Por esse "mundão véio sem porteira" vivi cada situação.
Mas isso que vou contar aconteceu quando eu tinha meus 27 anos.
Trabalhei para um boiadeiro da minha cidade que tinha um passatempo que não tinha nada a ver com boi, vaca e cavalo. Ele gostava de comprar carros e caminhonetes na capital. Dizia que carros de São Paulo eram menos detonados que os negociados no interior, pelo fato de não rodar em estradas de terra. E isso não deixa de ser uma verdade, até hoje!
Na verdade ele gostava de ficar longe de casa, poder putiar sem ninguém estar vigiando. E essa era a desculpa perfeita!!!
O tempo que trabalhei pra ele, curti um bocado!!!
Naquela época nem se falava em Internet e anúncios on-line.
Os jornais de grande circulação da capital chegavam à nossa região pelos ônibus que vinham da capital, e quase toda segunda-feira, bem cedinho , o Véio me chamava pra leva- lo ao barbeiro.
Eu pegava a caminhonete e rumava para Andradina, ou quando estavamos próximos a Presidente Prudente, era lá que o velho dava um trato na barba, e por vezes, iamos
até Dracena...
O meu patrão tinha um bocado de terras, tanto no Estado de São Paulo, quanto no Mato Grosso do Sul, e sua principal atividade econômica era a engorda de boi a pasto.
O Véio, assim eu o chamava, éra meio cegueta, e ouvia pouco, tinha quase que gritar no ouvido dele em algumas situações , mas para os negócios, era uma águia!!!!
Tinha dinheiro o "marvado", e não precisava comprar carros por anúncios, mas aquilo era desculpa para sair de casa e ir biscatear um pouco.
Eu deixava ele no barbeiro e saía para buscar os jornais na banca que ficava próximo à rodoviária.
Passava em alguma loja agropecuária, pegava o necessário para a lida dos dias seguintes e depois voltávamos para a fazenda.
Chegando na fazenda o Véio sentava numa cadeira de balanço antiga e acendia o cachimbo, bicando um café bem forte.
Então ele pedia para eu ler os anúncios, e aquele que despertasse o interesse do Véio, ele me mandava anotar o número para ligar mais tarde, sempre depois do almoço. Ele dizia que depois do almoço a pessoa ficava mais propensa a ouvir propostas de negócio.
Números anotados, barriga cheia, mais uma sessão de café e cigarros... Me sentava no escritório e começava a ligar para os anunciantes.
Nunca vou me esquecer daquele anuncio!!!!!
"pick-up ford FSR XK desert 1993 vermelha".
Liguei e quem atendeu foi uma mulher de voz macia dizendo que a caminhonete estava em excelente estado de conservação, baixa km... E o preço estava muito bom! Naquela época, uma pick up daquelas custava quase R$30.000,00, mas por motivos de dificuldades financeiras, estava pedindo R$20.000,00. De fato era uma boa grana naquela época!
Ficamos de retornar caso houve interesse por parte do meu patrão.
Liguei para outros "trocentos mil" anúncios, e por fim, a tal ford vermelha interessou o Véio.
Retornei para a senhora da voz suave e disse que havia interesse, e perguntei quando poderíamos dar uma olhada na pick up.
Ela disse que a qualquer dia e horário, pois tinha urgência em vende-la.
Marcamos de estar lá na quarta-feira, e combinamos de nos encontrar em um local movimentado, afinal de contas, o Véio sempre comprava em dinheiro vivo.
Tudo quanto comprava era assim. Boiada e vacada... Carros, tudo à vista!
A mulher morava no bairro do Tatuapé, e ficou acertado de nos encontramos em uma praça grande que tem lá no centro naquele bairro. Também disse que estaria presente no local do encontro um sobrinho dela que éra policial.
Percebenos que ela falou aquilo para nos deixar com o pé atrás, mas como não era golpe da nossa parte, sem problemas!!! Foi até bom aquilo, afinal levávamos grana em espécie.
Um tempo depois, o Véio avisou a mulher dele que estaria saindo naquela noite para ir buscar uma caminhonete que ele iria comprar em São Paulo.
Nessas viagens eu levava junto um rapaz que trabalhava como tratorista na fazenda, bom de volante, que conhecia bem as estradas e falava pouco!
Arrumamos as tralhas, dinheiro na capanga, e tanto eu quanto o velho, com um 38 e um bom tanto de munição, afinal, São Paulo tinha perigos piores que onças e sucuris.
Saímos mais cedo um pouco para acertar uma bezerrada que o Véio tinha comprado em Dracena.
Depois cortamos estrada pela sp-294 e umas duas horas e meia depois estávamos em Marília. (eita cidade boa aquela)
Lá tinha uma "casa" onde o Véio gostava de parar para jantar, pois havia muita mulher bonita "trabalhando" no lugar!
Chegamos e foi aquela algazarra com as meninas...
O velho fechava o lugar até a hora em que estivéssemos por ali.
Correram buscar carne e fizeram um tremendo churrasco. O Véio comeu carne, bebeu cerveja, alisou a mulherada, e dava uma grana para cada uma que sentava no colo dele.
Era uma putaria só!!! Kklkkkkk
O outro rapaz que nos acompanhava estava calado, era muito acanhado, mas sabia guardar segredo, e por isso eu sempre o levava conosco para aquelas "missões" com nosso velho patrão! E lógico que no término da "missão, o patrão dava uma gorjeta boa pra ele permanecer caladinho!
Quando deu 1: 00 da manhã, o Véio foi se deitar acompanhado de duas moças. Antes, me recomendou cuidar das nossas coisas apesar do local ser seguro.
Eh gente, sempre que dava, eu levava o velho pra almoçar lá!
O rapaz que nos acompanhava também pegou uma moça e foi proma um quarto.
Eu peguei uma loirinha baixinha e fui pro meu canto. Tomei um banho com a mocinha, e namoramos bastante. Demos uma trepada gostosa, muita pegação... E depois de leitar bastante o cuzinho rosado da putinha universitária, capotei cansado.
Quando regulava umas 6: 00 da manhã eu acordei assustado, olhei o relógio e vi que estava atrasado! Sempre tive sono leve, coisa de quem dormiu muito na estrada viajando com comitivas levando bois pelos sertões.
O caso era quebeu tinha ido dormir muito tarde, estava meio sonolento. Levantei e fui tomar um banho frio.
Ainda dei uma bolinada na loirinha, mas tinha que levar o Velho pra São Paulo, e tinha um bom trecho pra cortar de estrada, e o velho gostava de chegar sempre um dia antes pra olhar onde agente ia encontrar os vendedores.
Nisso ele também era liso e ligeiro igual um lambari de corredeira!
Me arrumei, peguei as tralhas e fui acordar meus companheiros, e pra minha surpresa o Véio já estava arrumado e tomando café na copa da "casa" acompanhado da cozinheira. Uma "bruacona véia" dessas que se perde o apetite se por acasso topasse ela sem roupa . Gente, a mulher era feia de todo tanto e ângulo que se olhava, mas a "mardita" passava um café bom da peste.
Então o Véio com aquela habitual cara de safado me disse:
-- "tá pronto pra nois deita o cabelo..."
-- "opa Véio, pronto e firme na traia ".
Logo o outro rapaz que estava se arrumando se juntou a nós no café.
O Véio se despediu de todas, pagou pelas despesas, deu uma gorfeta bem gorda pros seguranças. Me lembro bem, ele deu $50, 00 pra cada um. Isso era meio salário naquela época!
Então saímos acelerando e queimando pneus!
Mais umas duas horas de rodagem e estávamos na Castelo Branco, então paramos pra almoçar já era quase 11: 00 hs. Engolimos a bóia e queimamos pista.
Lembro que chegamos em São Paulo regulando 15: 30 hs mais ou menos.
Ele gostava ficar em um hotel perto de um Shopping na Marginal do Tietê, e lembro qur era perto da rodoviária.
Fomos pra lá direto, pois eu já conhecia bem o caminho. Nos hospedamos e por volta das 17: 00 hs, fomos pro tal de Tatuapé.
O gerente do hotel me deu umas dicas e me ensinou chegar até lá.
Nos perdemos um pouco, mas como se dizia na época, quem tem boca vai à Roma, e não demorou, eu econtrei o lugar.
( hoje vejo esse povo dependendo de GPS pra se achar, bando de fraco )
Reconhecemos o ambiente, bairro bonito, cheio de lojas de tudo quanto era tipo, e por sorte havia um posto da Polícia Militar em um canto da tal Praça.
Aí ficamos tranquilos!
Demos mais umas voltas por ali, e me recordo que naquela época estava um trânsito do caralho... Imagino hoje em dia!!!Voltamos pro hotel, liguei para a dona da caminhonete, e avisei que estaríamos na tal Praça por volta das 8: 00 da manhã.
Tudo combinado, fui tomar um banho, e depois saimos pra jantar em uma churrascaria ali perto do hotel, na Marginal Tietê mesmo.
Comemos e tomamos um chopp gostoso, e depois voltamos pro hotel.
Na quarta-feira bem cedinho, tomamos um café reforçado e saímos pra ir olhar a caminhonete.
Chegamos no lugar, parei em um estacionamento, e fomos esperar a mulher com o tal sobrinho e a caminhonete vermelha.
Não foi difícil nos localizar, pois estavamos com nosso traje do dia-dia que incluía: chapéu, botas e cinto com fivelas boiadeiras grandes!!!
Sei que chamamos bastante atenção naquele lugar. Lembro de uns doidos que buzinando gritavam coisas do tipo: "segura na minha peão", oh caipira do caraiu, olha os Chico Bento..."
Acho que era dor de cotovelo, pois a mulherada nos paquerava sem parar kkkkklk
Uns 20 minutos depois chegaram piscando o farol e buzinando. A pick up de fato era linda, lataria perfeita e o ronco do motor "redondinho".
Quem dirigia era um rapaz que aparentava ter a minha idade, e do lado uma mulher, e pelo que vi, na hora, só consegui pronunciar um sonoro "PUTA QUE PARIU QUE GATA".
O Véio era meio cegueta, já ficou assanhado me perguntando ao pé da orelha:
-- "a muié é bonita desse tanto mêmu ... Ou Beto, te conheço, ocê num fala a toa..."
Só dei risada e disse pra eles esperarem que logo veriam a dona!!!
Estacionaram no mesmo local, e a poucos passos estavamos frente a frente.
O rapaz, que deveria ser policial nos comprimentou muito educado, e na sequência se achegou, como um anjo, aquela mulher linda.
Já faz tempo aquele fato, mas ainda guardo o cheiro do perfume daquela mulher.
Era linda demais!
Devia ter uns 45 anos no máximo. 1: 65 de altura, falsa magra, branquinha, olhos e cabelos castanhos claros. Reparei que usava aliança, e era linda demais, rosto com traços delicados, uma boneca!
Comprimentou gentilmente meu patrão, o nosso companheiro e por fim eu.
Ela me hipnotizou com aquele rosto angelical.
Esticou sua mãozinha delicada e muito macia para me cumprimentar.
A olhei no fundo dos olhos mordendo meus lábios de leve , e pude sentir um certo rubor em sua face.
Consegui deixar ela sem graça, mas ainda assim foi muito educada comigo, e me correspondeu com um sorriso lindo.
Apresentações feitas, o Velho foi logo ao que intetessava.
Pediu para olhar o motor e aquilo tudo que se faz antes de comprar um carro.
O sobrinho dela sugeriu darmos uma volta pra testar a máquina.
Montei na caminhonete e dei umas duas voltas na praça e constatei estar zerada, tudo funcionando bem, não batia uma arruela!
Estacionamos, dei um ok para a compra e o velho foi finalizar o negócio.
Ainda chorou no valor, e naquele "vai lá vem cá"... Acabou comprando pelos R$, 00 do anúncio.
Aquela mulher linda perguntou como seria o pagamento.
Respondi que seria em espécie!
Ela assustada perguntou se nós éramos loucos por levar um tanto daquele em dinheiro para "passear".
Tranquilizamos a princesa, e por sugestão de seu sobrinho policial, fomos a um despachante, não muito longe dali para finalizar a venda.
Chegamos lá e os formulários foram preenchidos, assinatutas com firma reconhecida, depois do dinheiro conferido e na mão...
O Véio falou:
-- "Bora vaza no carriadô minha gente, afinar das conta, nois ainda tem umas boa légua pra corta..."
Eu levaria o Véio comigo, e o rapaz nos acompanharia com a caminhonete que fomos pra capital.
Na hora de me despedir daquele anjo e do seu sobrinho, o rapaz perguntou se poderíamos deixar aquela Deusa em sua casa que não era muito longe dali.
Meu patrão falou que a levaria onde fosse necessário.
O rapaz pegou um saco com o dinheiro, e se dirigiu até uma agência bancária que ficava perto do despachante, pra depositar na conta da tia.
Entramos na caminhonete recém comprada, o Véio foi na frente e a princesa no banco traseiro.
Logo atrás o nosso companheiro seguindo sem nos perder de vista.
Ela disse pra seguir em frente que a casa dela ficava a 5 quarteirões dali.
Eu abaixei o retrovisor só pra ficar paquerando aquele anjo. Ela percebeu meus olhares e esboçou um leve sorriso.
Logo no primeiro cruzamento, paramos no sinaleiro, e do nada, vindo do inferno, um motoqueiro se perdeu na curva e com um baú na traseira da moto quebrou a lanterna dianteira da caminhonete. Por sorte, o motoqueiro não caiu nem se machucou, mas saiu acelerando e sumiu no meio dos carros.
O Véio ficou doido, queria ir atrás e dar tiro... Foi um " forfel" pra acalmar o meu patrão! A lindona ficou assustada com o barulho da batida.
Perguntei se estava bem, e ela disse que sim, mas que estava meio atordoada com o ocorrido.
Liberei o trânsito, paramos mais adiante e fomos ver o estrago.
Nada demais, pois sóhavia quebrado a lente e a lâmpada do farol.
E o meu velho patrão cuspindo marimbondo e xingando muito.
A gatona chegou perto e lamentou nosso azar, uma vez que aquela caminhonete nunca havia sido arranhada. Disse que se sentia culpada, pois fomos dar carona até sua casa, e por esse motivo assumiria o conserto e arcaria com o prejuízo.
Aquilo foi um absurdo pro Véio!
E foi falando que éra um homem e que jamais deixaria ela pagar nada, que tinha dinheiro...
Sei que foi um momento constrangedor, mas sei que meu velho patrão não fez por maldade aquilo. Ele estava era furioso com o acontecimento.
Ela se desculpou, disse que não tinha intenção de ofender... E ficou se justificando, mas sem efeito algum!
O velho vira pra mim, diz:
-- "tô ino embora, ocê fica aqui e manda arruma essa merda, confio no cê"...
Entrou na caminhonete, pegou seus documentos e pertences, pegou R$1. 500, 00 e deixou comigo para arrumar o farol e me hospedar se fosse o caso.
Foi pra outra caminhonete, deixou as coisas dele, foi até a lindona e perguntou se queria carona até a casa dela.
Ela se recusou e disse que pegaria um táxi, e já havia causado muitos transtornos para nós...
Então o Véio embarcou e mandou o rapaz vazar logo dali, e que estava a ponto de matar um de tanta raiva.
Foram embora e me deixaram lá pra resolver aquele problema.
Me virei para aquele anjo e disse:
-- a senhora desculpe o patrão, ele tem aquele jeito, mas é de bom coração.
Ela com toda gentileza e educação me falou:
-- não se preocupe, estou acostumada com atitudes ásperas.
Fiquei encafifado com o que ela me disse, afinal, quem trataria uma boneca linda, educada e gentil igual ela com rispidez?
Fiquei meio sem saber o que falar.
Só saiu um : "eita peste, agora fudeu o barraco da véia de veiz"...
A mulher caiu na risada, disse achar muito "pitoresco" a forma como nos expressavamos, e que a tempos não passava uma emoção daquelas.
A linda olhou o relógio, e disse que precisava ir.
Perguntei se ia esperar um taxi, ou se iria comigo, afinal de contas, tinha quebrado o farol, não o motor.
E sem titunear muito, ela topou ir comigo.
Abri a porta para ela entrar, e enquanto foi entrando, dei uma fungada mais forte pra sentir aquele perfume gostoso.
Ela percebeu e deu uma risadinha de leve, mas muito discreta.
Fui pro volante e parti rumo a casa daquele anjo.
Uns 5 minutinhos depois, chegamos à casa da gatona. Quer dizer, casa é onde eu morava na fazenda, aquilo parecia um palácio, pelo menos pra mim parecia.
Um sobrado bonito, janelas grandes de madeira, garagem para uns 6 carros.
Muito bonitas as casas da vizinhança.
Parei a caminhonete e fui correndo abrir a porta para a mulher linda descer.
Estava quase lá, mas ela mesmo apeou, agradecendo a gentileza. E comentou sorrindo :
-- você é muito atencioso, tem bons modos, e quem te vê assim, com essas roupas de cowboy, chapéu, botas, não imagina como é educado e bom no trato com as pessoas.
Agradeci os elogios, e disse que enquanto eu estivesse com ela, seria sempre atencioso e cuidadoso.
Ela pendeu a cabeça de lado, me olhou no fundo dos olhos, e com ar de admiração e me disse:
-- coisa rara homem assim!
E baixou a cabeça dando um longo suspiro e ficou pensativa.
Interrompi seus pensamentos com duas perguntas.
-- dona, preciso saber onde posso arrumar a caminhonete, e outra coisa, tem algum hotel aqui perto onde eu possa me alojar?
Sei andar aqui na capital, mas nunca tive pra essas bandas.
Ela então sugeriu que entrassemos em sua casa, que ela faria umas ligações, e me ajudaria com a lanterna da caminhonete.
Passamos pelo portão cheio de detalhes e pontas de lança, depois atravessamos um jardim muito bem cuidado e cheio de flores.
Ela abriu uma porta pesada de madeira, e então entramos naquele casarão.
A entrada éra chic demais, fiquei até sem jeito. Tudo com carpete e tapetes coloridos, varios quadros nas paredes.
Nunca tinha visto uma casa daquele jeito.
Tirei meu chapéu, entrei meio acanhado, e fiquei só "curiando" tudo.
Ela sentou em uma poltrona, pegou um telefone sem fio, (coisa nova pra mim) e ligou para uma pessoa e explicou o meu caso e tudo que ocorreu, e pelo que entendi, a pessoa ia arrumar a lanterna da caminhonete pra mim.
Desligou e me olhou sorrindo, dizendo que no mais tardar, em meia hora um guincho estaria levando a caminhonete para o concerto.
Eu ali em pé, sem jeito, caipirão demais, só pude agradecer.
Ela então me pergunta se eu aceitaria uma água, um café ou suco...
Aceitei um café e então me convidou a acompanha- lá até a cozinha.
A casa era grande demais, eu a segui por um corredor, saimos em uma sala de jantar com uma mesa linda de vidro, e logo mais pro fundo ficava a cozinha.
Ela acendeu as luminárias, e me convidou a sentar em uma cadeira macia, pois ela ia passar um café.
Desculpou-se por ter que ir tomar café na cozinha, uma vez que estava ali na qualidade de seu convidado. Pois havia dispensado os empregados, e foi me contanto sua vida e abrindo o coração.
Me relatou que seu marido havia falecido após um ataque cardíaco, e que a empresa deles estava em dificuldades financeiras. E que já tinha vendido casa de praia, sítio e alguns terrenos no bairro para quitar as dívidas.
E que faltava vender a caminhonete, um outro veículo que havia deixado em uma loja de carros importados e aquela mansão bonita.
Por esse motivo vendeu a caminhonete bem abaixo do preço. Pois queria pegar o dinheiro e voltar para seu Estado ficar perto da família.
Percebi que ela ficou triste ao me contar tudo aquilo.
Mas que dali por diante tudo seria lucro, pois havia quitado todos os credores.
Depois de ouvir o relato da dona "deusa", sugeri a ela se sentar, pois eu iria passar um café pra ela.
A princesa sorriu, e lágrimas correram por aquela rosto perfeito, me agradeceu por meus cuidados, e tentou se recompor.
Aí me soltei, e perguntei onde estava o café, açúcar, o cuador e fui brincando com ela só pra ver aquele anjo sorrir.
Ela me indicou onde estava tudo. Coloquei a água pra ferver e deixei tudo no jeito. Só nunca tinha usado cuador de papel kkkkkk.
Ela ria com minha "caipirice", e nisso ficava me analisando com atenção e curiosidade.
E eu ali fazendo graça e levantando o astral daquela deusa, a campainha toca.
Ela disse que devia ser o guincho, e de fato éra.
Haviam chegado para buscar a caminhonete.
Peguei meu "galo de briga" (mala de viagem) tirei tudo de dentro e fiquei ali parado na calçada igual o Mazzaropi olhando o guincheiro erguer na lança a vermelhona e levar para a concessionária.
Feito o serviço, o guincheiro disse que ligaria assim que ficasse pronto o concerto.
Ela me disse para ficar tranquilo, pois conhecia o gerente da concessionária, que éra amigo da família a muito tempo.-
Voltamos pra dentro, deixei em um canto minhas tralhas e voltamos até a cozinha pra eu terminar de passar o café.
E enquanto o pó éra coado, ela foi perguntado sobre minha vida.
Contei quase tudo o que podia, e ela ria a cada passagem que eu relatava das minhas aventuras e presepadasCafé coado, coloquei um pouco em uma xícara linda pra ela provar. Tudo na casa éra chic, ainda mais pra mim acostumado beber água verde de lagoa pega na guampa e cuada no tereré!!.
Ela tomou e disse:
-- Já pode casar, que café bem feito, na medida, nem forte, nem fraco!
Então fiz um charme!
-- imagina dona, casar eu... Quem ia querer um peão do trecho chucro igual eu?
Ela só me observou!!!!
Abriu uma gaveta e pegou uma caixinha prateada cheia de entalhes, abriu e vi que éra uma cigarreira, e pegou um isqueiro lindo todo trabalhado. Disse que sabia que eu não ia me importar, pois havia reparado em meu bolso o maço de cigarros.
Juro pra vocês que só tinha visto uma mulher fumar com tanta elegância naqueles filmes americanos antigos. Até isso ela fazia com classe.
Fiquei igual tonto admirando ela saborear o café e puxar fumaça do cigarro, tragando e soprando com calma, como se nada mais importasse na vida. Acendi meu marlborão vermelho e acompanhei aquela gata na fumaça.
Nem meio cigarro queimado, toca o telefone. Ela esticou o braço e atendeu no ramal de extensão ali na cozinha mesmo.
(fiquei besta gente, o povo tinha telefone até na cozinha).
Eu éra "barriga verde" demais kkkkkkkkk.
Estiquei a orelha na prosa e escutei que éra da concessionária. Ela me esticou o telefone e então ouvi do homem da concessionária que a lanterna estava em falta ali, e que no mais tardar, na hora do almoço do dia seguinte, a vermelhona estaria pronta pra rodar. Pedi o valor e ele me disse que por se tratar de um serviço realizado a pedido de dona T... Me faria um desconto, e cobrou R$250, 00 de tudo, incluindo o socorro.
Agradeci e disse que amanhã por volta de meio dia estaria indo até lá com o dinheiro.
Devolvi o telefone e a gata desligou.
Me olhou com um sorrisinho nos lábios e me indagando disse:
-- e pra onde pretende ir?
Eu meio sem saber respondi:
-- sei lá dona, eu tô mais perdido que cego em tiroteio, e mais por fora que caroço de caju!!!
Ela riu lindamente e disse:
-- tem um hotel próximo ao metrô, e se quiser posso lhe levar até lá. Chamo um táxi e te deixo na porta.
Agradeci a sugestão, e voltei para o café.
Ainda falamos mais um bocado.
Ela interessada em minhas aventuras no Pantanal do Mato Grosso levando boi, os rodeios que participava... Os meus afazeres com o Véio nas fazendas... Causos de onça, índios e sucuris gigantes que lutavam com jacarés.
Tudo éra novo pra ela, e aquele era o meu mundo.
Tomamos quase um litro de café quando já estava querendo escurecer. Pedi pra ela chamar um táxi , que já estava tarde, e que não pegava bem eu estar ali sozinho com ela, pois os vizinhos poderiam comentar.
Pedi desculpa, agradeci muito o favor que me fez, e o café.
Lembro de dizer a ela que visita éra igual defunto, e quando passava da hora, começava feder.
Aquela mulher linda deu uma risada gostosa dizendo que a tempos não se divertia tanto.
Se levantou e veio em minha direção. Parou na minha frente e ficou me encarando e perguntou "na lata":
-- seja sincero comigo rapaz, você me acha uma bonita?
Eu meio que gaguejei e fiquei sem saber o que dizer diante daquela deusa perfeita. Eu que éra ligeiro igual um corisco fiquei sem ação!
Só saiu um "Sa siôra se é linda... Linda é pouco dona"...
Ouvindo minhas palavras, ela não se conteve mais e se atirou em meus braços.
Tantos anos, décadas se passaram, mas ainda guardo em um lugar muito especial em minha memória e no coração aquele momento.
Ela era perfeita demais, delicada, uma pele macia, e com um perfume que nunca mais senti em outra mulher. E olha que senti muitos perfumes ao longo da vida, mas nenhum igual àquele.
Abracei aquele corpo delicado com cuidado, eu era muito desajeitado e procurava tomar cuidado para não machucar aquele anjo.
Beijei aquela boca macia, lábios da cor de um botão de rosa. Nao tive coragem de fechar os olhos naquele primeiro momento. Eu queria guardar pro resto da vida aquela imagem.
Invadi sua boca linda e macia com minha linguona safada. Sugava aqueles lábios perfeitos, mordia de leve, beijava seu pescoço, os olhos, testa, cabelos. Pegava suas mãos e beijava, chupando seus dedinhos um a um.
Minha excitação estava a mil e meu pau se fazia visível, fazendo um tremendo volume na frente e lateral da calça que estava "torada" de tão apertada
Aquilo de chupar os dedinhos das suas mãozinhas delicadinhas a deixou sem ação e muito alterada, e ali percebi o grau de excitação que causei com aquela atitude.
Estava vermelha igual um pimentão maduro, ofegante e começando a transpirar. Me encostei na parede e abri um pouco as pernas pra tentar ficar na mesma altura que ela.
Colei meu corpo no dela para poder sentir o calor que a deusa irradiava.
Ela usava uma calça estilo social de um tecido molinho, o que permitia sentir todos detalhes daquele corpo quando roçava meu pauzão nela.
Quando sentiu meu cacetão roçando no rumo da xaninha, ela endoidou. Esfregava pra cima e pra baixo, dos lados igual uma louca. Faltou pouco pra soltar faisca do atrito das nossas pelves.
A virei e encaixei meu cacete durão no meio daquele bumbum macio, enquanto beijava aquele pescoço branquinho e cheiroso, e fui lambendo e fungando igual um cavalo. Salivei e suguei tudo, fungava e falava no seu ouvido o quanto ela éra perfeita, linda, cheirosa, tesuda...
Com minhas mãos nada delicadas e cheias de calos igual uma casca de jatobá, fui alisando sua barriguinha de pele macia igual um pêssego. Coloquei um dedo no umbiguinho enfiando e tirando com cuidado, enquanto dizia pra ela imaginar hora que eu chegasse lá...
Ela já estava sofrendo nas minhas mãos, estando totalmente entregue às minhas carícias.
Subi a mãozona safada até os seios. Ela usava um soutien de rendas preto que soltei com facilidade num beliscão.
Virei a deusa de drente ergui sua blusa e pude ver aqueles seios perfeitos que eram médios pra grande, auréolas de um rosa bem clarinho, com mamilos pequeninos.
Fiquei olhando por um tempo meio sem acreditar naquilo tudo.
Ela então tirou a blusa e se atirou em minha direção pedindo com voz sôfrega. :
-- vem me beijar, vem... Me chupa daquele jeito, me mostra que ainda sou atraente... Vem!!
Gente... Mas nem precisava pedir!!!!!
Fui descendo a língua do pescoço até o umbigo que suguei forte. Ficou bem marcado, pois minha barba que estava crescendo igual arame ajudou a deixar seu abdômen todo vermelho.
Beijei a bucetinha por cima da calça, que àquela altura devia estar babando toda ensopada. Depois enfiei o nariz bem no meio da rachinha e funguei com força, senti o calor que vinha dali, sem falar no cheiro que começava exalar.
Subi outra vez e fui mamar naqueles seios divinos feito um bezerro guaxo (bezerro orfão) e chupava, sugava, lambia, apertava e soltava, chupava denovo deixando ela loucura. Minha deusa começou a gemer alto em desespero. E entre um e outro espasmo de excitação me pediu com aquele rostinho lindo para tomá-la nos braços e conduzi- lá ao seu quarto no andar de cima.
Com a furia de um leão e o tesão de um Andaluz, peguei aquela escultura em forma de mulher nos braços e a levei pro quarto. Subi as escadas com cuidado, com ela mordendo meu pescoço, enfiando a mão na minha camisa, me arranhava e mordia tanto, que pensei que arrancaria meus mamilos com os dentinhos. Estava tarada a minha Deusa!!!
Parei no corredor e ela indicou onde eu deveria entrar, passamos pela porta e me deparei com uma cama alta, um lençol branquinho todo cheio de detalhes, na frente uma penteadeira imensa, com um espelho gigante.
Joguei ela na cama que sem esperar mais nada se livrou dos sapatos, da calça e calcinha preta toda ensopada. Estava tão excitada que ficou se debatendo na cama, me implorando pra fazer amor... Queria ser possuída!
Tem dia que aquela voz macia sussurra no ar me pedindo amor.
-- faça amor comigo meu bem... Vem, me faça sua mulher nessa cama, me ame por favor, não me faça esperar por favor... Me ame...
Eu em pé só admirando aquela cena. Tem coisa que marca pra sempre!!!!!
Tirei minha camisa toda babada e mastigada a altura do mamilos. Soltei o fivelão boiadeiro, tirei a coices as botas e meias, arriei a calça com zorba e tudo e deixei ela admirar o macho que ia fazer dela mulher ali naquela cama macia.
Ela admirou o tamanho que tenho de vara. Ficou admirada e um pouco apreensiva, mas fazendo carinha de pidona.
Também me pediu pra ir com muita calma, afinal, ela nunca teve uma "coisa desse tamanho" enterrada nela!
Nem respondi, só saltei em cima dela e a beijei com paixão.
Desci pelos seios raspando a barba e deixando ela ainda mais marcada. Quando cheguei na bucetinha, cheirei e beijei com carinho aquela flor rosada coberta por pelinhos dourados.
Ela segurou com força minha cabeça e começou serpentear na minha cara. Então enfiei sem dó a língua no fundo daquela buceta perfeita. Como estava quente, molhada, cheirosa. Devo ter ficado mais de meia hora chupando aquela buceta linda. Tinha um grêlinho bem pequenino, que ao passar minha linguona erguendo o capuz que tentava protege-lo, ela soltava gritinhos e travava minha cabeça nas coxas.
Sei que a fiz gozar muito na minha linguona safada. A virei e beijei muito seu bumbum. Era redondinho, perfeito, branco igual uma parafina. Mordi, lambi e tentei enfiar a língua naquele cuzinho pequeno e rosadinho.
Aquela tara toda, aquele amasso, e eu admirado com o a tonalidade de suas intimidades.
Como éra rosa!!!!
Ela quis sair daquela posição, pois sentia vergonha da bunda. Deixou escapar que seu finado achava feia sua bunda, pois haviam algumas estrias e celulites.
Respondi da forma que me veio a mente naquele momento :
"Que mulher não tem"...
Aí que a beijei com mais vontade ainda seu bumbum e o cuzinho rosinha.
Passei minha mão por baixo e enquanto tentava penetrar seu cuzinho com a língua, e masturbava sua bucetinha. Ela gozava rebolando na minha cara, ensopando meus dedos e os dela que se entrelaçavam e se ensopavam naquele caldo saboroso.
Virei minha deusa e chupei seus dedinhos meladinhos, fiz ela chupar os meus com o seu suco.
Lambi a sola dos pezinhos, mordi suas panturrilhas, mordi as coxas e já quase tendo um treco de tanto me segurar, anunciei que iria enterrar meu caralho inteiro naquela bucetinha rosada.
Ela sorriu tremendo os lábios, anciosa e cheia de tesão, abriu as pernas e me chamou com as mãozinhas.
Me arrumei com muito cuidado entre suas coxas, encostei meu cacete igual uma pedra na entradinha daquela bucetinha perfeita, e fui empurrando devagar.
A medida que meu cacetão ia entrando, ela erguia a cintura e cravava as unhas na minha barriga. Eu dava umas paradas pra ela se acostumar ao volume do meu caralho. Ela ofegante sorria e arregalava os olhos e narinas e quando estava mais a vontade com o volume que ia rompendo o canal da xaninha, dava um tapinha nas minhas costas e pedia com aquela voz macia quase rouca:
-- mais um pouquinho meu bem, devagar com sua mulherzinha... Assim você vai estourar minha xaninha Cowboy... Cavalo, pauzudo, grandão, assim vai me matar, está me rasgando por dentro seu estúpido. E Cravava as unhas me mordia o ombro...
Fui forçando nesse ritmo até sentir meu saco encostar na sua bunda.
Ela estava vermelha, olhos lacrimejantes... Tensa!
Resolvi aquio aplicando uma sessão de chupadas em seus mamilos e senti que surtiu efeito.
Ela lentamente começou rebolar com meu cacetão preenchendo todo seu canal vaginal. Eu sentia minha rolona entalada naquela bucetinha rosada estava querendo romper o colo do útero da minha Deusa.
Ela mexia devagar e sem demora senti a xaninha se alargando e o melado escorrendo. Ela aumentou os movimentos, e em pouco tempo estava anunciando um orgasmo fantástico. Me agarrou pelas orelhas me tirando dos seus seios, mordeu minha boca e travou minhas pernas com as suas.
A pele da mulher deslisava na minha igual uma seda, de tão macia.
-- VOU GOZAR, METE QUE VOU GOZAR... METE METE METE...
Aí não tive cuidado não, enfiei o caralho sem dó. Tirava quase até a cabeçorra e socava denovo sem dó.
Dei muitas bombadas violentas naquela bucetinha linda. Então ela agarrada em mim feito uma gata cravando as unhas nas minhas costas gozou... Gozou de uma forma insana.
Tremia e falava coisas sem sentindo me arranhando de fora a fora minhas costas.
Ela estava tão absorvida naquele momento, que nem me ouvia. Ela parou ofegante e largou os braços na cama, ficou largada soluçando e choramingando.
Me levantei e a ergui no braços, fiquei preocupado. Teria eu feito alguma coisa errada, ou machucado aquela Deusa?
Cheguei a perguntar se tinha feital alguma coisa errada...
Ela então sorriu lindamente e disse com aquele rosto perfeito:
-- seu erro foi não ter aparecido antes meu Cowboy!!!!!
Nunca senti isso na vida meu bem, meu casamento foi difícil, sofri, fui traída, e ainda ouvia que estava ficando velha, acabada... E hoje sei que ainda estou viva, me sentindo linda, amada...
Nem deixei ela terminar.
Pedi para ela ficar de quatro. Ela com muito custo se levantou e me ofereceu aquela bunda gostosa.
Ficou empinadinha... Dei mais umas linguadas e atolei o caralho de uma vez.
Socava e tirava o pau, enquanto ela gemia de dor a cada estocada, mas segurou firme e aguentou as pontas. Eu poderia segurar meu gozo, mas ela estava bem machucada e aquela bucetinha rosadinha toda delicada estava sangrando um pouco e toda assada.
Não me demorei e anunciei meu gozo. Segurei firme atolando meus dedos calejados naquela anca macia e num urro lotei de porra aquela buceta. Gozei mordendo suas costas igual um garanhão faz com uma égua no cio.
Ela deitou estatelada e eu cai por cima.
Fiquei ali até a rola se acalmar, e depois, rolei de lado e a trouxe pro meu peito.
Ela se encolheu e se aninhou igual um bichinho indefeso, colocou suas mãozinhas delicadas no meu peito e ficou me olhando.
Como éra linda aquela mulher.
Minha Deusa...
Passado um pouco a emoção daquela gozada violenta, voltamos a conversar.
Ela disse nunca havia feito amor daquela forma, estava arrebentada, mas feliz, e realizada como mulher.
Eu pouco falei, só queria guardar na memória aquele momento.
Eu nunca tive em meus braços uma mulher igual a dona T... .
Me chamou para um banho de banheira.
Topei na hora! Tava igual pinto no lixo kkkkkkk.
Ela se levantou com muita dificuldade. E na hora que saiu da cama, escorreu aquela porra pastosa toda avermelhada de sua xaninha.
Ela sentou na beira da cama e reclamou...
- olha o que você fez comigo rapazinho.
E caiu na risada.
Foi com dificuldade até o banheiro, e tive que ajudar minha Deusa entrar na banheira.
Abrimos a água fomos nos acomodando. Me mostrou onde estava uma treco colorido bem cheiroso pra colocar na água. Eram sais de banho, e um sabonete líquido bem cheiroso que fazia muita espuma!
A banheira quase cheia, aquele cheiro gostoso... Aquela pele macia toda marcada.
Fiquei até sem graça e pedi desculpas pelas marcas.
Ela sorriu e disse que amou aquilo tudo.
Eu muito sem noção e tosco pra caralho comentei que tinha deixado a bucetinha dela parecendo um "chapéu véio".
Ela ria feito boba daquilo. Kkkkkkkkk.
Sei que ficamos até umas 9 noite naquela banheira... Namorando, abraçados...
A fome bateu e eu sugeri umas pizzas.
Afinal, as pizzas de São Paulo são as melhores.
Ela pediu três e comemos até.( confesso que comi quase tudo sozinho)
Mais tarde fomos na sacada do quarto dela fumar e ficamos olhando as luzes da cidade.
Conversamos sobre os planos dela para o futuro... Contei os meus...
E quando regulava meia noite voltamos para cama.
Aquela noite ninguém dormiu. Fizemos amor a noite inteira, mas agora com calma e muito carinho, curtindo cada segundo.
Amanheceu e estávamos grudados naquela cama macia. Faziamos amor, gozavamos e depois de um ar... Mais amor!!!!!
Eu estava arrebentado, ela toda amarrotada, mas não arredavamos da cama por nada.
Por mim o mundo poderia ter acabado.
Nos separamos a pulso por volta das 9 da manhã quando tocou o telefone.
Era da maldita concessionária avisando que a caminhonete estava pronta.
A Deusa me olhou e começou a chorar... E com olhos marejados pediu para eu não ir embora.
Eu não vou mentir, fiquei com o coração peludo daquela hora.
A noite que eu havia passado com ela mexeu comigo. Me apaixonei naquela mulher.
Mas o que eu faria? Era chucro igual burro. O que ia fazer na capital?
Fiquei mal na hora.
Então tive que tomar a iniciativa.
Me vesti e pedi pra ela chamar um táxi.
Ela muito a contra gosto chamou o carro.
Vestida com um roupão me acompanhou até a porta e me abraçou e o choro voltou com força. Eu estava mal por ver a Deusa chorando, e foi aí que tive uma idéia.
Sai avisando que voltaria ainda naquele dia para me despedir dela.
Entrei ligeiro no táxi e fomos pra concessionária.
Chegamos lá 10 minutos depois.
Pedi pro taxista me esperar do lado de fóra.
Entrei, paguei o concerto e pedi para trocar o óleo e revisar os freios.
O chefe da oficina disse que pra aquela hora seria impossível. Teria que esperar até o outro dia.
Sorri satisfeito... Paguei adiantado o serviço, e pedi pra ligar pro meu patrão.
Liguei na fazenda e falei com o Véio. Ele achou boa idéia de só sair com a caminhonete toda revisada. Perguntou se eu precisava de mais dinheiro... E me desejou um bom retorno.
Retornei ao táxi e pedi pra me levar de volta ao lugar onde me pegou, e 15 minutos depois eu estava tocando a campainha do casarão.
Minha Deusa apareceu na porta toda amarrotada e com os olhos inchados por causa do choro.
Quando me viu abriu um sorriso e veio me recepcionar com todo carinho.
Contei meu plano e caímos na risada.
Entramos e... Bom, o resto vocês já imaginam!
Nos amamos muuuuuuuuuuito.
No outro dia voltei pra concessionária, peguei a caminhonete e parti rumo à Castelo Branco, com destino ao "Velho Oeste Paulista".
Eu peguei o telefone da Deusa, e no meio do caminho bateu saudade.
Havíamos combinado de nos falar e combinar algum outro encontro...
Parei na entrada pra Botucatu em um posto de gasolina e tentei ligar pra ela.
Nada... So chamou!
E tentei ligar outras vezes e nada.
Semanas depois, em outra ocasião em que voltei à capital, procurei por ela no endereço, mas a casa estava vazia com uma placa de venda!!!
Sei que nunca mais tive outra mulher igual àquela em minha vida. Linda, elegante e delicada.
Dona T... A minha Deusa.
O que um peão feito eu poderia oferecer a uma mulher daquela?!
Me conformei e toquei em frente.
E assim segui a vida meu povo!!!!!