O amigo do AP

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Gay
Contém 5038 palavras
Data: 27/05/2020 21:11:42

O amigo do AP

Senti meu corpo cair e acordei imediatamente. Senti uma pequena dor no braço pois meu corpo caiu sobre ele. Bufei de raiva e Jonas sorria feito uma criança. Ele havia me derrubado da cama.

Jonas era meu melhor amigo desde a primeira série do ensino médio. Ele era bem mais alto que eu. Ele fazia questão de gabar-se de sua altura.

“Um metro e noventa e quatro centímetros de pura gostosura”, penso e me repreendo instantaneamente por isso. Eu já tinha lido bastante a respeito e cheguei a conclusão que me apaixonar por um amigo hétero não era algo muito inteligente.

— Desculpa, Biel. Mas você sabe que eu não resisto a uma boa pegadinha — ele fala enquanto tenta controlar seu riso.

— Talvez fosse engraçado nas primeiras cem vezes. Agora só é irritante mesmo — eu falo, meio amargo.

Olho diretamente para seus olhos. São verdes como esmeraldas. Ele está sem camisa como costuma ficar exibindo sua barriga trincada e seus braços musculosos como resultados de horas perdidas na academia.

— Uiii. Ele tá irritadinho. Desculpa aí, “brother” — ele fala e eu reviro os olhos.

— Irritadinho é a puta que lhe pariu — eu grito e corro para o banheiro antes que ele pudesse responder alguma coisa.

Encaro o espelho a minha frente. O espelho revela uma versão enraivecida de mim. Meu cabelo está ficando grande novamente. Maior do que da última vez que eu cortei. Agora os fios bloqueiam meu campo de visão. Tento arrumar meu cabelo com as mãos e o prendo com um elástico. Me jogo no chuveiro e fico alguns minutos imóveis apenas deixando a água escorrer pelo meu corpo magro que nem se comparava ao corpo de Jonas.

Jonas e eu nos tornamos amigos por causa de um trabalho de escola e desde então nos tornamos melhores amigos tanto que deixamos nossas cidades para fazer faculdade. Eu fazia Direito e ele fazia Engenharia Civil. Nós conversávamos sobre quase todo tipo de coisa. Filmes, livros, música,... Quase todo tipo de coisa. Quase. Nunca revelei ao meu amigo sobre minhas preferências sexuais. Principalmente por medo de perder sua amizade. Ele tentou falar algumas vezes comigo sobre “as gatas”, como ele mesmo falava, mas ele percebia que eu sempre mudava de assunto. Acho que ele já tinha sacado que mulheres não era minha praia.

Minha vida se resumia a três lugares: faculdade; empresa onde eu estagio e um apartamento de pouquíssimos metros quadrados que conseguimos por um preço acessível. De início eu relutei um pouco em morar com Jonas. Sentia que teríamos muitas brigas e realmente as tivemos. Mas nada que nossa amizade não suportasse. Os pontos negativos existiam como as pegadinhas, a desorganização e o fato dele trazer, de vez em quando, alguns dos seus contatinhos aqui pro apartamento.

Sou tirado dos meus pensamentos por Jonas que fala.

— Biel, nossas férias estão chegando. O que você acha de fazermos uma visitinha para nossas famílias — Ele sugere, entrando no banheiro para mijar.

— É uma ótima ideia. Faz quase um ano que eu não vejo meus pais. Mas você vai estar de férias?

— Estarei sim. Acho uma boa ideia, na verdade — eu precisava mesmo sair um pouco daquela cidade. Talvez se eu voltasse alguns dias para minha cidade natal eu voltaria com as energias recarregadas.

Então assim ficou estabelecido. Voltaríamos para nossa cidade para passar uns dias. Seria como nos velhos tempos. Apenas nós dois em uma aventura. Mas eu não poderia estar mais enganado. Dias antes de viajarmos ele falou que levaria Carmem, sua nova ficante. Fiquei puto da vida. Aquela viagem deveria ser só nossa. Tudo bem que ele era hétero e eu não deveria criar muitas expectativas, mas achava que a viagem seria um tempo reservado para gente. Forcei um sorriso e concordei, mas por dentro estava prestes a explodir de raiva.

Depois de arrumarmos às pressas nossas malas, nos dirigimos para o aeroporto onde eu pude conhecer Carmem. Ela era simplesmente linda, tinha cabelos ruivos e olhos azuis penetrantes. Daquele tipo de mulher que se eu fosse hétero eu gostaria que fosse minha namorada. Após alguns minutos conversando com ela eu tinha me esquecido completamente que dias atrás eu a odiava. Depois de conhecê-la eu até aprovei o relacionamento dos dois.

— Por que você não falou que o Gabriel era tão bacana? — Carmem comentou e eu fiquei vermelho com o comentário e o retribuí:

— Você deve ser a namorada mais bacana de Jonas que eu já conheci.

— Foram muitas? — ela cochichou, perto do meu ouvido.

— Não. Ele é bem seletivo — eu menti, sorrindo.

— Posso saber por que estão falando mal de mim aí? — Jonas perguntou nos encarando, forçando uma cara de mal.

— Nada. Só estou tentando saber mais sobre você. O Biel é a fonte perfeita. — Ela comenta e nós três caímos na gargalhada.

Assim foi a viagem: mais divertida do que eu esperava. Chegamos no sábado e eu iria para casa mas Jonas insistiu que eu ficasse na casa dos pais dele já que domingo eles fariam um churrasco. Liguei para os meus pais para avisá-los que eu já estava na cidade mas que eu ficaria na casa do Jonas e aproveitei para convidá-los para o churrasco que haveria no domingo. Dormi cedo como se já esperasse que o próximo dia seria cansativo e tenso.

Inicialmente o churrasco começou com poucas pessoas. Eu, Jonas, Carmem e o pai de Jonas, o Sr. Carlos. O senhor Carlos era uma cópia mais velha de Jonas com alguns centímetros a menos. Era musculoso, talvez não tanto quanto Jonas, e os olhos verdes combinavam com os do filho. Eu estava lendo O Príncipe de Maquiavel quando percebi um barulho e percebi que Jonas e Carmem haviam entrado na piscina.

— Para um pouco de ler, seu nerd — Jonas provocou.

— Verdade, Biel. Você está de férias — Carmem completou me jogando um pouco de água.

Resolvi entrar na piscina antes que eles me arrastassem. Ficamos um tempinho conversando e, de vez em quando, involuntariamente eu olhava o corpo de Jonas e ficava hipnotizado. Em uma dessas olhadas, desviei meu olhar de Jonas furtivamente para parecer que eu estava olhando o lado e fiquei surpreso ao observar que Carlos me olhava como se me estudasse. Fiquei um pouco incomodado com aquilo. Será se ele percebeu que eu tava olhando muito para Jonas? Será se estava tão na cara assim? Olhei novamente para Carlos e pude jurar que vi um sorrisinho de canto de boca.

Saí da piscina e coloquei meus óculos escuros e me senti mais confortável com meu “escudo”. Dessa forma poderia olhar sem ser percebido.

Não demorou muito até que meus pais chegassem e a festa ficou completa. Um primo de Jonas trouxe um pen-drive que continha todo tipo de música: de heavy metal até os mais famosos funks cariocas. Olhei novamente para Carlos e percebi que ele ainda me olhava. Comecei a beber para esfriar a cabeça. Talvez aquilo fosse só coisa da minha cabeça e a bebida me ajudou a esquecer isso.

Meus pais decidiram que estava na hora de ir para casa e me convidaram a ir para casa com eles mas eu recusei e tive que escutar durante alguns minutos algumas advertência sobre “como eu já tinha bebido o suficiente” e “era para eu parar de beber”. Concordei e os acompanhei até o carro. Depois de muita insistência acabei convencendo-os que eu ficaria ali mesmo na casa do Sr. Carlos.

O resto da tarde não foi muito interessante. Carmem tinha bebido bastante também e logo decidiu que iria dormir. Deixando apenas eu, Jonas e Carlos que sairia em seguida para deitar com Carmem, deixando apenas eu e Carlos perto da piscina. Esperei alguns segundos desde que Jonas havia saído e me despedi do Sr. Carlos e ia me levantando quando suas mãos firmes pousaram em minha coxa fixando me à cadeira.

— Ainda tá cedo. Agora que a festa tá começando. Eu gostaria de conversar com você. Como por exemplo os olhares que você dá pro meu filho. Tenho certeza que você está doido para dar para ele, não está?

Eu estava chocado. Como ele ousava a falar assim comigo?

— Não sei do que o senhor está falando — eu me fingi de desentendido.

— Você e eu sabemos exatamente do que eu to falando e, se Jonas fosse um pouco mais esperto, ele perceberia e daria um bom trato nessa bundinha gostosa.

— Sr. Carlos não estou gostando do rumo dessa conversa.

— E disso aqui...— Ele se levantou e mostrou me o contorno do seu pau, que já estava duro, na sua sunga — Você gosta?Não se preocupe, Jonas não precisa saber de nada — Ele falou pegando minha mão e colocando-a em seu volume que parecia estar prestes a rasgar sua sunga.

Pensei “que se foda” e enchi minha mão naquele caralho arrancando suspiros de prazer daquele macho. Sem que ele precisasse falar alguma coisa comecei a percorrer sua pica com a boca mesmo por cima da cueca e ele gemia dizendo que minha boquinha era quente e que ele queria senti-la em seu pau. Prontamente atendi seu pedido e tirei sua cueca com a boca. Ele me olhou e deu um sorriso safado:

— Eu sabia que você era uma putinha mesmo. Puta que pariu, Jonas não sabe o que tá perdendo. Se eu morasse com você ia te foder todo dia.

Suas palavras funcionam como combustível pra minha safadeza. E começo a pensar em como seria se fosse o Jonas ali com o caralho na minha frente. Não era muito difícil fantasiar com isso já que Carlos era quase uma cópia mais velha de Jonas. Carlos me surpreendeu quando me levantou e me puxou para um beijo cheio de violência e desejo, segurando meus cabelos com força enquanto sua língua explorava minha boca, e depois me colocou de volta para mamar seu pau. Comecei a passar a língua em sua pica enquanto acariciava suas bolas fazendo-o gemer. Não demorou muito até que eu botasse sua pica na boca e tentasse engolir, era quase impossível porque sua pica era muito grande mas depois de um tempinho Carlos já fodia minha boca freneticamente. Eu tinha que confessar que mamar o pai de Jonas fazia meu cuzinho piscar.

A única coisa que me avisou do seu gozo fui a intensificação das suas investidas em minha boca e sua respiração. Ele inundou minha boca com muita porra. Engoli uma parte e a outra vazou pelos cantos da minha boca enquanto ele tentava gemer controladamente. Seu pau ainda pulsava na minha boca quando Jonas apareceu e olhou seu pai gemendo enquanto gozava na minha boca.

— Puta que pariu! Eu viro as costas e você vem chupar o pau do meu pai? Você não tem um pingo de consideração por mim? Meu pai, caralho! — a voz dele estava bastante alterada, evidenciando sua raiva. Nunca o vi tão furioso.

— Que você tentava comer todos minhas amigas e namoradas isso não é novidade mas tentar comer meu amigo? Vocês dois são muito caras de pau — Ele falou isso e se virou para sair quando seu pai falou:

— Consideração? Tu já olhou o tamanho da raba dessa putinha que você chama de amigo? Nenhum macho de verdade consegue se controlar. Se você fosse mais inteligente ou mais macho já teria comido ele porque tá na cara que ele é doido pra dar pra você.

Ouvi Carlos falar daquele jeito de mim me encheu de raiva. Ele tava me ofendendo e acabou de revelar pra Jonas o desejo que eu nutria por ele. Minha vontade era de dar um tapa nele na mesma hora porém Jonas chegou perto do pai dele e deu-lhe um soco que o derrubou. Afastei Jonas de Carlos com muito esforço e, antes que seu pai pudesse se levantar, Jonas saiu e eu sai correndo atrás dele.

— Jonas, me desculpa, por favor. Eu não estava pensando direito.

— É só você ver uma pica na sua frente que você não consegue pensar direito? Eu to com tanta raiva de você que eu só não vou te quebrar todo agora por causa dos nossos anos de amizade...que acaba hoje.

Ouvi Jonas falando isso me machucou profundamente. Não tive mais forças pra continuar a segui-lo. Eu e Jonas éramos amigos desde o ensino médio. Todos os dias à noite compartilhávamos como tinha sido nosso dia, falávamos banalidades enquanto comíamos alguma coisa. Agora que ele tinha deixado claro que nossa amizade tinha acabado, como nós ficaríamos? Dois estranhos vivendo na mesma casa? Eu estava com vergonha de mim mesmo pelo que eu havia feito então decidi voltar para cidade mais cedo pra pensar melhor e até pra me acostumar com a solidão agora que a amizade com Jonas tinha acabado. Arrumei minhas coisas e deixei apenas uma mensagem pra Jonas:

“Estou voltando pra cidade, preciso ficar um pouco só pra esfriar a cabeça

Eu realmente sinto muito pelo que aconteceu.”

Os dias se passaram e ele não respondeu minha mensagem, dando uma prévia de como seria como ele voltasse. As aulas retornaram e estavam simplesmente sufocante o espaço que existia entre nós. Eu tentava fazer a sua comida preferida e ele simplesmente pedia alguma comida pra não ter que comer o que eu havia feito. Eu tentava falar com ele com perguntas e ele respondia simplesmente “sim” ou “não”. Aquilo estava me irritando muito.

As coisas mudaram em uma noite, pouco tempo depois. Jonas passou a beber mais, voltar para casa bêbado e me xingar constantemente de coisas como veadinho, de puta safada, e outras coisas que não são agradáveis de escutar a não ser que seja em um contexto sexual. Mas naquela noite eu estava cheio das suas provocações. Eu sei que eu errei, mas aquilo já estava passando dos limites.

— Sou veado mesmo, com muito orgulho — eu falo, batendo no peito e o encarando. Pela primeira vez eu percebo que ele se calou e me encarou com os olhos arregaçados, como se estivesse surpreso com minha reação. Mas eu não parei por aí, continuei falando: — Eu estou farto de ter escondido isto por tanto tempo. Eu me escondi por tanto tempo porque eu tinha medo de perder sua amizade, mas agora eu percebo que nós nunca fomos amigos de verdade. Eu não vou deixar de ser quem eu sou por causa de você. Amanhã eu saio da porra deste apartamento.

Eu falo e saio correndo pro quarto sem esperar sua resposta. Na verdade não quero mais ouvir qualquer coisa que ele tenha para me falar. Se é que ele tem alguma coisa pra me falar. As lágrimas caem involuntariamente dos meus olhos e eu me odeio por isso. Eu definitivamente não deveria chorar por quem não merece. Tento dormir, mas o sono não vem e eu fecho os olhos tentando forçar com eu durma. Alguns minutos depois eu sinto um peso na minha cama, ele está sentado na minha cama.

— Gabriel — ele sussurra, mas seu corpo está tão perto do meu que eu consigo escutar perfeitamente. Não quero responder, quero fingir que estou dormindo para não escutar mais suas ofensas, mas o seu tom de voz mudou totalmente agora. Ele está bem mais brando e sua voz está quase chorosa — Por favor, não vá. Eu sei que eu tenho sido muito duro com você. Mas não vá — eu me viro e percebo que ele está realmente chorando e aquilo faz eu sentir um aperto no peito.

— Cara, eu sinceramente acho melhor eu sair daqui. Nós sempre fomos melhores amigos e eu sei que errei, mas tudo mudou entre a gente. Eu não devia ter cedido quando seu pai deu em cima de mim, mas você me disse coisas horríveis. Eu acho melhor seguirmos nossos caminhos separados. Antes que um não suporte mais olhar para a cara do outro.

— Me desculpa, eu não queria te ofender. Eu não estava exatamente com raiva de você. Eu estava com raiva de mim mesmo, por perceber que eu estava morrendo de ciúmes de você.

Eu estava chocado com a revelação. Eu esperava escutar qualquer coisa da sua boca, menos aquilo.

— Cara, você é hétero... — eu estou muito confuso.

— Na verdade eu não sei o que eu sou. Só sei que estou muito afim de você. Sei que senti ciúmes de você como eu nunca senti de ninguém. Sei que estou morrendo de vontade de beijar sua boca.

Não acredito que ele estava se declarando para mim, mas se isso for um sonho eu não quero acordar. Quero aproveitar o máximo que eu puder então eu o beijo desesperadamente e sento em seu colo enquanto minhas mãos passeiam pelo seu corpo. Aquilo estava muito bom e eu estava sentindo seu pau pulsando em sua bermuda. Não perco tempo e tiro sua camisa e vou explorar aquele corpo com a minha boca. Começo beijando seus bíceps e vou até os seus gominhos, onde eu passo a língua e sinto que ele estremece quando minha língua passa naquele caminho de pelos abaixo do umbigo e eu abro o zíper da sua calça.

Seu pau pula na minha frente e eu o observo por alguns segundos. Eu já tive a oportunidade de ver o pau do Jonas várias vezes. A nudez nunca foi um tabu entre a gente. A gente costuma se trocar um na frente do outro com frequência. Mas naquela vez era diferente, seu pau estava duraço e na ponta da cabeça tinha um líquido viscoso pelo qual eu passei minha língua para sentir o sabor daquele mel que parecia e era delicioso. Ele deu um suspiro de prazer e eu encarei isso como uma sinal verde para que eu continuasse a chupar aquele mastro gostoso. Assim o fiz, comecei chupando de leve apenas a cabeça enquanto punhetava seu pau. Os gemidos dele se tornavam cada vez mais altos e então eu parei a punheta que eu estava batendo para ele. Não queria que ele gozasse agora. Queria que ele gozasse dentro de mim então comecei a tentar engolir seu pau mas não obtive sucesso pelo tamanho. Conseguia colocar na boca pouco mais da metade e ele forçava minha cabeça na direção do seu pau como se quisesse colocar todo o seu pau dentro da minha boca.

— Eu quero sentir você dentro de mim — eu falo e ele dá um sorriso que expressa surpresa e tesão ao mesmo tempo. Eu tiro minhas roupas eu fico nu, assim como ele. Eu era versátil e fazia um bom tempo que eu não transava como passivo mas eu sentia uma vontade enorme de sentir aquele pau dentro de mim então eu comecei a sentar lentamente em seu pau. Ia sentindo milímetro por milímetro daquela tora entrando dentro de mim enquanto eu gemia de dor. Eu já tinha dado várias vezes, sabia que doeria no começo mas sabia que seria gostoso depois que eu me acostumasse e isso me motivou a continuar a abaixar minhas nádegas em direção ao seu quadril até que minhas bolas se encontrassem com as dele.

— Eu estou todo dentro de você — ele disse, gemendo. E eu comecei a rebolar devagar no seu pau após alguns segundos. A dor foi substituída por um tesão incontrolável. Logo eu estava cavalgando no seu pau enquanto ele mordicava meus mamilos que já estavam rígidos de tanto tesão.

— Eu vou gozar — eu começo a gemer e intensifico minhas sentadas. Após 10 segundos eu gozo nos lambuzando com a minha porra. Ele ainda não gozou mas eu estou decidido que o farei gozar então eu levanto, retirando todo o seu pau de dentro de mim e viro minhas nádegas pra ele, enquanto inclino ao máximo meu abdômen no colchão, erguendo meu cuzinho para que ele possa meter gostoso.

Ele entende rapidamente o convite e sobre na cama e com apenas um movimento coloca todo aquele cacete dentro de mim, fazendo com que eu mordesse o colchão para suportar a dor. Ele mete como um cavalo mete na sua égua, não tem forma melhor de descrever aquela transa sem ser com uma analogia animalesca. Porque foi muito selvagem. Ele se inclina ainda mais e coloca seu pé no meu rosto enquanto continua estocando aquela tora em mim. Seus movimentos começam a ficar mais rápidos e mais fortes e eu percebo que ele está prestes a gozar.

— Goza dentro do meu cuzinho, vai. Enche ele de porra — eu o incentivo e ele realmente faz isso, fazendo-me sentir seu pau pulsar e espirrar os seus fartos jatos de porra dentro de mim e isso me faz tremer de tesão. Percebo que ele me fez gozar pela segunda vez. Ele tira aquele pau de dentro de mim e eu sinto um sentimento de vazio dentro de mim, característico de uma pós-foda com um cara com uma pica tão grande. Ele se deita do meu lado e me beija novamente. Naquele dia não transamos mais. Estávamos exaustos daquela transa.

Eu acabei ficando no apartamento e, após aquela noite, nosso relacionamento melhorou bastante. Continuávamos amigos como antes mas agora tínhamos benefícios. Não víamos a hora de chegar do serviço para que a gente se agarrasse e transasse de forma selvagem. Frequentemente eu dormia em seu peito com seu pau ainda dentro de mim até que o mesmo amolecesse e nós dormíamos juntinhos como dois namorados. Mas nós não namorávamos, não tínhamos a obrigação de ser fieis como a monogamia exige e estava tudo bem por nós dois. Ele continuava transando com algumas garotas que apareciam de vez em quando e eu continuava transando com quem eu quisesse. Nossa única restrição era que a gente não poderia transar com outras pessoas sem camisinha. Guardávamos a sensação de transar e sentir pele com pela só entre a gente. A experiência deste pseudo relacionamento aberto, melhorou alguma questões pessoas do Jonas, como seu ciúmes excessivos.

Certa vez, cheguei em casa e escutei uns gemidos no quarto de Jonas. Ele estava comendo alguma garota e eu comecei a me excitar com tudo aquilo que eu estava escutando. Comecei a mexer no meu pau por cima do calça, me imaginado no lugar da garota, e ele logo estava duro. Pensei em me masturbar escutando aquela putaria, mas eu não me contentava só em escutar. Eu ia fazer minha festinha também. Liguei meu celular e cacei no Grindr até encontrar um carinha com um papo interessante. Seu Nick era CasadoCuriosoATV. Conversamos um pouco e eu descobri que seu nome era João, um empresário que veio passar uma semana na nossa cidade a negócios, mas queria desfrutar um pouco do que a cidade poderia lhe oferecer.

João aparentava ter entre 30 e 32 anos e ele estava visivelmente nervoso. Segundo ele, seria sua primeira experiência. Ele falou que sempre pensou fazer sexo anal, mas a esposa sempre negava então ele começou a ver uns vídeos gays na internet e começou a pensar em tentar algo do tipo. Eu estava feliz que ele tivesse tentado. João era um cara bastante atraente, era um moreno, tinha o rosto liso, olhos castanhos e um sorriso angelical mas seu corte de cabelo militar e o fato dele ser mais velho aumentavam consideravelmente meu tesão nele. Depois de uns quinze minutos de conversa começamos a nos beijar e ele aos poucos foi se soltando, se permitindo fazer mais coisas pegar na minha bunda. Nem preciso dizer que o sexo foi maravilhoso e eu gemi gostoso enquanto gozava com o seu pau dentro de mim. Ele perguntou se poderia passar a noite lá e eu permiti. Dormimos no chão da sala mesmo, completamente nus, cobertos apenas por um fino lençol.

Acordei com João beijando meu pescoço e passando a rola, que já estava dura, na minha bunda. Não perdi tempo e abocanhei seu pau e poucos minutos depois eu estava de quatro enquanto o macho casado metia com vontade em mim. Estava muito bom, mas eu não pude deixar de notar a presença de Jonas, que estava olhando tudo e já estava alisando o pau por cima da cueca. João se assustou e senti que ele ia tirando seu pau de dentro de mim, mas direcionei minhas mãos para trás e o puxei de volta.

— Posso participar? — Jonas falou com uma cara safada. Eu mordi os lábios gemendo e apenas balancei a cabeça afirmando.

Ele se posicionou na minha frente e colocou seu pau na minha boca. Eu comecei a chupar o pau dele com vontade enquanto eu rebolava no pau do João.

— Fode esse putinho vai, mete com força no cuzinho dele — Jonas fala para o João enquanto ele socava a pica dele na minha boca. Eu não podia falar nada porque aquele caralho enorme estava na minha boca, então o que me restava era gemer. Eu estava muito excitado com as putarias que o Jonas estava falando.

O João era muito tímido, mas Jonas estava o guiando. Falando o que ele deveria fazer e eu estava curtindo muito aquilo. Desde que a gente começou a transar Jonas se tornou especialista em me fazer gozar. Ele sabia exatamente como me levar à loucura e estava ensinando exatamente a mesma coisa pro João, que aprendia tudo em uma velocidade incrível.

De repente, escutamos um grito e eu sinto o pau de João sair da minha bunda. Era a garota com quem o Jonas estava transando ontem.

— Jonas! Que porra é essa? — ela fala horrorizada.

— Eu to me divertindo. A gente se divertiu ontem e eu to me divertindo hoje de novo — ele fala sem tirar o pau da minha boca — Quer participar?

— Você é inacreditável. Seu escroto! — ela fala e bate a porta com força enquanto xinga o Jonas. Ele se limita a dar um risinho e continua a foder minha boca.

— Continua metendo — eu tiro o pau do Jonas da boca por um instante pra falar pro João. Ele começa a me comer novamente. Inicialmente ele estava um pouco acanhado porque foi visto instantes atrás, mas depois ele começa a me foder novamente como Jonas o ensinou. Não demora muito e ele goza muito na camisinha que é a única coisa entre seu pau e meu cuzinho. Eu acelero a mamada no pau de Jonas e ele goza, enchendo minha boca com sua porra que engulo todinha enquanto olho no fundo dos seus olhos. Continuo mamando o pau de Jonas e antes que ele amoleça completamente eu gozo fartamente no chão da sala. Ainda fizemos umas putarias no banho, mas nos despedimos logo do João ou nós acabaríamos nos atrasando para os nossos compromissos.

O meu relacionamento com Jonas, se é que se pode chamar de relacionamento, durou pouco mais de dois anos. Nestes anos transávamos gostoso e estávamos mais companheiros e amigos que nunca. Graças àquela noite nós nunca mais brigamos e quando qualquer faísca de briga ameaçava aparecer nós a substituíamos por um tesão e resolvíamos nossas diferenças na cama.

Após terminar meu curso, recebi uma proposta de trabalhar em outro estado e eu tinha que ir. Era simplesmente a melhor oportunidade que eu tive na vida. Contei a novidade para Jonas e ele falou:

— Eu estou muito feliz por você — ele fala que está feliz mas eu percebo que ele está triste. Eu também estou triste, mas eu não podia simplesmente desistir do meu emprego dos sonhos e eu estava cansado do “relacionamento aberto”. Foi bom enquanto durou, mas eu me cansei. Eu queria alguém e queria ser de alguém oficialmente.

Nunca dissemos adeus com palavras. Eu estava com a passagem só de ida comprada para a próxima semana e, no decorrer desses dias, pude perceber que Jonas estava triste como eu nunca o vi antes. Felizmente sua tristeza deu uma trégua quando nós fizemos amor, um dia antes da minha partida. Pela primeira vez não estávamos fazendo simplesmente. Estávamos demonstrando o que um significava para o outro. Até hoje considero aquela como uma das melhores transa da minha vida.

No outro dia eu acordei mais cedo, fiz nosso café e saí do apartamento com as nossas malas sem me despedir. Não me despedi por puro egoísmo. Se eu o visse mais uma vez era capaz de eu acabar desistindo e ficando. Mas eu sabia que eu não ia conseguir o relacionamento sólido que eu queria com o Jonas. Eu merecia encontrar alguém comprometido corpo e alma comigo. Ele também merecia isso. Então eu sai do apartamento e não olhei pra trás.

Dez anos depois, eu estou caminhando de mãos dadas com meu esposo. O clima está bastante frio então eu me encolho me aproximando mais dele, desfrutando do calor que seu corpo me proporciona(Esta é a vantagem de ter um marido que veio de outro país. Eles dificilmente sentem frio no Brasil). Então eu o vi. Ele estava diferente. Sua barba tinha crescido e seu rosto tinha adquirido contorno mais sérios. O tempo definitivamente lhe tinha feito bem. Seus olhos cor de esmeraldas encontram os meus e eu percebo que ele está caminhando em minha direção. Percebo que ele não está sozinho, está muito bem acompanhado com uma morena muito bonita e uma garotinha. Provavelmente são suas esposa e filha. Aquilo aquece meu coração. Saber que o distanciamento fez bem pra nós dois. Ele me abraça e ficamos abraçados por alguns segundos. Meu esposo e sua esposa se entreolham.

— Quanto tempo. Achei que nunca mais fosse ver você — ele fala e eu apenas concordo.

— Esse é o meu esposo, Jerry — eu falo para Jonas e me viro para o meu esposo: — This is my best friend, Jonas — eu falo pro meu esposo e eles se cumprimentam amistosamente. Ele também me apresenta sua filha e sua esposa e eu abraço as duas. Posso ver pelo olhar de Jonas que essas duas pessoas o fazem muito feliz.

Nos despedimos porque eu e Jerry tínhamos um compromisso, mas a esposa dele nos fez prometer que nós iríamos visitá-los. Aquele encontro mexeu muito comigo. Jonas certamente foi uma importante parte da minha vida, e isso me fez relembrar nosso passado e escrever este relato. Me pergunto se, mesmo após tantos anos, ele ainda se lembra do que rolou entre a gente.

— Até mais Biel, Vê se não some como da última vez — ele fala e eu percebo que ele se lembra. Sinto meu coração se aquecer novamente. Estou feliz por perceber que eu também fui uma importante parte da vida dele.

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Comentários

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Legal, após tantos e merecidos elogios, resta-me apenas deixar meu dez com louvor por um relato super bem feito em todos os sentidos, que até deixa aforar sentimentos de muita intensidade. Com as tres estrelas certamente. ( rubilaser@yahoo.com )

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Muito bom! Realmente a felicidade chega para todos um dia.

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É lógico que vai rolar. Só espero que seu marido não seja americano, pois são MUITO heteronormativos. Se tiver a sorte dele ser europeu, ou mesmo canadense, vai rolar à três.

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REALMENTE GABRIEL É A MAIOR PUTA DA FACE DA TERRA. A REAÇÃO DE JONAS FOI POUCA. MAS PARECE QUE O FANTASMA DE JONAS VOLTOU PRA ASSUSTAR GABRIEL. POBRE MARIDO QUE COM CERTEZA VAI SER CORNEADO. OU NÃO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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Você escreve muito bem, seria legal se fosse uma série mais detalhada, mas foi um ótimo conto!

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