Como eu já estava acostumado, momentos de tranquilidade no colégio Pracinhas eram apenas a calmaria do mar que precedia a tormenta. E assim, entramos no ritmo das provas do segundo bimestre. A rotina alucinada de estudos logo tomou conta de todos nós, de forma que sequer conseguimos comemorar sobre nossa atuação na noite dos cordeiros e lobos.
O que por um lado foi bom também, já que nos poupou de qualquer revanche que pudesse vir. Se bem que, observando bem, não senti mudança no clima entre mim e os terceiro anistas. Tirando Santos, que me fuzilava com os olhos de vez em quando, os demais agiam normais. Castro se tornou mais próximo. De vez em quando comentava que ia ter troco, quando cruzava comigo no corredor. Mas eu não sentia raiva ou qualquer sentimento negativo em sua voz. Só aquele desejo reprimido o qual eu já estava familiarizado e parecia presente em praticamente todos os alunos dali.
Mas reais ou não, sua ameaça teria de esperar. As provas estavam ali
Todavia, aquela maratona de provas foi mais fácil de vencer do que a anterior. Como prometido, recebi a ajuda de Siqueira nos estudos de matemática, e isso, mais um trabalho extra que consegui negociar com o professor, me colocaram novamente na média. Raspando, mas estava no páreo novamente.
Estava na cantina com Pedro e Elias, conversando sobre nossos planos para as férias de meio de ano que começariam. Por tradição, eu sempre passava uma semana na casa dos meus avós maternos, enquanto meus pais viajavam, aproveitando esse período que coinscindia com seu aniversário de casamento. Normalmente, na segunda semana, fazíamos uma viagem breve em família. Esse ano, meus pais chegaram a cogitar não fazer a viagem, uma vez que pouco estávamos juntos devido ao regime internato dos Pracinhas. Mas eu logo descartei.
- Nem pensar. Se tem uma coisa que aprendi aqui, é que tradições são importantes. Vocês precisam dessa viagem. E já pensaram na vovó? Como ela ficaria se esse ano eu não fosse? - Usei esse argumento para convencer minha mãe. Não que eu adore ficar na casa de meus avós. Era calmo demais e eu logo me entediava, mas minha vó gostava e meus país mereciam aquele momento para eles .
Elias, iria passar as férias com os tios. E Pedro apresentaria oficialmente o noivo a família. E estava muito nervoso
- Mas seus país não sabem que você é gay? - Elias questionou. - E o Soares não mora no mesmo bairro, então eles devem o conhecer
- Claro que sabem. E sim, conhecem o Henrique. Mas daí a saberem que namoramos, não. Até porque, nunca tive ninguém sério. Henrique é o primeiro
- Ahhh. Que fofo - fiz minha voz mais melosa
- Tão bonitinho. Nosso menino tá crescendo - Elias me acompanhou e o rosto de Pedro queimou.
- Parem vocês dois - pediu, quase enfiando a cara debaixo da mesa.
Rimos bastante juntos.
Naquela sexta, as aulas acabaram mais cedo e arrumamos as malas. Os pais de Elias e Pedro os buscaram cedo e eu fiquei no dormitório lendo enquanto esperava. Foi quando Siqueira entrou.
- Boa tarde, Mendes. Tô indo
- Já vai? - E me levantei e apertei sua mão - e quais os planos?
- Eu e minha mãe vamos fazer uma viagem. Um sitio em Campos do Jordão. Vai ser bom pra ela. Descansar, ar puro.
- Que maravilha. E sem seu pai, pelo visto - comentei malicioso.
- Exatamente. Tinha como ficar melhor? - Ele comemorou. - Mas eu tenho que ir logo. Só vim pra me despedir e te dar um recado. O diretor quer te ver.
- O que houve? - Estranhei
- Não sei não - e revirou os olhos. Mas ele estava bem sério
- Você fez alguma coisa? - Questionei e ele se fez de ofendido
- Eu? Claro que não. Que coisa , Mendes. Bem, vou lá. Boas férias
E saiu fugindo de minhas perguntas. Guardei o livro e fui a diretoria. Tenso, cheguei na porta. E quando o diretor mandou eu entrar, o que eu encontrei lá embrulhou ainda mais meu estômago. O que diabos havia acontecido?
- Pai, mãe, tio? O que fazem aqui? - Perguntei - não sabiam que já tinham chegado. Estava esperando vocês no meu quarto.
Mas os rostos deles não pareciam irritados. Pelo contrário. Iluminados até. O diretor veio até mim e pôs a mão em meu ombro.
- Peço desculpas por obrigar você a esperar, Fábio Mendes. Mas depois do que Gabriel me falou, eu tive de conversar com seus responsáveis primeiro
- E... Por quê? - Perguntei cauteloso e ele riu.
- Tem aprontado alguma coisa pela qual tema vir aqui, Mendes? - Perguntou, com astúcia.
- Não... - Minha voz subiu alguns oitavos, sonsa
Ele riu.
- Venha cá, jovem. Se aprontou, iremos descobrir, mas não hoje. Hoje, viemos lhe parabenizar. Normalmente, o que estou prestes a fazer viria acompanhado de uma cerimonia, e seria em uma data especial. Mas nunca antes em nossa história, tivemos um soldado com o seu feito, então, passaremos por cima do protocolo, só desta vez - e mecheu em minha blusa, prendendo algo nela - Meus parabéns, oficial Mendes
E bateu continência pra mim.
Meu pai e meu tio também, só minha mãe, não familiarizada com os protocolos militares, veio correndo e me abraçou. Atônito, eu enfim olhei para meu peito e ali havia uma medalha.
- Pela sua atuação magnifica na noite dos cordeiros e dos lobos. Parabéns, oficial Mendes
Eu creio ter falado uma duzia de palavras desconexas naquela tarde. Sem saber exatamente como as articular. E fiquei assim até o restaurante em que fomos direto para comemorar. Sentados a mesa, rindo, aos poucos fui voltando a realidade e aceitando aquele fato.
- Um brinde ao meu menino - minha mãe propôs e todos erguemos os copos
- Caramba, Fábio. Fico imaginando o que você fez pra virar o jogo - meu tio comentou
- Apenas me aproveitei do momento de distração de um e roubei a arma. Ai troquei de roupa com o lobo e fui atacando a paisana e libertando outros cordeiros. - Fui bem sucinto.
- Só isso? - Minha mãe ficou um pouco decepcionada. - Pensei em uma história épica de coragem e superação
- Teve tudo isso. Mas a tradição manda não contarmos. - E olhei com cumplicidade para meu pai e meu tio - até porque, você não vai querer saber os detalhes do que seu filho teve de fazer
- Acho que ele tem razão, meu bem - meu pai reforçou, entendendo muito bem o que eu queria dizer.
- Concordo, irmã - meu tio emendou
Minha mãe olhou de um para o outro e depois deu de ombros. Desistindo ao ver que era voto vencido.
- Ta bom - e bebeu - mas fico muito orgulhosa de você, filho. Confesso que fiquei preocupada com você. Até falei com seu pai que talvez o devêssemos tirar dali
- Por quê? Achou que eu não ia dar conta? - Me fiz de ofendido
- Pelo contrário. Pois sabia que você não ia aceitar perder e ia fazer de tudo. Mas não acreditava que isso fosse o melhor. Você estava muito infeliz no inicio. E francamente, não sabia se valia a pena provar nada para aqueles garotos
Eu considerei
- Mas confesso que ouvindo aquele tal de Siqueira falar de você, me encheu de orgulho. Você conquistou o respeito dele. E mais, hoje, vejo que você esta diferente de fato. Seu rosto. Esta mais feliz. Acho que você realmente se encontrou ali. Nem parece meu garoto, que entrou cheio de receios ali. Está mais ... Maduro. Mais homem - terminou, com um leve toque de emoção
Eu sorri, tímido. Fiquei emocionado com sua declaração. E pensando bem, acho que era verdade. Sentia que havia crescido muito em meus meses no colégio.
- Mas também, era óbvio que ele ia sair por cima no final - meu pai completou, tentando passar pelo momento piegas - você dará um bom líder. É esperto, justo. E sabe ser autoritário e cruel quando precisa. Igual sua mãe
- Eu não sou autoritária - ela se defendeu, acabando o momento de doçura.
- É sim, maninha - meu tio interveio. - Até responder pelo Amilr você responde. Não é cunhado?
- Eu não faço isso. Amor, diz pra ele que eu não faço isso
- Mãe, você está fazendo isso agora - alertei e ela me fuzilou
- Cala a boca, Fábio
E rimos bastante. Meu tio então lembrou.
- Mas também, pudera. Lembro ainda de vocês dois no início. Pareciam gato e rato. O Almir, todo mandão no quartel, chegava em casa e levava dedo na cara da esposa e baixava cabeça. - Vitor ria, lembrando - até hoje não sei o que deu em vocês para se pegarem no meu quarto pra começo de conversa
- Como assim? - Eu quis saber
- Ora. Você não sabe como seus pais se conheceram, Fábio?- Ele olhou incrédulo pra mim. Então sorriu maldoso para eles.
- Vitor, não é hora de contar os podres da família pra ele - meu pai o cortou, rosto corado.
- Sossega, irmão - minha mãe lhe deu um peteleco
- Tudo bem. E se virou pra mim - relaxa, vamos ter tempo pra conversar essa semana
- Oi? - não tinha entendido
- Verdade - minha mãe se lembrou - filho, essa semana não vai dar pra você ir pra sua avó.
- Por quê?
- Acontece que um primo dela faleceu e ela vai viajar para o sepultamento
- Mas vocês não vão? - Eu quis saber.
- Nem pensar - minha mãe descartou de cara. Sua vó é que tem fissura por velório. O primo nem era parente próximo e até onde eu me lembro, ela nem gostava dele. Mas conhece sua vó e falou em enterro, ela vai
- Minha sogra deve estar ensaiando para o dela - meu pai alfinetou
- Não começa - minha mãe alertou antes de continuar - mas aí estávamos pensando...
- Que o Fabio poderia ficar comigo essa semana, enquanto vocês aproveitam o aniversário de casamento de vocês - Vitor cortou, olhando bem pra ela e meu pai.
- Que queríamos alguém responsável pra ficar com você, mas só temos meu irmão disponível - ela completou por cima, quase lamentando - há menos que você queira ir conosco. Ficamos tão pouco contigo que..
- Não quero ficar de vela - cortei, de bom humor - se não for incomodar, fico com o tio Vitor
- Incomodar por que? - Ele perguntou.
- Sei lá. Tá solteiro agora, curtindo a vida adoidado - brinquei
- Até parece. Careta como o Vitor é... - meu pai zombou. E meu tio não discordou.
Minha mãe aproveitou a deixa e emendou.
- Bem, ainda podemos ir todos no final do ano. Há um tempo que você não visita minha mãe - sugeriu para meu pai, que engasgou.
- Não amor, o Fábio vai agora. Vai até pro enterro se necessário
Rimos muito e a conversa rolou solta e agradável. Ia ser legal ficar com meu tio, afinal. Adorava minha avó, mas ela é uma pessoa muito conservadora. Daquelas que até um palavrão é motivo de represália. Talvez no fim do ano, com toda a família junta, fosse melhor ao fim. Mais distração.
E tinha outra coisa também. Por um lado, eu estava um pouco preocupado com meu tio, pois ele não parecia o mesmo. Senti um ar meio triste nele, quando o vi. O qual resolvi não comentar até por não ter certeza de que não estava inaginando coisas.
Depois do almoço em família, voltei para a escola para pegar minha mala. Acabou que na animação de minha medalha, saímos sem a levar. Meus pais então foram para casa e meu tio me esperou no carro, na porta do colégio. O Pracinhas estava bem vazio e meu dormitório idem. Cheguei e peguei a mala, quando vejo Albuquerque na cama, lendo um livro.
- Oi capitão. Ainda aqui? - Ele se surpreendeu.
- Sim, estou saindo agora na verdade. E você?
- Meu pai vem me buscar já. É que ele larga tarde. E daqui já vamos direto viajar - informou, levantando e vindo até mim.
- Show - e sorri. Fiquei calado, esperando ele se achegar. Senti que queria dizer alguma coisa
- Fabio... Assim. Valeu mesmo por não ter me cagoetado. Pelo que ocorreu na floresta
- O que? - Eu de fato não estava entendendo.
- Você sabe... O que o Santos e o Goulart fizeram comigo
Eu fiquei preocuoado.
- O que eles fizeram contigo? - fiquei alarmado, só então a ficha caiu - ah... Aquilo na árvore? Sério?
- Sim - ele pareceu não entender.
- Ah... Tah
- O que foi?
- Nada... É... Que eu pensei que ... Você por acaso não gostou? - Perguntei, tentando não rir.
- Claro que não... - Gaguejou
- Tem certeza? - Interroguei, claramente descrente.
- E que homem gostaria disso?
Eu ri, então falei com simplicidade
- Eu já fiz - e curti
Minha franqueza o calou de imediato. Parecia que o mundo dele havia desabado.
- Sério?
- Sim, algum problema? - E o encarei, sereno.
- Não... Só... Não imaginava
- E eu jurava que você tinha gostado. Seu pau parecia até duro
Ele gaguejou e eu comecei a rir.
- Não ri de mim... - Ficou indignado.
- Desculpa cara... Só que... ah, fala sério. Que palhaçada. Desculpa a franqueza. Te comeram. E daí? - Soltei logo. Não ia ficar colocando panos quentes em cima daquilo - Se você tivesse sido realmente violentado, ia falar pra você ir na direção e te dava o maior apoio. Mas se você curtiu, qual o problema?
Ele tentata articular as palavras, mas não conseguiu. Eu pus a mão em seu ombro.
- Relaxa, cara. Não vou falar nada se você não quiser. Nem vou te zoar. Até por que não tenho o que zoar. Mas olha.. desculpa a franqueza e aceita um conselho: vira homem, porra
Ele levou um susto com meu palavrão.
- Se gostou. Faz. O cu é teu
Ele sorriu sem graça, coçando a cabeça.
- Fabio... Você se considera gay?
Aquela pergunta me pegou de surpresa. Nunca havia me questionado a respeito disso.
- Sei lá - falei por fim, dando de ombros - Nunca me apaixonei pra saber. Nem por homem, nem por mulher. Talvez eu encontre o homem da minha vida amanhã, sei lá. Ou posso me apaixonar por uma menina e jamais querer saber de caras de novo.
Ele escutou atentamente, parexia beber de minhas palavras
- Eu aproveito. Só isso. Já fiz de tudo. Tenho curiosidade e faço. Simples assim
Albuquerque ficou me olhando, admirado. Desde a noite dos Cordeiros e dos lobos que ele me olhava assim. Era como se eu tivesse virado uma espécie de herói pra ele. Elias dizia que eu havia ganhado um fã. E aquela idolatria até que era charmosa.
Albuquerque era um rapaz magro, mas bem definido. Pele morena escura, cabeça raspada, olhos claros, que eram ainda mais realcados pelo contraste com a pele. Enfim, um garoto bonito.
- Cara... Realmente nunca pensei assim. - Falou por fim.
- Deveria - sugeri - já temos preocupações demais aqui. As provas, os trotes, pelo menos nisso, relaxa. Deixa fluir. Olha, vou te confessar... Te acho um cara muito boa pinta. Um gatinho, desculpe a expressão
Vi ele ficar sem graça e respirar fundo, e gostei. Engraçado que eu parecia ser muito mais velho que ele, e devíamos ter apenas um ano de diferença. Minha mãe estava certa afinal e eu havia realmente amadurecido muito em pouco tempo.
Eu então cheguei mais perto e sussurrei em seu ouvido, como quem conta um segredo.
- Vou dizer mais... Fiquei de pau duro vendo você levar rola - e olhei de cima a baixo - pensei até se um dia você deixaria eu experimentar
O coitado ficou sem saber onde enfiar a cara e eu me aproximei.
- Vem cá - chamei e me encostei ao pé da cama.
Ele veio, incerto ainda e eu o peguei e o abracei.
- Me beija - pedi
- Mas e se alguém aparecer?
- Foda-se - falei simplesmente - você quer me beijar?
Ele gaguejou, rosto perto do meu
- Então beija - incentivei e ele me deu um estalinho.
- Beija direito, caramba - ordenei, sorrindo - abre a boca
Ele abriu e eu o beijei como se deve. Suas duas mãos estavam em meu peito, agarrando a camisa. Senti o pau dele endurecer, prensado contra meu corpo.
- Isso, de novo - o guiei e beijei de novo, descendo minha mão por sua cintura e pegando suas nádegas - assim
Ele foi beijando, chupando meu lábio de leve. Boquinha macia, gosto de menta. Fui massageando suas nádegas, que estavam rígidas da tensão.
Então, abri meu zíper e botei meu pau pra fora. Segurei uma de suas mãos e a levei até ele.
- Segura. - Mandei. - Sente, vai
Ele foi apertando meu membro, respirando fundo, eufórico.
Foi quando alguém entrou no quarto e Albuquerque deu um pulo. Fez menção de sair. Mas eu o segurei
- Não. Fica - mandei
- Mas...
- Mas nada
Foi Valente quem entrou. Ao nos ver, levou um susto.
- Foi mal, Albuquerque. Não sabia que... Que... - E as palavras morreram, ele inclinou o rosto e forçou a vista, como se não acreditasse direito no que seus olhos apresentavam.
Valente e seu jeito nerd. Pele branca, cabelos lisos, óculos para leitura. O garoto até que estava criando músculos. Um peito bem definido dava para ser visto, mesmo sob a blusa.
Sorri pra ele e me voltei pra Albuquerque.
- Continua
- Mas...
- Sem mas. Não para. Não ta fazendo nada de errado, porra. E daí se estão vendo? Deixa ver
E o beijei de novo. Valente riu e foi até sua cama, onde pegou uma carteira que devia ter esquecido. Foi andando, passando por nós de novo e parou na porta. Voltou e ficou. Tímido. Olhando.
Eu continuei beijando e acariciando a bundinha de Albuquerque, recebendo sua massagem gostosa no pau.
- Isso. Deixa o Valente olhar. Qual o problema? - Sorri, e ele retribuiu. Embora ainda tivesse receios.
- Muito bonitinho, você - confessei, admirando seu rosto. E o beijei de novo.
Valente não saiu. Ficou ali na porta, olhando. Como se estivesse vigiando a saida enquanto nos observava, tal como fez na noite dos cordeiros e dos lobos para evitar o contra ataque inimigo.
Não se convidou para participar. Então eu também não o fiz. Já estava ocupado em treinar aquele moleque com conflitos de identidade. Depois eu cuidaria de Valente. Tinha planos em ver aquele nerdizinho de quatro chupando um bom pau um dia. Mas aquilo podia esperar.
Desnudei a bunda de Albuquerque. Ele ia puxar a calça de volta, mas eu briguei com ele.
- Deixa - mandei - já mandei você relaxar
- Foi mal - pediu e voltou a me beijar. Eu enfiei um dedo, mas senti a musculatura de suas nádegas rígidas, impedindo a passagem. Ele ainda tinha muitas dúvidas, mas iria, com o incentivo certo, se libertar delas. Tal como meu pai fez por mim, abrindo meus olhos para o mundo de possibilidades que aquele colégio abria. Tirando-me de minha ostra de preconceitos e transformando aquele menino cheio de temores em um homem capaz de viver intensamente cada experiência que lhe era apresentada.
Era minha vez de fazer isso por outra pessoa. Mas faria de uma maneira um pouco mais prazerosa pra mim.
- Abre - sussurrei, mandando - deixa eu passar - e fui alisando a linha que dividia as nádegas, com meus dedos. Acariciando de leve. Aos poucos, as nadegas foram relaxando e eu consegui penetrar o dedo médio em seu cuzinho, massageando a entrada e fazendo ele gemer.
- Isso... - Sussurrei - tá vendo como é gostoso? Fica aí de palhaça, mas tu gosta de ter um macho mechendo nesse teu buraquinho
Albuquerque apertou meu pau com força, a medida que meu dedo arrepiava todo seu corpo.
- Delicia - e beijei seu rosto - assim... Geme... Isso - passei a outra mão em seu peito, por dentro de sua blusa, acariciando o mamilo. - Geme gostosinho, geme
Arrieia calça dele toda e fui beijando seu rosto. Sorri para Valente que acompanhava tudo muito atento.
De vez em quando ele olhava a saída, para se certificar de que eu não seriamos nterrompidos. Pegava o pau vez ou outra, visivelmente excitado.
- Pena que tenho de ir - falei por fim ao ouvido de Albuquerque - Meu tio tá me esperando
E massageei mais seu cuzinho e continuei falando.
- Quando voltarmos de férias. Vou querer te comer. Você pode até fingir que não gosta, que vai fazer por que foi obrigado ou sei lá o que. Mas eu vou te comer. Entendido?
- Aham - ele gemeu, me abraçando, todo arrepiado
- Vou gozar - avisei - abaixa
- O quê? - Ele ficou perplexo
- Abaixa e bebe. Se não vai sujar o quarto - e fui empurrando ele para ficar de joelhos.
Sem entender bem, foi sendo vencido pela minha força, até que ficou de joelhos. Eu enfiei meu pau em sua boca e gozei. Albuquerque foi bebendo no susto, quase engasgando. Mas engoliu tudo.
- Isso. Bom garoto. Vai ganhar uma recompensa agora
Então eu o fiz se levantar e o rodei, mudando de lugar com ele. Abaixei e comecei a mamar. Chupei até ele gozar, engolindo tudo. Mostrando como se faz.
Limpei bem seu pau e então levantei. Dei um beijinho nos labios dele e sorri.
- Boas férias, Albuquerque
- Pra você também, Capitão - ele ainda estava aturdido, mas claramente leve.
Peguei minha mala e saí, cumprimentei Valente na saída e fui encontrar meu tio.
- Caramba, demorou - ele comentou.
Eu pedi desculpas e disse que tinha esquecido de guardar algumas coisas. Então, saímos para o início de minhas férias de inverno