No ônibus

Da série Contos avulsos
Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1765 palavras
Data: 26/05/2020 23:10:29

Lá estava eu, sentado no último banco do ônibus atrás da porta traseira. Estava indo, novamente, até a praça da Liberdade levar alguns documentos no sindicato. Na época, eu tinha 20 anos, fazia faculdade noturna de administração e trabalhava no departamento pessoal de uma empresa na Lapa, em São Paulo.

Não usava o metrô para ir por que a estação era longe da empresa e eu teria que andar 30 minutos a pé, portanto pegava um ônibus que era mais demorado mas menos cansativo, até porque, no ponto em que eu o pegava, ele ainda estava vazio e eu gostava muito de sentar naquele assento depois da porta traseira, pois é mais protegido, sem ninguém à minha frente e, no máximo, uma pessoa ao me lado, na janela. Nesses dias de sindicato, eu sempre marcava o compromisso à tarde pois, dali, eu seguia para a faculdade e, aí sim, de metrô era muito melhor.

Pois bem, num desses dias eu estava no meu assento habitual e o ônibus estava bem cheio. Um senhor chega e fica parado, em pé, ao meu lado se apoiando na Barra vertical que dá sustentação à porta. Era um homem bem interessante, vestia um terno bege de bom caimento e carregando, na mão livre, uma pasta executiva marrom na cor dos seus sapatos e cinto, criando uma grande harmonia com seu terno, sua camisa branca e uma elegante gravada de seda também bege, na cor do terno.

Eu dei uma olhada de cima a baixo e depois desviei o olhar, ele era um homem alto, forte, de pele clara e cabelos castanhos. Mantive meus olhos para frente e minha cabeça ficou na altura do seu colo e eu apreciava, discretamente, a braguilha da calça e, ao seu lado, um pênis adormecido mas que, mesmo assim, criava um volume vertical e comprido que me chamava atenção, eu fiquei imaginando que ele deveria estar usando uma cueca samba-canção que deixava seu membro solto e caído demonstrando ser muito grande...

Num determinado momento, quando o ônibus parou para que algumas pessoas descessem, ele se aproximou da minha mão que segurava a barra vertical e encostou sua perna. Eu não falei nada mas senti o calor daquele homem e fiquei excitado. Não sei se ele percebeu, mas acariciou o seu pênis enquanto o ônibus estava ainda parado e deu uma apertada para mostrar o volume. Eu fiquei vermelho de vergonha e não falei nada.

Minutos depois ele se virou em direção à porta permitindo, desta forma, que seu pênis encostasse na minha mão enquanto seu paletó, aberto, inibia a visão de qualquer um dentro do ônibus. Ele deu duas forçadas na minha mão eu comecei a acariciar seu pênis, com o dedo e aquele instrumento começou a crescer.

Estávamos começando a nos aproximar do meu destino, tirei a mão, me levantei e dei o sinal para o motorista parar. Ele me deu espaço para passar mas, sutilmente segurou na minha cintura, o que me deixou excitado novamente. “Que loucura!”, pensei. E se alguém do ônibus vê isso, ia ser um escândalo...

Segui, então, para o sindicato sem conseguir esquecer a situação. “Ah! Como eu queria que aquilo durasse mais tempo”, pensava distraidamente enquanto caminhava por aquelas ruas lotadas de pessoas. Cheguei no sindicato, me identifiquei e fui para o 2º piso onde eu entregaria os documentos.

Para minha surpresa, ao chegar no piso lá estava o senhor, sem a pasta e andando no sentido contrário ao meu.. Ele me olhou, deu um sorriso e falou:

- Que surpresa! Estávamos vindo para o mesmo lugar.

- Pois é, respondo meio envergonhado. O mundo é pequeno mesmo...

- Pelo que vejo, você está levando documentos a triagem, correto? Eu fiz um sinal afirmativo com a cabeça ele falou: vou até lá com você e depois disso te convido para tomar um café, aceita?

- Claro! Com certeza.

Então lá fomos nós, ele pegou os documentos da minha mão, passou pelo balcão e foi diretamente à mesa de algum encarregado, a quem ele entregou os documentos e lhe falou alguma coisa, em seguida voltou até mim, com um sorriso no rosto.

- Resolvido! Podemos tomar um café. Daqui a pouco pegamos o número do protocolo. Vamos? Eu respondi que “Sim!” e ele saiu andando e eu o fui seguindo, sem saber muito bem quem ele era nem o que estava acontecendo. Somente sei que economizei uns 40 minutos de triagem e tinha tempo suficiente para o café. “Ele deve ser importante”, pensei...

Caminhamos até o lado oposto da triagem, e chegamos à uma sala onde se via escrito na porta “Presidente”, entramos passamos por uma senhora que estava sentado em uma pequena mesa datilografando alguns papéis e ele falou:

- Dona Judite, daqui a pouco alguém vai trazer um protocolo e a senhora o guarde até que eu o pegue com você. Não deixa ninguém me perturbar pois eu terei uma conversa com o meu sobrinho. Sua voz era forte e autoritária.

- Sim senhor! Respondeu a senhora de uma forma seca, devia ser uma velha bem rabugenta...

Entramos na sala ele trancou a porta, eu fiquei admirando a bela sala, com uma grande escrivaninha, vários quadros e muitos livros nas estantes. Enquanto vislumbrava o ambiente falei:

- Não entendo por que o Presidente do Sindicato anda de ônibus... Ele chegou por trás, me abraçou e falou ao meu ouvido:

- Sou da diretoria de um time de futebol e quando vou até lá prefiro o ônibus, não tenho nenhum problema com isto e aproveito para conhecer pessoas. Hoje, por exemplo, eu tirei a sorte grande! É raro encontrar alguém tão atraente e fogoso como você. Eu não respondi, ainda não estava entendendo o que eu estava fazendo, quer dizer, bobo eu não era e já tinha feito sexo com homem antes mas eu custava a acreditar que eu também tirei a sorte grande...

Nisto ele me vira de frente me dá um beijo muito gostoso e pede pra eu me sentar em uma das duas poltronas em frente à sua mesa, eu obedeci e ele foi chegando já abrindo o zíper da calça, apesar de nunca ter feito sexo oral, eu já imaginava como era pois tinha visto em alguns filmes pornográficos e comecei o trabalho. No começo tive alguma dificuldade tentando entender corretamente como eu deveria fazer mas, em minutos, eu já estava fazendo todo tipo de carícia com minha boca e língua naquele pênis delicioso, comprido porém não muito grosso. Enquanto eu o chupava, ele tirou o paletó abriu o cinto da calça e deixou a calça cair, ficando só de cueca, que era uma samba canção como eu havia imaginado...

Depois de um tempo naquela massagem oral ele me ergueu, me deu um beijo gostoso e pediu para eu abaixar a calça, o que fiz prontamente. Ele vai, então, até a sua mesa e pega na gaveta um nécessaire, traz até sua mesa e deixa ao alcance das suas mãos, de lá ele tira uma camisinha e uma pomada lubrificante. Volta e pede para eu ficar de joelho na poltrona e apoiar minha barriga no encosto da mesma, pega meu quadril com as duas mãos e puxa minha bunda para cima para que ela ficasse mais arrebitada. Começa, então, a massagear meu ânus com a pomada lubrificante, movendo o seu dedo de forma circular e me penetrando aos poucos. Eu comecei a gemer e ele chegou ao meu ouvido e pediu pra que eu gemesse bem baixinho, pra ninguém ouvir. Eu falei que estava com um pouco de medo e não garantia que eu não fosse gemer involuntariamente.

- Se você confia em mim, eu posso fazer alguma coisa para evitar este constrangimento, quer? Pergunta ele e eu afirmo positivamente com a cabeça. Ele então pega uma fita esparadrapo bem larga no nécessaire, corta um pedaço de uns 20 cm e coloca na minha boca me deixando mudo.

- Quando você se sentir confortável e confiante de que não irá fazer barulho, você pode tirar a fita pois eu não vou te impedir.

Eu me senti submisso naquele momento, mas era uma sensação que me excitava, pois aquele macho ia fazer comigo o que quisesse eu não poderia pedir ajuda. Descobri, mais tarde, que este é um fetiche que trago comigo até hoje.

Ele então voltou a massagear meu ânus, porém desta vez com dois dedos, eu gemia bem baixinho pois, mesmo que eu quisesse, minha boca não se abria e o som saía muito abafado. Ele, então, vestiu a camisinha e começou a passar a cabeça do seu pênis no meu ânus, eu senti um prazer muito grande e comecei a mexer minha bunda, o que o deixou mais excitado e colocou a cabeça dentro de mim. Senti uma dor aguda tentei gemer mas o esparadrapo impediu, ele esperou eu me acalmar. A dor foi passando e o prazer aumentando e eu voltei a rebolar a minha bunda, de forma que ele enfiou o restante do pênis de uma vez só e me fez gemer novamente e algumas lágrimas brotaram dos meus olhos. Era um misto de dor medo e prazer, a dor foi cedendo e o prazer aumentando e, em poucos minutos, eu não tinha mais medo de nada e somente queria mais e mais e mais...

Ele me fodeu por uns 10 minutos até que ele deu um gemido baixo e seu corpo começou A tremer, aquilo era um homem gozando. Terminamos e ele tirou o mastro de dentro de mim e pediu pra esperar naquela posição e foi até o seu banheiro particular. Voltou um ou dois minutos depois trazendo uma toalha úmida e uma seca, além de uma gaze embebida em um tipo de álcool, provavelmente hospitalar. Ele limpou meu traseiro com a toalha úmida, depois a secou, Dizendo:

- Agora você pode sair da posição, num tom autoritário que me fez estremecer.

Me levantei e ele com cuidado tirou o esparadrapo da minha boca, passou a gaze para tirar qualquer resquício do esparadrapo e a enxugou com alguns guardanapos de papel, onde ele guardou a camisinha usada, fazendo um embrulho que guardou no bolso do seu paletó - Creio que ele ia levar as provas do crime para longe do escritório.

Então ele me deu um novo beijo, longo e carinhoso, como um sinal de que, por hoje, havíamos terminado.

Antes de eu sair da sala, ele me deu o protocolo e, dentro dele, seu cartão e pediu, se caso eu o quisesse novamente, que o procurasse, pois ele queria... Claro que fiz isso e brincamos muitas vezes até que me formei e me mudei de São Paulo para Salvador.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 19 estrelas.
Incentive 50ao Rala & Rola a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Meu sonho era achar um tesouro desse no ônibus kkkkkk amo ser dominado por um Alfa, mas sem Sado, apenas aquela pegada forte e mandona de Alfa hehe. Amo seus contos 50tão

0 0