AFETOS (PARTE 01) – A HISTÓRIA DE AGRIPA.
Cassius tinha se tornado um perito na arte do sexo. Cada momento que tinha com Commodus eram únicos. O gladiador ansiava pelo momento em que teria o escravo em seu alojamento e se deleitaria em prazer. Tudo graças a Agripa a velha escrava que coordenava a cozinha. Certa manhã em um breve descanso entre um afazer e outro, Cassius se encontrava na cozinha com sua mestra do prazer quando Salústio entrou.
- Agripa! Providencie algo para o jovem Aurélio se alimentar e peça ao escravo para levar.
- Sim senhor!
Salústio saiu, mas antes deu uma avaliada no rabo de Cassius. Agripa arrumou rapidamente uma bandeja com alguns alimentos.
- Cassius, você pode levar pra mim.
- Sim!
Cassius seguiu até o quarto onde o rapaz estava acomodado. Aurélio estava nu na cama deitado de costa. Ao perceber a chegada do escravo sentou-se. O rapaz tinha um corpo interessante e Cassius não pode deixar de observar.
- Ele acabou comigo essa noite. – Disse Aurélio atacando a bandeja e devorando um pedaço de bolo.
Estava finalizando a frase quando Aelia entra no quarto praguejando contra o irmão.
- Seu bastardo! Se não bastasse roubar o meu homem faz questão de gemer como uma prostituta durante toda a noite.
- Não posso roubar algo que nunca foi seu. E também não tenho culpa se ele me proporciona um prazer inimaginável.
- Senhor! – Cassius chamou a atenção de ambos. – Precisa de mais alguma coisa?
- Não! Pode ir.
As discussões entre os irmãos Aurélio e Aelia havia se tornado constante. No geral ela praguejava, falava mal e o jovem com uma sutileza nobre apenas respondia sem exaltar a voz. Cassius tinha presenciado alguns desses embates nesse período em que estavam residindo na casa do Pretor.
Ao retornar a cozinha o jovem viu Agripa sentada próxima à porta que dava para o quintal onde tinha a horta. Seu olhar era vago, distante.
- Tudo bem com você Agripa?
Ela ri e voltar o olhar para ele.
- Há muito tempo não me perguntam isso. – dá um sorriso de leve.
Cassius senta perto dela. Ela havia se tornado uma grande amiga para ele. Ele a considerava como uma mãe e Agripa também tinha desenvolvido um sentimento materno pelo garoto.
- Nunca conversamos sobre mim não é mesmo?
- Confesso que estava pra te perguntar sobre como aprendeu todas essas técnicas sexuais.
- Há muito tempo Cassius, meu pai me vendeu pra um homem que era dono de um prostíbulo. Eu era nova. Tinha apenas quatorze anos.
Aquela revelação de imediato cortou o coração de Cassius, mas ele não se atreveu em interromper.
- Apenas quatorze anos... Fui arrancada de perto da minha mãe e dos meus irmãos. Sofri muito, muito mesmo. No inicio eu limpava o local e antes que as atividades começassem eu me recolhia. Por mais dois anos minha vida foi essa. Quando completei dezesseis anos já tinha o corpo formado. Já tinha visto muitas coisas entre os clientes e as prostitutas daquele lugar. De certa forma estava tudo bem até o dia em que aquele monstro decidiu leiloar a minha virgindade. O porco que pagou mais alto foi impiedoso. Me usou da forma como quis. Me machucou, me bateu.
Nesse momento algumas lágrimas correram pelo rosto enrugado.
- O dono do prostíbulo ganhou muito dinheiro comigo. Era nova, estava com tudo em cima. Um dia resolvi tirar minha vida. Consegui um potinho de veneno e decidi que quando acabasse aquela noite tomaria e deixaria o mundo dos vivos.
- O que houve para que desistisse? – perguntou Cassius mostrando que estava ouvindo o relato.
- Apareceu um nobre. Ele era muito bonito e assim que me viu me chamou para o quarto. Estava fria e sem vontade de nada, afinal era meu ultimo dia de vida. Mas aquele homem mudou tudo. Ele me tocou como nenhum outro homem havia me tocado. Ele não me possuiu naquele dia, apenas me acariciou. E ao sair disse que voltaria no outro dia. Não tive coragem de tirar minha vida.
- Ele voltou?
- Sim! E me comprou.
VOLTANDO AO TEMPO...
- Esse será seu quarto. – Disse o homem a Agripa.
Ela entrou e observou. Era pequeno, apenas com uma cama e um baú. Mas era limpo e para quem vivia em um prostíbulo o quarto era muito aconchegante. Ele perguntou o que ela sabia fazer nas tarefas de uma casa e ela lembrou-se de como a mãe a ensinara a cozinhar. Em pouco tempo ela tomou conta da cozinha e ganhou ainda mais a simpatia do patrão.
Agripa era linda, seus cabelos eram loiros e os olhos azulados. Um corpo realmente estonteante. Certa noite foi chamada pelo patrão que a conduziu a um quarto. Ao chegar constatou um segundo homem. Ele era alto e musculoso. Sua pele era bronzeada e logo se via que ele trabalhava sob o sol. Tinha as coxas grossas e o volume que tinha dentro da tanga mostrava que seu membro era grande.
- Agripa! Preciso de sua ajuda. Esse homem é um gladiador. Pertence a um amigo meu. Quero sentir prazer dele mas também quero proporcionar prazer a ele. Imagino que seja muita informação para você mas como trabalhou naquele lugar imagino que possa me auxiliar. E participar se quiser. Em silencio Agripa caminhou até o patrão. Há tempo queria retribuir o que fez por ela tirando-a do prostibulo. Ele estava na casa dos cinquenta anos e tinha o corpo em forma. Uma barba bem cuidada e mãos grandes. Agripa se aproximou e o beijou enquanto acariciava seu rosto. Ele pensou que ela diria o que ele precisava fazer, mas ela aceitou o convite de participar e mostrava na prática. Foi despindo seu patrão e libertou o pau do homem que latejava de tesão. Foi descendo com a língua pelo pescoço dele e parou no mamilo passando a língua suavemente e dando uma mordiscada. Ele gemeu com os olhos serrados. Ela desce em direção ao seu pau e o coloca na boca. Seu pau é mediano e ela consegue coloca-lo na boca até a base levando o homem a gemer gostoso. Após um tempo ela se levanta e com o olhar o direciona a fazer o mesmo no outro homem que até o momento só observa. O Patrão segue o mesmo feito por ela e ao chegar no pau do gladiador tem dificuldades de engolir inteiro já que é muito maior e mais grosso que o seu. O gladiador sem perder tempo o levanta pelos braços e o posiciona com o tronco na cama e os pés no chão ficando assim com a bunda empinada. Ele então começa a passar a língua no cu do patrão de Agripa e ela ao ver a cena posiciona sua xota na cara do chefe e esse começa a chupar também. O prazer proporcionado a ele é algo que o faz viajar em um misto de sensações. O gladiador explora bem a bunda do homem que geme entre uma lambida e outra na escrava. Agripa o acaricia e sai de sua frente permitindo ele gemer mais aproveitando cada chupada do outro homem. Ela vai até o gladiador e praticamente se deita no chão para chupar o pau dele. Assim como o patrão ela teve dificuldade de colocar todo ele na boca. Mas com a pratica adquirida no prostíbulo foi com calma e aos poucos conseguia envolver boa parte do pau do homem. Depois de um tempo ele se levanta e mete no dono casa. Ele bomba com vontade arrancando vez ou outros urros dele. Mete com força e ambos ficam suados. Ele se afasta para pegar um pouco de fôlego e nesse meio tempo o patrão se vira e se acomoda melhor na cama. Seu pau está duro como uma rocha então é a vez de Agripa proporcionar prazer a ele. Ela monta nele e cavalga. Ele não acredita no que acontece. Pela primeira vez ele a penetra e gosta disso. A buceta dela é apertada e ela domina bem a arte de quicar no pau. Ela rebola e geme enquanto apoia o seu peso pelas mãos no peito do patrão. O gladiador fica fascinado com a desenvoltura da escrava. Se coloca atrás dela e como não vê resistência tanto dela como do patrão vai empurrando ela lentamente até seus seios tocarem o peito do patrão e sua bunda ficar arrebitada. Ele então acaricia o cuzinho dela fazendo com que ela se arrepie e incline o tronco. A visão que o gladiador tem é privilegiada de uma linda bunda e um cuzinho que é muito apetitoso. Ele não pergunta, mas com todo cuidado vai enterrando o pau em Agripa. Sempre tomando o cuidado para que ela se acomode com o cacete enorme. O patrão ao perceber a intenção do escravo só espera ele meter nela pra juntos iniciarem um vai e vem sincronizado, ou quase. Agripa grita com os dois paus invadindo seu corpo. É um misto de dor e prazer sendo que o prazer ultrapassa a dor. O gladiador bomba sentindo cada centímetro do rabo da escrava. Quando está prestes a gozar ele tira e se afasta... Agripa sai de cima do patrão e este é puxado pelo gladiador que o coloca debruçado sobre uma mesa no canto do quarto. Enterra e bomba com vontade. Puxa o cabelo do patrão e sussurra:
- Era isso que queria? Toma! Engole minha rola com esse cuzão vai.
Quando pressentiu o gozo chegando ele puxa o patrão para cama novamente e o coloca de quatro. Puxa Agripa pelo braço e a coloca de quatro ao lado dele e urra enquanto goza em cima da bunda dos dois. Ele cai na cama e o patrão levanta ainda de pau duro. Agripa vai até ele e cai de boca. Em pouco tempo ele goza na boca dela.
Após retomarem as forças eles se limpam e se arrumam.
- Sua esposa não se importa? – perguntou o gladiador.
- Sou viúvo. Há muito tempo necessitava de uma boa foda.
- Imagino! Foi bom. – disse o homem com um sorrisinho safado. - Uma pena que não tenha constituído uma família.
- Quem disse que não constitui? Tenho um filho de quatorze anos. Ele retorna amanha de Pompeia.
Agripa providenciou um lanche e após comer o gladiador retornou ao seu dono. O patrão o leva até a porta e quando retorna se dirige a Agripa.
- Agripa. Arrume o quarto de Salústio. Ele chega amanha.
- Sim senhor.
- A propósito... Gostei do que fez hoje. Quero repetir. – e saiu.
Agripa não falou nada, mas no fundo estava feliz. Finalmente fodeu da forma que quis sem ser intimidada ou forçada.
DE VOLTA AOS TEMPOS ATUAIS...
A voz embargada de saudade tocou o coração de Cassius que já nutria um carinho imenso por Agripa. Anos e anos naquela casa, servindo aquela família. Por um instante o jovem sentiu um aperto. Imaginou ele passando os anos ali na mesma condição. Ele pegou a mão da mulher e disse:
- Sou muito feliz por ter você.
- E eu agradeço aos Deuses por terem me enviado você. Sabe que sempre quis ser mãe? Você preencheu esse espaço.
Então se abraçam observando o quintal.
CONTINUA...
Quero agradecer a vocês que acompanham. Peço desculpas pelo intervalo entre um conto e outro. Estou na correria devido a Pandemia e o tempo tem ficado um pouco escasso. Vocês são sensacionais.
Se você chegou agora já neste conto te convido a ler os anteriores e se ambientar na história. Vale a pena. (Eu acho hehehehehehe)
Até breve!!!!