coloquei seu membro em minha boca, estava firme e pulsava fortemente, ele arfava e gemia baixinho, enquanto acariciava meu rosto. Estava aprendendo a administrar o tesão do parceiro, e sempre que ele ia atingir o orgasmo eu tirava da boca, apertava suas nádegas ou coxas, esperava ele acalmar e depois continuava, ficamos assim um bom tempo até que parei, me ergui e dei-lhe um beijo, ele me olhou nos olhos e disse:

⁃ Quero gozar dentro de você... eu sorri e respondi:

⁃ Então segura esse tesão e me dá uma carona na hora do almoço. Ele sorriu, me deu um novo beijo e ordenou:

⁃ Me espera na entrada do estacionamento dos professores!

Saí discretamente e desci um andar e peguei o elevador para o meu piso, a aula estava começando... Ao final da aula sigo diretamente para o estacionamento e espero, ele passa com mais um ou dois professores, me olha discretamente e faz um sinal com a mão para eu esperar. Poucos minutos depois encosta um carro com vidros muito escuros, abre a porta e é ele, entro e partimos. Fomos até o estacionamento do parque, encostamos o carro, ele reclina seu assento e abre sua calça, eu repito o ritual do banheiro dos professores, porém agora ele geme alto, sem medo de ser ouvido.

Eu tiro toda a minha roupa, subo em cima dele, dou um belo beijo de língua e ofereço meus mamilos, ele começa a chupa-los e mordisca-los enquanto usa seus dedos para massagear meu ânus, eu pego o gel na minha mochila e coloco um pouco em seu dedo, ele volta à massagear, enfiando seu dedo e me fazendo gemer alto. Ele me empurra para cima, pega uma camisinha que estava no compartimento da porta e começa a vesti-la. Vou para me assento e me posiciono com a barriga no encosto e as nádegas empinadas. Quando ele me vê naquela posição me ataca vorazmente, começa a me penetrar e eu me sinto uma presa capturada pelo seu predador, começo a gemer e rebolar alucinadamente. Depois de alguns minutos ele goza e relaxa sobre meu corpo. Depois de recuperar as suas forças, ele sai de cima de mim, eu me viro e ele volta a chupar meus mamilos, eu ainda não tinha gozado e fico alucinado, ele desce a boca até meu colo e me chupa até minha ejaculação encher sua boca, ele continua me chupando até que eu fiquei totalmente limpo. Ele tira a camisinha e se limpa com uma toalha que pegou no porta-luvas.

⁃ Vou te levar até sua casa, posso?

⁃ Claro! Agradeço. Meu nome é Octávio, e o seu?

⁃ Sou o Érico, conhecido como professor Barroso, me deu seu cartão - Me ligue quando quiser... E deu a partida no carro. Expliquei o caminho e fomos em silêncio, de mas de mãos dadas.

Nos despedimos em frente da portaria e entrei no prédio, cumprimentei o Divaldo e ele retribuiu com um sorriso e uma piscadela de cumplicidade e eu pensei sorrindo: “nada escapa desse sujeito” ... Chegando no hall dos elevadores, encontro o sr. Valter que vem em minha direção dizendo rispidamente:

⁃ Precisamos conversar, vamos até meu apartamento agora! Eu respondi calmamente com uma expressão leve no rosto:

⁃ Não, “seu” Valter, não vamos. Se quer falar comigo pode falar aqui mesmo.

⁃ Acho que não vai querer que alguém me ouça, respondeu cinicamente.

⁃ Não devo nada a ninguém, respondi. Pode falar!

⁃ Nem ao seu tio? Falou tentando me intimidar.

⁃ Nem ao meu tio! Agora, o senhor fale logo pois tenho mais o que fazer...

⁃ Eu te segui hoje, tenho fotos de um homem te buscando na faculdade e te levando até o parque, sei o que fizeram dentro carro rapazinho, se não satisfazer meus desejos vou contar tudo para o seu tio. Eu ouvi tudo com uma cara muito séria, “o que faço agora”, pensei... ele parece estar no comando mas não vou me entregar sem luta.

⁃ As fotos que têm não podem estar mostrando nada, visto que nada fiz!

⁃ Não tente me enganar. O carro pulava com vocês dois lá dentro!

⁃ O senhor está enganado, tem foto do carro pulando? Ele fica sério e responde:

⁃ Não, foto não tem movimento...

⁃ Seu Valter, o senhor está se tornando um psicopata. Aquele homem é o meu professor Barroso, pedi para conversar com ele pois estou tendo dificuldade na sua matéria, ele não tinha tempo e me convidou para comprarmos um lanche e conversarmos no parque, enquanto almoçávamos. Ficamos dentro do carro porque estava muito quente e mantivemos o ar condicionado ligado. Se quiser, marco uma hora com ele para ele confirmar o que eu disse.

⁃ Você está mentindo, vocês ficaram quase uma hora lá! Não sou eu quem vai falar com seu professor, será seu tio. Vou contar tudo para ele se você não subir agora mesmo para o meu quarto e aprender como servir um macho!

⁃ O senhor passou dos limites. Quer contar sua história maluca para o meu tio, conte! O senhor é livre para fazer o que quiser. Agora, com licença que tenho mais o que fazer e, por favor, nunca mais me dirija a palavra pois não quero mais nenhum contato com o senhor. Parti deixando aquele maníaco com uma expressão mista de raiva e frustração. Acho que ele pensou que eu ia aceitar a chantagem e servi-lo. Se ele fosse um cara normal e psicologicamente estável eu teria feito sexo com ele pois era um homem bonito e sexualmente muito atraente... Mas sabendo da história dele com meu tio e somado ao seu comportamento psicótico, isto nunca iria acontecer...

Porém esta situação havia me deixado preocupado, subi ao meu apartamento e liguei para o Érico, ele disse que confirmaria a história e ainda falou que iria ameaça-lo com um processo de calúnia e difamação. Agradeci mas sabia que, para ele, o sigilo era importante pois notei em seu dedo a aliança de casado. Agora era dormir e esperar meu tio chegar amanhã, teríamos muito o que conversar...

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Comentários

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Cada vez mais me apaixono por esse conto! Parabéns!

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adoro seus contos, faz falta uma descrição do pau dos caras, se é liso, peludo, saco grande

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