Chegamos ao Aeroporto de Heathrow.
Enquanto aguardávamos nosso vôo, uma surpresa : um rosto conhecido, uma mulher linda, vem correndo em nossa direção:
“- Val!!”
Ela abraçou Regina e a beijou, efusivamente. Em seguida, também me abraçou e me beijou na boca, a língua deixou claro que não era apenas um cumprimento formal...
“- Que bom rever vocês! Nunca vou esquecer que salvaram minha vida...”
Regina estava enciumada, mas também feliz por rever Val. Ela apontou para um homem um pouco à nossa frente, que aguardava com as malas, e obviamente enciumado.
“- É o meu marido!” Ela acenou para ele, como que chamando para vir nos cumprimentar, mas ele apenas apontou o relógio.
“- É verdade, tenho que ir.” Ela nos abraçou de novo.
“- Val, precisamos nos encontrar com mais calma uma hora dessas!” Disse Regina
“- É mesmo, a vida está muito corrida, mas quem sabe?..”
A voz feminina chamava: “- Valentina e Philip Rosselli, embarque imediato...”
Ela saiu correndo, e eles seguiram para seu embarque.
“- Valentina? ‘A’ Valentina? Val é Valentina Rosselli?”
“- Ela mesma. Pensei que soubesse...”
“- Seu danado! Agora é que estou com ciúmes de verdade!!”
Nosso embarque foi logo em seguida.
O vôo foi curto, demorou pouco mais de três horas. Chegamos ao aeroporto de Domodedovo, que fizava a 35 km do centro de Moscou. Fomos avisados que faria frio, então fomos bem agasalhados.
Logo no início, um contratempo. Em Moscou, há muitos taxistas informais. E eles competem pelos passageiros. Um deles já foi pegando uma das malas e correndo em direção ao automóvel dele. Tive que correr, tomar a mala da mão dele e voltar.
Como havia sido dito antes, teríamos um guia, que também seria nosso motorista e tradutor. E ele estava aguardando , com uma placa na mão.
“- Prazer. Meu nome é Igor.”
Uma coisa que notamos, tanto na Inglaterra como na Rússia, é que eu e Regina estávamos acima da média de altura deles. Eu tenho 1,80m e Regina, 1,72m. Era curioso ver a maioria das pessoas olharem para cima para falar conosco. Mas Igor não era assim. Deveria ter 1,90m, musculoso. E Regina reparou em outra coisa, um volume que sobressaía em sua calça.
( - Será que o sobrenome dele é ‘Karalhov?’ Olha o tamanho do troço) ela sussurrou.
“- Ulyanov” ele falou, sorrindo; certamente havia ouvido o que minha esposa dissera.
“- OOPS!” ela disse, rindo.
“- Agentes R e número 1” identificamo-nos. Depois, diríamos nossos nomes verdadeiros.
Então, Karalhov , ou melhor, Igor, nos levou em um carro de luxo preto, até o Hotel onde ficaríamos, bem perto da Praça Vermelha. Por fora, parecia um hotel comum, estilo antigo, mas por dentro, era como um palácio . A calefação interna nos fez esquecer do frio. Era um lugar deslumbrante. Nenhum hotel onde estivemos em outras partes do mundo era tão luxuoso.
Chegamos ao quarto, era realmente muito além do que esperávamos. Na mesa, frutas, champagne, água mineral San Pellegrino...
Nosso quarto era fantástico, tanto que tiramos várias fotos dela , nua , na cama, na cadeira, na janela...
Igor ficaria no quarto ao lado, À nossa disposição 24 horas por dia. E seria nosso contato com a Agência em caso de necessidade. Ali dentro, os funcionários falavam inglês fluente, mas ficamos sabendo que praticamente ninguém falava inglês. Era só Russo mesmo. Mesmo as placas das ruas eram naquelas letras que eram quase hieróglifos.
Moscou é uma cidade lindíssima. A Catedral de São Basílio é algo de conto de fadas. Imperdível. Ficamos algum tempo passeando por ali, compramos alguns “souvenirs”, procuramos comprar algo para ter em casa, uma caixinha de música, algumas coisinhas. Notei que às vezes reparavam em Regina e falavam com ela em Russo, achavam que ela era alguma atriz.
Conhecemos alguns lugares , como a Biblioteca com a estátua de Dostoievsky, o Teatro Bolshoi, o Museu do Cosmonauta...
Nosso primeiro contato em Moscou seria em um grande centro comercial que fica na Praça Vermelha, o GUM (Glávnyj Universáĺnyj Magazín) , que parece um longo corredor cheio de lojas. Para o contato, seria fácil nos identificar, havia a descrição de nossas roupas e a beleza de Regina, além dos acessórios da Irmandade. Igor ( Regina insistia em chamá-lo de Karalhov) nos seguia a uma distância segura, por precaução.
Uma coisa muito barata ali era o caviar. Compramos para comer depois, no Hotel. Poderíamos ter vontade de fazer um lanche à noite.
Após algum tempo, um homem se aproximou, e me cumprimentou com o aperto de mão que identificava os membros das Ordens, e a palavra-chave do contato. Pediu que o seguíssemos, enquanto isso Igor conferia as identidades. Caso fosse seguro, ele nos avisaria e nos acompanharia.
Tudo certo. Da Praça Vermelha, seguimos com nosso contato, Vladimir, até os arredores de Moscou, no que parecia ser uma igreja abandonada.
“- Hmmm...sei não...” falou Regina.
Mas nossas informações diziam que o contato era confiável.
Entramos no local, estava mesmo em péssimo estado, às escuras. Notei alguns símbolos não-cristãos em alguns lugares. Vladimir falou:
“- Esta Igreja foi abandonada porque, na época, acharam que esses eram símbolos maçônicos. Mas talvez fosse uma tentativa de sincretismo, como os católicos fizeram no seu país.” Ele conhecia História.
Ao fundo do templo, havia uma escada, por onde descemos. Já na descida da escada, havia algumas lâmpadas , com uma débil luminosidade amarelada.
Então, chegamos na entrada de um longo salão , fracamente iluminado. Ali, uma dezena de homens de capuz e túnicas negras nos aguardava.
“- Tirem suas roupas”, disse Vladimir. Não havia o que fazer. Tirei as minhas, e fiquei nu. O mesmo fez Igor, que deixou seu caralhão à mostra. Não era imenso como o de Hephaistos, mas era maior que o de André, o Negão. Regina olhou aquele negócio imenso e ainda mole, ficou com a boca aberta...
Regina, lentamente, foi tirando o sobretudo, depois o vestido, as botas, depois o soutien e a calcinha. Restaram apenas a coleira dourada, cravejada de diamantes, e a tornozeleira.
A visão daquela belíssima mulher nua provocou um murmúrio geral. No entanto, o caralhão de Igor continuou do mesmo jeito.
Um dos homens passou um aparelho em nossas roupas, depois sobre nossos corpos. Era para ver se não tínhamos escutas. Ali embaixo havia calefação, e não passamos frio.
Vladimir, então, pediu que fôssemos ao centro do salão, e nos ofereceu túnicas iguais às deles. Peguei uma e coloquei, mas Regina disse:
“- Estou melhor assim do que vestida, obrigada.”
Os homens a olharam, curiosos. Ela não tinha nenhum problema em estar nua no meio de uma dúzia de homens ( os dez, mais Vladimir e eu). Um dos homens, Ivan, se aproximou e falou:
“- Devo avisá-los que sua missão pode ser perigosa.”
“- Estamos sabendo.”
“- Mas ela...” – Ele falou apontando minha esposa.
“- Ela o que?”
“- Uma mulher, talvez seja fraca e comprometa...”
“- Alguém quer tentar me pegar? Se conseguir, pode trepar comigo” Regina desafiou. Entendi o que ela havia feito. Ela havia permanecido nua de propósito, a energia dela fluía melhor nesse estado. E senti o perfume , aquele que Who havia falado. Esperta...
Um cara alto e forte tirou a túnica, ficando nu. Ele se aproximou e abraçou minha esposa com força. Regina não demonstrou resistência inicialmente. Pelo contrário, esfregou os seios no peito dele. O caralho dele foi endurecendo rapidamente. Regina o beijou nos lábios, depois no pescoço. Parecia que aquela turma iria assistir uma cena de sexo ao vivo.
Mas assim que ele encostou o nariz e a boca no pescoço dela , onde havia o perfume, ele tonteou. Ela pressionou os pontos , como havia feito com Stanislas, com a diferença que o perfume que Who havia fornecido fazia efeito mais rápido. Mais um pouco, e o homem estava tremendo inteiro, e Regina saiu rapidamente de perto. Ele grunhiu, se esporrou inteiro e caiu ao chão.
Os homens arregalaram os olhos , exclamando: “ Bruxa! Ela é uma Bruxa!!!”
Regina, impassível, falou:
“Uma bruxa pode ser boa ou má... pode ajudar ou atrapalhar. Se querem ajuda, estou aqui.” Ela se virou, pegou o seu sobretudo, que estava em uma cadeira, e o vestiu, ficando nua por baixo.
Ela olhou em volta, todos os homens ali estavam com os cacetes duros cutucando as calças, inclusive eu. Menos Igor “Karalhov”.
“- E não vou colocar essa túnica fedida”, disse minha esposa. Em seguida, sentou na cadeira, com as belas pernas cruzadas.
Vladimir pediu desculpas. Ele então nos falou de um laboratório secreto onde faziam pesquisas paranormais.
“- Mas e o que isso tem a ver com Ordens ou Irmandades? Não é mais um caso de espionagem internacional do que de Ordens e rituais?”
“ – A história é longa, mas no século passado, havia Czares envolvidos com Ordens ocultas. Nicolau II tinha ligações com ocultistas importantes como Papus. A “Cheka” ( Regina riu ao ouvir a palavra, mas significava “Comissão Extraordinária de Toda a Rússia) , uma das primeiras Polícias Secretas Soviéticas, possuía laboratórios secretos de pesquisa desses fenômenos, e mesmo hoje em dia agentes paranormais e feiticeiras trabalham para o governo.
“- Até aí nada de mais, um dos presidentes dos EUA, Reagan, tinha sua astróloga pessoal...”
“- Mas temos informações sobre rituais poderosos, que podem alterar a realidade, abrir portais para dimensões diferentes, o que pode chegar a mudar o nosso próprio mundo.”
“- E isso tem a ver com o Governo?”
“- Não, é uma Ordem Oculta que se considera além de qualquer país ou governo. Mas atua aqui na Rússia, principalmente”.
E como entramos lá?
“- Como toda Ordem Oculta, existem postulantes, ou seja, pessoas que se apresentam para ser iniciadas. Sempre é feita uma seleção, e eles preferem quem já tenha participado de alguma outra Ordem ou Irmandade e tenha desenvolvido algumas habilidades. Aí é onde vocês entram...”
“- Eles selecionam pessoas com habilidades, para depois ver se desenvolvem para atingir os seus objetivos.”
“- Isso mesmo”.
Regina ouvia interessada, afinal ela era a mais bem-dotada ( em todos os sentidos) .Mas seria páreo para os poderosos paranormais russos?
Após a reunião, fomos conduzidos novamente às proximidades do Hotel. Regina não parecia sentir frio, embora tivesse continuado apenas com o sobretudo, ele havia deixado as suas roupas para eu carregar. Igor caminhava alguns metros atrás de nós, então ela sussurrou no meu ouvido:
“- Ou ele é muito controlado ou tem problema com o Karalhov.”
“- Regina...”
“- Será que mudo para Brochov?”
“- Reginaaaaaa, pare...”
“- Pô, tô só curiosa...”
Chegamos ao Hotel, acho que ficava a umas quatro quadras do início da Praça Vermelha, que é enorme...
Uma coisa interessante lá na Rússia é que você não atravessa as ruas. Praticamente em cada esquina há uma passagem subterrânea que leva ao outro lado. Embaixo, há quiosques e lojas. E pedintes. Aliás, vimos pedintes em todas as cidades em que fomos. Londres tinha um em cada estação do “Underground”.
Então, ao passarmos por baixo da avenida, encontramos uma senhora idosa, que estendeu a mão , pedindo uma moeda. Fiquei penalizado , como é que os governos gastam tanto com coisas supérfluas e não dão condições para que uma senhora idosa sobreviva sem ter que pedir na rua?
Peguei o que tinha no bolso, não era pouco. Ela ficou impressionada, pegou nas minhas duas mãos e fez um gesto, não era da religião cristã, parecia um sinal mágico. Não atentei no momento, mas ela falou algo como “ Защиты” cujo significado eu só saberia bem mais tarde. Tentei falar em inglês com ela, dizendo que todos os seres humanos são iguais, e que era injusto que alguns tivessem muito e outros nada, mas ela apenas sorria.
Seguimos rumo ao hotel. Regina falou:
“- Eu também sempre ajudo, quando tenho. Mesmo que algumas pessoas sejam contra”
Chegamos ao Hotel, e Regina tirou o sobretudo, ficando nua. Em seguida, entrou na banheira e tomou um banho quentinho. Ouvi uma batida na porta. Era Igor. Ele estava encabulado.
“- O que foi, homem?”
“- A sua esposa...Regina...é uma feiticeira mesmo?”
“-Hmmm...não exatamente. Mas talvez algumas pessoas a considerem assim. Por que?”
“- É que eu tenho esse problema...” E olhou para baixo.
“- Pode falar, Igor. “
“- Apesar de meu membro ser muito grande, tenho uma dificuldade enorme para ele levantar e ficar duro. Já fui em uns médicos e não adiantou. E umas “Колдунья” parece que ajudaram um pouco, mas nunca consegui terminar...sabe...”
Eu fiquei meio pensativo, mas, se havia alguém que poderia fazer algo a respeito, seria minha esposa. A grande maioria dos homens ficava de cacete duro só de olhar para ela. Mas eu andava ficando meio enciumado ultimamente. De qualquer maneira , pedi para ele esperar sentado em uma das cadeiras, e fui falar com ela. Regina estava relaxando na banheira, os pés para cima, encostados na borda.
“- O que foi amor?”
“- É o Igor... “
(- O Karalhov ?) Ela sussurrou.
“- Ele viu o que você fez lá naquela Igreja, e acha que você é uma feiticeira...e que pode ajudar...sabe...”
“- E você deixa? Deixa eu pegar naquele caralhão grandão ...”
“- Bom, você consegue até levitar de vez em quando...”
“- Eba.”
(- Mas vai com cuidado. Nem pense em chamar ele de Brochov) sussurrei.
Ela terminou o banho, arrumou os cabelos, e chegou no quarto com uma toalha enrolada no corpo. Igor Olhou para ela, admirando sua beleza indescritível.
“- Então, Igor... vamos ver o que a “feiticeira” aqui pode fazer. Levante-se e venha cá. Ele se levantou, O rosto dela dava na altura do peito dele.
Regina, lentamente, foi tirando a roupa dele. Primeiro a jaqueta de couro, depois a camisa. Ele tinha o corpo musculoso, um tórax “malhado”. Depois, ela se ajoelhou, e o ajudou a tirar os sapatos e as meias. Então, afrouxou o cinto dele, Tirando as calças, e enfim , a cueca. O caralhão dele era maior que o de André, amolecido. Ela olhou, admirando aquilo.
Ela se dirigiu até a cama, então.
“- Vem cá”, ela falou, e fez com que ele se sentasse na beira do leito. Ela olhou longamente nos olhos dele, depois acariciou-lhe o rosto, dando um beijo de leve nos lábios, e passando os dedos suavemente naquele caralho.
CONTINUA