Chegamos ao centésimo episódio das aventuras de Regina ! )
Após o Ritual da Ordem em Moscou, que envolvia um polvo, fizemos um ménage com Igor “Karalhov”.
Nossa próxima etapa seria em São Petersburgo, onde faríamos a “Iniciação para o Círculo Interno.” Pelo jeito, o Hierofante “Sâr Xulhutu” estava satisfeito com os novos membros. Ou com Regina. E se o objetivo fosse, como em alguns filmes, arrumar uma “noiva” para algum monstro abissal? Não mencionei isso a ela. Mas, se ocorresse, eu deveria treinar minha projeção da consciência... e se eu tivesse tentado entrar na mente do polvo? Como seria?
Entramos em contato com a Agência . Diana era nosso contato. Ela achou que tudo havia corrido bem, apesar do episódio com o polvo. Os informantes internos haviam dito que o Ritual ocorrera de forma satisfatória, e que os rituais principais eram mesmo em São Petersburgo.
Infelizmente para Regina, Igor “Karalhov” não poderia nos acompanhar. Teríamos um novo guia em São Petersburgo, saberíamos quem era quando chegássemos lá.
De Moscou para São Petersburgo, iríamos de “Sapsan”, o trem-bala. Era uma viagem comum para turistas, demorava cerca de 4 horas, e poderíamos apreciar as belas paisagens russas . Igor teve que nos acompanhar até a Estação, pois eram três, e era difícil localizar exatamente a nossa plataforma de embarque com as inscrições em Russo.
Regina de despediu de Igor “Karalhov” com um beijo, e entramos no trem.
A viagem foi magnífica, incluía um almoço delicioso com vinho. A paisagem da Rússia é realmente esplêndida, uma viagem inesquecível.
Chegamos em São Petersburgo, e pegamos um táxi até o Hotel. Tomamos o cuidado de pegar um táxi oficial. Este hotel era ainda mais luxuoso que o anterior. Quando chegamos, havia uma moça que começou a tocar harpa assim que Regina entrou. Deslumbrante. Enquanto aguardávamos que levassem nossas malas e nosso quarto preparado, serviram-nos caviar e salmão defumado com blinis, mais uma cerveja excelente.
Este quarto, além da cama macia, tinha uma “chaise longue” que já nos deu umas ideias de novas posições sexuais...
Faltava contatar o nosso guia e motorista. A Agência enviou uma mensagem, dizendo que estavam com um contratempo, mas que, assim que pudessem, enviariam o guia/motorista ao Hotel.
Enquanto descansávamos, eu tirava fotos de Regina, naquele quarto esplêndido. Ela, sempre nua.
Então, ouvimos uma batida na porta do quarto. Regina foi atender, sem se preocupar com a nudez. A pessoa se identificou como nossa guia. Era uma mulher linda. Seu nome era Zarya.
“- Prazer, Zarya” disse eu, cumprimentando-a com o aperto de mão tradicional. Regina já me olhou torto, e murmurou:
(- Tinha que ser uma mulher linda dessas?)
Zarya sorriu, encabulada. Mas não se impressionou com a nudez de minha esposa. Ela deveria ter experiência, sendo ligada à Agência e às Ordens esotéricas.
“- Vou ser sua guia e dar tudo o que precisem enquanto estiverem aqui em São Petersburgo”
“- Esse ‘Tudo’ já me deixou enciumada...” Regina disse, me olhando fixo com seus lindos olhos verdes. Os de Zarya eram azuis. Ela estava com um vestido também azul, que combinava com os belos olhos.
Aquele dia seria livre, a Iniciação da Ordem seria na noite do dia seguinte. Fomos conhecer um pouco a cidade, que é muito comparada com Veneza devido ao Rio Neva. Resolvemos ir a pé. O Museu Hermitage, onde encontramos jóias Svarovski a preços absurdamente baratos em relação aos daqui, o Café Pushkin, onde tomamos cerveja e fizemos uma refeição leve, a Casa Museu Dostoievski, a Igreja do Sangue Derramado ...
Zarya falava muito bem o português, ela era fluente em várias línguas. O ciúme inicial de minha esposa foi cedendo, porque aparentemente a bela jovem não demonstrava nenhum interesse por mim.
Em um dado momento, uma velha senhora ( como em Moscou) estava pedindo esmola, e eu novamente dei uma quantia razoável. Regina também pegou dinheiro na bolsa e deu a ela. Zarya notou e comentou:
“- Vocês são pessoas de bem”
Comentário interessante. Seguimos passeando, e depois retornamos ao Hotel, tínhamos que estudar aos detalhes do Ritual por que passaríamos. Como de costume, eles apenas davam algumas orientações, mas o que realmente aconteceria, só saberíamos no momento. Como o caso do polvo.
Chegando no Hotel, Regina já foi tirando a roupa. Para evitar algum mal-entendido, já fui explicando:
“- Além de naturista, ela sente que a energia dela flui melhor sem roupas.”
“- Eu sei... comigo também é assim” disse Zarya.
Regina então falou:
“- Pode ficar à vontade também, se você acha melhor”
Então, sem pestanejar, Zarya foi tirando suas roupas, e ficou completamente nua. Eram duas belíssimas mulheres no quarto. Difícil para eu me controlar. Regina me olhou fixo:
“- Pode ir sossegando, amor, e vamos estudar o ritual”.
Mas Zarya não estava nem um pouco preocupada. Parecia relaxada, e sentou calmamente ao lado de minha esposa, enquanto líamos o manual que descrevia o local da Iniciação, a maneira de andar lá dentro, os passos... muita coisa parecida com outros rituais, mas este envolvia uma espécie de piscina ligada ao mar.
A bunda de Zarya era linda, competia com a de Regina. Claro que minha esposa reparou , mas procurou não demonstrar ciúmes, afinal ela havia aproveitado muito bem o “Karalhov” e a moça não demonstrava nenhuma excitação sexual.
Então, sabíamos que o Ritual envolvia eu, Regina e outras pessoas, todos nus, os tradicionais gestos rituais, e uma piscina ligada por canais ao mar, daí a necessidade da cerimônia ser realizada em São Petersburgo e não em Moscou.
“- E se tiver o Polvo Paralisante Gigante?”
“- Polvo Paralisante Gigante?” Perguntou Zarya, curiosa.
Contamos a história do polvo, que poderia até ser usado como arma secreta .E do Ritual que envolveu um polvo.
“- Não acho que seja um polvo desta vez. Mas talvez tenham usado esse polvo para atrair uma outra criatura.”
“- Como assim?”
“- Não posso afirmar que seja isso...mas podem ter usado o polvo para pegar o seu cheiro e captar um pouco da sua energia sexual e depois dar para essa outra criatura , que então irá reconhecê-la. Como fazem com um cão farejador...”
“- Aiaiaiaiaiai...e agora?”
“- Agora, temos que pensar em nossos planos A, B, C...O que fazer se aparecer um bicho estranho, o que fazer se quiserem sacrificar alguém...” Então fomos pensando, e também vendo o que tínhamos de acessórios que poderiam ser utilizados, entre as coisas que Drake e Who haviam fornecido.
Achei que as duas, ali peladas, iam acabar se agarrando, mas não aconteceu. Zarya era muito bem comportada.
Mas ela foi ficando... percebi que ela não havia ido ainda para o seu quarto por algum motivo.
“- Zarya... A Agência não reservou um quarto para você aqui?”
“- Hmmm...não...”
“- Curioso. Devem estar com problemas em Londres. Deixa que eu resolvo.”
Desci até o Lobby, expliquei a situação, e consegui um quarto no mesmo andar que o nosso.
Eu e Regina a acompanhamos até o seu quarto.
“- Vocês são realmente pessoas de bem”, ela repetiu.
Assim que a deixamos lá, comentei com minha esposa:
“- Ela é meio estranha, né?”
“- Mas é legal, gostei dela. Não ficou dando em cima de você como a Diana.”
“- Verdade.”
Fomos jantar no salão luxuoso do Hotel. Antes, passamos no quarto de Zarya para convidá-la a jantar conosco. A porta estava destrancada, e fomos abrindo. Ela estava nua, em posição de meditação, olhos fechados, e parecia haver uma aura em volta dela. Regina falou bem baixinho:
“- Desculpe, vamos jantar. Quer vir junto?”
“- Não, obrigada, eu não costumo jantar. Mas agradeço o convite.” Ela sorriu, e voltou a fechar os olhos.
Descemos e jantamos. Não é preciso dizer que estava delicioso, e o vinho, excelente.
Depois, fomos nos deitar, pelados. Regina estava preocupada.
“- Ai amor, estou com um pressentimento ruim... talvez eles sejam demais para nós, podem ter descoberto que estamos investigando e queiram acabar com a gente.”
“- Ou, como outros, usar a sua energia...”
“- E se for um bicho que chupa a energia? Aquele um que é meio polvo, meio humano...”
Nós nos beijamos e acariciamos. Penetrei a bucetinha e depois o cuzinho, ela gozou várias vezes. Lembrei que orgasmos múltiplos são um aspecto importante de muitos trabalhos de magia.
Na manhã seguinte, levantamos e tomamos café da manhã. Depois disso, não deveríamos comer mais nada. Zarya nos encontrou e sentou conosco, ela estava tomando um suco e comendo pouco.
Depois, fomos caminhar . Perguntamos sobre como era a vida dela na Rússia, mas ela falou apenas superficialidades.
“- Sou só uma pessoa comum, não tenho ambição de ser rica, só quero uma vida tranquila...”
“- Acho que estamos querendo isso também, mas parece impossível no momento.”
“- Vocês entraram em um carrossel, que gira em espiral. E acho que ainda vão passar por muita coisa...”
“- Se sairmos inteiros desta noite...”
“- Não se preocupem...devem tomar cuidado, mas acho que vai correr tudo bem. “
CONTINUA
