O PRESENTE DE GIL E O VIZINHO TARADO

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 4311 palavras
Data: 05/06/2020 06:08:00

No banheiro da casa ao lado o vizinho taradão batia punheta, olhando as mãozinhas de Leia segurando o peitoral da janela do quarto da viadinha, e escutando a foda da fêmea com o namorado.

Era a casa vizinha à de Leia, que ficava do lado baixo da rua, à direita da morada da bichinha e de Verônica. E o punheteiro se chamava Joacir.

Ninguém na vizinhança gostava de Joacir. Era um tarado babão e desrespeitoso, que dava encima de qualquer mulher, desde garotinhas da vizinhança a coroas amigas da mãe dele. Corria até um boato de que tinha estuprado uma menininha de oito anos, do Guamá, mas nunca tinha sido denunciado. E considerando que os homens do bairro o teriam linchado, se soubessem de algo assim, parecia só boato, mesmo.

Era um mulato solteiro e imprestável, de 32 anos, sempre desempregado, que vivia às custas da mãe, Dona Eunice, costureira antiga no bairro.

Joacir observava há tempo o filhinho viado da vizinha, mas tinha nojo de boiolinhas. Já tinha batido em uns três, e nunca tinha comido um viado. Uma ou outra vez, porém, tinha olhado o rabão de Leia com desejo. Era instinto. A bunda grande e feminina da viadinha atraía esses olhares, depois que ela tinha se assumido, e passado a usar calças femininas coladas no corpo, evidenciando as nádegas e as coxas grossas. Mas o taradão se reprimia, assim que se pegava olhando.

Naquele fim de tarde de sábado, de 1994, em Terra Firme, Belém, Joacir tinha ido ao banheiro dar um mijão, quando ouviu gemidos de sexo vindos da casa ao lado. Eram tão altos que parecia que a foda tava no corredor externo da outra casa, colado à parede do banheiro.

O taradão parou pra ouvir, e escutou claramente:

- Me come... amorrrr... aiiinnnhhh... me come... me fode toda... sou todinha... issshiiii... todinha tua... ái... ái... pauzão gostoso... isso... assim... áááiii...

Era uma garota dando pra um macho! O pau de Joacir endureceu na mesma hora, e ele olhou pelo basculante procurando o casal. Quem sabe sobrava uma buceta pra ele, também? Mas tudo o que o taradão viu foram as duas mãozinhas no peitoril da janela escancarada. O vagabundo imprestável sabia que aquele era o quarto do filhinho viado de dona Verônica, sua vizinha. Mas aquela voz não era a do menino. Era voz de garota, com certeza! Será que o menino tinha se regenerado e tava comendo uma catiroba?

Nãããooo... Joacir sabia que era mais fácil encontrar curupira na mata do que ex-viado. Aquele garoto era um fresco mesmo, todo desmunhecado e afeminado. Andava que nem mulherzinha, e até já tava usando rabo de cavalo. Não podia ser o filho viado de Dona Verônica quem tava comendo a garota.

Mas então... o viadinho devia ter emprestado o quarto pra alguma amiga puta transar com o namorado. Talvez até estivesse lá dentro, assistindo à foda ou participando da suruba. Vai ver era isso! E dona Verônica devia tá fora de casa, pra fudelança acontecer! A janela do quarto da mãe, mais próxima do basculante de onde Joacir observava, também estava toda aberta, mas isso não queria dizer nada. Era comum ficar assim, se tinha gente em casa.

Excitado pelos gritinhos, gemidos e falas, Joacir começou a se punhetar de pé, no banheiro, de bermuda arriada e rosto quase colado no basculante. Passados poucos minutos o taradão ouviu:

- Isso!... assim... aaaaaahhhh... Gil... ishiii... tá... tão... duro... mete... aiiinnnhhh... delícia!

Que foda gostosa... então o nome do macho era Gil. Não era o filho de dona Verônica, de cujo nome Joacir não lembrava, mas que com certeza não era Gil. Onde já se viu? Gil... nome de viado... devia ser um amiguinho gilete do boiolinha, que tava traçando uma piranhazinha, com o fresco do lado, olhando.

Animado na punheta, Joacir estava vidrado naquelas mãozinhas, e esperava ansioso pra ver se aparecia o rosto daquela putinha. Se encontrasse pela rua, ia querer comer! E então ele ouviu um inconfundível urro de macho gozando, seguido da comemoração da piranhazinha:

- Ái, que de-lí-ci-a!!! Huuuummmm.... tu me melou to-di-nha por dentro... meu macho gostoso!!! Ma-ra-vi-lho-so!!!! Áiiii...

Putaquepariu! O cara tinha esporrado na catiroba. E sem camisinha! Puta rasteira!

Nesse momento, no quarto do filhinho de Dona Verônica, a viadinha tava toda feliz com o gozo do namorado. Leia foi deitando dengosamente a cabeça sobre uma de suas mãozinhas, no peitoril da janela. Anoitecia em Belém e a femeazinha, querendo que Gil visse a moto que ganharia de presente, tinha deixado a luz externa acesa, no estreito corredor lateral da casa. A luz ficava na parede de fora, acima e bem entre as janelas dos quartos de Verônica e de Leia.

E com a luz acesa, Joacir viu de modo bem definido o rostinho redondinho e feminino de Leia, iluminado em cheio. Era o filhinho viado da vizinha!

O filhinho viado da vizinha... tava maquiado como mulher, de baton, e com um brinco grande de argola, tão branco que brilhava naquela luz. E com cabelo comprido e de franjinha... que viado! Tinha que admitir que o boiolinha tava bonito! E com aquela voz... e com o rabão que Joacir já sabia que tinha... dava até tesão de comer o fresquinho!

Joacir continuou na punheta, observando o viadinho. Já sentia que tava perto de gozar, imaginando que arrombava aquele cuzão, quando ouviu o boiolinha falando:

- Ái... amor... foi tão bom... tu tava tão duro... gostoso... huuuummm... agora chega aqui pra tu espiar uma coisa!

O vizinho bisbilhoteiro não ouviu, mas Gil ainda perguntou “é o que?”, e Leia insistiu com o namorado:

- Espia aqui fora que tu vai ver!

Aquilo assustou o punheteiro tarado. Será que a bichinha tava vendo ele? Não... Joacir tinha apagado a luz do banheiro, e sabia que olhando de fora só veriam tudo escuro. Mesmo assim, interrompeu por um momento a bronha, e se afastou um pouco do basculante, mas sem perder a janela do viadinho de vista.

No quarto da femeazinha, Gil pensou que a viadinha queria ser beijada, e tirou delicadamente o pau do cuzinho esporrado da boiolinha, para ir se curvando sobre o lombo da bichinha, meio de lado, e a beijar. Mas Leia só lhe deu uma bitoquinha e falou sorrindo lindamente:

- Olha pra baixo, amor!

Gil se espantou de ver uma moto novinha ali. Novinha mesmo, ainda cheia de plásticos e adesivos. Mas nem lhe passou pela cabeça que era pra ele. Olhou pra viadinha e já ia perguntar de quem era a moto, mas Leia foi mais rápida e do jeito mais amoroso do mundo, falou “É tua! Com muito amor! Meu amorzinho gostoso!”

Leia e Gil se beijaram com amor de verdade, as duas cabeças na luz da lâmpada externa, e com o vizinho assistindo do basculante de seu banheiro, e se punhetando agora rapidamente. Joacir viu o beijo e teve nojo, mas logo riu excitado, pensando que em mais uns dias aquele tal de Gil ia tá chupando sua pica por tabela, quando beijasse a boca daquele boiolinha afeminado... travestizinho filho da puta.

Alheios ao tarado, a viadinha e o namorado levantaram suas roupas arriadas pra foda, entraram na casa e foram pros fundos, com Leia gritando “Mãe! Vou dar pra Gil!”, ao passar pela porta fechada do quarto de Verônica. Foram, pela cozinha e área até a moto, e Gil começou a examinar cada detalhe de seu presentão, sempre repetindo, meio sem graça, frases como “tu não devia”, “é muito caro”, “não precisava”.

Com os dois no corredor, bem perto do basculante, porém contra a luz, Joacir não via mais seus rostos. Só enxergava as silhuetas do casalzinho gay. Mas logo ele viu Verônica.

A mãe de Leia tinha gozado bem, na siririca, deitada em sua cama e ouvindo mais uma foda entre a filhinha viada e o genro gostoso. Agora a viúva tinha se levantado e acendido a luz do quarto. Verônica queria ver a reação de Gil ao presente, e foi à janela escancarada, olhar o casal. E apareceu para Joacir com o rosto embelezado pelo gozo, e se debruçando pra olhar pra baixo e pro lado, sorrindo.

O tarado viu em detalhe o decote do vestido de Verônica, que nem era tão ousado, mas que a posição tornava devassado. Joacir já sabia que a vizinha tinha um quadril largo e rabão gostoso. Mais gostoso do que o do filhinho boiola. Mas nunca tinha reparado naqueles lábios carnudos, que agora sorriam, e naqueles peitões. E o melhor de tudo, agora ele sabia que a vizinha, antes achava séria e igrejeira, na verdade era puta! Muito puta!

Dona Verônica deixava o filho viado se vestir de mulher e dar o cu pra homens, dentro da própria casa! Com ela no quarto ao lado! E deixava mesmo com a bichinha dando o cu escandalosamente, gritando pra todo mundo daquele jeito, enquanto um macho a enrabava.

Joacir resolveu! Ia comer a mãe gostosa e piranha, e o filhinho boiola e travesti! Juntos! No mesmo dia! Era só pular o muro, quando as duas putas tivessem sozinhas! Ia tirar sua piroca dura pra fora e exibir balançando pra travestizinha, e ela ia cair de boca na sua rola! Ia sim! Todo viado era piranha. E viado que se vestia de mulher devia ser mais galinha ainda. E com o filho boneca mamando sua pica, a mãe ia se animar e ia querer também. Era puta. Dava pra ver! Ele ia comer o cu das duas!

O taradão gozou na punheta, pela primeira vez na vida pensando em comer um viadinho. Gozou e ficou ali parado, sem saber o que fazer. Pouco depois já se abaixava pra pegar papel higiênico e limpar as gotas de porra que tinham espirrado no azulejo da parede e na tampa do vaso sanitário, e não viu nem ouviu o resto.

Pertinho de Joacir, mas sem nem ter ideia do vizinho, Leia se surpreendeu com a reação mais bonita de todas, de seu boyzinho, ao presente. Gil, ainda fingindo examinar a moto, começou a verter lágrimas de seus olhos apertados. Uma atrás da outra, e cada vez mais. A viadinha sentiu de uma vez só, como se levasse um soco, todo o amor que tinha por aquele seu homem-menino, amigo-amante, e também chorando se pendurou no pescoço do rapaz, beijando-o apaixonadamente.

E enquanto Leia beijava Gil, sentia o esperma do namorado escorrer de seu próprio e empapar a tanguinha que ela usava.

No jantar, Leia manteve a versão contada pra mãe, e explicou pra Gil que a moto tinha sido comprada por sua “patroa” na agência de viagens, Dona Madalena, e que seria descontada em prestações da sua “bolsa” de aprendiz. E que ela teria um trabalho de fim de semana inteiro, desde a saída da escola, na próxima sexta, como parte da compensação. E Gil... não acreditou.

Gil já desconfiava que sua bichinha se prostituía. Não caía naquela conversa de agência de viagens, na qual Leia nunca tinha que estar, pelo menos não toda vez em que ele conseguia sair do quartel. E agora a moto...Gil sabia que nem Leia nem Verônica tinham dinheiro pra moto. Adorou o presente, mas a moto significava que Leia se vendia. Sua Leia dava o cu por dinheiro. Era a única explicação.

Sentado à mesa, ouvindo entre sorrisos a sogra e a viadinha, Gil se perguntou o que ele de fato sentia, e o que deveria fazer, sabendo que Leia se prostituía. E, pelo menos naquele instante, o que ele percebeu é que a ideia, antes de qualquer coisa, o excitava!

Além disso, Gil pensou no esforço da bichinha. Se comprara mesmo a moto com dinheiro da prostituição, então Leia tinha se sacrificado pra dar um presentão pra ele!

Eles precisavam conversar sobre aquilo, e ele também queria contar sobre Cicinho. Sentia-se culpado perante Leia, pelo boquete com o amigo de quartel. Não era como dar pica pra algum chupador anônimo no cine Ópera. Ele sentia que era algo mais sério, o que tinha acontecido.

Mas, ali na mesa do jantar, mãe e filha, Verônica e Leia, estavam felizes com ele, e ele estava duplamente feliz, com o gozo que tinha tido e com o presentão. Não ia estragar aquele fim de semana.

Num momento em que Gil foi ao banheiro, Verônica aproveitou e advertiu a filhinha viada, alertando que Leia tinha sido muito escandalosa, durante a foda com o namorado ao entardecer. Lembrou à bichinha que na casa ao lado, para onde davam as janelas, morava o vizinho mau caráter, e mandou a filha tomar mais cuidado.

Leia levou a sério o alerta da mãe, e no resto daquele sábado ela e Gil foram mais discretos. Os dois tiveram uma noite de amor intensa, com muito sexo, namoro, e carinhos, mas só Verônica os conseguia ouvir, novamente se masturbando no quarto ao lado.

Para surpresa da viadinha, Gil ficou pra dormir em sua casa. O macho se sentia próximo da bichinha como nunca, e queria retribuir o presentão recebido. Leia ficou feliz com a novidade, mas lembrava que tinha as marcas dos dedos de Vadão ao redor de seus lindos peitinhos pontudos! Preocupada, a viadinha cuidou de tirar o top branco, e colocar a camisetona que usava pra dormir, já com a luz apagada, e mesmo assim de costas pra seu homem.

O casal dormiu agarradinho, na cama de solteiro de Leia, e de novo a bichinha acordou com o pau duro do namorado cutucando seu rego. E seu primeiro pensamento foi que aquela era a melhor sensação do mundo!

Só as bichinhas que já passaram por isso sabem o quanto é bom! A gente desperta com a rola tesa do macho cutucando a bunda, ou o rego, querendo você, demonstrando que quer te comer de novo, que ele precisa de você, precisa meter! Nooossa!

Despertada dessa forma feliz, a viadinha sorriu consigo mesma, e num relâmpago passou pela sua mente aquele sábado maravilhoso que tinha tido. Tinha acordado na véspera exatamente daquele jeito, com a pica de Gil cutucando seu rabo. Mas não tinha podido aproveitar... como Vadão ia chegar com a moto, a viada teve que se controlar, e expulsar Gil de casa.

Depois, Leia tinha descido na pica de Vadão, sem lubrificação. Adorou se sentir arrombada, esgarçada, violada, no colo de seu empresário, ainda mais ali mesmo, em seu próprio quarto. Mas tinha magoado muito o cuzinho. Depois ainda, tinha se pegado com a mãe, e de novo magoado o cuzinho, agora com o consolão de Paulete.

E quando Gil chegou, depois dela chamar, Leia deu o cuzinho pra ele com pressa, e depois o presenteou com a moto e ele a comeu muito, de um jeito carinhoso, amoroso, bem do jeitinho de Gil. Transaram até dormirem esgotados.

Que sábado! Leia era feliz!

Agora seu cu ardia e doía. Mas sua olhota era de Gil! Todinha dele, e aquele pau gostoso em sua bunda significava que ele a queria de novo!

Explodindo de felicidade, Leia falou pra Gil, ainda de costas pra ele:

- Agora, sim! Tu já queres, e a gente tem tempo!

Leia correu pro banheiro, pra fazer xixi e escovar os dentes, e voltou também correndo, sem nem cumprimentar a mãe, que já tava na cozinha. Mas quando entrou de volta no quarto parou na porta pra olhar aquele macho bonito, de peito forte, que acariciava a própria rola dura, lentamente, deitado em sua cama. Ele era todinho dela! Teve vontade de tirar a camiseta enorme, que usava pra dormir e era tudo o que vestia, fazendo um strip tease pra Gil, mas lembrou-se a tempo das marcas dos dedos de Vadão em suas tetinhas.

Leia subiu na cama e, encolhidinha perto dos pés, teve a ideia de chupar os dedões de seu homem. E dali chupar ele todo, pernas acima, como se Gil fosse um picolé enorme! Delirou viajando na imagem dos dedões como rolas pequenas, mas Gil permaneceu mudo, sem reagir às chupetinhas nos pés, e ela achou que ele não tinha curtido. Pulou as pernas cabeludas do macho, ruins de acariciar com a língua porque muito peludas. Mas não deixou de massagear sensualmente as coxas grossas e musculosas dele com suas pequenas mãos.

Leia amava Gil. Sentada entre as pernas do macho, massageando-lhe as coxas, passeava seu olhar apaixonado entre a rola dura, de cabeça lilás, que amava, e os olhos de seu homem. Se ele morasse com ela... nunca mais daria pra ninguém! Seria só dele! Por que não? Os dias todos de carnaval, aquele sábado e manhã de domingo, não provavam maravilhosamente isso?

E de repente, dos lábios sensuais da bonequinha, escapou o convite:

- Gil? Amor? Quer morar comigo?

Gil queria, mas sua cabeça naquele momento só pensava em comer Leia. Flagrado pela pergunta imprevista, sua mente passeou pelas conversas que tinham que ter. Tinham que falar sobre a prostituição da viadinha, e sobre Cicinho.

Com tudo isso passando pela mente, Gil hesitou e respondeu com um “sim” sem vontade, e Leia leu naquele “sim”, com jeito de “não”, que o macho a queria como amante, não como companheira. Gil a queria comer, não morar junto.

Num flash de tristeza, Leia lembrou de uma fala de Paulete, há muito tempo, quando elazinha tinha perguntado se Vadão morava com a bichona: “Ái, bebê! Isso é tão difícil de acontecer com a gente!”

E dentro de Leia um pensamento a acalmou sobre seu papel. Ela era puta. Simples assim! Gil tava certo! A viadinha mentia pra si mesma quando dizia que era capaz de morar com ele, e de não dar o rabo pra nenhum outro macho, enquanto eles estivessem juntos. Ela era Leia, travesti! Tra-ves-ti! E era exatamente o que tinha querido ser! Desde que se lembrava de ser gente, ela queria ser travesti. E puta! E agora era!

E Gil? Gil era seu amorzinho! O macho lindo que a tinha enrabado de verdade, pela primeira vez, e que a fazia feliz. O resto eram picas de programa, que lhe davam tesão, mas nem sempre a faziam feliz!

Leia era puta! E como puta tinha que agradecer a Deus que aquele macho lindo a namorava, dormia com ela, e a comia daquele jeito maravilhoso! Isso já era bom demais!

Foi com esse sentimento de gratidão que Leia se abaixou com reverência sobre o pau de seu boyzinho e, manuseando a genitália toda do macho com o cuidado de uma artesã, se dedicou a lamber o saco do namorado. O cheiro, a textura... logo esfregava de novo o rostinho em todo o conjunto de saco e piroca, num carinho enorme e cheio de tesão.

A viadinha punhetou a piroca de Gil, mas não precisava demorar, porque sentia na ponta dos dedos que a rola do boy já tava no ponto máximo de dureza. Beijou, lambeu toda a rola, pra cima e pra baixo, abocanhou uma única vez, para um único garganta profunda rápido, e saiu da cama.

Antes que Gil se perguntasse porque o boquete tinha acabado, Leia já levantava o rapaz puxando ele pelas mãos. E sem nem o abraçar, ou beijar, a bonequinha ocupou a própria cama, se ajeitou de quatro no lugar onde antes o macho estava, e se posicionou pra levar rola do seu jeitinho preferido.

Com a voz mais piranha do mundo, Leia pediu pica, imitando Gilda e olhando pra trás com sua carinha de “piranha ingênua”:

- Vem, amor... me come de quatro, por favor! Tô precisando tanto...

Gil não se fez de difícil. Mas sabendo que o cuzinho da bicha tava castigado da noite passada, foi cauteloso. Segurou forte o lombo de Leia, impedindo-a de tentar engolir a rola de uma vez só com suas bundadas, como a viadinha tinha feito no sábado à tarde, e meteu de seu jeito, enfiando um pouquinho, parando, fazendo carinhos no lombo da bonequinha, até sentir o cuzinho da fêmea relaxar. Só aí ele metia mais um pouquinho, e depois parava de novo. E aquilo desesperava Leia!

Para a viadinha, que nas últimas fodas com seus machos tinha assumido a iniciativa e forçado a penetração, mesmo que magoasse seu cuzinho, o jeito carinhoso e lento de Gil meter em seu cu era uma deliciosa tortura. Queria logo as fortes estocadas da pica de seu boyzinho em suas entranhas, as pancadas do quadril do macho em seu bundão, a surra do saco do comedor em suas popinhas e em seu períneo... Mas Gil teimava em ser lento, em demorar a terminar de meter nela toda a sua maravilhosa rola. E essa demora fazia a bichinha querer mais ainda!

O macho acariciava as nádegas e costas de pele lisinha e bronzeada da piranhazinha com muita ternura. Massageava todas as gordurinhas com suas mãos fortes, ao mesmo tempo impedindo que a boiolinha se mexesse. Passava a mão sob a camiseta larga de Leia, e alisava até onde alcançava.

Gil não contou para Leia, mas tinha um motivo extra para ser ainda mais terno, carinhoso, e até cuidadoso, com sua viadinha, naquela enrabada. Seria a última foda em quase duas semanas. Ele tinha visto o programa de treinamentos do quartel. Com a femeazinha “trabalhando” no fim de semana seguinte, eles não se veriam no sábado, a única licença que o soldado teria pela frente.

- Aiiinnnhhh... vem amor... me fode... não aguento mais... fode tua mulherzinha... ishiiiii... não faz assim... me come... peloamordeDeus!...

Gil foi tirado de seu momento de ternura pelos pedidos de Leia. O reto da bichinha já tinha de novo se acostumado à piroca invasora, e ele passou a bombar. Agarrou firme os quadris fofos da viadinha, e martelou o rabão de Leia com seus quadris, até ficar muito suado, arrancando gemidos loucos da passivinha.

Depois, numa meia parada, Gil foi cobrindo com o próprio corpo o lombo meio exposto da viada, que com as bombadas do macho já tava com a camiseta embolada na altura das omoplatas. O comedor apoiou as próprias mãos fortes na cama, sob a barriguinha de Leia, as mãos fechadas com força, como se fossem dar socos no colchão. E prendeu o corpo da viadinha contra o seu, com os cotovelos. Era o “encaixe”!

Do lado de fora do quarto uma Verônica agoniada espremia nas mãos um pano de prato, e se torturava ouvindo a foda da filhinha viada. Ia e voltava da cozinha, dividida entre preparar o vatapá para a primeira refeição de André em sua casa, e o vício de tocar siririca ouvindo o genro gostosão enrabar sua filha boiolinha.

“Gostosão”... Verônica cada vez mais pensava no genro soldadinho com desejo...

Na cama de Leia os amantes subiam juntinhos a ladeira do gozo. O encaixe era mágico. Em nenhuma outra posição seus corpos se tocavam tanto, se sentiam tanto, se esfregavam tanto. Em nenhuma outra posição Leia se sentia tão presa ao corpo do macho, mero brinquedo de fuder esmagado entre os cotovelos e o corpão de Gil, com a pica de seus sonhos enfiada ao máximo nela, e a boca do boyzinho mordiscando seu ombro. Em nenhuma outra posição Gil sentia tanto o contraste entre seu corpo másculo e peludo e aquele corpinho lisinho e andrógino que o fazia perder o controle.

Gil passou a foder muito rápido e curtinho. Os dois sabiam o que viria, sentiam um ao outro, e se comunicavam em gestos milimétricos. E gozaram juntinhos, apaixonadamente, Leia gritando agudo, desesperada de prazer, e Gil urrando como um animal.

Delirando nas sensações, e de novo percebendo em suas entranhas a essência do namorado se espalhando, na forma de esperma quentinho, Leia estava feliz! Aquilo não tinha preço! Podia dar uma motocicleta por semana, pra Gil, que tava barato! Queria que durasse pra sempre aquele encaixe!

Assim que passaram os efeitos imediatos do gozo, em lugar de tirar o pau de dentro da bichinha e desabar ofegante na cama, como geralmente fazia, o namorado de Leia a “rodou”. Movendo-se com cuidado, Gil soltou do “encaixe” e voltou a ficar ajoelhado, mantendo a pica enfiada no cuzinho da viada. E com as suas mãos fortes foi virando cuidadosamente o corpinho da fêmea, sem tirar a rola de dentro do reto aveludado.

Leia delirou com o prazer de sentir a piroca rodando em seu reto, facilitada pela porra cuspida em suas entranhas, enquanto seu macho a girava como a um galeto no espeto. Sentia mais ainda com seus anéis apertando a pica do namorado, por causa das contrações do gozo. Curtiu o cuidado e a força das mãos de Gil, e a forma delicada com que ele passou uma de suas pernas grossas, feminina e lisinha, pra cima, deixando a viadinha, ao final, de frango assado, sem que a jeba tivesse saído de sua casinha em nenhum momento.

Gil queria aquilo. Aninhou-se sobre Leia sem tirar sua rola do cuzinho de veludo dela, e segurando o rostinho redondo da putinha com as duas mãos, olhou-a nos olhos de pertinho e disse o “eu te amo” mais sincero de sua vida. Leia encheu os olhos de água e os dois se beijaram apaixonadamente, enquanto a viadinha abraçava forte o corpo do macho, com suas pernocas, querendo que ele ficasse pra sempre encima dela, e que não tirasse aquela pica de seu cuzinho nunca mais.

Começaria ali uma nova foda, se os pombinhos não fossem interrompidos por Verônica. Ela tinha que cozinhar e não podia esperar aqueles dois a manhã inteira! Bateu na porta trancada do quarto, chamando os amantes pro café, e os chamou de “crianças”, evitando o “meninos” que a tinha deixado desconfortável, da última vez.

A mãe batia na porta e Leia chorava, beijando seu homem, agarrada a ele com braços e pernas. Muitos podiam ter seu corpo... muitos podiam gozar na sua boquinha de lábios grossos e sensuais... muitos podiam esporrar no fundo de seu reto, curtindo aquele rabão gostoso...muitos podiam abocanhar e marcar suas tetinhas lindas...

Mas só Gil tinha a chave do seu coraçãozinho romântico de bonequinha sonhadora.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 17 estrelas.
Incentive Nadja Cigana a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

O Gil não tem nada de bobo, a Léia só pensa que engana ele. Mas eu amo esse casal ❣

0 0