“Ele é corno, mas é meu amigo”
Nossa história de amor aconteceu no decorrer dos anos 80, numa distante cidade do interior paranaense, chamada Matelândia.
Lá nessa pacata cidade, num simpático escritório de contabilidade trabalhavam o senhor Tonico, excelente profissional, Alice funcionária que vinha logo em seguida e Paulinho, um jovem de 19 anos, aprendiz e que ainda cursava o ensino médio em técnico de contabilidade.Dos três, era o que pouco entendia, mas estava aprendendo.
Paulinho e Tonico eram ótimos amigos.E quando o assunto era futebol, nem se fala.Ambos eram vascaínos de carteirinha.No dia de jogo do vasco, iam trabalhar usando a camiseta do timão.Entre uma cervejinha e outra no final do expediente, Tonico no alto dos seus trinta e poucos anos, também costumava desabafar para o amigo a respeito dos seus problemas conjugais com Mariléia, sua esposa.
- Não aguento mais a Mariléia.Não me deixa nem ver o futebol em paz.Se eu sento pra ver o jogo e comer pipoca, a mulher invoca.Se deixo toalha molhada no banheiro, a mulher reclama.Cinco anos de casado e já não estou aguentando.Qualquer dia eu deixo da Mariléia.
- Olha Tonico, eu não conheço a tua esposa.Mas acho que vocês precisam dialogar mais e quem sabe dar um pouco mais de carinho pra ela, sair pra jantar...-aconselhou Paulinho.
Mariléia, linda morena clara, simpática e bonita, era uma excelente dona de casa e as suas reclamações e suas reinas só tinham um motivo: falta de foda.
Tonico, sujeito alto, fortão era o típico e sossegado bonachão. Para ele, uma fodinha rápida uma vez no mês estava louco de bom e a mulher que parasse com essa folia de querer ser puta.Bastava uma fodinha no estilo papai-mamãe, gozava, deitava para o lado e sonhava com os anjos.
A esposa coitada, estava com a xoxota em chamas. Há meses não fazia sexo e não era comida.Vestia roupas sexy, usava ótimos perfumes e nada despertava o tesão do galo velho. Aconselhada por uma comadre, foi procurar uma curandeira na curva da capoeira, para ver se aprendia alguma reza ou simpatia para atrair o marido na cama.
Dona Nenéia, a curandeira ensinou duas simpatias e também arrumou uma revistinha de sacanagem, para ajudar.
Noite quente de verão, Mariléia nua, vestindo apenas uma langerie transparente, sem sutiã e nem calcinha, abaixa lentamente a cueca do marido e começa a enfiar o dedo indicador lubrificado, no cuzinho do baita.Vai e vem, com uma mão enfia no rabo dele e com a outra coça a xoxota.
- Mulher!-berra o Tonico.- Pára de ficar fazendo cócegas no meu cú.Preciso dormir, para acordar cedo para o trabalho.
Numa outra madrugada, Mariléia amarrou uma fitinha vermelha no pinto do esposo, enquanto ele dormia.Essa simpatia não podia falhar.Foi tiro e queda.Quando levantou no outro dia e foi tomar banho, Tonico berrou lá do banheiro:
- Mulher!Pare com essas macumbas.Que folia é essa de amarrar meu pau com fitinha vermelha.Isso é coisa de viado.
- Filho da puta! – pensou Mariléia arrumando a mesa para o café.- Para que serve esses vinte centímetros de cacete, se não me fode, não me dá filhos.Até quando vou aguentar um marido assim?
Naquela tarde, sozinha em seu quarto, Mariléia começou a ver a revistinha de sacanagem que a curandeira havia lhe dado e que era repleta de fotos de casais trepando loucamente.Toda nua, foi enfiando lentamente os dedos na xoxota, imaginando que era o membro de um cara lindo daquelas fotos.E assim, rolando e gemendo na cama, ela alcançou o orgasmo.Duas simpatias não haviam dado certo.Preparou então uma terceira, que uma vendedora de perfumes lhe havia ensinado: amarrava uma fita vermelha num chifre de vaca, colocava um pouco de mel dentro do chifre e escrevia num papelzinho o nome do macho.Deixava por uma semana debaixo da cama, pois isso ia fazer o homem ficar com vontade de trepar.E assim fez a gostosa da Mariléia.
À noite, pouco antes de sentar para ver o futebol, Tonico foi procurar o chinelo quente debaixo da cama e deu de cara com aquele chifre.
- Mulher!-berrou ele.- Que merda de chifre é essa?Pare de fazer macumba.Sei que você quer chamar dinheiro.Mas fique sossegada, que vou receber um aumento.- terminou ele atirando aquele chifre pela janela.
- Dinheiro!- pensou a esposa.- Quem falou em dinheiro?É o teu cacete que eu quero mamar, seu trouxa filho de uma égua.-sofria calada a fogosa esposa.
E o tempo foi passando.Quase no final do ano haveria um jogo entre flamengo e vasco e Tonico convidou Paulinho para ir assistir com ele, na sua casa.Sem ter o que fazer, Paulinho feito galãzinho da época, foi assistir o jogo e tomar uma cervejinha com o amigo.
Mas mal começaram a ver o futebol na televisão, começaram o berros da Mariléia lá da lavanderia, que havia inventado de lavar roupa só para o barulho da máquina atrapalhar a televisão.Tonico muito nervoso ameaçou levantar e ir jogar a tigela de pipocas na cabeça da esposa, quando Paulinho temendo maiores confusões, tomou a dianteira.
- Calma Tonico.Fica sentado aí, que eu acalmo a Mariléia.
Dizendo isso, se dirigiu para a lavanderia que ficava nos fundos da casa.Quando se deparou com aquele filezinho, de uma morena gostosa, sentiu o pau levantar dentro da cueca e pensou consigo mesmo: - nunca pensei que o bonachão do Tonico tivesse um mulherão desses.
- Mariléia.Oh Mariléia. – ele disse abraçando-a para consolar.- Que é isso?O Tonico gosta muito de você.
Ela queria muito aquele abraço. Coladinhos, Paulinho sentiu a firmeza dos peitos ainda inteiros, as coxas grossas que a bermudinha deixavam à amostra.Não aguentou o tesão e arriscou um beijo na boca da fogosa.Era tudo o que ela mais precisava.Agarrou o rapaz e grudou em sua boca desesperada.
- Só você pode salvar o meu casamento.Sabe há quanto tempo não sou comida, sabe?
- Calma querida.Eu vou te ajudar e tudo vai ficar bem.Amanhã eu te ligo pelas dez da manhã.
Ela concordou e sorrindo foi fritar pastéis de carne e de banana, para servir aos bonitões.
- Pronto Tonico.Já aconselhei a Mariléia.Ela se acalmou e foi fritar pastel.
- Fritar pastel?Cara, você é um santo.Faz uma semana que estou pedindo esses pastéis e a danada, só de birra, não fazia.Olha lá, olha lá vai sair mais um gol...
No outro dia, conforme o combinado, Paulinho ligou de um orelhão e combinou um encontro para a próxima quarta-feira, que era noite de futebol na televisão.O pai de Paulinho também era vascaíno de carteirinha e toda quarta-feira não desgrudava do futebol na televisão.Foi assim, que Paulinho convenceu o amigo Tonico a ir assistir o jogo na sua casa, em companhia do seu pai, enquanto ele ia para o colégio.Tonico gostou da ideia e concluiu:
- Assim a Mariléia pára de encher o saco. A reina dela é porque nesse horário ela quer ver a novela mexicana do SBT.É por isso que qualquer hora vou ter que comprar mais uma televisão.
- Não compra agora não, Tonico.Espera uma promoção.-sugeriu Paulinho.- Vai lá em casa assistir com o meu pai.O pai é boa praça.
E assim quis o destino...
Noite linda de verão e de luar. Paulinho assistiu até a terceira aula no colégio e durante o recreio, que era as vinte e uma horas, pegou a mochila e bateu em retirada.Consultou o relógio e pensou consigo mesmo: - a essas horas o Tonico já deve estar lá em casa.
Rumou para a casa do amigo, em busca da fogosa Mariléia.Tocou a campainha e a bonita veio atender, usando a langerie vermelha, e calcinha.Os peitos à amostra já fizeram o cacete de Paulinho empinar.
- Venha.-ela disse chaveando a porta e o levando para o quarto sob a luz do abajour.- Sou toda tua.Por favor me coma, do jeito que nunca fui comida.Quero mamar no teu pau.
Rapidamente o rapaz tirou a camiseta, os tênis e a calça, ficando só de cueca sleep azul clarinha e começou a beijá-la freneticamente.Sugando-lhe os seios, tirou sua camisola e chegou até a calcinha vermelha, que beijou, cheirou e arrancou fora,para saborear a xoxota já em chamas.Mas logo a morena abocanhou o seu pau e passou a mamar, fazendo um gostoso 69.Enquanto ela mamava com vontade, ele lambia sua buceta gostosa e quase intocável, devido ao pouco uso.Enfiava o dedos e tirava.Até que ele gemeu forte e despejou toda sua porra na boca da morena.
- Não pude segurar.-ele gemeu sem jeito.
- Adoro sua porra, querido.-ela disse virando-se e beijando-o loucamente.-Agora quero na buceta.-pediu alisando o pau do rapaz que ainda pingava porra suave e branquinha.E Paulinho com o pau ainda firme e empinado, começou a estocar naquela gruta quente e gostosa.Quanto mais ele fodia, mais ela implorava.Ele a chupava por todo o corpo, enquanto punha e tirava com força o seu cacete.Rolaram pela cama, gemeram e após quase uma hora e meia trepando, ele gozou novamente, enchendo a buceta com o seu creme delicioso.Realizados e sem forças, adormeceram.
O rádio relógio despertou conforme Mariléia havia programado.Pois ela não queria correr o risco de pegarem no sono e serem surpreendidos por Tonico.
- Que delícia, meu amor.Só você pode salvar meu casamento.Venha trepar comigo toda quarta-feira, para que eu possa suportar esse casamento com o Tonico.Tenho ou não tenho razão de ser chata.Fazer o que, se o cara não me fode?Não tenho coragem de ser puta e sair por aí dando para qualquer um.Mas pra você, um gatinho lindo e que eu conheço, é o mesmo que trepar com o cara da novela.Está na hora.Logo o Tonico chega.
O rapaz a cobriu de beijos, vestiu as roupas e se mandou saindo pelos fundos da casa.
No escritório, Tonico andava todo sorridente, porque Mariléia tinha melhorado o humor, vivia cantarolando, fazia todos os seus gostos, estava uma manteiga.
- Viu como foi bom você ir assistir o futebol lá em casa.-argumentou Paulinho.- Assim ela não perde a novela mexicana do SBT.E o pai quer que você vá lá em casa sempre para verem o futebol.
- Não posso abusar da gentileza dos seus pais.-respondeu Tonico.- Tenho é que comprar mais uma televisão.Ponho uma na sala e outra no quarto.
- Não compra agora, não compra Tonico.Vem aí uma promoção na loja ali da esquina e daí você compra pela metade do preço.Por enquanto vai ver televisão lá em casa.
- Tem dado cada jogão.Pena que você não pode assistir com a gente, Paulinho.
- Pena mesmo.Mas não posso perder aula.
Passaram-se semanas e toda quarta-feira Paulinho e Mariléia davam aquela trepada gostosa.Ele parou até de tocar punheta, para estar mais ativo na quarta-feira.Enquanto Tonico ia ver o futebol na casa de Paulinho, o bonitão ia para a casa dele, comer sua esposa.E comeu até dizer chega.Foi lá no comecinho de fevereiro, que Tonico chegou com sorriso largo no escritório.Dando uns tapinhas nas costas de Paulinho, desabafou sua alegria: - finalmente aconteceu.Emprenhei a Mariléia.Está grávida a minha morena.
- Grávida?- Paulinho gaguejou.
- E de gêmeos.Não é uma beleza?Eu sempre querendo filhos, tentando toda noite e nada.O mau humor da Mariléia impedia ela de engravidar.Logo que mudou o humor...Pimba!Ficou embuchada.Estou muito feliz.
- E a Mariléia?- arriscou Paulinho.
- Está na maior alegria.Minha casa está um paraíso.
Segundo contam as más línguas de Matelândia, as fodas entre a morena e o garotão não pararam por aí.Paulinho ainda emprenhou Mariléia por mais duas vezes.Suspeitam que as trepadas só terminaram, quando Paulinho arrumou uma namorada e acabou casando.A amizade com Tonico durou por toda a vida.E até padrinho de um dos seus filhos, Paulinho acabou sendo.Mas como diz o bom brasileiro:
Ele é corno, mas é meu amigo!