Murilo chegou em casa cansado. Estava triste pelas lembranças horríveis. Um bom banho o fez relaxar. Foi para cama se sentindo um pouco leve.
Porém, a sua paz foi interrompida pelo som da campanhia.
Ficou extremamente chateado ao ver que era Tavinho. Olhar para o louro era a última coisa que queria.
Murilo abriu a porta sério e recebeu um beijo caloroso de Tavinho, que o envolveu nos seus braços o dominando. Murilo desejou empurrar Tavinho, gritar que o odeia e libertar toda a raiva acumulada durante todos esses anos. Dizer que nunca esqueceu o que ele e os seus amigos fizeram e se pudesse, até socá-lo com todas as forças que possuía. Mas, optou pelo silêncio. Afinal, já tinha chegado até ali. Aguentou firme porque a vingança está à caminho.
Tavinho acariciava o seu rosto. Sentia-se bem tendo Murilo em seus braços. Queria tê-lo por completo. Só para ele, sem ter que se preocupar com Verônica e a sua família, mas isso seria muito difícil.
_ Eu estava com saudades de você, amorzinho.
_ Você me viu hoje de manhã.
_ Mas não te vi durante o dia inteiro.
_ Eu estava indo dormir. Estou cansado._ Murilo dizia olhando nos olhos de Tavinho, desejando enforcá-lo.
Ao contrário de Tavinho que estava muito feliz em ver o ruivo. Tavinho o abraçou.
_ Eu estou muito preocupado com você. Eu contratei um segurança ele vai ficar de resguarda, caso o porco do Valdemar apareça .
Murilo se libertou dos braços de Tavinho, o empurrando.
_ Você está maluco? Como você contrata um segurança para me vigiar sem o meu consentimento?
_ Eu sei do que o Valdemar é capaz. Vai ser melhor assim. Quero fique seguro.
_ Pois pode dispensado esse segurança, porque eu não aceito ter alguém me vigiando.
Murilo disse caminhando até a cozinha e Tavinho foi atrás.
_ Mas é para o seu bem, Murilo! O Valdemar invadiu a sua casa e vai voltar.
_ Eu já troquei a fechadura. Já está tudo resolvido. _ disse Murilo enchendo um copo com água e bebendo em seguida.
_ Isso não é o suficiente. Eu vou dar um jeito naquele velho escroto, mas vou precisar de tempo para isso. Neste meio tempo você precisa está seguro…
_ Você está confundindo as coisas. A sua namorada é a Verônica e não eu. Então, pare de se meter na minha vida!
Se você não dispensar esse cara, eu mesmo faço isso.
_ Murilo, deixa de ser infantil! É para o seu próprio bem.
_ Eu já disse que não. Vai cuidar da vida da sua futura mulher e me deixe em paz._ gritou Murilo.
_ Tá gritando por quê? Tá achando que eu sou palhaço?
Tavinho se aproximou de Murilo e o segurou pelos braços. Estava com o rosto vermelho e um olhar feroz, o que deixou Murilo com muito medo, pois aquele era o mesmo olhar que recebiam quando eram adolescentes.
_ Olha aqui, Murilo, o segurança vai te vigiar sim e você vai se comportar direitinho, estamos entendidos?
Murilo não conseguia dizer uma palavra. Apenas sentia medo. Tavinho o sacudiu com força.
_ Eu vou te proteger, caralho. Então, coopera. Pare de dificultar as coisas. Eu conheço o merda do Valdemar e não vou deixar que nada de mal te aconteça. Você está me ouvindo?
Tavinho dizia expressando raiva, sua voz estava elevadamente grave. Ele odiava ser contrariado. Desde criança nunca fora acostumado a receber um não. Ficava muito zangado quando as coisas não aconteciam de acordo com a sua vontade.
Murilo abaixou o olhar. Estava com muito medo. Queria gritar, ou correr, ou chorar, mas só conseguiu ficar calado.
Tavinho beijou a sua boca o tomando nos braços. Desceu a sua mão até a bunda de Murilo e foi apalpando por dentro da cueca, procurando o botãozinho que tanto ama comer.
Ao encontrar o buraquinho, penetrou o dedo devagarzinho e beijando o pescoço de Murilo.
_ Você é tão gostosinha. Esse cuzinho é gostoso demais. _ sussurrou no ouvido de Murilo, soltando um hálito quente.
Tremendo de medo, Murilo disse:
_ Eu estou cansado. Amanhã a gente conversa.
Tavinho voltou a beijar Murilo e penetrou mais um dedo.
_ Não. Eu te quero agora.
Puxou os cachos de Murilo, inclinando a sua cabeça para trás, beijando o queixo de Murilo.
_ Você é todo meu. Só meu.
Murilo pensou em empurrá-lo e gritar por socorro, mas isso irritaria Tavinho e atrapalharia os seus planos.
Tavinho virou Murilo de costa e deu um tapa na sua bunda.
_ Rabo gostoso! Vai tomar muita pirocada hoje.
O louro deitou Murilo na mesa o fazendo ficar com a bunda para cima. Abriu as nádegas do passivo e ficou olhando aquele cuzinho rosa com cara de tarado.
_ Tão bonitinho esse cuzinho. Olha essas preguinhas lindas. Bundinha boa para leitar.
Tavinho se abaixou e começou a beijar aquela bunda gostosa, dando tapas.
Deslizou a língua naquele cuzinho para cima e para baixo, beijou o buraquinho e enfiou um dedo. Levou a mão até o pau de Murilo e iniciou uma masturbação. Penetrou a língua bem a fundo do cuzinho de Murilo.
O ruivo estava tenso, o que Tavinho percebeu. Levantou e começou a beijar a nuca de Murilo, o deixando arrepiado.
_ Relaxa, meu amor. Deixa eu cuidar de você.
Tavinho o virou de frente. O olhar raivoso se converteu em olhar doce e protetor, não se assemelhando em nada a outra expressão.
Murilo sentiu-se mais seguro e o beijou.
_ Mama o pau do seu macho vai. Mama gostoso, meu bebê putinha.
Murilo se pôs de joelhos e sem fazer rodeios, foi direto ao ponto, chupando aquela pica que estava estalando de dura.
Tavinho mexia os quadris, se aproveitando daquele boquinha molhada e quentinha.
_ Ah, caralho! Delícia de mamada. Tu nasceu pra isso.
Num movimento vai e vem foi desfrutando daquela boca. Aos poucos, Murilo estava relaxando e aproveitando a pica do inimigo. Estava começando a sentir tesão e gemer na boca do macho.
_ Para. Eu quero gozar no seu rabo.
Murilo levantou-se. Tavinho o pegou no colo e o apoiou na parede. Encheu a mão de cuspe e pôs no cu de Murilo. Posicionou o pau na entradinha e penetrou de uma vez, fazendo Murilo gritar de tesão e dor.
Foi metendo com força. Murilo segurava os ombros do amante e gemia a cada estocada.
_ Vai devagar, Tavinho.
_ Tá fazendo cu doce, putinha? Eu sei que tu gosta com força.
Tavinho deu tapa na bunda de Murilo e aumentou o ritmo das estocadas.
_ Que gostoso! Eu sou louco nessa bunda. _ dizia metendo ainda mais forte, deixando Murilo muito excitado.
_ Eu quero rebolar nessa pica.
_ Que rebolar, safada? Então, rebola no piru do seu macho.
Tavinho o pôs diante da pia, levantou os quadris de Murilo e os segurou penetrando o seu pau.
Murilo gemia e robolava com vontade. Sentia-se no direito de curtir aquela pica. Afinal, Tavinho o fez sofrer tanto que lhe dar prazer era o mínimo que deveria fazer.
O ruivo deu uma rebolada em 360° e prosseguiu no vai e vem. Enquanto se masturbava.
Tavinho retirou a mão de Murilo do próprio pau e começou a masturbá-lo. Ele queria ser o responsável pelo prazer de Murilo. Virou a cabeça do garoto para trás e beijou a sua boca.
_ Eu te amo, minha ruivinha. Eu te amo.
Murilo gozou e Tavinho gozou em seguida.
Sentou na cadeira para descansar e puxou Murilo o fazendo sentar no seu colo.
_ O que você está fazendo comigo?
_ Como assim?
_ Eu nunca me senti assim por ninguém. Eu gosto do que eu sinto quando estou com você.
Murilo não acreditava nas palavras de Tavinho. O homem tinha coração cruel demais para se apaixonar.
Tavinho apoiou a cabeça no peito de Murilo.
_ Eu vou te fazer feliz. Eu não vou deixar que ninguém te faça mal. Só preciso que você confie em mim.
_ O que você vai fazer com o Valdemar?
_ Esse assunto é muito complicado e para o seu bem é melhor ficar de fora.
_ Mas você está noivo de Verônica, ela vai ficar chateada se alguma coisa acontecer com o pai dela.
_ Eu não me importo com a Verônica.
_ Você vai se casar com ela.
_ Não vou não. Eu vou me casar com você.
Murilo arregalou os olhos. Isso não estava nos seus planos.
Tavinho sorria, acariciando o rosto do amado.