O corpo nu de um homem de certa idade, jazia inerte sobre a enorme cama do quarto principal do apartamento da jovem Lívia; o local estava movimentado, com policiais, peritos, membros do alto escalão das Forças Armadas, seguranças do Serviço de Inteligência, além da própria jovem que estava sentada em uma poltrona com um ar desolado e o olhar perdido; os primeiros a chegarem, foram dois policiais que a encontram nua, ajoelhada ao lado do corpo do falecido, chorando copiosamente; um deles lhe forneceu um cobertor que encontrou no quarto sobre a cama.
Enquanto o movimento tornava-se frenético por todas as dependências do luxuoso apartamento, Lívia permanecia inerte e chorosa …, afinal, seu mundo caíra em desgraça! “Moça …, me desculpe, mas, será que você pode me dar algumas informações sobre o que aconteceu aqui?”, perguntou a investigadora de polícia, sentando-se no sofá ao seu lado. Lívia olhou para ela com um olhar morto e vazio …, e naquele momento foi levada pelas lembranças …
Lívia conhecera Wenceslau em uma festa promovida por uma montadora de automóveis, há pouco mais de quatro meses; ela fora contratada como “divulgadora”, e ele, muito gentil e carinhoso, aproximou-se dela com um diálogo cortês e afável, conquistando-a de imediato; a moça que quase tornara-se garota de programa, mas fora salva pela ajuda oportuna de um amigo de sua família, estava encantada com aquele homem de pouco mais de sessenta anos, cuja compleição física e fisionômica em nada denunciavam sua idade; pelo contrário, Wenceslau aparentava um vigor e aspecto de homem mais novo.
Por muitas vezes, durante aquela noite, eles se cruzaram no amplo salão de exposições, e quando isso não acontecia os olhares se buscavam avidamente. Ao final do evento, Wenceslau ofereceu-se para deixá-la em casa; um tanto constrangida por expor aquele homem ao ambiente nocivo da região onde residia, Lívia não resistiu aos encantos que ornaram o convite e acabou aceitando. No trajeto, sentados no banco de trás de imponente SUV preta de vidros escurecidos, a conversa fluiu com absoluta naturalidade.
Quando, finalmente, chegaram ao destino, Wenceslau não conseguiu esconder o repúdio de ver uma bela jovem morando em uma pocilga situada em um bairro decadente; ela disse que gostaria muito de convidá-lo para entrar, porém, dadas as circunstâncias, considerava ofensivo, obrigá-lo a frequentar um ambiente tão inadequado. Mesmo com certa resistência, e ante as considerações de seus seguranças, Wenceslau concordou em não permanecer ali por mais tempo que não o necessário.
Despediu-se de Lívia com o pedido e a promessa de revê-la assim que possível; ela ficou arrebatada com a gentileza e doçura daquele homem, cuja posição, ao que parecia, era proeminente, contrastava com o desvelo e atenção que dedicava a ela. Entrou em seu minúsculo quitinete, caindo dolorosamente, em sua triste realidade infortuna. Na cama, pôs-se a pensar em Wenceslau, e sentiu uma excitação incomum …, revirou-se entre lençóis, incapaz de dormir, dominada por um desejo incontrolável de saber como seria partilhar uma noite de sexo ardente com aquele homem envolvente.
Em dado momento, sentindo uma onda de calor e lascívia dominar seu corpo e seus sentidos, Lívia, despiu-se e começou a acariciar seu próprio corpo; tocou os mamilos intumescidos, beliscando-os levemente e apreciando o arrepio percorrer todo o seu corpo, ao mesmo tempo em que pressentia fluidos verterem de sua vagina cálida, denunciando o grau elevadíssimo de sua excitação, enquanto sua mente era dominada pela imagem de Wenceslau; imaginou-o em sua cama, nu e excitado como ela, beijando seus lábios, sugando seus peitos, dedilhando sua vagina, e com esse devaneio, Lívia viu-se envolvida em um torvelinho de desejo que irrompeu em uma voluptuosa masturbação.
Seus dedos ávidos bolinaram seu sexo úmido e quente, ora esfregando, ora acariciando, ora beliscando o clítoris abusado, enquanto a outra mão dedicava-se a alternar o interior de sua boca e a massagem úmida sobre os mamilos eriçados; o ato solitário prosseguia fervoroso, ainda mais com as imagens eróticas que flutuavam em sua mente, trazendo-lhe Wenceslau sobre seu corpo, penetrando-a com desejo e também com imenso carinho …, e nesse clima …, o gozo sobreveio …, quente, caudaloso e incontido, sujeitando seu corpo a uma onda quase interminável de espasmos e estertores que se prolongaram ao sabor das pequenas ondas que ainda varriam seu corpo.
Prostrada, exausta e suada, Lívia não tinha condições sequer de levantar-se para uma necessária higiene, vencida e dominada pelo desejo que Wenceslau despertara em seu corpo e em sua mente! Cansada demais para qualquer outro ato ou pensamento, a jovem acabou adormecendo, caindo em um sono pesado e envolto em sonhos, desejos e fantasias …, todas tendo como protagonista o homem que lhe conquistara naquela noite …
Aquele foi o primeiro dia de um sonho que tornava-se realidade na cadência inesperada do insólito; primeiro veio o convite inesperado para um trabalho fixo em uma empresa de mídia digital, sonho há muito acalentado por Lívia desde a adolescência e que agora tornava-se realidade. Somente dias depois, envolvida em produções e preparações, ela descobriu que a contratação deu-se por influência direta de Wenceslau, embora, jamais ela o tenha visto frequentar os ambientes da empresa.
Depois, seguiram-se os convites para sua participação profissional em almoços de celebridades e também de autoridades e ainda em recepções importantes, todos eles promovidos por pessoas ligadas ao seu inominado protetor. E foram cursos pagos, eventos, congressos e reuniões, para as quais ela sempre era convidada, ou recebia um ingresso especial …, no fundo ela sabia que tudo era manipulação dele! Mas, em momento algum, ele se fazia presente, apenas por meio de interlocutores confiáveis.
Dois meses depois dessa revolução em sua vida, Lívia recebeu um convite para jantar com ele; ficou surpresa e também agitada; mesmo sabendo que seria apenas um jantar, ela precisava causar-lhe a melhor das impressões, não apenas como agradecimento, mas, principalmente, para cativá-lo ainda mais …, Lívia não cabia em si de desejo por ele!
Um veículo veio buscá-la em seu apartamento; dois homens parrudos, vestindo ternos escuros e com rostos carrancudos, apresentaram-se cheios de mesuras pedindo que ela os acompanhasse. O trajeto para ela era uma incógnita; não tinha a menor ideia de onde seria o jantar, mas, seu coração batia acelerado e sua excitação estava no auge. Em poucos minutos, chegaram ao destino: um edifício sofisticado e suntuoso, situado em uma área nobre da cidade.
Desceu do elevador no andar indicado e os seus acompanhantes colocaram-se ao lado da porta; assim que ela foi aberta por um deles, a figura marcante de Wenceslau surgiu; como sempre, ele estava elegante e sóbrio; cumprimentou-a com beijos na face e pediu que entrasse e ficasse à vontade (mal sabia ela que aquele apartamento logo lhe seria oferecido como sua nova residência!).
Foi uma refeição elegante e regada com um bom vinho, enquanto a conversa fluía de modo descontraído e agradável; Lívia tentava se comportar, embora sua vontade fosse atirar-se nos braços dele e implorar que ela a fizesse sua fêmea, proporcionando uma inesquecível noite de prazer imenso. “Creio que você ainda não sabe quem sou?”, perguntou Wenceslau a certa altura, sorrindo para sua convidada.
-Sei sim – respondeu ela, com um tom confiante – Sei que é um homem atraente, simpático e envolvente …, é só o que preciso saber!
Wenceslau ficou surpreso com a resposta, e depois de um silêncio cavalheiro, ele sorriu para ela e continuaram sua refeição. Acomodados na sala de estar, saboreando um licor, Wenceslau e Lívia continuaram a conversar, até que ele fez uma oferta surpreendente; ele lhe ofereceu como moradia, aquele apartamento em que estavam. Lívia ficou sem ar ao ouvir a oferta e pensou que fosse um engodo. Todavia, o ar sério de Wenceslau confirmou que não se tratava de uma brincadeira.
-Olhe, querido …, fico imensamente grata pela oferta, mas não posso aceitar – respondeu ela, aproximando-se um pouco mais de Wenceslau – Além de não ter sentido, isto aqui é muito suntuoso para mim …
-Tudo bem, meu amor – interrompeu ele, com sorrisos – Eu te entendo …, então façamos o seguinte: procure um lugar para morar e eu cuido do resto …, faço questão, e não se fala mais nisso!
Naquele momento, o clima tornou-se intimista, e os olhares denunciavam o que ambos desejavam; e quando isto estava por acontecer, o celular de Wenceslau vibrou. Constrangido, ele pediu licença, levantou-se e atendeu a ligação. Poucos minutos depois, ele se voltou para ela trazendo no rosto um olhar de decepção. “Me perdoe, meu amor, mas tenho um compromisso inadiável …, lamento …”, disse ele, incapaz de esconder seu desconforto com aquela situação.
Lívia levantou-se do sofá, caminhou até ele, e sem aviso, enlaçou seu pescoço com os braços, levando seus lábios de encontro aos dele; o beijo ansiado, finalmente, aconteceu. As mãos dele, quase que instintivamente, envolveram o corpo de Lívia, apertando-o contra o dele, sentindo suas formas e sua ansiedade revelada em pele arrepiada e corpo fremido.
Wenceslau perdeu o controle, e suas mãos foram em busca dos peitos de sua parceira, apertando-os com força por cima do vestido; Lívia, que também não cabia em si, afastou-se o suficiente para, livrando-se do vestido, exibir sua seminudez protegida apenas pela delicada lingerie vermelha que usava; os olhos de Wenceslau faiscaram de desejo, e sua boca ficou seca quando ela também se livrou do sutiã, ostentando para o macho, seus seios firmes de bicos duros que esperavam por sua iniciativa.
Ele, então, tomou-a nos braços e sugou aqueles mamilos intumescidos, extraindo uma sequência interminável de gemidos de Lívia que sentia a entrega irrestrita para o parceiro. Ela tocou o volume protuberante sobre a calça de Wenceslau, sentindo sua potência vibrante e hipnótica; Lívia apertou o volume, ansiando tê-lo em suas mãos. O clima tornava-se cada vez mais libidinoso entre eles, e por certo culminaria com ambos em uma cama, satisfazendo o desejo atroz que os consumia.
Wenceslau não demorou em enfiar sua mão no interior da delicada calcinha, dedilhando com esmero a vagina quente e úmida de sua parceira, fazendo-a gemer alucinada de excitação; em retribuição, Lívia tentou abrir a calça de seu parceiro, mas tal era sua ansiedade que ele próprio viu-se na obrigação de ajudá-la, achando saboroso o modo como ela manifestava seu desejo por ele; o clima estava tórrido, com os parceiros manipulando-se mutuamente, numa masturbação incendiária que, mais cedo ou mais tarde, acabaria entre lençóis.
Lamentavelmente, nova vibração do celular e algumas batidas na porta principal, obrigaram o casal a voltar à triste realidade da separação. Enquanto Wenceslau se recompunha, Lívia, por sua vez, vestiu-se, examinando seu estado geral, embora sentisse que seu corpo exalava a tensão daquele momento idílico entre tutor e pupila. Já no interior do carro, Wenceslau despediu-se de Lívia, prometendo um novo encontro assim que possível. Chamou, então, um dos seguranças e deu-lhe instruções para levá-la para casa. Apenas um beijo discreto selou aquela despedida inconveniente e inoportuna.
Por mais de um mês, Wenceslau desapareceu, não apenas da vida de Lívia como também do mundo à sua volta; sem notícias, sem telefonemas, sem mensagens …, nada! A ficha somente caiu quando, inadvertidamente, ela realizou uma pesquisa e descobriu uma notícia sobre ele …, uma notícia alarmante e que lhe causou uma enorme preocupação e também receio. Não teve coragem de comentar nada com ninguém, até mesmo porque, provavelmente, as pessoas não acreditariam nela.
A surpresa completou-se quando, certa manhã, ela recebeu uma visita em seu trabalho; era um homem circunspecto, vestindo um terno escuro e usando óculos de lentes espelhadas; ele se apresentou e entregou-lhe um envelope e um pequeno estojo; enquanto Lívia esboçava alguma reação, o sujeito, simplesmente, deu-lhe as costas e foi-se embora sem dizer uma única palavra. Atônita ela abriu o envelope, verificando que em seu interior, haviam documentos relativos à propriedade de um imóvel em seu nome; junto com eles um bilhete que dizia: “Não aceito recusas, assine os documentos e ligue para o número abaixo. Eles farão o resto. Com respeito e carinho”.
Lívia viu-se incapaz de reagir, permanecendo inerte por algum tempo; sua vontade era de recusar, mas, por outro lado, havia a possibilidade daquele lugar tornar-se um ninho de amor. Ela riu consigo mesma e, em seguida, abriu o pequeno estojo. E mais uma surpresa: uma joia! Um fino colar com um pingente com a forma do símbolo do infinito. Lívia quase desmaiou …, ele lhe presenteara com uma joia! Será que isso, de algum modo, firmava um compromisso …, pelo menos era o que ela esperava.
Após os trâmites legais necessários, Lívia, finalmente, tomou posse de seu apartamento, que, para sua surpresa já estava mobiliado com enorme bom gosto e esmero. Ela estava vivendo um sonho, mas um sonho que apenas se tornaria completo no dia em que ela pertencesse ao seu homem, o dono de seu corpo e também de sua alma. E a espera foi torturante e aflitiva, já que, Wenceslau ainda permanecia incógnito e sem notícias; depois de ler sobre ele, Lívia compreendia toda a sua responsabilidade e prestígio …, e mesmo sabendo que ele era casado, ainda assim, ela o desejava ardentemente.
Noite após noite, a jovem entregava-se ao ato solitário de prazer, tendo como lembrança, apenas um breve interlúdio que tivera com o homem que desejava e cujo toque ainda a deixava quente e úmida, sentindo o gozo fluir como se ele estivesse ali, ao seu lado; podia sentir seu corpo nu, cuja masculinidade viril era tão intensa que parecia irradiar-se, contagiando-a de tal modo, que apenas o toque de seus dedos bolinando sua vulva até sobrevir um orgasmo, parecia tão insignificante, que por mais que ela se masturbasse, o gozo apenas adiava o encontro e prolongava seu sofrimento de fêmea no cio.
Final de tarde de mais um dia de trabalho, e Lívia acabou se rendendo ao convite dos colegas para beber alguma coisa depois do expediente; aliás, boa parte deles já havia se deslocado para o tal bar que eles tanto comentavam; ela ficou por último, finalizando algumas tarefas urgentes. Estava no elevador quando seu celular avisou a chegada de uma mensagem instantânea. “Oi. Passo na sua casa lá pelas nove. Prepare-se para uma noite espetacular! Beijos. Te quero muito!”, dizia a mensagem de Wenceslau!
Imediatamente, todo o corpo e mente de Lívia entraram em alerta. Ela mal podia crer nisso! Após uma espera excruciante, Wenceslau surgira como um sopro de alento ao desejo que a consumia há muito tempo. Mal teve tempo de enviar uma mensagem para os amigos do trabalho dispensando-se do “happy hour”, e valendo-se de uma desculpa bastante esfarrapada. Correu para casa e ficou mais surpresa quando, lá chegando, viu uma equipe de serviçais preparando uma refeição. Percebendo a enorme precipitação que palpitava no âmago de Lívia, a equipe finalizou com rapidez o serviço. “Está tudo pronto, senhora. No quarto também!”, disse aquele que parecia ser o encarregado, beijando-lhe a mão antes de se retirar.
Ao entrar em seu quarto, Lívia tomou outro susto, pois tudo estava diferente: lençóis egípcios, colchas de seda, uma linda lingerie sobre a cama com todos os apetrechos necessários para que ela se preparasse para receber o homem de sua vida. E ela não perdeu tempo apreciando os mimos; correu para o banheiro, despiu-se, tomou um banho com muito cuidado, vestiu a lingerie, pôs os saltos altos que também faziam parte, e, no final, pôs-se no sofá da sala, aguardando a chegada de seu amado.
No exato momento em que a porta se abriu e Wenceslau fez-se presente, o coração de Lívia disparou; sua vontade era correr até ele e atirar-se em seus braços; olhou para ele e viu que a recíproca era verdadeira; ele caminhou até ela e estendeu sua mão; assim que ela segurou aquela mão forte e quente, sentiu seu sexo umedecer copiosamente; ele a puxou e abraçou-a; selaram, então, um longo beijo, recheado de toques e carícias, com ele elogiando o conteúdo excitante da lingerie que ela vestia.
Contendo os ânimos, eles foram para a mesa e saborearam a refeição preparada; entretanto, não foi preciso mais que algumas garfadas e goles de vinho para que eles estivessem prontos para a sobremesa; Wenceslau tomou-a nos braços e carregou-a no colo em direção ao quarto, com uma tempestade de beijos eloquentes. Wenceslau colocou-a, delicadamente, sobre a cama, e pôs-se a observá-la. Lívia não cabia em si e não queria esperar mais; levantou-se e se ajoelhou procurando ajudá-lo com os sapatos e meias.
Com uma dedicação ímpar, ela tirou seus sapatos, meias e depois ficou em pé. Tirou seu paletó, gravata e camisa; ao ver o peito largo coberto por uma camada discreta de pelos, Lívia não se conteve e começou a beijá-lo, acariciando cada parte de seu dorso, detendo-se nos mamilos que ela chupou com sofreguidão, ouvindo o suspirar do macho excitado. E enquanto fazia isso, incumbiu-se também de desafivelar o cinto e abrir a calça, deixando que ela escorresse até o chão; sem avisá-lo, Lívia encheu sua mão com o volume que projetava-se de tal maneira que parecia romper o tecido da cueca boxer.
Novamente de joelhos em frente ao seu macho, Lívia desceu lentamente a cueca, até que o membro enorme e grosso saltasse dela bem em frente de seu rosto; ela observou aquele pedaço de carne pulsante e cingiu-o com uma das mãos conferindo suas dimensões alucinantes; Wenceslau, que a tudo assistia passivo, dominado pelo desejo voraz de Lívia, estava extasiado com a visão daquela jovem de joelhos segurando seu sexo com um olhar afoito e repleto de expectativas.
Ao sentir a boca dela envolver e depois agasalhar seu membro rijo, Wenceslau teve a sensação de estar a caminho do paraíso, jogando a cabeça para trás e gemendo, ao mesmo tempo em que acariciava os cabelos de Lívia, que, por seu turno, dedicava-se a saciar sua fome de macho, engolindo a verga até que a glande tocasse sua glote, chegando quase a sufocá-la, para, em seguida retrair-se de modo a provocar uma sensação única em seu parceiro. E por algum tempo, Lívia comandou o espetáculo de sexo ardente que há tanto tempo rondava seu corpo e sua mente.
Em dado instante, Wenceslau puxou-a pelos braços e trouxe-a para próximo de si, enchendo sua boca com a dele em beijos longos e profundos; Lívia sentiu um choque elétrico percorrer seu corpo no momento em que a mão de Wenceslau começou a explorar seu sexo, sentindo seu calor e sua umidade, gritantes. O dedilhado cuidadoso e cheio de carinho não demorou a surtir o efeito desejado, com Lívia gemendo abafado entre um beijo e outro, enquanto seu corpo era tomado por uma onda de orgasmos vorazes e sucessivos que lhe turvavam os sentidos, deixando-a, completamente, a mercê do domínio de seu macho.
Quando deu por si, Lívia estava sobre a cama de pernas abertas, recebendo o carinho da língua abusada de seu parceiro, saboreando seus mamilos durinhos, ainda com a mão dele tangendo o clítoris túrgido e deliciando-se com o gozo que vertia desavergonhadamente.
Para sua surpresa, Wenceslau escorregou ao longo do corpo dela, até que seu rosto estivesse mergulhado entre suas pernas, com a língua abusada explorando as possibilidades que ainda estavam ocultas naquela vulva impertinente e impaciente. Os primeiros toque da língua do macho, fizeram Lívia gritar de ensandecida, segurando a cabeça do parceiro e forçando que ele fosse ainda mais audaz. Wenceslau deliciou-se com o sabor e o calor daquele sexo explosivo, cuja excitação era algo envolvente e hipnótico.
Incapaz de conter-se por mais tempo, ele subiu sobre sua parceira e com movimentos pélvicos, fez seu membro pincelar a vagina, deixando Lívia ainda mais fora de si. “Por favor …, não …, não faça isso! Me possua! Me penetre! Me faça sua!”, murmurava ela, com a voz embargada e arfante. Wenceslau sorriu e com um movimento corporal preciso, fez seu membro escorregar para dentro da vagina que o recebeu em júbilo.
A sensação de sentir-se preenchida pelo membro descomunal de seu parceiro, Lívia descobriu como ambos se encaixavam perfeitamente, denotando a comprovação inequívoca de que ele era seu homem, seu dono …, dono de seu corpo e de sua alma. Os movimentos pélvicos seguiram-se intensos e profundos, extraindo mais prazer ainda dos corpos em êxtase que parecia não ter mais fim. A medida em que o macho intensificava ainda mais seus golpes contra o sexo da fêmea, mais ela queria, projetando seu ventre contra ele, numa sincronia inaudita.
Gozos profusos seguiam-se, exaurindo as energias de Lívia, que já não mais se pertencia, entregando-se ao furor viril de seu parceiro, cuja energia vital parecia inesgotável; mesmo assim, ela ainda insistia em resistir bravamente ao assédio físico que Wenceslau assentava com golpes vigorosos e movimentos frenéticos. O suor vertia, deixando a pele de ambos empapada e brilhante, com respingos sendo lançados por todas as direções.
E quando menos se esperava, Wenceslau deu um grito surdo, contorcendo-se dolorosamente, enquanto todos os seus músculos se contraíam para, em seguida, dilatarem-se em um movimento involuntário, enquanto o gozo sobrevinha, fazendo-o ejacular em abundância luxuriante, inundando as entranhas de Lívia, que por sua vez, também se contorcia dominada pelo prazer que a onda quente e viscosa provocava em seu corpo. Em seguida, Wenceslau, exaurido e arfante, desabou sobre Lívia, e ambos quedaram-se inertes e derrotados pelo melhor sexo de suas vidas.
Assim ele adormeceram, abraçados e tomados por uma satisfação inenarrável. Era madrugada, quando Lívia esgueirou-se debaixo do macho, correndo ao banheiro, sentindo a necessidade de um banho para recompor as energias. Estava absorta, apreciando a água morna escorrendo por seu corpo, quando viu-se envolvida pelos braços de seu amante. Ele beijou seu pescoço, causando um arrepio gostoso que percorreu toda a sua pele. “Quero mais de você! Quero você toda para mim!”, sussurrou ele, esfregando seu membro em pleno processo de ereção nas nádegas de Lívia, cuja reação foi imediata.
Apoiando-se contra a parede do box, Lívia abriu as pernas e empinou seu traseiro, roçando-o contra aquele intruso deliciosamente brutal que a assediava; com as próprias mãos, ela separou as nádegas, oferecendo seu precioso selo em sacrifício para o macho ansioso; Wenceslau segurou seu membro rijo e pincelou o pequeno orifício, fazendo a fêmea gemer de excitação, projetando seu traseiro contra aquela arma sexual pulsante.
O primeiro golpe do intruso rompeu a resistência com intensidade tal, que Lívia soltou um grito que ela mesma incumbiu-se de abafar, mordiscando o antebraço, demonstrando uma resistência bravia e indômita; percebendo que a parceira não recuou, Wenceslau prosseguiu, perfurando lentamente, saboreando o momento e a volúpia que ele provocava, sentindo sua virilidade subjugar a fêmea, fazendo dela sua posse ilimitada. E quando viu-se inteiramente dentro de Lívia, ele deu início a uma sequência de golpes vigorosos ao som dos gemidos da parceira.
A medida em que os golpes intensificavam-se, Lívia sentiu a vontade de tocar-se, dedilhando seu sexo, a experimentando uma sensação incrivelmente saborosa de gozo e prazer. Wenceslau golpeou com ânimo voraz, enquanto suas mãos bolinavam os mamilos intumescidos da parceira; a sincronia dos movimentos era algo inexplicavelmente harmônico, como se ambos fossem concebidos um para o outro desde sempre …, e após um esforço viril, cuja intensidade exasperava o vigor do macho, este viu-se vencido pela própria ousadia, grunhindo arfante enquanto o gozo jorrava de suas entranhas, mais uma vez, preenchendo sua fêmea que também saboreava o momento duplicado e ampliado de prazer não apenas pela penetração anal, como também por seus dedinhos sapecas.
Wenceslau sacou-se de Lívia e pediu licença para retirar-se do banho; ela observou enquanto ele caminhava com dificuldade, afastando-se do banheiro e quase cambaleando ao chegar à porta do quarto …, Lívia terminou seu banho, cuidando de suas partes íntimas, secou-se e foi para o quarto, onde não encontrou o parceiro; dirigiu-se até a sala, e ficou horrorizada ao ver o corpo inerte de Wenceslau jazendo sobre o piso acarpetado, com um filete de sangue escorrer de suas narinas …
A investigadora de polícia percebeu que Lívia ainda estava acometida dos efeitos do choque do acontecido, e desistiu de ouvi-la. Aproximou-se de um militar graduado e confessou sua preocupação ao não obter informações da jovem. O sujeito, com um ar sombrio, olhou para a policial e demonstrou uma expressão de desdém.
-Não perca seu tempo …, ele morreu porque não aguentou o tranco! – disse ele, com um tom de ironia – O que precisamos agora, é abafar o caso, antes que imprensa venha a saber …
-Imprensa? Não entendi? – retrucou a policial com um ar de estupefação – O que tem aqui a ser ocultado?
-Você não faz ideia do que temos aqui, não é? – respondeu ele, com um tom de hesitação – Sabe quem é esse homem?
-Não …, não sei …, porque? Deveria? – devolveu ela, com certa impaciência.
-Porra! Esse é o General Durão …, Wenceslau Durão! – respondeu ele, com um tom exasperado – entendeu agora? Ou quer que eu desenhe?
-Você está me dizendo que o Chefe da Inteligência Militar está caído aqui no chão …, morto? – perguntou ela, procurando confirmar o que acabara de ouvir.
O militar olhou com escárnio, negando-se a responder; chamou outros oficiais que estavam no recinto e deu as ordens: “Levem o corpo, imediatamente! E tragam alguém para cuidar da moça, ela precisa sair daqui sem ser vista!”. Sem se preocupar com a presença da investigadora, o militar caminhou em direção à porta. Antes de sair, porém, voltou-se para o interior do apartamento, olhando o local com muita atenção.
-Alguém cuide para se livrar desse imóvel …, ele nunca pertenceu a ninguém – asseverou ele aos demais militares presentes – Tudo deve desaparecer …, preciso pensar como lidar com isso!
-E a garota? – perguntou a policial – o que vai ser dela?
-Isso não é problema meu! – respondeu ele rispidamente – Alguém vai dar um jeito nela …, qualquer jeito!
Sem esperar por outras manifestações o militar graduado retirou-se do recinto …