O desabrochar da garota interior em mim. Parte 1

Um conto erótico de MoranguinhaCD
Categoria: Crossdresser
Contém 2190 palavras
Data: 27/07/2020 14:57:39

Sempre fui um garoto meio 'diferente' dos outros. Eu era franzino e delicado. Muito menor tanto em altura quanto em físico, comparado com os meus colegas de classe. Me assemelhava mais às garotas. Na época eu tinha 14 anos, e enquanto os outros já estavam começando a ficarem músculos e crescerem os pelos nos corpos eu não via o mesmo acontecendo comigo. Mantive o meu corpo franzino, de cinturinha fina e sem pelos. Até mesmo minha voz não engrossou muito, tendo um tom leve e delicado.

Nem preciso dizer que sendo desse jeito fui rapidamente virando alvo de gozações e xingamentos por parte dos outros garotos. Viadinho, mocinha, bichinha, princesa dentre outros piores já faziam parte do meu dia a dia. Isso quando não faziam gestos obscenos para mim. Morria de medo disso tudo, porém ainda bem que nada de grave aconteceu, eles ficavam apenas nesse tipo de 'brincadeira' sem nunca rolar alguma agressão ou algo assim.

Minha história de como eu virei uma garota, começou numa mudança de cidade. Meu pai recebeu uma proposta de emprego em outro estado, então teríamos que nos mudar. Minha mãe e minha irmã ficaram bem tristes, afinal iriam abandonar toda a vida que criaram para ter que começar de novo. Minha irmã tinha 17 anos e era do tipo adolescente rebelde, mal nos falavamos mas sentia que ela tinha algo contra mim. Sabem, por eu ser assim meio 'feminino'. Pode se dizer que ela era o oposto de feminilidade, só usava roupas unissex ou masculinas e tinha um estilo meio gótico/motoqueira. De vez em quando ela me provocava perguntando se a minha primeira menstruação já havia descido, se eu já tinha me vestido com roupas femininas ou se eu já tinha algum namorado e coisas assim. Sempre que ela fazia esses comentários eu revirava os olhos cruzando os braços o que fazia ela dar risada. Nunca retruquei ou algo assim um pouco por saber que esse era o jeito dela e também por medo dela fazer algo comigo, afinal ela era bem mais forte que eu.

Diferente das duas eu fiquei feliz com essa notícia da mudança, teria uma nova chance em uma outra cidade para quem sabe pela primeira vez conseguir fazer amigos ou ao menos ir para uma escola onde não implicassem comigo, torci muito durante a viagem para que isso acontecesse.

Chegando na nova casa ficamos todos deslumbrados, era quase três vezes o tamanho da nossa antiga, meu pai falou que era uma das casas do chefe e que nós poderíamos morar ali sem precisar pagar o aluguel, um dos benefícios da empresa oferecidos.

Pela primeira vez eu teria o meu próprio quarto, na antiga casa tinha que dividir com a minha irmã, e nem preciso dizer o quão desconfortável era para mim. Mas não entrarei em detalhes. Minha irmã saiu correndo pelas escadas falando que ela iria escolher primeiro e eu ficaria com o que sobrasse. Assim que ela subiu a escada abriu a primeira porta e rindo disse que aquele era perfeito pra mim, passou pelo corredor e acabou entrando em outro quarto.

Fiquei meio sem entender aquilo e subindo as escadas fiquei pensando no motivo. No que eu abro a porta dou de cara com um quarto com as paredes rosinhas e com uma decoração bem feminina, acredito que deve ter sido o quarto de uma filha do chefe do meu pai. Meu coração acelerou bastante nessa hora. Todas as decorações eram de muito bom gosto, com borboletas e num tom pastel misturando rosa e azul bebê. Os armários eram de madeira e bem grandes. Entrei no banheiro e fiquei de boca aberta, ele parecia ter sido todo projetado sob medida além de possuir um espelho bem grande, abri os armários e vi que ali dentro ainda tinha alguns produtos femininos, perfumes, cremes e outras coisinhas assim. Fiquei pensando que talvez a menina tivesse deixado pra trás, considerando o nível da casa provavelmente eles eram bem ricos então ela deve ter comprado tudo de novo pra nova casa e deixado esses para trás. Inclusive achei chapinha, depilador elétrico e outros utensílios ali dentro.

Saindo do banheiro comecei a abrir o guarda roupa, imaginando que talvez até mesmo roupas ela havia deixado. Abri uma das portas e... nada. Bem, acho que deixar roupas para trás era um pouco demais mesmo. Fui abrindo as gavetas uma a uma e o resultado era o mesmo, todas vazias. Abri outra porta do armário, a mais a direita e menor e vi uma blusinha em cima das gavetas, fui abrindo as gavetas e todas estavam cheias, eram pijamas, saias, blusas, calcinhas, meias dentre outras coisas. Olhei para trás rapidamente pra ver se alguém tinha visto algo, e felizmente ninguém viu. Fechei a porta do guarda roupa com o coração acelerado e me deitei na cama. Não sabia bem o que estava acontecendo comigo naquele momento mas fiquei com aquele sentimento de euforia e ansiedade.

Coloquei as minhas roupas da mala no armário vazio e a minha mala do outro lado. Logo ouvi umas batidas na voz da minha mãe na porta me chamando para jantar. Ela entrou no quarto e levou um mini susto e depois deu um sorriso.

- Vai ficar nesse quarto, Vitinho? Haha, achei que sua irmã iria pegar esse

- Fala sério mãe, até parece que a Letícia iria ficar nesse quarto né

Nós dois demos risada desse comentário, então ela disse

- Depois se quiser a gente muda ele um pouco, pinta as paredes e essas coisas. Ainda precisamos nos ajeitar

- Tudo bem mae. - eu disse, mas uma parte de mim por dentro queria que o quarto ficasse exatamente daquele jeito

No jantar conversamos amenidades, coisas da nova cidade, sobre a casa, planos para o futuro, escola que estudariamos e etc. Nessa parte da escola fiquei um pouco receoso, já imaginando o que me esperava por lá, torcendo que ao menos uma vez eu caísse numa classe sem os meninos perturbadores.

- Mas e aí, gostaram dos quartos? - meu pai perguntou animado, sabia que era novidade pra gente, a primeira vez que teríamos quartos separados.

- Ai pai, tu nem imagina - Letícia já começava no tom de deboche de sempre - O Vitinho achou o quarto perfeito pra ele, né viti?

- Menina, para de provocar o seu irmão - Minha mãe logo repreendeu

- Ah é filhão? Gostou do quarto, então?

- Sim... é... bem espaçoso. - tentei responder sem me incriminar muito a respeito disso

- Ah, que bom que gostou. Fiquei umas horas ocupado no telefone resolvendo uns problemas do trabalho e acabei não tendo a chance de ver os quartos, amanhã vou dar uma passada lá em cima. (O quarto dos meus pais era no andar de baixo)

Letícia me olhava do outro lado da mesa com um sorrisinho no rosto, sabia que amanhã eu teria que lidar com o fato do meu pai ver que eu estava ficando num quarto totalmente feminino.

- E o seu filha, é bom também?

- É ótimo, paizão. - Letícia deu um sorriso amarelo

Após isso, terminamos de comer o jantar e eu fui logo subindo para o quarto, ouvi minha mãe gritando lá em baixo para não dormir muito tarde que amanhã iríamos fazer uma visita na escola nova. Entrei no quarto e me deitei na cama, era um sentimento diferente ter um quarto só para mim mas eu estava adorando. Até que Letícia abre a porta e no tom debochado de sempre dá uma risadinha falando

- Boa noite irmãzinha

Rapidamente fechando a porta, consegui ouvir a sua risada pelo corredor enquanto ela se dirigia ao seu próprio quarto.

Resolvi tomar um banho antes de dormir, entrei no banheiro e tomado pela curiosidade fui olhar os produtos que haviam no armário, até que tinha bastante coisa, perfume, hidratantes, produtos para cabelo, pele, algumas maquiagens e até esmaltes. Fiquei pensando se eu poderia usar alguma coisa daquelas, ou se eu iria ter problemas. Por fim acabei corajosamente escolhendo um hidratante corporal, que devo dizer tinha um cheiro maravilhoso.

Sai do banho pelado mesmo (sempre quis fazer isso na vida) e fui abrindo a porta do guarda roupas onde eu tinha colocado as minhas roupas, e por algum motivo tive um lapso de coragem e fechei essa porta e abri a outra, onde estavam as roupinhas femininas. Senti meu coração disparar nessa hora, olhei para trás para ver se tinha alguém no quarto e como não vi ninguém continuei.

Fui abrindo as gavetas, dessa vez com calma e olhando as peças, tirava uma a uma e ficava olhando. Sempre soube que eu era um pouco diferente dos outros garotos, invejava um pouco as meninas por poderem usar roupas fofas e delicadas. Mas não imaginava que eu iria ficar tão tentado assim a experimentar uma roupa desse jeito como fiquei.

Abri a gaveta das roupas íntimas, nesse momento eu pensei como as garotas eram sortudas, as calcinhas ali tinham várias cores, diversos formatos e detalhes. Fiquei pegando uma a uma na mão e admirando todas. Pensei nas cuecas que eu usava, todas sem graça, sempre ou pretas ou cinza ou brancas. Muito diferente das calcinhas, tinham algumas com estampas tipo borboletas, coraçãozinho, florzinhas. Além dos detalhes em renda que fiquei apaixonado.

Por fim acabei optando por uma calcinha rosa, um tanto pequena com rendas laterais e um lacinho na frente. Não vesti de imediato, estava um pouco nervoso, joguei a calcinha na cama e disse para mim mesmo que iria vestir tudo quando escolhesse tudo. Fiquei olhando as blusinhas, as saias, os vestidinhos, as jardineiras, minha vontade era de tirar tudo aquilo das gavetas e experimentar tudo aquilo. Mas fiquei com medo de alguém entrar no quarto e me pegar no flagra. Como era hora de dormir, acabei olhando as opções de pijama e acabei escolhendo uma camisola. Ela era também rosinha, um pouco mais clarinho que a calcinha e de alcinha. Colocando contra o corpo vi que era um tanto curtinha no comprimento, indo bem acima do meu joelho. Iria deixar minhas perninhas todas de fora.

Por fim, acabei achando um sutiã que fazia conjunto com a calcinha, e por mais que eu não tivesse peitos fiquei tentado a experimentar pra 'ver como é'. Sentia uma certa invejinha da minha irmã quando via ela pela manhã colocando sutiã para ir para a escola.

Com tudo decidido era a hora de me vestir para ver como ficava. Primeiramente peguei a calcinha, sentia meu coração bem acelerado. Era a hora da 'verdade' pensei comigo mesmo. Coloquei uma perna e depois a outra e fui puxando para cima, sentindo aquele tecido leve e delicado subindo pelo meu corpinho sem pelos. Entrei em transe nessa hora, foi quando ela encaixou na cintura que senti uma sensação muito gostosa. A calcinha ficava bem enfiadinha no meu bumbum e pressionava bastante o meu pauzinho que era bem pequeno na parte da frente.

Me olhei no espelho e amei o resultado, eu havia ficado lindo de calcinha. Depois peguei o sutiã. Já sabia da técnica de colocar ele virado para trás para amarrar e depois virar a parte dos seios para frente, sempre via a minha irmã fazer isso e devo dizer que consegui com maestria, depois passei os meus braços e ajustei ele bem em mim. Era a primeira vez que estava usando um sutiã e eu estava adorando. Ele tinha um bojo um pouco estufado o que dava a impressão de eu ter uns peitinhos de menina moça. Por fim coloquei a camisola e fui me olhar no espelho. Fiquei de boca aberta com o resultado, eu estava bem feminina. Alguém que me visse talvez acabasse se confundindo o meu gênero. Quando eu ouço alguém batendo na porta corri para a minha cama e me cobri com o edredom.

Era a minha mãe.

Para o meu desespero ela entrou no quarto e se sentou na cama bem próximo de mim, meu coração estava praticamente saindo pela boca com medo dela puxar o edredom e pegar o seu filhinho de camisola, sutiã e calcinha. Acho que não consegui disfarçar a minha cara de desespero pois minha mãe perguntou

- está tudo bem filho?

Respondi rapidamente

- Sim, sim tudo bem mãe

Ela me olhou meio desconfiada, mas deixou por assim mesmo. Me falou que com o tempo a gente iria mudar o quarto e ele ficaria mais 'de menino'. Falei para ela não se preocupar com aquilo e que eu até tinha gostado do quarto do jeito que ele estava.

Ela deu uma risadinha, acho que no fundo ela sabia como eu era... Mae é mãe né.

Ela se levantou e saiu do quarto falando para eu dormir logo que amanhã seria um novo dia, poderia jurar que ela falou boa noite filhA, mas talvez eu só tivesse ouvido coisas.

Pensando que a barra estava limpa me levantei e fui abrindo o armário pensando em talvez experimentar mais alguma daquelas roupinhas, ja separando algumas delas por cima da minha cama.

Quando a porta se abre rapidamente e eu me viro e dou de cara com a Letícia:

- Vitor tu sabe se... Meu deus... O que é isso Vitinho? hahahahah

Continua na próxima semana...

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Comentários

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Amei, lembrei da minha primeira vez usando calcinha.

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