Em toda minha vida eu fui corno, e gostei muito disso.
Tenho 33 anos, um cara normal, me dou bem com as mulheres, não tenho grandes problemas com insegurança, mas desde adolescente um desejo gigantesco de ser traído.
Assim aconteceu em toda minha vida - Karol, Gabi, Daniele, Tainá, Fabiana - cada uma ao seu modo, com prazer, descaradamente, como cúmplice, cheia de culpa, cada uma acrescentou um poderoso galho em minha cabeça.
Bom, se você não gosta de histórias de corno, não leia. Você não vai gostar. Mas quem gosta de ser corno, sabe que o prazer é arrebatador. Indescritível.
Minha adolescência sempre imaginei pessoas transando, situações de traição, as vezes me imaginava sendo traído, em outras traindo, algumas como comedor. Frequentava uma paróquia perto de casa era o garoto fofinho preferido das moças mais velhas e casadas. Ia para casa e me acabava na punheta. Mas meu tesão fez uma escolha pela cornice.
Foi ai que, depois de algumas ficadinhas aqui e ali, finalmente tive um namoro sério. Tinha 18 e ela 15. Karol. Loirinha, coxas grossas e peitão. Ninfetinha deliciosamente gostosa, e virgem.
O primeiro ano de namoro correu tudo "normal". Fui o primeiro pau que ela viu, tocou, abocanhou, e o primeiro é entrar nela. Perfeito.
Lembro que ficávamos no portão da casa dela, escuro e discreto, onde ela me destruía na punheta. Uma punheta maravilhosa. Ainda e até hoje insuperável. Pegava com firmeza e focava mesmo naquilo, dedicada.
Lembro da primeira vez que ela bateu pra mim nesse escadinha, pedi para ela parar porque iria gozar, ia melecar tudo ali, ela disse " foda-se, eu quero ver porra" -essa frase marcou nosso namoro.
Ai, começamos a explorar nossas fantasias e desejos, e ela me confidenciou que sentia atração por negro, mas nunca tinha ficado com um. Loirinha combina com negão, impressionante. Disse para ela ir se soltando, imaginar um negro. Ela tocava a punhetinha pra mim pedindo pra ter a chance de ter um pau negro. Era delicioso.
Um dia, depois de um passeio da escola dela para um sítio - minha ninfetinha colegial, com uns 16 anos - chega toda cheia de tesão. Vou buscar ela no local que o ônibus a deixou e vem ela e uma amiguinha, Renata, loirinha de olhos verdes, baixinha. As duas de shortinho socado, topizinho, coxas deliciosas de fora, decotão. As duas de risadinhas e de segredinhos.
Deixo a amiga na casa dela e sou atacado no carro, dirigindo ainda, com um boquete sensacional.
Perguntei " eu sou corno, amor"? Ela sem tirar o pau da boca balança a cabeça que não. Mas depois, só na punhetinha me diz o motivo daquele tesão todo " Maicon e Mario, amor, dos negros, não pararam de dar ideia em mim e na Renata. Disse que você era um cara de sorte, perguntou se você dava conta"
E você respondeu o que? Ela só abaixou pro boquete.
Foi assim, estava tudo desenhado, mas o primeiro chifre não foi com eles.
Um dia, divisor de águas, fui busca-la para a festa de uma amiga nossa, e ela disse, cheia de tesão - ela foi a garota com mais tesão que já conheci - "De hoje em diante eu vou ser rasgadeira, você quer? Quer um chifre de presente?"
Pra que me deixar de pau duro antes de ir na festa? Era final de ano, disse que iria querer um chifre de presente sim. Estava selado meu destinho.
Não demorou muito para ela se reaproximar de um primo que ela tinha dado uns beijos antes de mim, que agora era um cara forte e safado, apesar dos 19 anos. Ela começou a fantasiar com ele em nossas transas e brincadeirinhas. Seu nome era Naldo.
Ela me sondava e via que eu gozava poderosamente com qualquer insinuação de sexo. Falei para ela, marca algo com ele, não custa nada. Ela no meu carro, com o meu celular ligou para ele. Era mais que clara a excitação dela, ela fervia.
"alô, Naldo, é a Karol. Como está?.... claro que sim.... e você me atende porque, só pra isso também"... ela fala com aquela risadinha de canto de boca, coisa de safada chifradeira, mulher que sabe ser dona de corno. Ela marcou com ele de falarem no MSN - extinto.
" Ele é cheio de vontade de mim, amor"
" Deu pra perceber, já rola um flertezinho né?
"Sempre teve"
Passou a semana ela me disse que marcarão de ir ao boliche no sábado, ela ele a irmã e um primo.
Esse sábado chegou, meu coração foi na boca o dia todo. Ela só mandando mensagens SMS, que estava ansiosa e tudo. Ela me contou como estava vestida, uma calça legging, uma blusa rocha escura que ia até a bunda. Cheirosa com o perfume que eu dei para ela.
SMS 22h " estamos indo amor, quando chegar te aviso"
SMS 2h " amo cheguei em casa, você não é corno..."
SMS " ainda"
No domingo encontrei com ela, ela disse que só rolou conversa, gracinhas, mas como a irmã foi junto, atravancou um pouco as coisas. Eles ficaram conversando na porta da casa dela até as duas da manhã - lambra do portaozinho escuro né?
Mas não rolou nada.
Na terça, ela saindo do estágio dela me manda um SMS dizendo " amor, vou comprar seu presente hoje no Shopping com a Renata" Era época do natal, eu inocentemente disse tudo bem.
Depois de um tempo ela me manda outro SMS " Amor, quero falar com você mais tem que ser pessoalmente, vai pra minha casa que eu já estou chegando"
Eu fui... mas eu fui rápido demais. FIquei esperando na porta, e ela desce longe da casa dela em um Siena prata - na época não existia Uber.
Ela vem até mim, me abraça pelo pescoço e diz sorrindo " Você é corno"!!!
Os amigos cornos e colegas de chifre podem confirmar que não existe nada mais terrível e maravilhoso do que isso... meu primeiro chifre, no auge dos 20 anos.
"onde, como, quem"? Perguntas filosóficas de todo corno.
" Eu fui ao shopping com ele, e acabou rolando. Nós ficamos. Eu fui comprar seu presente e acabei te dando dois - um livro e um par de chifre"
Entrei no carro e ela me punhetou ferozmente, contando o quanto ele a envolveu, o quanto ele a quis, mas eles só se beijaram e deram uns pegas no estacionamento.
Assim foi - tenho esse livro e esse chifre até hoje.
Passou uma semana ou duas, e a curiosidade e o desejo dela em estar com o cara era muito grande. Mas a merda é que ela tinha 16, 17 anos. Eu também novo, metemos os pés pelas mãos.
Ela quis "terminar" comigo para não passar por vagabunda, por que ela iria se encontrar com ele mais vezes - e o cara era primo dela. Foi bem doloroso isso, confesso. Eramos jovens.
Mas muito tesão que me deu. Ela terminou comigo uma sexta pela manhã, e neste mesmo dia tinha combinado com ele uma carona até o trabalho - foda chorar de pau duro. Coisas de corno jovem, de chifradeira ainda em formação.
Não faltou cumplicidade, faltou experiencia mesmo.
No sábado já tinhamos ficado novamente. Ela disse que me amava muito, que eu era o cara da vida dela, mas que ela era nova e queria curtir um pouco a juventude. Se não podíamos ter uma amizade colorida - na época tinha até esse status no Orkut.
Mas os primeiros dias foram sofridos - e muito tesudos - socava muita, muita punheta em mim. Nossa... onde ela estava? estava com ele? ela estava solteira. Coração dispara só de lembrar. Nem preciso dizer como está meu pauzinho.
Eu ligava para ela querendo saber, perguntar, mas ela fazia algum jogo duro - ok, é a intimidade dela.
Passou um mês disso tudo... eu sabendo das coisas aos picados, um jogo de sombras
Até que um dia vou a casa dela, estaciono o carro e ela entra, vamos conversar. Ela me pergunta se eu ainda gosto dela. Disse que sim.
" Mesmo se eu tiver dado para outro"?
Vocês transaram?
" Não, eu quero ficar solteira, não quero saber dele também não",
" Mas vocês fizeram algo, me conta, por favor, por favor"?
" Não, já disse".
Continuamos conversando, na hora de dar tchau eu a levo até o portão, quando ela fecha ela me olha toda sapequinha.
" Você deu né"? Me conta.
Ela só da risada.
" Foi bom?
" Foi ótimo"
" Maior que o meu"?
só fez que sim com a cabeça sorrindo.
" Me conta por favor"
Ela só me deu tchau e subiu.
Quando chego em casa vou insistir pelo MSN, até que ela escreve o delicioso " O que você quer saber? Pergunta que eu respondo, não sei contar assim... pergunta o que quer saber"
Essa conversa, meus caros, eu tenho o prazer de ter copiado e salvado, e faço gosto de compartilhar com vocês - espero que ela nunca leia isso.
Deixo para o próximo conto para não ficar muito grande. Publicarei logo.
Nisso explorando fantasias,