Lá estava eu, sentado no último banco do ônibus atrás da porta traseira. Estava indo, novamente, até a praça da Liberdade levar alguns documentos no sindicato. Na época, eu tinha 20 anos, fazia faculdade noturna de administração e trabalhava no departamento pessoal de uma empresa na Lapa, em São Paulo.
Não usava o metrô para ir por que a estação era longe da empresa e eu teria que andar 30 minutos a pé, portanto pegava um ônibus que era mais demorado mas menos cansativo, até porque, no ponto em que eu o pegava, ele ainda estava vazio e eu gostava muito de sentar naquele assento depois da porta traseira, pois é mais protegido, sem ninguém à minha frente e, no máximo, uma pessoa ao me lado, na janela. Nesses dias de sindicato, eu sempre marcava o compromisso à tarde pois, dali, eu seguia para a faculdade e, aí sim, de metrô era muito melhor.
Pois bem, num desses dias eu estava no meu assento habitual e o ônibus estava bem cheio. Um senhor chega e fica parado, em pé, ao meu lado se apoiando na Barra vertical que dá sustentação à porta. Era um homem bem interessante, vestia um terno bege de bom caimento e carregando, na mão livre, uma pasta executiva marrom na cor dos seus sapatos e cinto, criando uma grande harmonia com seu terno, sua camisa branca e uma elegante gravada de seda também bege, na cor do terno.
Eu dei uma olhada de cima a baixo e depois desviei o olhar, ele era um homem alto, forte, de pele clara e cabelos castanhos. Mantive meus olhos para frente e minha cabeça ficou na altura do seu colo e eu apreciava, discretamente, a braguilha da calça e, ao seu lado, um pênis adormecido mas que, mesmo assim, criava um volume vertical e comprido que me chamava atenção, eu fiquei imaginando que ele deveria estar usando uma cueca samba-canção que deixava seu membro solto e caído demonstrando ser muito grande...
Num determinado momento, quando o ônibus parou para que algumas pessoas descessem, ele se aproximou da minha mão que segurava a barra vertical e encostou sua perna. Eu não falei nada mas senti o calor daquele homem e fiquei excitado. Não sei se ele percebeu, mas acariciou o seu pênis enquanto o ônibus estava ainda parado e deu uma apertada para mostrar o volume. Eu fiquei vermelho de vergonha e não falei nada.
Minutos depois ele se virou em direção à porta permitindo, desta forma, que seu pênis encostasse na minha mão enquanto seu paletó, aberto, inibia a visão de qualquer um dentro do ônibus. Ele deu duas forçadas na minha mão eu comecei a acariciar seu pênis, com o dedo e aquele instrumento começou a crescer.
Estávamos começando a nos aproximar do meu destino, tirei a mão, me levantei e dei o sinal para o motorista parar. Ele me deu espaço para passar mas, sutilmente segurou na minha cintura, o que me deixou excitado novamente. “Que loucura!”, pensei. E se alguém do ônibus vê isso, ia ser um escândalo...
Segui, então, para o sindicato sem conseguir esquecer a situação. “Ah! Como eu queria que aquilo durasse mais tempo”, pensava distraidamente enquanto caminhava por aquelas ruas lotadas de pessoas. Cheguei no sindicato, me identifiquei e fui para o 2º piso onde eu entregaria os documentos.
Para minha surpresa, ao chegar no piso lá estava o senhor, sem a pasta e andando no sentido contrário ao meu.. Ele me olhou, deu um sorriso e falou:
- Que surpresa! Estávamos vindo para o mesmo lugar.
- Pois é, respondo meio envergonhado. O mundo é pequeno mesmo...
- Pelo que vejo, você está levando documentos a triagem, correto? Eu fiz um sinal afirmativo com a cabeça ele falou: vou até lá com você e depois disso te convido para tomar um café, aceita?
- Claro! Com certeza.
Então lá fomos nós, ele pegou os documentos da minha mão, passou pelo balcão e foi diretamente à mesa de algum encarregado, a quem ele entregou os documentos e lhe falou alguma coisa, em seguida voltou até mim, com um sorriso no rosto.
- Resolvido! Podemos tomar um café. Daqui a pouco pegamos o número do protocolo. Vamos? Eu respondi que “Sim!” e ele saiu andando e eu o fui seguindo, sem saber muito bem quem ele era nem o que estava acontecendo. Somente sei que economizei uns 40 minutos de triagem e tinha tempo suficiente para o café. “Ele deve ser importante”, pensei...
Caminhamos até o lado oposto da triagem, e chegamos à uma sala onde se via escrito na porta “Presidente”, entramos passamos por uma senhora que estava sentado em uma pequena mesa datilografando alguns papéis e ele falou:
- Dona Judite, daqui a pouco alguém vai trazer um protocolo e a senhora o guarde até que eu o pegue com você. Não deixa ninguém me perturbar pois eu terei uma conversa com o meu sobrinho. Sua voz era forte e autoritária.
- Sim senhor! Respondeu a senhora de uma forma seca, devia ser uma velha bem rabugenta...
Entramos na sala ele trancou a porta, eu fiquei admirando a bela sala, com uma grande escrivaninha, vários quadros e muitos livros nas estantes. Enquanto vislumbrava o ambiente falei:
- Não entendo por que o Presidente do Sindicato anda de ônibus... Ele chegou por trás, me abraçou e falou ao meu ouvido:
- Sou da diretoria de um time de futebol e quando vou até lá prefiro o ônibus, não tenho nenhum problema com isto e aproveito para conhecer pessoas. Hoje, por exemplo, eu tirei a sorte grande! É raro encontrar alguém tão atraente e fogoso como você. Eu não respondi, ainda não estava entendendo o que eu estava fazendo, quer dizer, bobo eu não era e já tinha feito sexo com homem antes mas eu custava a acreditar que eu também tirei a sorte grande...
Nisto ele me vira de frente me dá um beijo muito gostoso e pede pra eu me sentar em uma das duas poltronas em frente à sua mesa, eu obedeci e ele foi chegando já abrindo o zíper da calça, apesar de nunca ter feito sexo oral, eu já imaginava como era pois tinha visto em alguns filmes pornográficos e comecei o trabalho. No começo tive alguma dificuldade tentando entender corretamente como eu deveria fazer mas, em minutos, eu já estava fazendo todo tipo de carícia com minha boca e língua naquele pênis delicioso, comprido porém não muito grosso. Enquanto eu o chupava, ele tirou o paletó abriu o cinto da calça e deixou a calça cair, ficando só de cueca, que era uma samba canção como eu havia imaginado...
Depois de um tempo naquela massagem oral ele me ergueu, me deu um beijo gostoso e pediu para eu abaixar a calça, o que fiz prontamente. Ele vai, então, até a sua mesa e pega na gaveta um nécessaire, traz até sua mesa e deixa ao alcance das suas mãos, de lá ele tira uma camisinha e uma pomada lubrificante. Volta e pede para eu ficar de joelho na poltrona e apoiar minha barriga no encosto da mesma, pega meu quadril com as duas mãos e puxa minha bunda para cima para que ela ficasse mais arrebitada. Começa, então, a massagear meu ânus com a pomada lubrificante, movendo o seu dedo de forma circular e me penetrando aos poucos. Eu comecei a gemer e ele chegou ao meu ouvido e pediu pra que eu gemesse bem baixinho, pra ninguém ouvir. Eu falei que estava com um pouco de medo e não garantia que eu não fosse gemer involuntariamente.
- Se você confia em mim, eu posso fazer alguma coisa para evitar este constrangimento, quer? Pergunta ele e eu afirmo positivamente com a cabeça. Ele então pega uma fita esparadrapo bem larga no nécessaire, corta um pedaço de uns 20 cm e coloca na minha boca me deixando mudo.
- Quando você se sentir confortável e confiante de que não irá fazer barulho, você pode tirar a fita pois eu não vou te impedir.
Eu me senti submisso naquele momento, mas era uma sensação que me excitava, pois aquele macho ia fazer comigo o que quisesse eu não poderia pedir ajuda. Descobri, mais tarde, que este é um fetiche que trago comigo até hoje.
Ele então voltou a massagear meu ânus, porém desta vez com dois dedos, eu gemia bem baixinho pois, mesmo que eu quisesse, minha boca não se abria e o som saía muito abafado. Ele, então, vestiu a camisinha e começou a passar a cabeça do seu pênis no meu ânus, eu senti um prazer muito grande e comecei a mexer minha bunda, o que o deixou mais excitado e colocou a cabeça dentro de mim. Senti uma dor aguda tentei gemer mas o esparadrapo impediu, ele esperou eu me acalmar. A dor foi passando e o prazer aumentando e eu voltei a rebolar a minha bunda, de forma que ele enfiou o restante do pênis de uma vez só e me fez gemer novamente e algumas lágrimas brotaram dos meus olhos. Era um misto de dor medo e prazer, a dor foi cedendo e o prazer aumentando e, em poucos minutos, eu não tinha mais medo de nada e somente queria mais e mais e mais...
Ele me fodeu por uns 10 minutos até que ele deu um gemido baixo e seu corpo começou A tremer, aquilo era um homem gozando. Terminamos e ele tirou o mastro de dentro de mim e pediu pra esperar naquela posição e foi até o seu banheiro particular. Voltou um ou dois minutos depois trazendo uma toalha úmida e uma seca, além de uma gaze embebida em um tipo de álcool, provavelmente hospitalar. Ele limpou meu traseiro com a toalha úmida, depois a secou, Dizendo:
- Agora você pode sair da posição, num tom autoritário que me fez estremecer.
Me levantei e ele com cuidado tirou o esparadrapo da minha boca, passou a gaze para tirar qualquer resquício do esparadrapo e a enxugou com alguns guardanapos de papel, onde ele guardou a camisinha usada, fazendo um embrulho que guardou no bolso do seu paletó - Creio que ele ia levar as provas do crime para longe do escritório.
Então ele me deu um novo beijo, longo e carinhoso, como um sinal de que, por hoje, havíamos terminado.
Antes de eu sair da sala, ele me deu o protocolo e, dentro dele, seu cartão e pediu, se caso eu o quisesse novamente, que o procurasse, pois ele queria... Claro que fiz isso e brincamos muitas vezes até que me formei e me mudei de São Paulo para Salvador.