Da escola para o Grindr - História real - Introdução

Um conto erótico de Igor
Categoria: Gay
Contém 927 palavras
Data: 06/05/2020 06:39:04

Depois daquela viagem tudo ficou bem diferente entre nós todos. Nos dissipamos como desconhecidos, e estranhamente somos ainda muito amigos mesmo que aquele clima todo tenha perdurado por longos meses, pra não dizer um ou dois anos inteiros. Muitas coisas aconteceram como consequência daquilo, oportunamente deixarei esses relatos subsequentes para outros momentos, mas aqui vou tratar de um outro amigo: o Pôco. Vocês podem achar bastante estranho o apelido, mas tem um sentido muito particular, que pra vocês na verdade não tem nada de relevante.

O Pôco tem 22 anos. É um !pouco! mais velho que eu, e um dos caras mais extrovertidos que conheço. Naquela viagem de Porto de Galinhas, agora observando, tive uma oportunidade de colar no quarto dele; por impulso acabei por não ir e demorei a criar história. Agora não sobra espaço pra isso, então vou direto ao ponto.

Cerca de 1,65 - 1,68. Essa é a altura dele. Bastante magro, sendo todas essas características responsáveis por me deixar louco por esse guri. E o seguinte é o que se sucedeDurante o ano que ocorreu após a viagem tive muitos momentos de reflexão e pensei nas coisas boas e também nas oportunidades perdidas na formatura. Somente enquanto escrevo esse texto é que me surgiu a ideia de que eu poderia ter mesmo ficado com o Pôco só pra mim, e nessa época eu já tava só por ele, mesmo sem que eu tenha demonstrado um pingo de interesse.

Com a dissolução das turmas formadas e saída da escola o meu contato com ele ficou absolutamente nulo. Encontrei-o em 2018 ou 19 em uma festa de outro amigo, em um contexto muito aleatório em que todo o seu jeito excêntrico não permitiu esse contato todo. Mas em 2015, quando houve o ápice de nossas trocas, estive completamente apaixonado por ele. Nessa época tudo era simplesmente platônico: não tinha registros, provas, fotos ou presenciado qualquer possibilidade sexual dele com qualquer outro homem. Mas o radar, o famoso radar sempre aponta a possibilidade. E a abertura e brilho desse guri me instigavam ainda mais. Era o ápice do Snapchat, e foi ali que fiz minha primeira investida. O primeiro e único nude, respondido com o famoso emoji de malícia.

Eu mando nude: "Só por tia gata :P" (fingindo algo semelhante como se estivesse enviando pra alguma guria.

Pôco: "😏"

Depois desse ocorrida - que, digo bem que me deixou extremamente esperançoso - o tempo simplesmente passou sem NADA MAIS ENTRE NÓS. Todos os anos que ocorreram depois disso foram sem contato, conversas ou cruzamentos nas ruas/ônibus etc

Início de 2020, baixo o Grindr e o Tinder para tentar algo novo. Estava mesmo começando um período afetivo de barras pesadas e precisei me dissipar disso com qualquer coisa que me oferecesse sexo.

No Grindr, as pessoas aparecem por ordem de proximidade, caso algum de vocês não saiba. O Pôco mora menos de 2km de mim, o que abriu a possibilidade de desconfiança quando li o nome dele, que por óbvia privacidade não vou falar. Uma foto de rosto com ênfase na boca - a famosa foto DA "VISÃO" - e uma distância decerto "precisa" em relação a minha casa. Verifiquei o perfil e absolutamente tudo batia. A idade, o jeito de escrever, as preferências, altura, peso (aproximado de acordo com o que eu imaginava). Enfim, só poderia ser o Pôco. E queria que isso me rendesse no mínimo boas punhetas. Tirei meus dados da conta e mandei oi. Foi então que fiquei dias sem receber uma resposta.

Em fevereiro, algo próximo a um mês após a descoberta, finalmente um online. E um novo oi sem pretensão. Fui retribuido com foto e tudo. Mandei um nude, e de repente uma mensagem no meu whats.

Pôco: "Eai 🤔"

~~~~~~Fiquei em dúvida e com medo pela espontaneidade e sobre como isso era estranho já que eu havia acabado de mandar um nude no Grindr, mas meu perfil estava incógnico. Como eu fui burro! ~~~~~~~~

Eu: Opa.Blz? Tempão né kkk

Pôco: KKKKKK então. Vi aquele nude q me enviou e n pude dx de dar oi :P

Eu: Mas o que o.O

Pôco: n te faz de sonso kkkkkkk

Eu fiquei em "silêncio" virtual. Realmente não tinha sacado, cheguei a pensar no nude da época do Snap.

Eu: do que tu tá falando? 🤔 kkkkkk

Pôco: a tua pinta no pau, ela te entrega meu

Eu fiquei em choque e finalmente associei. Ele viu que a nude do Grindr era minha. E sabia porque provavelmente o que enviei no Snap há 500 anos era muito semelhante.

Eu: Putz kkkkkk 🤷🏻‍♂️

Ele mandou uma foto da bunda. Com cu e tudo. Desde que o conheço lembro dos pêlos. E aquela bunda com pêlos regulares mas extremamente provocante. Meu pau ficou duro na hora. Decidi iniciar uma jornada de tentativas, erros e acertos com ele, e é a partir dessa iniciativa que a partir de hoje, dependendo do feedback de vocês, vou mostrar o que se desenrolou diariamete até que o início da quarentena fornecesse um novo jeito de ver a coisa.

Conto com seus comentários, e eles são necessários para me ajudar a ter ânimo para contar as histórias: quero me sentir acolhido, e por consequência me inspirar. Comentem e aguardem os próximos contos sobre como comi o Pôco e sobre como viajamos de bicicleta até a Serra gaúcha pra acabarmos transando de todos os modos possíveis. TUDO o que relatar é verídico, mudando apenas nomes e ambientação.

E aí, vale a pena continiar? Opinem e vamos fazer o melhor para animar essa quarentena.

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Comentários

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Manu, tô doido pra saber mais da bunda do poco! Manda aí, cara!

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Continue está bastante interessante !!

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