Cinco machos tesudos e cheios de testosterona numa fazenda no sul de Goiás sem nada de importante para fazer.
Desde que a quarentena, isolamento social... começou, fomos submetidos, forçosamente, pela empresa na qual trabalhamos a adiantamento de férias vencidas e vincendas.
Um pesadelo. Todo dia temos nos perguntado se seremos readmitidos quando tudo isso passar, e se, sendo readmitidos, conservaremos nossos antigos cargos e remunerações. Tomara que sim. Torçam por nós e por todos que estão em situações como essa.
Carlito, o mais antigo dessa empresa, era também fazendeiro de meio expediente. Moreno claro, alto, sarado e safado, 38 anos de pura putaria. Realizava há mais de uma década resenhas tesudas na sua fazenda, famosas pelos cow(boys) gostosos que por lá circulavam e pela pegação que corria solta, claro.
José, Lucas e Fadernias eram subordinados a Carlito e a mim, Paulo (prazer!), e eram todos do babado. Raramente faltavam a essas festinhas e sempre transavam com pelo menos uns três por noite.
Descrições rápidas (todos sarados, já adianto):
- JOSÉ: 25 anos, loiro, 185 cm, 78 kg, cabelos no ombro, olhos verdes, 19 cm de dote (pica curva para direita), tatuagem escrita “Thor” na parte de trás do pescoço;
- LUCAS: 33 anos, negro, 191 cm, 87 kg, cabelinho na régua, olhos de jaboticaba, 23,5 cm de dote (pasmem!), sem tatuagens, um verdadeiro deus de ébano;
- FADERNIAS: 24 anos, falso ruivo, 181 cm, 80 kg, 20 cm de dote (o pau circuncidado mais lindo que verei na existência), cabelo à CR7, olhos cor de mel, tatuagem naval na coxa esquerda;
- EU: 35 anos, moreno claro, 182 cm, 82 kg, 18 cm de dote (o mais modesto da turma), cabelo à Robert Pattinson (da época de “Crepúsculo”), olhos castanhos escuros, tatuagem de uma seta no abdômen (↓)... entenderam, né?
Como a época não é para festas – definitivamente –, Carlito convidou apenas nós quatro para que ficássemos uns dias lá com ele, tomando os devidos cuidados, claro.
Se não me falha a memória, ficamos por lá por mais ou menos vinte dias. Ajudamos a consertar muita coisa e organizar o espaço: de executivos a peões de meia tigela. Até ordenhamos (sem duplo sentido!). Mas vocês não fazem ideia de como foi divertido, apesar de penoso às vezes (a capina foi a pior parte, e eu fui o que mais pus a mão na enxada, aff).
E acreditem: não rolou nada... até à reta final da “temporada” (rs).
Já não dava para segurar o tesão acumulado, e já que todos estávamos com medo de tudo que estava acontecendo, Fadernias sugeriu:
“Vocês topam um campeonato de porra a distância???”
Lucas, já tirando seus 23,5 cm plenos pra fora, disse:
“Por que não?”
Era impossível segurar: já estávamos todos com o pau pra fora nos punhetando. Meu pau já babava tanto como se o leite estivesse frenético pra explodir pelos ares. José parecia uma máquina; nunca vi alguém que batesse uma punheta num ritmo tão acelerado como ele.
Fadernias então explicou a brincadeira. A ideia era nos posicionarmos a um metro de distância um do outro, todos em uma única linha reta. Aquele cujo gozo fosse mais longe seria o vencedor. Não estipulamos tempo. Carlito correu e esticou a fita métrica diametralmente. Deixou dois metros estendidos; deveria ser mais que suficiente.
Depois de dez minutos de muita punheta e do maior cheirão de porra no sala, o anfitrião ejaculou bem gostoso. Oito incríveis jatos de leite, sendo que a marca mais longe parou em 1,13 m em relação aos seus pés.
Isso deu mais tesão para o grupo e permitiu até que José falasse:
“Delícia, cara, eu queria isso tudo na minha boca, tô numa sede danada...”
Logo em seguida, ele gozou: cinco jatão de porra bem grossa. Mas ele ergueu o pau pra cima (sempre gemia muito na hora de esporrar), o que fez com que ele perdesse distância e ficasse na segunda posição, com a marca de 0,95 m.
Fadernias foi o próximo. Ele é o mais diferentão (até no nome!). Sempre gozava de olhos fechados, segurando a pica com as suas mãos. E era assim: saíam uns três ou quatro jatos minúsculos e fracos, mas em seguida saíam mais uns oito com bastante força. Foi exatamente assim que ocorreu. No final, sempre parecia que ele tinha levado uma surra, porque ficava arfando e bastante exausto. Sua marca foi incrível: 1,59 m. O seu leite, entretanto, era mais ralinho (José, que sempre mamava ele, dizia que a porra dele, no entanto, era melhor que mel...).
Passados uns dois minutos, foi a vez do Lucão. Vocês não fazem ideia, ele era um touro: o cara começou gozar e ficou saindo leite por quase vinte segundos!!! Uma porra branca, brilhosa e pegajosa. Mas, talvez, por ser mais espessa, não fosse tão longe: 0,98 cm.
Só faltava eu, e, pra falar a verdade, me senti um pouco pressionado por ser o último (eu sempre demoro a gozar; e hoje não seria diferente). Passaram-se mais ou menos uns doze minutos e nada. Foi aí que aqueles machos, todos pelados e com as picas ainda escorrendo o restinho do leite, começaram a gritar em coro:
“SOLTA O LEITE! SOLTA O LEITE! SOLTA O LEITE!...”
Então eu esporrei como nunca na minha vida: o primeiro e o segundo jato explodiram direto na porta (2,10 cm!) e os outros caíram um pouco antes. Ficou um silêncio mó estranho, mas eu mesmo estranhei, confesso.
Saí campeão e ovacionado do nosso primeiro campeonato de porra a distância.
No fim das contas, foi tudo bastante divertido. E já estamos pensando em chamar mais boys futuramente e expandir essa disputa Brasil afora.
Agora, a questão era: quem iria limpar aquela bagunça!?