Uma chamada perdida 8

Um conto erótico de Edverdade
Categoria: Gay
Contém 2142 palavras
Data: 26/07/2020 19:43:59

-Não teve a menor graça, Julho!

-Você tinha que ter visto a sua cara! Do nada abaixou no chão e começou a pegar as roupas!

Ele continuava rindo, e dei um soco nas costelas dele, de brincadeira. Já tínhamos tomado banho, e podíamos divisar algumas luzes do amanhecer, deitados em um colchão de casal forrado no chão do quarto. Julho forrou o colchão no chão pra mim, mas desceu da cama dele e ficou no meu colchão, batendo papo comigo. Devia ser mais de cinco da manhã. De vez em quando eu olhava praquele corpo perfeito sem camisa do meu lado, e quase não acreditava que há poucos momentos estava bebendo a sua porra no andar de baixo.

-Mas me conta uma coisa, Cris… Naquele dia você me disse que nunca tinha beijado ninguém… Então você acabou sendo meio atrasado pra essas coisas… Mas você não é… tipo…

-Virgem?! - Cortei ele, sem acreditar na pergunta.

-Você demonstrou certa experiência na verdade…

Demos risada juntos. Senti uma pontada de orgulho do meu desempenho.

-Mas como foi sua primeira vez? Foi legal?

-Na verdade, não. Eu conheci um menino na internet… Postei uma foto com uma amiga… E ele era amigo dela. Viu minha foto no perfil dela, e veio curtir a minha foto no meu perfil. Eu achei ele bonitinho, e curti de volta. Algumas horas depois, o mesmo menino curtiu outra foto no meu Instagram, só que de uns meses atrás. Eu fiquei pensando se o cara estava me stalkeando, e achei isso muito legal, pq ninguém nunca tinha dado em cima de mim. Fui ver o perfil dele, e percebi que tínhamos interesses em comum. Curti uma publicação antiga que ele compartilhou no Facebook, só pra deixar claro que eu estava passando por lá de novo. Logo ele me mandou mensagem. Começamos a conversar, e ele parecia ser perfeito. Combinamos de ir numa balada com aquela amiga em comum, onde tudo começou. Dançamos bastante, bebemos bastante, e foi lá que aconteceu. Por isso não foi tão legal.

-Como assim, na balada? Conta essa história direito.

-Ah… não na balada em si… Foi no banheiro. Eu não me orgulho muito disso…

-Manu, você não sabe quantas meninas eu já tentei levar pro banheiro da balada e elas não toparam. Eu te entendo kkkkkk

-Ah… não foi bem assim… eu não planejei isso.

-Então me conta como foi.

-Sério que você quer saber?

-Claro, você é meu melhor amigo. Eu não sei mais de nada da sua vida. Conta aí. Não precisa me poupar dos detalhes.

-Não sei não…

-Conta logo. Conta a sua história, que depois eu conto a minha.

-Como assim, você tem uma história?

-Conta a sua, que eu conto a minha. - ele estendeu as mãos, com uma expressão debochada, deixando bem claro quais eram os termos.

-Okay, lá vai. Se eu falar demais, você me corta, que eu resumo. - Ele fez sinal positivo. Mesmo que tenhamos gasto muita energia lá embaixo, e tomado banho depois, eu claramente ainda estava sob efeito do álcool, pois nunca contaria aquela história sóbrio.

-Bom… Era balada. E a bebida na balada é cara… Então compramos na rua uma Catuaba daquelas pequenas, e uma lata grande de energético, e misturamos os dois. Ficamos bebendo durante a fila. Santa catuaba. Eu não era muito de beber na época, então ela acabou me pegando. Pra completar, dentro da balada, tomei uma dose de vodka com energético. Estava entregue. Dançando feito louco, e o Jonas também. Em algumas danças, acabávamos nos tocando demais… de modo que a pegação já começou ali. Eu era virgem, estava com os hormônios a flor da pele. Nós nos beijávamos, nos esfregávamos… Eu cheguei a rebolar nele, e ele atrás de mim, com o pinto durasso. Em dado momento, nossa amiga disse que precisava ir ao banheiro, e eu disse que também estava com vontade. Acabamos indo todos. Na fila do banheiro, essa nossa amiga começou a pegar um cara, e ficamos só eu e o Jonas na fila, então aproveitamos pra continuar a pegação. Liberaram duas cabines no banheiro, e eu me dirigi a uma delas, crente que o Jonas já tinha pego a outra. Mas quando vou fechar a porta, ele furtivamente entrou na mesma cabine, e trancou a porta. E foi aí que aconteceu.

Olhei pra ele, meio envergonhado.

-Tá e aí?

-Como assim, e aí?

-Caralho, que história chata. Conta logo o que aconteceu no banheiro! Como foi? Eu não sei como essas coisas funcionam!

-Você quer mesmo saber?

-Conta logo, porra!

-Tabom, tabom! - Ambos ficamos dando risada. - Você quer emoção, vou te dar uma história melhor. Você que pediu! Bom… Primeiro ele me jogou na parede e começou a me beijar… Já foi abrindo minha calça, e apertando a minha bunda… Eu já sabia onde aquilo ia dar, e tive muito medo. Medo porque eu não tinha preparo nenhum, nunca tinha feito, e não era a forma como eu imaginava que seria. Medo porque tinha pessoas a poucos centímetros da gente, atrás da porta daquela cabine… As pessoas podiam acabar ouvindo se eu fizesse barulho, e todo esse medo, toda essa adrenalina, me deixaram com ainda mais tesão, e meu pau tava tão duro, que eu acabei pensando com a cabeça de baixo, e sentei no vaso, abaixei as calças dele, e comecei a chupar ele. Tentamos fazer o mínimo de barulho possível, mas eventualmente, ele acabava soltando um gemido. Eu achei que ia ficar só nisso… Mas ele abaixou no meu ouvido, e sussurrou "deixa meu pau bem melado, pra escorregar gostoso pra dentro de você". Eu fui a loucura, cara. E foi isso que aconteceu. Eu fiquei ainda mais enlouquecido de tesão, que acabei me entregando. Soltei o pau dele, levantei e me virei pra ele, com as duas mãos apoiadas na parede. Primeiro ele começou a esfregar o pau duro e babado no meu rego, depois começou a forçar a entrada devagar, colocando e tirando, até começar a entrar de vez. Doeu muito… Cara, se ele não fosse mais experiente que eu, teria desistido ali pra sempre. Mas ele foi me relaxando, me pedindo paciência, beijando meu pescoço e falando no meu ouvido… Que as sensações se misturaram, e a medida que eu fui me acostumando comecei a curtir. Mas não curti muito, pq ainda era um banheiro de balada, então ele gozou, e tivemos que sair. Não gozei dessa vez. Por isso eu disse que não foi muito legal. Nas vezes seguintes, foi melhor. Conta a sua história, agora.

Julho foi tirado do seu transe quando eu disse isso. A medida que eu contava a história, eu percebi o volume na samba canção dele crescer mais um pouco. Parece que ele gostou da minha história.

Ele deu uma apertada no pau, e começou:

-Man, você nunca pode contar isso pra ninguém, cara! Segredo nosso… Enfim. Tem um cara lá no futebol, que é muito firmeza. Começamos a sair pra beber depois dos treinos ou dos jogos… mas ele meio que casou, e a mina dele começou a embaçar dele sair pra beber. Mas o cara curtia uma cerveja, e a mina dele também, então trocamos o bar pra casa dele. Estávamos sempre de turminha na casa dele, vendo futebol, ou vendo clipes mesmo. Mas um dia a galera não foi, e ficamos os três. Eu, ele e a mina dele. Do nada a mina dele sai, e ele chega em mim, e manda: "aí, preciso te falar uma parada…" - nessa parte, Julho começou a imitar o amigo falando, o que nos tirou mais algumas risadas - "Faz tempo que você vem aqui em casa, e eu não sei se você tá ligado, mas eu e a Suelen já fizemos ménage algumas vezes… Cara… tô te falando isso porque você é muito meu brother. Papo de irmão. Nós sempre fizemos com outras garotas. Umas mina da escola dela, outro dia a prima dela, e tals... E agora ela tá me cobrando de fazer com outro cara… Faz tempo que ela reclama que só eu saio ganhando na história. Fica dizendo que tem curiosidade de ficar com dois caras, e tals… E manu, ela faz uma carinha de tesão tão gostosos, cara! Que eu tô doido pra ver ela curtindo essa parada. E ela chegou a comentar de você. E velho… Achei que ia ser mais dahora com um brother, tá ligado? Alguém em quem eu possa confiar? Se você curtir a idéia, ela tá lá no quarto esperando a gente."

-Não acredito, Julho! E você foi?

-Cara, eu achei esse papo muito estranho. Nisso o cara apertou meu joelho, e levantou. Deu uma apertada no pau, e foi pro quarto com a namorada dele. Me deixou lá na cozinha. Eu achei que ele ia voltar e fiquei lá, mas em pouco tempo, eu comecei a ouvir gemidos. Acabei não resistindo a curiosidade, e fui em direção as vozes. Eles deixaram a porta do quarto aberta, de propósito. O cara tava chupando a Suelen, e ela tava de perna aberta, de frente pra mim, com uma puta cara de tesão, e fez sinal me chamando. Acabei indo. Me aproximei devagar, e enquanto o cara chupava ela, ela me puxou pra junto dela, e me beijou. Pegou minha mão, e colocou nos seios dela, enquanto abria minha calça. Afastou o namorado dela, ficou de quatro na cama, e começou a me chupar. Ele colocou uma camisinha e foi pegar ela por traz. Cara, como aquela menina gemia. Ela tava curtindo muito aquilo. Vez por outra ela parava de me chupar, e olhava pro namorado, pedindo pra ele comer ela. Ele disse que tava quase. Ela disse que queria o leite dele. Então ele soltou ela, disse que era minha vez, e me deu uma camisinha. Eu não pensava mais. Foda-se como que eu ia olhar pra cara dele no futebol, depois. Coloquei a camisinha, e comi a namorada dele. O cara não resistiu, parece que ele curtiu a cena, porque gozou como louco na boca da namorada, enquanto assistia eu comendo ela. A menina também gozou. Mas por alguma razão, talvez algum tipo de nervoso, eu não conseguia gozar. Ela pediu pra eu deitar e relaxar, tirou minha camisinha e começou a me chupar. Eu deitei, relaxei, fechei os olhos… e aqui vem a parte que você vai gostar… Do nada, enquanto eu tava ali curtindo o boquete dela, senti outra boca no meu saco.

-O QUÊ???

-Isso aí. O cara tava chupando o meu saco, e a mina o meu pau. Tomei o maior susto, mas até que tava dahora. Nunca tinha sentido duas bocas, Cris, e quando eu fechava o olho, foda-se quem tava chupando. Eu sei que os dois começaram a revezar, e aí sim, eu não aguentei de tesão. Gozei na cara dos dois.

-Manu… Eu não acredito…

A essa altura, eu também estava de pau duro, de novo. E ele demonstrou notar. Olhou pro meu volume, e acabou deixando escapar um sorriso, safado.

-Mas e aí… Você encontrou ele depois disso?

-Claro que sim! Jogamos futebol toda semana. Mas ele nunca mais tocou no assunto. Nunca mais me chamou pra casa dele. No máximo deu umas espiadas no vestiário, mas nunca mais falou nada fora do campo. Acho que ele ficou com medo da namorada gostar…

Ambos demos risada. Quer dizer que o Julho já teve experiências antes… Será que essas coisas fizeram ele abrir mais a mente a ponto de voltar a falar comigo, me dar uma chance, e de repente experimentar alguma coisa diferente? Eu tinha que saber.

-Mas diz aí… Você já teve duas experiências… O que achou até agora? - perguntei.

-Com sinceridade?

-Manda que eu aguento! - ambos rimos. Ele deu uma apertada no pau. Ainda estava excitado.

-Nunca ninguém me chupou tão gostoso como você.

Ele olhava diretamente nos meus olhos, sério. Eu definitivamente não esperava uma resposta tão direta. Me arrepiei, e meu coração voltou a acelerar. Como ele conseguia fazer isso comigo? Resolvi arriscar mais. Sonhei diversas vezes com aquele momento, e ele estava ali. Aquela era a roleta do amor. E eu apostaria todas as minhas fichas.

-Tem outras coisas que eu posso fazer, que ninguém nunca fez com você. - respondi, sorrindo, da forma mais sensual que eu consegui.

Ele não respondeu. Seus olhos apenas faiscaram. E como um leão, que avança pra dar o bote na sua presa, Julho veio pra cima de mim, e me beijou.

Continua

Pessoal, peço desculpas pela demora. Comecei a publicar o conto nas minhas férias. Voltei a trabalhar, e a pandemia chegou no meu setor, fui demitido, e tudo está uma loucura. Eu tenho mais um capítulo escrito que preciso editar antes de postar, e desejo sinceramente terminar a história. Mandem vibrações positivas, e obrigado por acompanhar até aqui. Meu coração se enche de carinho com os comentários.

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O Júlio não sentiu ciúmes? estranho

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