Regina e a Irmandade - Uma Aventura em Londres III

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Grupal
Contém 1445 palavras
Data: 04/06/2020 20:32:10

Londres – III

Estávamos em Londres, devido a uma inusitada combinação entre esoterismo, magia sexual e espionagem internacional. Minha linda esposa Regina estava brava comigo, enciumada porque eu havia feito sexo com uma espiã britânica, Diana, parecida com a Emma Peel . O detalhe é que antes ela estava dando o cu para o Negão, Nguvu, sendo isto parte da trama onde, para tentar expor e levar à Justiça uma dissidência de uma das Irmandades, ele e Regina se passariam por um casal, enquanto eu seria o segurança. Só que a Agência ( ou o próprio Nguvu) escalou essa espiã gostosa para me acompanhar.

( Este é um resumo das partes anteriores).

Depois que Regina bateu a porta de comunicação entre os quartos, levantei imediatamente. Diana também levantou, o dia seria longo. “- Nuguvu vai ter uma reunião daqui a pouco com membros da Agência, e vou ter que acompanhá-lo. Você fica com Regina. Mas deve tomar cuidado para não se expor, e nem a ela. Conversem como se realmente fossem quem estão interpretando.”

Ela abriu a porta que dava para o outro quarto, e saiu com Nguvu, que já estava pronto para a reunião, que seria em uma salinha no mesmo andar.

Regina estava ainda dormindo, deitada de bruços, o rosto de lado. Parecia que havia chorado, seus olhos estavam úmidos. Devagarinho, beijei os seus lábios. Ela acordou, assustada. Tampei sua boca com uma mão, e com a outra fiz sinal de silêncio. Ela olhou em volta, não viu os dois, e fez um ar de interrogação. “-Seu marido e Diana foram a uma reunião do escritório de advocacia. Voltarão ainda a tempo do café da manhã.” Ela me olhou com ar zangado

“ – E me deixou com você, por que não com ela?” E fez um gesto com as duas mãos, como se fosse estrangular a moça. Eu ri. “-Sou só um segurança, não faço parte do “escritório...”

Puxei minha esposa pelas duas mãos. Ela relutava. Levei-a até o banheiro luxuoso, e liguei o chuveiro. Também liguei o secador de cabelos.

“-Pra que isso?” Ela perguntou baixinho.

“O barulho do chuveiro e do secador vai embaralhar qualquer dispositivo de escuta que possa ter passado despercebido”.

“-Então posso falar?”

“-Pode.”

“- Ele arrumou aquela VAGABA de propósito!! E você sabe que eu morro de ciúmes de você!”

“- Querida, você está trepando com o Negão, dando o cu para ele, não devia estar assim!” “Mas você sabe que eu só amo você, e se essa...essa...essa espiã gostosa quiser ficar com você depois?”

“- Amor, eu também só amo você. Já fizemos algumas surubas, ménages, passamos por tudo aquilo no templo, e estamos aqui. Agora temos que ir até o fim.”

Dei-lhe um beijo apaixonado. “-Mas eu não tenho que gostar dela” “-Não temos que gostar de ninguém. Basta que representemos bem nossos papeis.”

“- Mas ela precisava ter mordido você desse jeito? ”, e pegou na minha mão com marcas de dentes.

Aí não resisti: deitei Regina no tapete, e a agarrei com força, beijando sua boca e penetrando sua bucetinha. Ela já foi ficando taradinha, rebolando os quadris, gemendo e suspirando baixinho. Fizemos amor , até que o secador de cabelo começou a ficar com cheiro de queimado.

“ – Epa!” Desliguei o troço, felizmente não queimou.

“- Precisamos nos arrumar...será que eles vão chegar a tempo do café da manhã?”

Mal terminamos de nos vestir e pentear, os dois voltaram, com ar sério.

Nguvu tomou Regina pelo braço e sorriu. “-Vamos ao café da manhã”.

Como todo bom hotel, este dava a opção do café da manhã internacional e do típico “British Breakfast” que não é chá com torradas como muita gente pensa. Na verdade, o café da manhã britânico consiste de ovos, bacon, salsichas, pão frito, feijão cozido com um molho vermelho e cogumelos, mas a composição pode variar de um lugar para outro no Reino Unido.

Regina, como eu sabia, escolheu o britânico. Fomos ao salão onde era servido o café da manhã. Novamente, Diana e eu sentamos em uma mesa separada, mas com visão clara da mesa do “casal”.

Enquanto observávamos, eu e Diana conversamos sobre vários assuntos. Ela era muito bacana. Penso que, na verdade, Regina tinha motivos para ter ciúmes. A inglesa era realmente bonita, muito inteligente e gostosa na cama. Uma mistura perigosa.

Não vou ficar aqui repetindo com detalhes as carícias do casal, os agrados de Nguvu em minha esposa, isso já foi descrito outras vezes. Eles tinham intimidade e realmente agiam como se casados fossem.

Terminado o café da manhã, saímos do hotel e fomos a pé até a Oxford Street, eram poucas quadras, e o céu, embora nublado, deixava o Sol passar de vez em quando.

Como falei antes, Oxford Street é o “paraíso” para as mulheres, porque tem perfumes, roupas, acessórios, praticamente tudo em termos de moda feminina, então deveríamos estar preparados para várias horas entre caminhadas e paradas em lojas. Principalmente se Regina podia escolher tudo o que quisesse.

Eles seguiam à nossa frente, eu e Diana um pouco atrás. Quando entravam em alguma loja, nós dois ficávamos próximos à porta. Os lojistas claramente nos identificavam como guarda-costas pela roupa que estávamos vestindo.

Minha esposa estava se divertindo. Tanto nas compras, como me provocando enquanto experimentava suas roupas. Em uma das lojas que eles entraram, ela foi experimentar umas peças da “Agent Provocateur”, que é uma marca que tem lingeries bem eróticas, incluindo “pasties” e calcinhas fio dental. Ela colocava uma peça e dava uma saidinha do vestiário, quase nua, perguntando ao Negão o que ele achava, mas dando umas olhadas para mim. Obviamente , ele adorava.

“-Querida, está maravilhosa !” Regina, linda como ela é, chamava a atenção inclusive das vendedoras, que a elogiavam muito. Ela levou várias peças. Diana sorria.

Uma das peças era quase nada, apenas dois enfeites nos mamilos e um fio dental mínimo, com um lacinho no meio. Ela voltou para o vestiário rindo.

“- Ela gosta de se mostrar, não?”

“- Você deveria fazer o mesmo. Você é linda.”

Diana sorriu. “- Está demorando, quando será que ela vai cansar?”

“- Ela não vai se cansar.”

Algumas horas se passaram. Claro que nosso amigo Nguvu recomendou algumas lojas específicas, e roupas especiais para os eventos a que teriam que comparecer. Entraram em uma, em especial, que na parte da frente era uma loja de artigos de luxo normal, mas nos fundos, após a devida identificação, tinha roupas e acessórios como os que vimos na Iniciação (conforme contado nos capítulos anteriores). Certamente, haveria um ritual. Eu só não sabia quando, nem onde. Ali dentro, Nguvu disse que poderíamos escolher uma máscara, que usaríamos em uma das festas a que compareceríamos. Os guarda-costas também usariam máscaras.

Notei muitos acessórios BDSM, porém todos tinham detalhes em ouro e jóias. Coisas caríssimas, mas pelo jeito não havia problema algum. Nguvu escolheu e mostrou a Regina um plug anal dourado, com uma jóia na ponta; achei meio grande, mas Regina sorriu e fez com a cabeça que sim. Ele também pegou uma coleira de ouro, cravejada com rubis e uma argola na frente. E uma corrente, também de ouro, com uma presilha que podia ser presa ao cinto de uma calça masculina.

Obviamente, senti ciúmes. Eu já previa uma cena como a que eu havia presenciado quando naquela festa ( ver as partes anteriores da “Sociedade Secreta do Sexo”). Diana me cutucou com o cotovelo, para que eu não me denunciasse. Então, disfarcei.

“- Interessantes esses acessórios”. Regina me olhou e deu um sorriso malicioso, olhando em seguida para Diana. Se olhar matasse...

O dia transcorreu assim. Nguvu e Regina se comportaram como um casal fazendo compras em Londres. Como esperado, algumas pessoas reconheceram os sinais que identificavam os membros da Irmandade. Um aperto de mão aqui, uma olhada na tornozeleira de Regina ali... o detalhe é que Diana usava botas de couro, que escondiam a tornozeleira dela, afinal ela estava como segurança ali.

No meio da tarde, paramos para beber e comer alguma coisa em um dos inúmeros pubs londrinos. Ali, enquanto tomávamos um refrigerante e comíamos “fish and chips”, eles bebiam cerveja e comiam, conversando animadamente. Minha esposa estava realmente muito alegre. Mas sabia que alguns dos detalhes de nossa missão por lá poderiam implicar em risco. Nesse pub, alguns homens vieram conversar com Nguvu. Diana, sempre atenta, fez alguns contatos pelo celular e disse:

“-Tudo bem. Podemos ficar tranquilos”.

Finalmente, retornamos ao hotel e esticamos as pernas. Minha esposa, obviamente, abriu a porta de comunicação entre os quartos e pareceu aliviada quando me viu sentado em uma poltrona e Diana sozinha, num canto da cama. Mas olhou torto para ela. A espiã britânica, novamente, riu.

CONTINUA

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