PARTE 24
Dentro da masmorra, estávamos eu, Regina e o lobo negro. O lobo parecia curioso com a minha forma astral, olhava para mim diretamente. Então eu era visível nesse estado. Lembrei de um capítulo de livro que li sobre xamanismo. Curiosamente, apenas pensei nisso, e de repente eu estava ao lado da porta. Ao lado da porta, olhando ao mesmo tempo Regina e meu corpo físico. Eu sentia uma energia diferente, eu me sentia poderoso, então entendi que eu era o Lobo Negro. Ou ainda, estava incorporado no Lobo Negro.
Como haviam passado várias horas, a porta lentamente se abriu. Meister e o um dos homens de preto entraram. Ele disse “-É hora da cadela sentir um macho dentro dela, isso a fará acordar! Traga o lobo aqui! Quero ver ela gozar como uma cadela, com o cacete do Lobo dentro de sua buceta!”
O homem soltou a corrente da parede. Tive a impressão que Regina abriu os olhos, me fitando fixamente por um segundo, e um leve sorriso se esboçou em seu rosto. Meister segurou o corpo dela, erguendo os quadris, para que o Lobo se aproximasse. O Lobo Negro se aproximou dela e começou a cheirá-la, lambendo seu rosto. Ela suspirou.
Não dei tempo para que ninguém reagisse. Eu estava no Lobo Negro, eu era o animal feroz. Mordi com força a perna do homem de preto, que caiu ao chão. O que aconteceu em seguida foi difícil de descrever. Eu era o animal alucinado, a fera selvagem. Minhas presas , as presas do Lobo, dilaceraram a perna de Meister. Ele tentou me socar, mas quase arranquei a mão dele. Fui direto para o pescoço, e o sangue jorrou. Meister caiu ao chão, se esvaindo naquele líquido vermelho. Com a boca, tirei o molho de chaves das mãos do homem de preto e deixei junto de minha esposa. Então, direcionei o Lobo para fora da masmorra, fazendo com que ele corresse para bem longe.
Em seguida, tudo escureceu. Senti uma paralisia no corpo, tive dificuldade para voltar a me mover. Regina já estava de pé, soltando minhas mãos e pernas. “-Precisamos sair daqui! Se Meister estiver morto, estamos perdidos!” Ela me abraçou bem apertado e me beijou “ – Eu sabia que você iria dar um jeito!” ( mas eu, na verdade, não tinha muita certeza até que aconteceu).
Saímos e trancamos a porta da masmorra com chave. Eu tinha respingos de sangue pelo corpo, Regina estava bem suja de sangue. Quando passamos pela primeira janela, atirei o molho de chaves bem longe, seria difícil abrirem a porta tão cedo.
Embora enfraquecidos, procurávamos ir o mais rápido possível. Em minha forma astral, eu tinha visto mais ou menos onde havia uma saída.
Finalmente, chegamos a uma porta que dava para fora, o luar iluminava o que parecia ser o jardim onde Regina passeava a cavalo. Vimos o estábulo e chegamos lá. Abrimos a porta, e Zeus estava lá. O garanhão reconheceu Regina, e ela o conduziu lentamente para fora do estábulo. Pelo jeito, todos ali dormiam. Vimos algumas roupas em um varal ali perto, coloquei uma calça e uma camisa, Regina uma camisa que parecia ser de André. Montamos em Zeus e saímos muito devagar. Após estarmos um pouco afastados, saímos a galope. Regina, abraçada em mim, disse que tinha dado umas voltas, e visto uma estrada de terra. Seguimos por ali até avistarmos uma estrada asfaltada.
Curiosamente, vinha um automóvel em sentido contrário. Talvez fosse o cansaço, talvez fosse imaginação, mas parecia que o casal dentro do veículo éramos eu e minha esposa!! O veículo desviou pelo acostamento, para nos dar passagem segura .
Um pouco depois, , veio atrás de nós um veículo em alta velocidade, era um automóvel preto. Ele rapidamente nos ultrapassou e parou. Era Nguvu, com dois outros homens que eu não conhecia.
“- Ainda bem que vocês estão bem. Alguma coisa deu errado e Meister está em estado grave, não sei se irá sobreviver. O Lobo Negro o atacou, talvez durante algum ritual. Vamos levar vocês para casa. Trouxemos suas coisas. Vocês passaram por alguns maus bocados, então precisam descansar. Mais tarde conversaremos.”
O motorista sabia onde ficava nossa casa. Entramos, tomamos um bom banho , e dormimos abraçados.
( A história poderia terminar aqui, mas não é bem o que aconteceu, então aí vai... )
Podia ser uma manhã como qualquer outra. O Sol brilhava, os carros passavam , algumas nuvens no céu. Mas esta manhã, para mim, era diferente. Era o meu primeiro dia de trabalho no novo emprego.
A situação andava meio complicada. Eu ganhava pouco no meu emprego anterior, e então meu amigo Walter conseguiu este que pagava melhor. Eu estava solteiro, morava em um pequeno apartamento alugado, mas minhas despesas eram relativamente altas. E eu gostava de ir a bares, fazer minhas festinhas no final de semana. Meus amigos diziam que não entendiam como eu não fui para a frente na vida, como eu não estava casado, com uma mulher bonita e bacana. Sei lá, nunca achei a mulher certa. Enquanto isso, eu me divertia com as “erradas”...hehe.
Eu seria uma espécie de “faz-tudo” na mansão de um tal Sr. Meister, um fulano cheio da grana e, dizem, meio misterioso e esquisito. Pouca gente queria trabalhar lá.
Mas o salário era bom, e então fui lá conferir. A mansão era meio antiga, de noite poderia até fazer parte de algum daqueles filmes de mistério, mas isso não seria problema para mim, porque eu iria trabalhar só de dia por lá. Cheguei lá e fui recebido pelo motorista dele, que me explicou como era meu emprego.
Eu teria que cuidar de tudo o que fosse preciso: cuidar do jardim, serviços gerais, providenciar gás quando necessário, arrumar coisas quebradas, encanamento, manutenção, tudo enfim...até compras em supermercado, tudo muito meticuloso, o Sr. Meister detalhava tudo , o produto tinha que ser da marca que ele queria, se não tivesse em um mercado eu teria que ir em outro. Então meu dia era cheio, mas, como eu disse, o pagamento era bom.
Uma das coisas que notei logo no início era que, embora ele morasse sozinho, nas compras sempre havia produtos femininos. Talvez ele tivesse uma - ou várias – namoradas, e elas viessem visitá-lo à noite, ou ele ia, sei lá, era até melhor não me intrometer para não arriscar meu emprego.
O meu contato era sempre o motorista, eu só via o homem meio de longe. Um cara de barba, meio grisalho. Jarbas ( o motorista) dizia que ele se dava bem com as mulheres. Bom... com toda essa grana, quem não iria se dar bem?
Um dia, quando eu fazia compras no mercado, um homem se aproximou e me perguntou “- Você trabalha na mansão do Meister?” Antes que eu respondesse – claro que ele já sabia – ele me disse “-Tome muito cuidado, ele lida com Magia Negra”, e se afastou rapidamente.
Com magia ou sem magia, meu trabalho não envolvia nada disso, então tudo bem. E eu não notava nada de mais por lá, embora ainda não tivesse sido chamado para nenhum trabalho dentro da casa propriamente dita. Algum tempo depois, eu já era considerado “de confiança”. Meu desempenho era exemplar. Um dia, Jarbas me pediu para ficar até mais tarde, porque o sr. Meister iria receber uns amigos, e talvez precisasse que eu fizesse algum serviço adicional. Recebendo horas extras, claro. Seria como uma espécie de mordomo. Concordei imediatamente . Eu usaria um uniforme elegante, até com gravata.
Ao me olhar no espelho após colocar o traje, não resisti e falei o clássico “-Bond. James Bond”.
Pois bem, chegou a noite e eu estava a postos na cozinha, onde o motorista me mostrou onde ficavam as bebidas e todo o resto. Eu já tinha alguma experiência anterior, então não era nada difícil. Mas Jarbas me disse para ficar quieto, não falar nada e não fazer cara de espanto se visse alguma coisa esquisita. Eu perguntei “-Esquisita como?” E ela: “- Qualquer coisa esquisita. Não se abale, mantenha a postura , finja que é uma estátua, disso depende o seu emprego”.
Fiquei por ali, até que ouvi a porta da sala se abrindo, e passos. Em seguida, fui chamado por um sinal sonoro. Eu , tentando ser o mais discreto e elegante possível, cumprimentei os presentes com leves movimentos da cabeça. Eram três homens, além do Sr. Meister. Os três muito bem vestidos. Um bem idoso, parecia ter uns 80 anos, magro, mas aparentando boa saúde. Outro, mais jovem, cerca de 30 anos, parecia um executivo de banco, e o terceiro, muito gordo e careca, a barriga enorme era aparente mesmo com o paletó. O homem ainda fumava...mas não cabia a mim criticar.
Fui buscar as bebidas e os aperitivos. Só então percebi. Eu não havia notado, entre os sofás que faziam um “L” havia uma mulher, de joelhos em posição de submissão sobre o tapete macio. Pernas abertas, as mãos com as palmas para cima. Os olhos vendados, com um pano preto. Era uma mulher muito bonita, o corpo perfeito. Fora a venda, e mais uma coleira dourada cravejada de rubis, ela estava totalmente nua. Totalmente depilada também. Lembrei imediatamente do conselho/advertência que eu recebera antes. Se visse alguma coisa esquisita, eu deveria fazer de conta que não era nada de mais. Mas aquilo era muuuuito esquisito. Eu só tinha visto em alguns vídeos da Internet algo parecido, mas geralmente descambava para a putaria. Mas, engoli em seco e continuei impassível. O Sr. Meister me olhou e deu um sorriso entre maroto e maquiavélico. “ – Gostou do que viu?” “-Do que, Sr?” “- Disto aqui” e apontou para ela. “- É uma bela mulher, ao que parece, Sr.” “- Venha, pode tocá-la.” “- Senhor, não sei...” “ – Eu disse venha e a toque”, com um tom mais autoritário. Cheguei perto, e passei a mão em seu ombro . A pele lisa, suave. Que mulher linda! O que estaria fazendo ali?
O Sr. Meister fez um gesto para que eu me afastasse. O homem gordo perguntou “- Ela foi bem treinada?” “- Certamente. Sua iniciação foi em “***”. “- Ela reagiu muito?” “-Muito favoravelmente, no início. Sexo para ela era uma experiência extremamente agradável. Tivemos que chicoteá-la e treiná-la muito para que aprendesse a se comportar como deveria”. O gordo se aproximou dela e beijou seus lábios. Ela abriu a boca docemente e deixou que ele passeasse a língua pelos seus dentes e lábios, pelo interior de sua boca. Ele pegou um dos seios dela na mão e apertou, depois lambeu e chupou o mamilo. “-Ela é realmente muito gostosa. Quanto quer por ela?” “ Ela não está à venda. Mas, segundo as regras da Irmandade, vocês podem usar e abusar dela de todas as maneiras enquanto estiverem aqui”. O gordo não perdeu tempo, levantou a moça vendada e a colocou de bruços na beira do sofá, os joelhos no tapete e a bunda exposta . Ele beijou e mordeu aquelas lindas nádegas, depois untou o seu cacete com um gel que eu já havia deixado na mesinha ao lado, , que não era muito grande mas era grosso , e penetrou a buceta dela. Ela, submissa, não se movia. Ele bombeou um pouco, mas parou. Parecia que o cigarro e a gordura o deixavam cansado mais facilmente. Então veio o velho. Magro mas em forma, tirou toda a roupa e ficou nu, sem nenhum constrangimento por estar sendo visto assim. Ele se aproximou dela e começou a acariciar aquele belo corpo. Ele beijou a nuca, as costas, as nádegas, pegou os lindos pezinhos dela e lambeu as solas e os dedos, chupando gulosamente e mordiscando de leve.
CONTINUA
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