Joaquim sempre foi um rapaz dedicado e esforçado; a custa de muito trabalho conseguiu cursar uma universidade como também alcançou a oportunidade de realizar um estágio em uma empresa renomada em seu segmento. No dia da entrevista com a sócia-diretora, ele vestiu-se o melhor que pôde, já que seus recursos eram parcos e suas opções limitadas. Na sala de espera do escritório principal da diretora, ele, que já passara por seis sessões de avaliação do setor de recursos humanos, aguardava ansioso, incapaz de esconder seu nervosismo pelo que estava por vir.
“Oi! Você já pode entrar …, ela está a sua espera”, disse uma das secretárias com voz doce e simpática. Joaquim levantou-se e caminhou com a firmeza disponível até a sala da diretora, cujo nome era Carolina. Respirou fundo, buscando toda a confiança que tinha e entrou …, imediatamente, tomou um choque, pois, Carolina era lindíssima! Seu rosto emanava beleza e seu sorriso era cativante; Joaquim foi tomado por um estado letárgico que o impedia de esboçar qualquer gesto. Carolina fitou o rapaz e sorriu novamente.
-Entre, Joaquim …, venha sentar-se aqui – disse ela em tom firme e carinhoso.
Ao vê-la de pé, caminhando em sua direção, o rapaz sentiu um tremor involuntário tomar conta de si …, Carolina era a expressão da beleza arrebatadora. Seu corpo mignon, metido em um terninho azul-marinho, concebia uma forma de sensualidade alucinante, que o rapaz jamais vira em sua vida. Ainda tomado pelo choque, ele deixou-se levar, quando ela, gentilmente, segurou seu braço conduzindo-o até a cadeira e ajudando a sentar-se. Carolina deu a volta em torno da mesa, retomando seu lugar.
Por alguns instantes, nada foi dito; Joaquim não sabia o que dizer, já que ainda estava sob o efeito da beleza insinuante de Carolina, e esta, por sua vez, parecia divertir-se com a ausência de reações do rapaz sentado a sua frente; ela pegou uma pasta e começou a analisar seu conteúdo. “Será que conseguiremos conversar um pouco, meu rapaz?”, perguntou ela com um tom brincalhão.
-Me desculpe …, mas, é que – balbuciou ele com um tom hesitante – é que a senhora é muito bonita …, e jovem!
-Nossa! Se quisestes granjear minha atenção, acho que conseguiu! – disse ela, após uma risadinha discreta – Fico grata pelo elogio, porém, não sou tão jovem assim …, bem vamos conversar, então?
A medida em que a conversa fluía, Joaquim ficava um pouco mais relaxado, respondendo os questionamentos feitos por Carolina com precisão e clareza, embora a beleza dela ainda o deixasse atônito. “Excelente! És um candidato de boa reputação! O Setor de RH. também concorda …, temos apenas mais uma questão antes de terminarmos …”, disse Carolina a certa altura.
-E o que seria? – perguntou ele, um tanto inquieto.
-Sabes que vais trabalhar diretamente comigo, não sabes? – perguntou ela, estampando um sorriso acolhedor.
-Não …, não senhora, não sabia! – respondeu Joaquim, sentindo um arrepio.
-Muito bem …, então, ficou sabendo! – disse ela com firmeza – E deste modo, a expressão “senhora” não cabe em nosso vocabulário …, estamos entendidos? Você começa amanhã!
Joaquim saiu da reunião ainda atônito com o primeiro contato com Carolina …, foi para casa e depois para a Universidade sem conseguir tirá-la da mente. Sua futura chefe era uma mulher sensual e cativante, e ele teria que lidar com isso. Aquela foi uma noite incomum na vida do jovem, que não conseguia pegar no sono; a imagem de Carolina rondava sua mente e também seu corpo …, sentiu uma excitação incomum …, um desejo de tê-la, de acariciá-la, de beijá-la, de ser seu homem! Tocou seu membro rijo e a pele ficou arrepiada …, ele não costumava fazer isso, mas, naquela noite, abriu uma exceção e masturbou-se violentamente, pensando em Carolina, a mulher de seus sonhos.
Nos dias que se seguiram, o jovem Joaquim viu-se obrigado a acostumar-se em conviver com Carolina muito próxima dele; vez por outra, ela vinha até sua mesa e discutia alguns projetos, ou ainda propunha melhorias e aperfeiçoamentos; ele bem que tentava se concentrar, mas o aroma de jasmim que o corpo dela exalava, o deixava eriçado, perdendo a concentração. Ele não tinha certeza, mas, vez por outra, tinha a impressão de que ela gostava de causar-lhe essa sensação, como um jogo de provocação, ou ainda, um ato de fêmea dominadora …, e com o passar do tempo, ele também começou a gostar daquilo.
Houve uma semana que o trabalho ficou tenso e com muitas atribulações, impondo a todos do escritório permanecerem além do horário, inclusive ele; mesmo não sendo obrigatório, já que era apenas um estagiário, Joaquim via-se impelido a colaborar, e essa sua atitude causou uma boa impressão nos demais …, inclusive sua chefe.
Depois disso, ele teve que suar a camisa na Universidade, já que estavam em época de provas semestrais e o trabalho o afastara de sua rotina de estudos; de qualquer modo, ele se deu bem, merecendo as férias de meio de ano. No trabalho o clima ficou mais ameno, já que boa parte dos projetos urgentes tinham sido concluídos dentro do prazo, o que deixou a equipe muito satisfeita e aliviada. Certa noite de sexta-feira, combinaram de ir a um barzinho bebericar e jogar conversa fora …, Joaquim declinou, pois além de muito cansado, estava também sem recursos.
-Vamos …, vai te fazer bem! – disse Carolina ao pousar sua mão sobre o ombro do rapaz – Afinal, você já faz parte da equipe.
-Ah, eu agradeço, de verdade! – respondeu ele, após recuperar-se do choque da mão macia sobre seu ombro – Mas, é que eu …
-Já sei! Não se preocupe …, é tudo por minha conta! – interrompeu ela, apertando o ombro do rapaz – É uma tradição aqui …, vem …, vamos!
No final das contas, foi uma noitada alegre e descontraída, com todos rindo e conversando; Joaquim tentava disfarçar, mas não conseguia tirar seus olhos de Carolina que, embora acompanhada do outro sócio, cujo nome era Flávio, parecia retribuir os olhares, deixando o rapaz ainda mais atraído pela chefe. Descobriu que Flávio e Carolina tiveram um caso, mas que, agora, ele estava noivo, e ela decidiu seguir sua vida. “Imagina só, esse mulherão sem homem?”, disse um dos rapazes da equipe. “Pois é, pena que é nossa chefe …, senão eu corria o risco!”, emendou outro.
Joaquim preferiu o silêncio cortês e discreto, optando por sorver os olhares que Carolina lhe dirigia, sonhando que, talvez, ele tivesse alguma chance …, mesmo que uma chance remota. A diversão correu solta, até que o rapaz olhou para o relógio e viu como era tarde; despediu-se de todos e pôs-se a procurar por Carolina para fazer o mesmo, porém, não a viu em lugar algum. Um tanto decepcionado, Joaquim pegou suas coisas e caminhou em direção ao Metrô. Estava tão distraído que demorou a percebe que um automóvel o seguia; de início, ele não olhou para o carro, temendo tratar-se de algo ameaçador, mas, viu-se rendido quando o condutor soou a buzina, chamando sua atenção.
-Ei! Não quer uma carona? – disse Carolina do interior do veículo com um sorriso no rosto.
-Pra onde você vai? – perguntou Joaquim, incrédulo sobre o convite – Eu moro longe …
-Tudo bem …, não tenho pressa! – respondeu ela, abrindo a porta do carro – Entre!
Um tanto hesitante, o rapaz entrou e Carolina partiu, sem nada dizer. Joaquim estava confuso; ela não lhe perguntara onde morava, muito menos que trajeto fazer; isso o deixava desconfortável e inseguro; com o rabo os olhos viu a coxa de Carolina desnudar-se enquanto ela dirigia; tentou se controlar, mas a excitação de macho jovem gritava em seu interior e ele não escondeu mais o interesse de ver uma pequena parcela do corpo divino de sua chefe.
-Gosta do que está vendo? – perguntou ela, repentinamente, com um tom curioso.
-O que? Eu …, bom … – balbuciou Joaquim, fraquejando ante a pergunta direta.
-Eu sei que estás gostando …, e muito, não é? – tornou a indagar Carolina, agora puxando um pouco mais a saia, deixando a mostra toda a sua exuberância de fêmea.
Joaquim engoliu em seco. Não sabia o que dizer e muito menos o que fazer naquela situação; a única certeza que tinha era seu membro rijo querendo pular para fora da calça e apresentar-se em toda a sua robustez. “Você está interessado em mim, Joaquim? Vamos, diga, pois, quero saber!”, indagou Carolina de forma incisiva. O rapaz quedou-se emudecido; queria gritar que sim, que ela o interessava …, muito mais do que ela podia imaginar …, porém faltava-lhe coragem!
-Muito bem, vamos esclarecer isso! – disse Carolina, estacionando o carro em uma pequena praça e voltando seu olhar para Joaquim – Sei que me desejas …, que teu sexo arde por mim …, que gostaria de me despir aqui mesmo e fazer sexo comigo …, diga se estou mentindo?
O rapaz, derrotado, abaixou a cabeça e limitou-se a acenar afirmativamente; Carolina segurou seu queixo e fez com que ele a encarasse; olhou fixamente no rosto de Joaquim e após um breve intervalo, sorriu e aproximou seus lábios de sua boca. O primeiro beijo foi de uma eloquência alucinante; sentir o hálito quente e doce de Carolina versejando em sua boca, deixava Joaquim fora de si …, era a melhor experiência de sua vida.
-Gostou disso? Sei que sim! – disse ela, ao encerrar o beijo – Porém, antes de mais nada precisamos estabelecer algumas regras …, você entende, não é?
-Sim …, sim …, entendo! – respondeu ele, com um tom vacilante.
-Em primeiro lugar …, dentro do escritório, tudo continuará sendo muito profissional – disse ela, sem tirar os olhos do rosto do rapaz – Entre quatro paredes, podemos ser o que quisermos ser …, mas, preste atenção …, sou uma fêmea exigente …, dou muito valor às preliminares …, principalmente palavras e gestos que podem causar mais sensações que uma boa trepada …, você está compreendendo?
Mais uma vez, Joaquim não conseguiu verbalizar e limitou-se a acenar com a cabeça; Carolina não conseguia disfarçar como aquela situação a divertia …, cuidar de Joaquim como homem tornara-se muito melhor do que treiná-lo profissionalmente. “Me diz uma coisa …, tens experiência sexual com mulheres maduras, ou mesmo jovens?”, perguntou ela, escondendo um sorrisinho no canto da boca. O rapaz sentiu um tremor tomar conta de seu corpo; tirante as parcas oportunidades de um pequeno e rápido “prazer solitário”, sua experiência resumia-se a um sexo apressado com uma prima, em uma noite na casa de amigos e uma amiga de faculdade que estava bêbada!
-Pelo que vejo …, creio que és novinho e inexperiente – disse Carolina, simulando seriedade para não constrangê-lo – Mas, como disse, tudo começa com palavras …, precisa abrir-se para mim!
-Tudo bem! Eu entendi! – respondeu ele de forma exaltada – Tenho dificuldade em falar com você, porque sinto muito desejo …, desde a primeira vez!
Carolina sorriu de um jeito intrigante, deu partida no carro e arrancou, sem nada dizer ao rapaz. Pouco tempo depois, eles estavam no interior do estacionamento de um edifício luxuoso em um bairro sofisticado da cidade. Carolina convidou Joaquim para acompanhá-la, o que ele aquiesceu sem titubear. Dentro do elevador, ela colou seu corpo ao dele e mais uma vez, beijaram-se ardentemente. “Hum, você beija bem!”, disse ela, entre um beijo e outro.
Desceram do elevador e entraram no apartamento que Joaquim não demorou a descobrir que era a residência de sua chefe. Carolina, sem cerimônias, tratou logo de livrar-se das roupas de trabalho, apresentando-se ante os olhos gulosos do rapaz apenas de sutiã e uma fina, delicada e intrigante lingerie vermelha, além dos saltos altos; Joaquim, tentando controlar seu ímpeto de macho carregado de hormônios, fez de tudo para controlar-se, muito embora, o volume em sua calça transmitisse exatamente o contrário.
-Venha até aqui e sente-se ao meu lado – convidou Carolina, enquanto se reclinava em uma larga poltrona de couro marrom.
Joaquim, quase como um autômato, obedeceu, sentando-se ao lado de Carolina; tornaram aos beijos incandescentes e indecentes que serviam de prévia para a fêmea excitada e enlouquecimento para o jovem desvairado. No instante em que ela pousou sua mão sobre o volume na calça do rapaz, este sentiu um arrepio percorrer sua pele; tencionou recuar, mas sabia que não era a ação aconselhada para o momento.
-Está excitado? Diga-me …, quanto eu te excito? – sussurrou Carolina no ouvido de Joaquim.
-Mu-muito …, mu-muito mesmo! – balbuciou o rapaz, achando que seu corpo explodiria com tanto desejo.
-Então, mostra pra mim …, venha aqui e tire meu sutiã – sugeriu ela com voz lânguida – Mas, faça isso como se eu fosse uma princesa …, uma dama e você meu fiel súdito …
Com as mãos trêmulas, Joaquim abraçou Carolina e tentou soltar o fecho do sutiã; ela se divertia com a inabilidade do rapaz e depois de alguns minutos, segurou suas mãos e pediu que esperasse; deu-lhe, então, as costas e orientou como deveria fazê-lo. Carolina voltou-se para ele e viu o olhar guloso do rapaz. “Você me quer …,diga …, me quer?”, perguntou ela com um tom incitante. Joaquim, com dificuldade, respondeu que sim.
-Então, aqui …, beije meus pés – ordenou ela, enquanto ficava em pé.
Joaquim, no auge da excitação e sentindo-se dominado pela sensualidade de Carolina, não pensou, apenas obedeceu, ajoelhando-se perante ela; ela levantou um dos pés, permitindo que o rapaz tirasse seu sapato; em seguida, Joaquim começou a beijar o delicado pé de sua parceira; a medida em que beijava mais intensamente, ele podia ouvir os gemidos dela. Não tardou para que ele percebesse a fórmula mágica, capaz de subjugar os desejos da fêmea; em um gesto sutil, ele fez com que ela se deitasse sobre o enorme sofá.
Livrou-a do outro calçado e pôs-se a beijar e lamber ambos os pés de Carolina que, a esta altura, gemia e se contorcia como louca, exigindo que ele continuasse. Perderam-se na carícia ilimitada, e o rapaz saboreava cada gemido de sua amante exuberante.
Muitos gemidos depois, Carolina abriu as pernas exibindo seu sexo protegido apenas por um tênue fio de renda; com uma das mãos, ela puxou o tecido para o lado, deixando a mostra uma vagina linda e lisa, cuja umidade era gritante. “Vem aqui e me saboreie como mereço!”, exigiu ela com voz macia. No momento em que Joaquim levantou o dorso, tencionando cumprir a exigência de sua parceira, ela colocou um dos pés no peito dele, retendo seu avanço.
-Antes, tire a roupa! – disse ela, sensualizando um momento imperdível – Dispa-se para mim!
Joaquim ficou de pé e começou a livrar-se das roupas, mas, novamente foi interrompido por Carolina que asseverou: “Não! Assim não! Devagar …, provoque-me!”. Ele respirou fundo e passou a realizar um striptease para aquela mulher que exalava sensualidade e se deliciava com os movimentos do macho jovem. Em poucos minutos, Joaquim ostentava sua nudez perfeita. Nunca se achou um homem bonito, mas sempre cuidara de seu corpo, oferecendo-o agora para Carolina, cujos olhos ávidos denunciavam sua excitação.
Sem perda de tempo, Joaquim mergulhou o rosto entre as pernas de sua parceira e começou a lamber a vagina quente, úmida e caudalosa. Carolina viu-se na obrigação de orientá-lo, pois como todo macho inexperiente, ele precisava de ajuda. E não demorou para que suas orientações, acrescidas da criatividade de Joaquim surtissem o efeito desejado. Carolina gemeu alto no momento em que uma sucessão de orgasmos varreu seu corpo, deixando-a a merce da boca apetitosa que passeava por toda a região, detendo-se, vez por outra, sobre o clítoris inchado que pulsava como se tivesse vontade própria.
Luzes indiretas foram acesas automaticamente, descortinando a imagem de uma hábil amazona preparando-se para cavalgar seu garanhão noviço, cujo membro ereto apontava para o teto; ela subiu sobre ele e segurando a enorme ferramenta com uma das mãos, desceu devagar, até que sua vagina cobiçosa agasalhasse o membro, deixando-se invadir pelo intruso e saboreando a voracidade do momento.
Carolina cavalgou o macho com movimentos de sobe e desce vigorosos, controlando o ímpeto do macho e determinando que ele resistisse ao seu assédio arredio; sempre que Joaquim grunhia, indicando a possibilidade de atingir seu clímax, Carolina cessava os movimentos; segurava com firmeza as bolas do macho, apertando-as até o limite da dor controlada, impedindo que ele encerrasse seu prazer antes do tempo desejado.
-Não, meu amor …, agora, não! – dizia ela, segurando as bolas do rapaz ofegante – Você me pertence! Somente eu posso dizer quando você terá o direito de cessar meu prazer!
Feito isso, ela retomava os movimentos, subindo e descendo …; Joaquim estava no limiar de sua resistência e já implorava pelo merecido orgasmo; e cada vez que ele fazia isso, Carolina ria e regozijava-se ante a constatação de que ele a pertencia irrestritamente. Finalmente, após muito esforço, ela permitiu que Joaquim desse vazão ao seu gozo retido …, ele gritou como um animal selvagem no momento em que o gozo sobreveio. Ele ejaculou com violência, inundando sua parceira com uma volumosa carga de sêmen quente e viscoso.
Enquanto descansavam, buscando recuperar alguma energia, Carolina fitou o rapaz no fundo dos olhos, sorriu e o beijou; em seguida disse, em tom decidido:
-Tua sedução inocente, me conquistou …, mas, lembre-se que …, toda a sedução de uma mulher como eu tem um preço …, e o meu é muito alto!
De um modo incompreensível, Joaquim sentiu-se feliz ao ouvir aquelas calorosas palavras.