Richard estava no banheiro dos meninos, e cheirando cocaina, para aguentar mais um dia. O que ele dizia para si mesmo que precisava daquilo, para não tomar os remédios depressivos e de ansiedade.
Richard presenciou quando criança uma tentativa ao pai que era treinador do Corinthians. O pai de Richard, sofreu uma tentativa de homicídio, devido ele se apresentar como Gaye treinador de um dos times que era conhecido como mais violento de todos.
O pai de Richard, foi o treinador que fez com que o time quebrasse o jejum, e ganhasse a libertadores.
Aquilo ainda atormentava o garoto, que odiava de todos os jogadores de futebol e torcedores de qualquer time. Ele odiava com toda sua alma. O que fizeram com seu pai.
O que ele admirava do pai era ele ser forte, firme e resiliênte. Depois disso tudo, ele inflamou o time para ganhar tudo. E começou a investigar quem foi que fez isso.
Desde desse dia, o outro pai de Richard, que era Delegado, começou a carreira política e entrou como Deputado. A briga dos pais, sempre foi de O pai delegado, chamado de Francisco, apoia a causa LGBT, e Ricardo o treinador do time era mais robusto e não se metia nos assuntos da comunidade.
É isso sempre deixou Richard irritado por muitas pessoas, quererem dizer que ele era gay por causa dos pais. Ele era gay, porque ele via o amor do pai em casa.
Ele via quando os dois ficavam juntos, as vezes sentado no sofá, ou quando Ricardo se irritava com Francisco, de trazer trabalho para casa. Ou quando os dois brigavam por besteiras. Mais sempre viam os dois se apoiando um ao outro o amor genuíno dos dois.
Ele cheirou a última carreira de pó. Antes de alguns meninos entrarem, colocou o colírio nos olhos e saiu andando, como se nada tivesse acontecido.
Richard, foi colocado num que os pais diziam de ser um retiro, mais ele sabia que era um sanatório, por causa do que aconteceu com o pai do garoto.
- Onde está o Benjamin? Preciso falar com ele. – Perguntou o garoto para os colegas de classe.
Richard gostava de estudar a matéria que tinha escolhido, o garoto estudava Arquiterura, ele queria algo que fosse eterno, algo que fosse pegavel e que ninguém poderia desfazer da história.
Seu amigo não estava na classe. Ele deveria está na casa dos Vargas. O garoto se retirou da sala de classe e foi para a casa onde, provavelmente o amigo estaria. A casa do campus de Benjamin.
O garoto pegou a moto e saiu correndo pelas ruas do campus, que estava comprando mais terreno, para expandir.
O campus tinha uma mini cidade, com casa de alunos e fraternidades, por isso a UGV era diputada. A moto de corrida de Richard corría por entre as ruas, até chegar na casa do amigo.
A casa azul com dois andares e cercado de madeira, a mãe dele fez uma casa bonita por fora e estilosa por dentro, com tudo que era de mais sofisticado. Cada casa e fraternidade tinha o que era mais de seguro, o chamado Vargas Segurança, um dispositivo que tinha em todas as casas, que usavam para monitora todos os alunos, para não sofrerem acidente e avisarem de qualquer coisa que aconteça em suas casas. O serviço de segurança do campus, era usado até mesmo sem Wi-Fi é isso também ajudava na internet da casa, já que ele em si também era um Wireless.
Richard encostou na frente da casa azul, de Benjamin. Ligou para o amigo e não atendeu. Olhou para os lados e resolveu sair da moto e entra na casa. A casa não era murada é isso fazia não ter cercados grandes, dividindo a casa.
Ele sabia aonde o amigo escondia uma chave de segurança, mais ele tinha uma chave reserva que Benjamin lhe deu. Abriu a porta e chamou o amigo.
- Benjamin? Ei seu viadinho, tá aonde?
A casa ainda estava em silêncio. Ele ouviu passos, vindo da cozinha. Richard engoliu em seco e resolveu ir ver, andando mansamente.
Richard chegou na cozinha e não viu ninguém, e novamente ouvi passos agora vindo da sala, ele pegou uma faca e segui por entre as paredes, até ver um vulto saindo da casa do amigo de casaco vermelho.
Richard correu com a faca na mão fora da casa, mais já era tarde demais. Ele tinha perdido o vulto. Assim que entrou na casa novamente, pegou seu celular, mais ao invés de tentar ligar, seu celular travou e apareceu uma chamada, com sua própria foto.
Richard deixou a faca e o celular cair no chão, vibrando e tocando Senhorita da Camila Cabelo. A ligação parou, mais depois de dois segundos, ele volta a vibrar e tocar.
Era a sua foto, na chamada. Era ele ligando para si mesmo. Richard respirou fundo e atendeu. Uma voz criptógrafada, falava do outro lado.
“Seu louco, eu sei que você fez com seu colega de hospicio, eu sei que esconde um segredo que pode de destruir, se quiser que ninguém saiba. Apareça as três da manhã nesse local”
Apareceu a localização e Richard abriu, suas mãos estavam trêmulas e ele quase se engasgou com a própria saliva, lhe faltava ar, os seus pulmões queimavam em brasa quente.
Era uma sala antiga, que era usada para os amassos de alguns meninos.
Richard pegou seu celular e saiu da casa. Para ter uma conversa com seu melhor amigo.
Alison estava saindo de suas aulas para tomar um rápido banho e ir para o trabalho, mais nessa loucura ele tinha esquecido do seu celular dentro do banheiro. Aquele não seria um otimo dia e ele sentia isso, já tinha chegado atrasado na aula, porque dormiu demais, devido ao segundo trabalho que tinha, que era recolher os lixos do campus de madrugada.
Ele voltou para o banheiro correndo, ele não poderia chegar atrasado no trabalho, seu chefe era legal, mais não iria abusar disso.
Ele esbarrou em algumas pessoas, pedindo desculpas aos gritos até entrar no banheiro e ver Benjamin com seu celular nas mãos e vendo algo nele.
- Me devolve meu celular…
Benjamin levantou seu rosto, ele usava óculos de aros finos e armação redondas. Ele encarou bem o garoto a sua frente e andou alguns passos. Ele parecía feliz, tinha um sorriso no rosto. Mais seus olhos azuis, estavam frios. Frios até demais.
Ele entregou o celular para Alison e pegou os cabelos do garoto.
- Ovelinha, eu pensava que era bom, mais me enganei com você. Me fazendo tomar seu cuspe naquele refrigerante.
Alison tentava escapar, mais Benjamin era mais forte que o garoto, que pegou seus cabelos e seu braço direto e torceu ele.
- Me solta seu desgraçado. Me larga.
- Mais eu vou te soltar. Mais primeiro vai ter um banho, já que você fede, que nem um porco sujo que é.
Alison se debatia e Benjamin chutou sua perna, o fazendo gritar de dor. Alison começou a capengar, até o box que estava aberto. Foi aí que ele viu o que iria acontecer.
Benjamin pegou a cabeça do garoto e afogou várias vezes no vaso sanitário, que estava com xixi. Alison se debatia e tentava sair.
- Calma ovelinha, isso é apenas o começo. A partir de hoje você encontrou um rival a altura, eu gostava de você sabe. – Ele chegou perto do ouvido de Alison. – Agora eu vou me divertir com minha ovelinha.
Ele jogou Alison no chão e foi embora.
O celular que estava do lado de Alison vibrou, a ligação era a sua foto, ele estava ligando para si. Alison estava chorando, de raiva, de ódio, de ouro ódio de Benjamin, da injustiça que rodava ele.
Alison atendeu a chamada sem se importa se fosse trote.
“Pobre Alison, ninguém acredita em você, a não ser sua mãe, que não sabe que cata lixo para sobreviver na faculdade e ainda tem Benjamin como rival. Se você quiser cala a boca de todo mundo que te oprimí, venha até as três da manhã nesse local”
A voz mecánica que não dava para saber se era de um Homem ou mulher deu a localização, e Alison fechou seus punhos e bateu na porta.
- Eu vou matar esse filho da puta, miserável.
Dominik depois de sair do lado do garoto que infernizou sua vida, parou num mato mais próximo e vomitou todo seu café da manhã. Ele estava ali, ele estava ali para se vingar. Ele queria retalhação dessa vez. Ele quer terminar o que começou.
Dominik se tremeu e olhou para o céu, Deus realmente não gostava dele. Por de tantas faculdade que aquele garoto poderia frequentar, ele estava justamente ali.
O garoto pegou seu celular e tentou discar para seu primo, para pedi ajuda. Mais o celular tinha travado.
- Mais que merda…
- Calma ai garoto…
Dominik se virou e viu Pedro bem a sua frente. Dominik perdeu a cor. A sua mente brigava com ele por ser tão fraco assim.
- Dominik… Oi.. eu sou o…
- Eu sei quem é você. O… o que você… quer? – Gaguejou o garoto, o que era normal, quando estava nervoso.
- Eu queria te pedi perdão… pelo que fiz. Eu não sabia que estava na faculdade e pedi a Deus para te encontrar e…
Dominik Lúcia sua raiva falando bem latente em sua mente. “ Ele não sente, olha para ele, suas palavras são mentiras, seu coração nem pesou, sua mente está tranquila pelo que fez. Ele realmente está rindo de você, e está rindo novamente de você agora. Você vai deixar ele ri de você?”
- Não… - Ele disse alto.
- O que?
- Nao, eu não vou aceitar seus pedidos de desculpas. Você não está arrependido. Você está com remorso.
- Deixa eu falar Dominik? Eu quero explicar… - a voz de Pedro era mais baixa e macia, suas palavras machucavam os ouvidos de Dominik.
- Nao, você não tem ideia do que aconteceu comigo. Explicar o que? Que você era um babaca? Que ainda e? Minha vida virou um inferno por sua causa. POR VOCE PEDRO, por sus causa, eu quase morro pelos meus pais. Pela vida.
- Mais, Dominik, eu queria..
- Nao, não queria não. Você sabia do que iria acontecer, das consequências. Você agora depois de anos vem me pedi desculpas, como se não acontecesse nada…
Pedro pegou o pescoço de Dominik e forçou um beijo, o garoto apenas se tocou que estava o beijando depois de reparar a pequena plateia que estava ao redor. Dominik mordeu os lábios de Pedro e chutou o saco do garoto.
- Jamais encoste em mim novamente. Seu porco. Seu demônio. – Dominik cuspi no chão. – Da próxima vez, eu vou te denunciar e te ver expulso daqui.
Dominik recolheu suas coisas caída no chão e saiu correndo do local. Assim que chegou em seu quarto na república que morava, ele chorava de raiva, chorava por tudo aquilo que tinha acontecido. Ele quando ia pegar as giletes para se mutilar. Seu celular toca.
A sua foto estava aparecendo e ele atendeu com raiva.
- Não sei quem deu meu número para você imbecil, mais vou te matar…
”Coitado do pequeño Dominik, a pessoa que foi responsável por transformar a sua vida num inferno, agora e seu colega de clase e voltou para ri mais uma vez da sua vida. Mais eu posso ajudar a ele sair da sua vida mais rápido, do que pensa. Va a esse local as tres da manhã”
O celular de Dominik se desligou e reiniciou sozinho. Deixando um Dominik raivoso, com medo e curioso.
Romeu tinha acabado de sair da sala dos professores, onde estava com seu professor preferido. Ele era uma puta perfeita. E ele adorava aquilo, adorava quele BDSM ao extremo. Ele se sentia amado, se sentia sexy, se sentia feliz.
Ele saiu para sua casa, no seu carro novo que seu pai lhe deu. Mais ao ver o que estava escrito, ele teve um surto de raiva.
- Quem foi? Quem foi filho da puta que fez isso?
No pára-brisa estava escrito “Filho de ladrao, vamos te pegar”. Romeu ligou o carro e apagou a mensagem do carro, e disparou para a sua casa, que não era muito longe da de Benjamin.
A faculdade fazia um tour colocando os mais ricos, próximos dos menos afortunados, trazendo essa mesclagem.
Romeu chegou em sua casa e tirou sua roupa, ficando apenas nu. Ele gostava de ficar assim na sua própria casa, se sentia livre. Mais logo iria colocar as suas roupas por causa dos estudos.
Ele subiu, tomou seu longo banho demorado e assim que desceu, Ricardo estava sentado no sofá.
- Você me assustou meu amor.
Ricardo não aceitou o beijo do garoto e logo o forçou a sentar.
- O que você quer meu senhor? Eu acabei de tomar banho e to pronto para ser…
Ricardo sem cerimônia alguma, bateu no rosto de Romeu. Um tapa bem dado e estalado, deixando o garoto vermelho.
- O que?? O que…
- Cala a boca… Cala a boca… Que jogo é esse? O que você quer?
- Que jogo? Que jogo está falando meu senhor?
- Pare com isso. – rosnou Ricardo para Romeu. – Eu quero saber quem foi que tirou essas porras de fotos de nós dois na sala dos professores.
Ricardo jogou na cara de Dominik as fotos dos dois transando loucamente e ainda um vídeo no celular do professor, que ele estavam transando, mandando para ele de um ser misterioso.
- Eu.. Eu não sei.. eu não fiz isso.
- Eu espero que não tenha sido você, se não eu vou ter matar…
Os olhos de Ricardo estavam vermelhos de raiva. E Romeu não encontrou nele naquele momento.
- Eu… mais nós dois não podemos temer, posso descobrir quem foi e resolver isso. Eu não posso… não posso perder você.
Ricardo encarou o garoto e jogou ele no chão. Pegou os cabelos dele e o trouxe para perto e apertou seu pescoço com força o enforcando.
- Se não resolver isso, eu vou. E não vai gostar dos meus métodos, não vou perder uma carreira brilhante, por causa de um adolescente patético como você.
Ricardo jogou com força o garoto no chão, e ele respirou ofegante e tossindo.
- Eu vou… eu vou… por nós dois…
Ricardo saiu da casa do garoto sem cerimônia.
Romeu ia ligar para alguém de confiança, até receber a mesma ligação que os meninos receberam.
“O pequeño filho do governador, não se parece nada com ele. Quer saber quem foi que tirou as fotos e o vídeo? Eu sei. Posso te ajudar nisso. Agora será que você está disposto a salva seu relacionamento proibido?bem. Aí já é com você”
A ligação desligou com o endereço e o horário para ir. Romeu iria descobri quem era.
Benjamin era um garoto muito inteligente, mais era mais cobrado pela mãe do que deveria, a mãe o queria perfeito, sem medir esforço a isso. Benjamin já tinha sido internado num hospício, por causa de exaustão e ter quase se jogado do prédio da casa onde eles moravam.
O garoto não tinha descanso com os pais, e resolveu infernizar a vida dos outros como um passatempo, como um simples revidar, já que deveria ficar calado para a mãe ditadora que tinha em casa. Que por seu império. Faria qualquer coisa. Até mesmo vender o seu filho, para se casar com a filha do presidente.
Bruna Cristina, não era uma garota facil, seu temperamento era forte e seus ideias inabalável, ela não tinha nada de fresca ou de patricinhas. Ela era inteligente e fluente em 7 idiomas. A garota morena, de cabelos cacheados e lábios fartos, com uma pinta na bochecha e olhos redondos. Ela cuidava bem do corpo, já que tinha sido gorda e sofreu gordofobia quando mais nova.
Eles dois eram forcados a ficar juntos. Mais Benjamin, odiava aquele casamento arranjado, mais tinha que sair perfeito, ou sua mãe o trancaria no porão sem comida ou sem água, até ele entender que ele teria que fazer o melhor pelo império da mãe perfeccionista.
Ele tinha que encontrar a garota na faculdade, tinha que sair de mãos dadas, tinha que ser o cavalheiro perfeito e ele odiava aquilo. Benjamin era bissexual e estava agora na vibe de meninos, mais sua mãe e Bruna nem sonhavam com aquilo.
Ele estava fugindo da garota a horas, até parar no banheiro, onde achou o celular de Alison e viu aquilo.
Ele no fundo tinha gostado do garoto, ele queria algo novo e Alison era esse novo, não porque o garoto não fosse bonito, ele aos olhos de Benjamin era muito bonito, mais porque Alison soltava faíscas e adrenalina,m. Alison era um ze ninguém que Benjamin poderia persuadir a ficar com ele, e depois jogar fora que ninguém acreditaria que tinham ficado. Era o plano perfeito.
Mais ele viu o celular, codificou a senha e viu o vídeo e a mensagem que tinha mandando para um amigo. E o sangue ferveu aos ouvidos do garoto.
Depois que se vingou do garoto, resolveu fazer dele seu novo alvo, o garoto conheceria o inferno. Ele seria seu demônio debaixo da cama.
Mais Benjamin tinha que fugir da sua namorada, que estava o procurando e mandando várias mensagens para saírem naquela noite, para um jantar presidencial.
Richard mandava mensagem e ligava para o amido desesperador, altas mensagens de morte. Mais ao tentar atender. Seu celular tocou.
“Eu posso dar o golpe para fugir dessa vida, eu posso te ajudar a ser quem você quer ser. Eu posso ser sua sombra e te ajudar nas horas em que você mais precisar, se quiser me ajuda. Va a esse local as tres da manhã.”
A ligação se encerrou e sua foto sumiu do iPhone, ele reiniciou e ligou novamente. Deixando o gênio da computação confuso demais. E curioso em saber quem era aquele cara que conseguiu fazer isso com seu celular.