Toco a campainha e fico escutando os seus passos se aproximando da porta. Já estava ansioso pelo encontro, agora sinto a adrenalina percorrendo meu corpo, o coração acelerado. A chave gira no trinco com o seu barulho metálico, me revelando a visão que ficará marcada na minha mente por semanas: ela emoldurada pelo batente da porta, cabelos muito negros, contrastando com a camisola branca semi transparente, deixando entrever os seus seios e a sua calcinha rendada, minúscula.
Bato a porta atrás de mim e como um animal liberto da jaula, parto pra cima dela com beijos vorazes. Ela me enlaça com seus braços com uma força surpreendente para uma mulher tão miúda. Damos alguns passos assim, grudados, em direção ao seu quarto e em pouco tempo ela, com um pulo ágil de gata, ela me abraça com as suas pernas, as mãos trançadas no meu pescoço.
Jogo-a sobre a cama, de onde ela me observa, com olhos de menina má, apoiada com os cotovelos, o corpo levemente erguido. Uma perna está esticada e a outra dobrada, balançando lentamente.
Me livro de toda a minha roupa em segundos e deito deslizando as minhas mãos sobre o seu corpo macio e quente. Com o mesmo movimento levanto a sua camisola, que ela me ajuda a tirar. Fico ajoelhado sobre a cama, e enquanto coloco a camisinha, ela já se desfez da calcinha, me revelando um sexo de pêlos negros como a noite.
Em poucos instantes estou dentro dela, já bastante molhada e quente, reagindo a cada toque do meu corpo. A sua temperatura aumenta como febre, sua pele se arrepia como a minha e me perco no perfume dos seus cabelos. Tento me erguer para ter uma visão melhor da cena, mas os seus braços estão novamente me apertando, com força, com urgência, e me deixo ficar ali, em um estado transcendente de novos cheiros, toques e sabores. Sinto que estou chegando perto do gozo e seguro um pouco o ritmo, me colocando mais fundo e mais lento dentro dela, agora sim conseguindo me levantar um pouco para observar o seu corpo pulsante, ela de cabeça virada para o lado, olhos fechados, completamente entregue ao momento. Suas mãos pequenas de unhas vermelhas vão instintivamente para o meio das pernas e ela começa a se masturbar enquanto a penetro. Começo a sentir as ondas do seu orgasmo chegando, em um crescente delicioso, até que ela explode de prazer, gemendo e se contorcendo e nesse momento já não preciso mais me segurar e explodo junto, jorrando dentro dela, para logo em seguida cair exausto e saciado sobre o seu corpo ofegante e suado, no aconchego da nova intimidade entre nós.
