Nos dias que se seguiram, Gunther chamou Martha e lhe comunicou sobre a novidade musical presenteada para a jovem Ester, bem como a necessidade de que ela tivesse tempo disponível para ensaiar. “Mas, e eu? Como fico, Professor?”, questionou a governanta, mostrando sua preocupação com os afazeres da casa. Gunther disse-lhe para contratar mais uma pessoa para ajudá-la nos afazeres da casa, pois, a partir daquele dia, Ester precisaria dedicar-se a ensaios para a apresentação. Martha, um tanto desconcertada, conformou-se. Ester, que de um canto, tudo observava, bem que tentou, mas não conseguiu esconder seu sorriso de felicidade.
Mais tarde, a sós com a governanta, Ester sugeriu um acordo em que ela ajudaria Martha até a hora do almoço e deixaria os ensaios para a tarde. Martha, sem esconder seu temor pela reação do patrão, discordou inicialmente, mas, a insistência da jovem fê-la ceder, aceitando a proposta, valendo-se da ajuda da sua filha mais nova, Gertha, nas tarefas mais simplórias. Ester agradeceu a compreensão da governanta e pediu que mantivessem o acordo em segredo.
Assim foi que os dias se seguiram; durante a manhã, Ester ajudava Martha com afazeres da casa, e a tarde, recolhia-se à biblioteca do professor para praticar. O início foi um tanto difícil e tempestuoso e Gunther percebia o desconforto da jovem com a prática. “O que está acontecendo com você, minha pequena flor?”, perguntou ele, certo dia, preocupado com Ester. Ela olhou para ele e deu um sorriso tímido e encabulado.
-Sempre que eu toco …, me sinto melhor se estiver nua – respondeu ela, hesitante – Era assim que fazíamos eu e meu pai …
-Mas, é apenas isso? – questionou ele – Se for apenas isso mesmo …, espere que vou trancar a porta e você pode ficar como se sentir melhor, está bem?
Imediatamente, o professor correu até a porta e girou a chave; voltou-se para ela e sorriu, dizendo: “Pronto, minha pequena …, fique à vontade!”. Ester abriu um enorme sorriso, pôs o violino sobre a mesa e passou a despir-se por inteiro. E enquanto a moça exibia sua nudez alucinante, o velho professor resistia ao ímpeto de tomá-la nos braços e fazê-la sua fêmea mais uma vez!
Já desnuda, Ester retomou o violino e começou a executar a partitura; a medida em que a música fluía pelo ambiente, Gunther confirmava que o desempenho da jovem melhorara significativamente, beirando a costumeira virtuosidade. Com mais dias, não apenas a virtuosidade aprimorou-se como a técnica apurou-se ainda mais. Embora cativado pela maviosidade musical de Ester, sua nudez inquietante deixava Gunther transtornado, com a mente repleta de pensamentos libidinosos.
-Professor …, posso lhe pedir uma coisa? – perguntou Ester, hesitante, certa tarde, ao final do ensaio.
-Tudo que quiseres, minha jovem! – ele respondeu com sorrisos.
-Esta noite …, posso visitá-lo em seus aposentos? – perguntou ela quase murmurando as palavras.
Gunther ficou chocado com o pedido da moça; afinal, ele, há muito tempo, não compartilhava seu dormitório com uma presença feminina, e receava parecer libertário em excesso; mas os olhinhos cintilantes de Ester e sua expressão ansiosa, puseram por terra toda a resistência que o velho professor ainda tinha sobre atender o pedido. Ele, então, sorriu e acenou com a cabeça; Ester abriu um enorme sorriso de clara felicidade.
Terminado o ensaio, Gunther e Ester dirigiram-se para a sala de jantar, onde a jovem ajudou a governanta a servir a refeição. Antes de saborear a comida que estava suculenta, Gunther pediu que Martha, Ester e a pequena Gertha o acompanhasse, pois ele não apreciava a solidão com tanta gente em volta. A governanta e sua filha, de início, recearam aceitar o convite, mas Ester, com seu jeito suave e voluntarioso, convenceu-as a aquiescerem ao convite. E assim, todos sentaram à mesa para a refeição.
Pouco tempo depois, o professor aproveitou o restinho da noite, para uma costumeira leitura, saboreando uma xícara de chá fumegante. Logo após Martha desejar-lhe boa noite, Gunther depositou o livro sobre a mesinha ao lado de sua poltrona predileta e dirigiu-se para seu quarto, onde despiu-se e seguiu ao lavabo para a habitual higiene noturna. E tomou um susto ao retornar para o quarto e ver Ester, nua, deitada em sua cama. “Como o senhor permitiu …, aqui estou eu!”, disse ela com um tom de voz de garota sapeca.
Gunther ficou pasmo com a naturalidade das ações de Ester, e mesmo sabendo que ela o desejava, sua desinibição ainda lhe fazia temer o que poderia acontecer. “Venha, deite-se aqui, ao meu lado …, estou carente de ti, meu amo!”, pediu ela em tom exasperado. Gunther nem precisou olhar para baixo para perceber que sua excitação estava em pleno apogeu e que seu corpo clamava pelo dela.
Ele deitou-se ao lado dela, e Ester não perdeu tempo e pousar sua cabeça sobre o ventre do homem, segurar seu mastro rijo e começar a lamber a glande vermelha e inchada. A língua hábil e macia de Ester, imediatamente, causaram um forte impacto no corpo de Gunther, que sentiu seguidos arrepios percorrerem sua pele, enquanto um espasmo fazia seus músculos contraírem e relaxarem seguidamente …, e a sensação ficou ainda mais alucinante, quando a boca de Ester envolveu o membro duro, fazendo-o desaparecer em seu interior.
A felação de Ester era algo de indescritível prazer, causando sensações as mais variadas no corpo do professor, que sentia-se dominado pela maestria da jovem. “Amo …, está gostando?”, ela perguntou entre uma sugada e outra. “S-sim …, estou …, sim …, muito! Não para!”, balbuciou ele, quase não cabendo em si. Ester retomou a sessão de sexo oral, com sugadas cada vez mais intensas e alucinantes.
-Meu Amo …, sua serva não está fazendo direito! – disse ela, com um tom temeroso – Ela merece um castigo …, não achas?
-Um castigo …, mas … – começou ele a responder, entretanto, compreendendo o que ela realmente queria, continuou – Sim! Essa garota travessa, merece um castigo …, merece umas boas palmadas nessas nádegas roliças!
-Então, castiga-me, meu Amo! – ela suplicou com voz embargada – Castiga-me como mereço!
Um tanto sem jeito, Gunther começou a estapear as nádegas firmes e carnudas de Ester, mas a medida em que intensificava os golpes, ele ouvia os gemidos insanos, comprovando que ela estava em espiral de prazer! Gunther esmerou-se nas palmadas, vendo a pele alva avermelhar-se e ficar quente, sempre com os gemidos de sua submissa. “Ai! Que gostoso, Amo …, quero mais! Eu mereço ser castigada!”, ela balbuciava, mal conseguindo avançar na felação. Gunther redobrou o vigor das palmadas, espantando-se com os gemidos e suspiros de Ester, que parecia estar em estado de transe, dominada pelo prazer que o castigo lhe propiciava.
-Olhe! Olhe aqui, meu Amo! …, veja como estou molhada! – gritou Ester a certa altura, tomando a mão de Gunther e levando-a até sua vagina – Tudo isso é para ti, meu senhor! Todo esse gozo caudaloso é o prêmio pelo teu castigo!
A sentir a umidade farta que vertia da pequena gruta destituída de pelagem da jovem Ester, Gunther viu sua excitação tornar-se ainda mais vigorosa, impelindo-o a sentir mais e com mais ardor. Imediatamente, ele e a jogou sobre a cama e subindo em cima dela e deixando que seu instrumento em riste, penetrasse a vagina, preenchendo-a por inteiro. Ester quis gritar, mas Gunther, percebendo que isso poderia alarmar os demais residentes da casa, cerrou a boca da jovem com a palma de sua mão, dando início a uma sucessão de golpes pélvicos, cuja veemência não tardou em fazer a jovem experimentar uma sucessão de orgasmos intensos e cheios de energia!
Com a boca sufocada pela mão do professor, Ester emitia lamúrias de prazer, suspirando a cada novo gozo que tomava seu corpo. “Tu és mesmo uma vadiazinha, garota! Gostas de ser dominada e penetrada por mim?”, sussurrou ele, compreendendo o que mais excitava sua jovem companhia.
-Sim …, sim, meu Amo! – balbuciou ela, assim que Gunther retirou a mão de sua boca – Adoro que me domines …, me use …, faça de mim seu brinquedinho …, é para isso que lhe sirvo!
-Não só para isso, minha vadiazinha! – respondeu ele, socando com mais força dentro dela – Serves também para a música …, serás sempre uma musicista e também minha fiel submissa!
Ditas essas palavras, Gunther grunhiu, sufocando um grito, enquanto gozava copiosamente, encharcando a vagina de Ester com seu sêmen quente, que, por sua vez, contorcia-se debaixo do corpo volumoso do professor que ainda golpeava com a pélvis, tentando liberar os despojos de seu gozo vigoroso. “Amo …, poderia eu dormir aqui, contigo?”, perguntou a garota com um olhar cheio de ternura. O velho professor, saiu de cima da garota, e deitou-se ao seu lado suspirando com um olhar enigmático.
-Se meu amo, não quiser …, eu compreendo – sussurrou ela em tom desalentado – Sei que jamais teve a companhia de mulher em tua cama …
-Como sabes disso, menina? – perguntou ele, interrompendo-a em tom exaltado – Quem foi que te disse isso?
-Meu pai …, ele me contou! – ela respondeu com alguma hesitação.
-E como ele sabia de detalhes da minha vida? – insistiu o professor, com curiosidade aguçada.
-Meu pai era um grande admirador do senhor e de sua obra – ela respondeu com sorrisos – Sempre que chegava em casa, antes de qualquer coisa, ele me contava como fora o dia na Ópera e de como o senhor era diligente, gentil e sábio!
Neste momento, Gunther engoliu em seco …, por mais que se esforçasse, não era capaz de lembrar do velho Hoff …, jamais notou sua presença! Se bem que isso acontecia com a maioria dos integrantes da orquestra e do coro …, ele não se perdoava por isso, e talvez, sentia-se em dívida com o falecido, tentando retribuir com a virtuosidade da filha que se tornara, agora, sua amante e sua submissa.
-Está bem, minha Ester – respondeu ele, finalmente em tom carinhoso – podes sim dormir aqui comigo …, e se quiseres podes dormir todas as noites se assim for tua vontade.
-É o que mais quero, meu amo! – respondeu Ester em tom esfuziante e cheia de sorrisos – Serei tua companhia sempre que quiseres e precisares …, meu amo …, meu senhor!
Assim, abraçados e satisfeitos, Gunther e Ester adormeceram …, dormindo e sonhando.
Na manhã seguinte, Gunther acordou tateando a cama em busca de sua Ester …, mas não demorou a perceber que estava sozinho …, olhou no travesseiro ao lado e viu nele depositado um bilhete; ele pegou o bilhete, se levantou e foi em busca de seus óculos. Ao lê-lo, Gunther ficou emocionado com a ternura e o carinho de sua pequena Ester que escrevera:
“Bom dia, amo. Fiquei preocupada que minha presença em teus aposentos pudesse vir a causar algum constrangimento. Por isso, me retirei antes do sol nascer …, não sem antes saborear seu membro ainda mais uma vez. Foi uma noite maravilhosa e anseio por outras. Nos vemos mais tarde. Descanse bem, meu senhor, meu amo, dono do mim!”.
Depois de ler o bilhete mais algumas vezes, o professor suspirou e seguiu para seu dia, procurando esconder a imensa alegria que agitava seu peito. Ao sentar-se à mesa para o desejum matinal e ver o lindo rostinho de Ester, teve ímpetos de chamá-la para perto de si, mas o olhar arguto de Martha fez com que ele resistisse ao arroubo. Tomou seu café e seguiu para a biblioteca, retomando seus estudos, embora em seu interior, ansiava pelo horário em que a bela Ester estivesse, novamente, ao seu lado.
Logo após o almoço, ele e Ester recolheram-se à biblioteca para os ensaios. Assim que ela entrou no recinto, seguido por Gunther, este perdeu o controle, tomando-a nos braços e selando um longo beijo que ela retribuiu em grau e intensidade. Cheios de sorrisos, cada um tomou seu lugar. Ester despiu-se, como de hábito, tomou o violino e deu início ao ensaio da peça escrita por seu pai. Gunther deliciava-se com o som mavioso que a jovem extraía do instrumento musical, e só de vê-la tão próximo, nua e tão desejável, ele sentiu uma precoce ereção denunciar-se.
Em dado momento, Ester interrompeu a execução musical e pôs-se a chorar copiosamente. “O que aconteceu, minha pequena preciosidade? Diga-me, o que te aflige?”, perguntou o professor em tom exaltado, saltando da poltrona e correndo até ela.
-Tenho medo, professor! – disse ela, com voz embargada e os olhos marejados – Tenho receio da apresentação …, e se eu falhar? Vou manchar a memória do meu pai e magoar o senhor …, não posso! Não posso!
-Calma, minha pequena! – disse Gunther em tom consolador – Acalma-te que tudo dará certo! Confia em mim …
-Professor …, por favor …, me castigue! – redarguiu a garota em tom de súplica – a única forma de eu saber que sou capaz é se meu dono mostrar que sou …, me castigue!
-Mas …, mas …, como farei isso? – perguntou um Gunther atônito e surpreso com o pedido.
-Peça a Olaff, o cocheiro, que traga uma chibata e cordas – respondeu ela ansiosa – Por favor, professor, faça isso!
Ainda sem compreender muito bem as intenções de Ester, Gunther saiu da biblioteca e gritou por Martha, pedindo a ela que trouxesse Olaff a sua presença. Assim que o cocheiro se apresentou, Gunther pediu os itens elencados por Ester; mesmo incapaz de esconder sua expressão de surpresa, Olaff aquiesceu, saindo do recinto e logo retornando, trazendo nas mãos o que lhe fora pedido.
Antes de retornar para a biblioteca, Gunther justificou que aqueles objetos destinavam-se à criação de um “clima” adequado para a apresentação; Martha e Olaff entreolharam-se demonstrando que não compreendiam o fato, mas, ao final, deram de ombros e seguiram seus caminhos. Já de volta à biblioteca, Gunther exibiu os itens, e, imediatamente, os olhinhos de Ester faiscaram.
Ela o ensinou como amarrá-la como também o que deveria fazer com a chibata; ajoelhada e de costas para o professor, Ester pediu que ele a açoitasse; Gunther, por um instante, hesitou, olhando aquela pela alva como a neve pronta para ser ferida por golpes que ele desferiria …, mas, uma nova súplica de Ester o impeliu a atender ao pleito da jovem. Os primeiros golpes foram tímidos, trêmulos e incertos, causando mais desconforto que prazer.
-Não, meu amo! Golpeia com vigor e firmeza! – disse Ester com uma voz chorosa – Não é a força que importa, mas sim a intensidade do meu algoz …, por favor!
Gunther respirou fundo e retomou o castigo …, a medida em que os golpes se sucediam, os gemidos de Ester tornavam-se ainda mais profusos, denotando que o castigo lhe causava mais prazer que dor …, aquilo atiçou ainda mais a libido do professor, que além de sentir sua ereção tornar-se ainda mais proeminente, sentiu também uma excitação quase descontrolada, fazendo com que ele se aprimorasse nos golpes, deixando a pele avermelhada sem, no entanto, beirar o sangramento.
Um grito exaltado de Ester denunciou que ela atingira um orgasmo que, ao visto, fora tão veemente que ela quase desfaleceu …, Gunther cessou o castigo, ajoelhando-se ao lado dela e envolvendo-a com seus braços. Enquanto sentia o corpinho da jovem contorcer-se involuntariamente, Gunther procurou seus lábios e selaram um delicioso beijo.
Passada toda a exasperação, Ester orientou o professor a providenciar algo para curar suas feridas, e mais uma vez, Gunther teve que valer-se dos préstimos de Martha, cuja expressão denotava que ela não queria realmente saber a razão do pedido. Sentado ao lado de Ester, Gunther cuidou das feridas, algumas mais profundas por conta de sua inexperiência e outras nem tanto.
O olhar de Ester expressavam um agradecimento incontido …, já recuperada, ela tomou posição e executou a partitura com incrível destreza e assombrosa harmonia, deixando o professor com lágrimas teimando escorrer por seu rosto. E ao término da execução, ele não se conteve, ficando de pé e aplaudindo entusiasticamente ante o olhar singelo de Ester. Ela guardou o instrumento em seu estojo, vestiu-se e caminhou para próximo de Gunther, abraçando-o afetuosamente. O professor apertou-a entre seus braços, como se quisesse que ela jamais dele se afastasse.
-Preciso ir, amo – disse ela com um tom amável – Se me permitires …, quero desfrutar de seu leito essa noite, novamente …
-Não! Não vá, por favor! – respondeu ele em tom de súplica intransigente – Fique comigo pelo resto da tarde …, e também pelo resto desta noite …, e de todas as outras …, se assim o quiseres, minha prenda!
Imediatamente, em resposta às palavras dóceis de Gunther, Ester não conseguiu reter as lágrimas que cintilaram em seu rosto; de início, o professor achou que ela ficara triste; pensou que ela poderia considerar a oferta por demais invasiva, privando-a de sua intimidade, e que, assim, estariam eles fadados a serem infelizes.
-Meu amo! Como te adoro! – disse ela, finalmente, com um tom eufórico – É o que mais quero! Com sua permissão, ser sua serva até quando quiseres!
Gunther e Ester beijaram-se com imensa volúpia, com as mãos dele tateando sobre o tecido em busca das formas alucinantes de sua prenda. E depois de muitos beijos e carícias, o casal saiu da biblioteca dirigindo-se até a cozinha, onde anunciaram para Martha a decisão que acabaram de tomar. A governanta, inicialmente, fez uma careta mostrando-se intransigente com o anúncio, mas, depois de alguns minutos ela expressou sua opinião.
-Em que pese o fato da diferença de idade, e como isso será visto pelos outros – disse ela em tom senhorial – a mim não cabe discordar …, ou mesmo, concordar …, conheço o professor há muitos anos e sempre o tive em alta com no tocante ao seu bom senso …
Martha não prosseguiu, limitando-se a um sorriso amarelo, deixando o casal, um tanto, desconfortável; mas, logo, Gunther tomou a palavra e arrematou: “Dissestes muito bem, minha amiga …, e sou pleno conhecedor dos riscos dessa relação …, mas …, diabos! Estou envelhecendo! Acho que tenho o direito de ser feliz pelo tempo que me resta!”. Martha, surpresa com as palavras do patrão, hesitou em responder, mas, o sorriso cativante de Ester a fez aquiescer com tudo que fora dito.
O casal, então, preparou-se para o jantar, e mais uma vez, Gunther surpreendeu ao convidar Martha e Olaff para compartilharem a refeição. Foi uma noite estupenda, já que, passado o desconforto inicial, tanto a governanta como o cocheiro entrosaram-se ao novo casal perfeitamente. Após tomarem um cálice de licor, Gunther os conduziu até a sala onde dedilhou algumas notas no piano, rememorando uma conhecida canção popular, que logo foi entoada por todos.
Era tarde quando Martha se recolheu e Olaff despediu-se com um forte abraço em seu patrão e um beijo cerimonioso na mão de Ester, deixando o casal a sós. Gunther, então, tomou Ester pela mão conduzindo-a para seus aposentos. Assim que entraram, o professor ficou emocionado com a expressão extasiada de Ester olhando para o quarto como seu novo lar. Ela, então, voltou-se para Gunther e com gestos delicados começou a ajudá-lo a tirar suas roupas.
Mal ele ficara nu, e Ester ajoelhou-se na sua frente, tomando seu membro com uma das suas pequenas mãos; ela ficou mirando o falo duro e ereto com uma expressão de desmesurado desejo, e não perdeu-se em divagações, fazendo o instrumento desaparecer dentro de sua boca. Ester sugava e cuspia o membro com enorme voracidade, deixando Gunther à beira da insanidade, gemendo e suspirando profundamente. “Não, amo! Empurra para dentro de mim …, ou me puxa!”, disse ela entre uma sugada e outra, no momento em que ele lhe acariciava os cabelos.
Gunther, então, começou a meter o membro para dentro da boca de Ester, segurando-a com firmeza e simulando uma penetração, sentindo sua glande tocar a glote da jovem que parecia deliciar-se com aquela atitude que parecia obrigá-la a fazer sexo oral, quando na verdade, era o que ela mais queria. E a jovem, por mais que Gunther socasse o membro em sua boca, não denotava almejar o término de algo tão delicioso.
Depois de saciar sua sede, Ester levantou-se e mirou fixamente o rosto de Gunther. “Por favor, amo …, arranque minhas vestes! …, mostre-me que te pertenço …, que sou tua!”, disse ela, em tom de súplica com uma expressão apreensiva no lindo rostinho. O professor, de saída, hesitou, pois, não era de sua índole agir da maneira pedida, mas, constatando a ansiedade estampada no rosto de sua Ester, ele atendeu ao pedido …, com movimentos bruscos e cheios de vigor, Gunther arrancou a roupa de Ester, não poupando impetuosidade em seus gestos, chegando mesmo a rasgar algumas peças.
Como uma gata no cio, Ester saltou sobre Gunther, pendurando-se em seu pescoço e beijando-o com muita sofreguidão. Gunther a segurou pelas nádegas, sentindo a maciez e firmeza da pele aveludada de sua amante. Sem esperar por mais nada, Gunther a levou para a cama, e ambos jogaram-se sobre ela; ele, não querendo perder tempo, penetrou-a com um movimento viril e contundente, causando uma deliciosa sensação no corpo de Ester que correspondeu, abrindo-se toda para o seu dono.
-Foda-me, amo! Foda a sua cadela como ela merece! – suplicava ela em tom exasperado.
Ouvindo aquelas palavras, Gunther sentiu uma onda de entusiasmo viril invadir seu corpo, como se uma renovação estivesse acontecendo; seu vigor e seu apetite sexual aumentaram exponencialmente, e ele pôs-se, então, a golpear com muita força. Ester repercutiu de imediato, jogando sua pélvis contra o mastro que a assediava, desencadeando uma sincronia de movimentos perfeitos …, e os gozos sobrevieram …, um mais intenso que o anterior, deixando a jovem em estado de êxtase, gemendo e gritando o nome de seu dono.
-Ai! Meu Dono! Meu Gunther! Para sempre serei tua! …, e só tua! – dizia ela com voz embargada e respiração ofegante.
Gunther estava regozijando o prazer que aquela fêmea lhe proporcionava e inundado de um novo ímpeto ele prosseguiu golpeando com vigor. “Vem meu homem …, vem foder o que é teu! Curra-me, agora!!!”, gritou Ester, empurrando o parceiro e buscando oferecer-lhe o que lhe pertencia de direito. Gunther ficou esfuziante e não resistiu ao ver sua fêmea de quatro entreabrindo as nádegas com as próprias mãos e lhe dedicar seu precioso.
O professor tomou posição e segurando-a pelas ancas, arremeteu com força, causando um impacto traduzido em um grito seguido de gemidos; Ester balançou o corpo para cima e para baixo, obrigando Gunther a acompanhá-la estocando com movimentos veementes e repletos de desejo …, os corpos desenhavam uma perfeita sinfonia …, e por muito tempo eles sorveram o prazer do sexo anal …, até que …, finalmente, Gunther gozou, inundando as entranhas de Ester com seu sêmen quente e viscoso …, logo depois, exauridos, Gunther e Ester adormeceram abraçados.
Nos dias que se seguiram, Gunther e Ester adentraram em um universo de felicidade etérea; longe de olhos maldosos e línguas ferinas, eles viveram seu idílio repleto de carinho, devoção e muito sexo! Ninguém ousou criticá-los, nem mesmo o Regente, que ao visitá-los foi informado da novidade, conservando sua disposição em não emitir uma opinião. Trataram dos últimos detalhes para a apresentação de Ester …, e dias depois …, o grande momento chegou.
A Ópera estava apinhada de pessoas influentes, políticos, músicos, professores e demais pessoas de proeminência social. Ester estava eufórica, mas também temerosa. Antes de saírem de casa, informados que todos os aguardavam, ela pulou no colo de seu Gunther e chorou copiosamente. “Amo! Não quero magoá-lo …, muito menos que se envergonhe de mim …, perdoa-me, mas tenho medo! Muito medo!”, murmurou ela em tom choroso.
-Minha pequena preciosa …, mesmo que quisesses, não conseguiria! – disse ele, em tom afetuoso e com um sorriso iluminado – agora, venha …, dê-me um beijo e suga minha confiança em ti!
Eles se beijaram …, mas, involuntariamente, Ester não resistiu e escorregou ao longo do corpo de Gunther, abrindo a braguilha de sua calça e sugando o membro que já estava em riste; foi um momento de loucura …, de doce loucura! Ela sugou o membro enquanto Gunther limitava-se a entregar-se passivamente ao prazer …, e mesmo quando Martha, inadvertidamente, abriu a porta da biblioteca, nenhum deles preocupou-se em ocultar o que estavam fazendo …, e a governanta, com expressão atônita, retirou-se sem dizer palavra.
Algum tempo depois, na Ópera, Ester executava a peça escrita por seu pai, ante a seleta plateia que lotava o lugar. E era algo tão perfeito e harmônico, que quando Gunther olhou ao redor viu expressões que iam do arrebatamento ao total êxtase …, e ele ficou muito feliz …, além de quitar uma dívida com o músico falecido, recebera o prêmio de ter ao seu lado aquela linda garota, que além de uma musicista sem igual, era uma fêmea dócil e submissa. Agora ele sabia o que era a felicidade e a realização.