Regina - Espiã nua e Perigosa - O fim?

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Grupal
Contém 2270 palavras
Data: 29/07/2020 09:07:07
Última revisão: 29/07/2020 09:10:02

Antes de continuar a história, é importante perceber as diferenças. Pense nas pessoas que você conhece. Vizinhos, colegas de escola, de trabalho, amigos, “amigos do peito”, amigas, “ficantes”. Você sai com amigos para beber, mas nem de longe vai querer trepar com um deles. Você tem colegas de trabalho, mas muitos deles você nunca convidaria para ir à sua casa. Amigas e colegas com quem você faria sexo casual mas nem pensaria em casar. E amigas, mesmo bonitas, com quem você não faria sexo. E tem “aquela”, a quem você ama e está com você, ou a que você gostaria que retribuísse o seu amor. Aquela que você olha e sente que faria tudo para ficar com ela. E se você não sentisse isso por ninguém? Se todos fossem apenas amigos, o sexo fosse bom mas sem nada mais que isso?

Um exemplo melhor? Futebol. Vai acontecer a final do campeonato, o seu time do coração contra o seu pior rival. Mas você teve a sua “paixão” extraída pela máquina de Waite. Seu melhor amigo o convida para ir ao estádio e, melhor , lhe dá de presente o ingresso. Você olha para ele e responde... “Sei não...”

Foi isso que Waite fez, com a máquina. Extraiu o “amor verdadeiro” e deixou apenas o resto.

Agora, podemos prosseguir.

Minha esposa estava na porta do quarto, olhando para fora. Eu precisava arrumar outro quarto, ela havia dito para mim e Waite que queria um quarto só para ela, para estudar e meditar.

“- Regina...tudo bem? Nunca vi você ficar assim, de madrugada”

“- Não sei... tem alguma coisa... uma sensação ruim...como se estivesse faltando algo.”

“- Pode ser a névoa.”, menti. “- Hoje a névoa não apareceu quando você gozou”

“- Não, é algo mais que isso. Eu queria saber o que é , mas não consigo”

Então, ela deitou na cama , e ficou bem perto.

“- Posso abraçar você?”

“- Credo, Regina, precisa pedir?”

“- Não sei... a Laylah pedia?”

Será que Regina ainda sentia ciúmes?

“-Não, não lembro da Laylah ter pedido para me abraçar.”

“- Então eu posso também” E me abraçou.

“- Claro que pode, querida. Claro que pode.”

Ela dormiu. Parecia curioso. Será que ela estaria sentindo algo a mais por mim? Mesmo após a máquina maldita?

***

Algumas horas haviam passado. Parecia tudo confuso.

Eu agora estava em uma vila, para onde havia sido levado após Waite, o chefe da segurança e do nosso treinamento, ter decidido que eu não era apto o suficiente para continuar na Agência. Obviamente, o safado queria era me afastar, para ter sua chance com Regina. Não consegui contatar Drake ou Diana, mas como todas as ligações passavam pela central controlada por ele, era certo que havia o dedo dele nisso.

A Vila, segundo fui informado, era um lugar onde agentes que se aposentavam, pediam para sair ou eram afastados, precisavam ficar, pelo menos um tempo, para serem avaliados e testados quanto à capacidade de manter os segredos que deviam ser mantidos a respeito da Agência.

A alternativa seria, obviamente, a eliminação do agente.

Foi tudo muito rápido, me levantaram de madrugada, Regina ainda dormia. Não tive tempo nem de me despedir. Mas ela havia mudado por causa da maldita máquina, e provavelmente apenas sentiria falta de mim como de um amigo próximo que se mudasse de cidade.

Com antes, fui vendado e trazido em uma viagem de algumas horas.

Mas eu não podia deixar a tristeza me abater, na verdade eu precisava elaborar um plano para, após sair dali, contatar Drake e Diana, avisá-los que Waite era o responsável pela espionagem, e por ter feito com Diana o mesmo que fizera com minha esposa. E tentar rever Regina.

A Vila era realmente bonita, com suas praças, ruas, casas e mesmo um castelo, tudo em estilo mais para barroco que medieval.

Muitos anos antes de eu pensar em ser membro de uma Irmandade ou mesmo um “ agente secreto”, eu havia lido um livro sobre um lugar assim, mas era onde os agentes na verdade eram prisioneiros, porque sabiam demais, e jamais saíam do lugar, creio que era em Portmeirion. Talvez fosse a mesma coisa aqui, e neste caso, seria muito mais difícil contatar o Chefe. A menos que ele ficasse sabendo. Ou que Waite inventasse alguma mentira sobre mim, o que não era nada difícil.

Uma coisa ruim deste lugar é que as moças andavam vestidas. Curioso, destoava das normas usuais das Irmandades do Sexo .

Logo eu saberia que não era bem assim. Um agente me conduziu até um prédio antigo, onde, ao entrar , vi duas moças completamente nuas, exceto pela tradicional coleira e tornozeleira.

Elas me tomaram pelos braços, gentilmente , mas sem dizer uma palavra, e me levaram até uma grande sala, onde havia três homens, com roupas ritualísticas, que se apresentaram como Adeptos de suas respectivas Ordens, cujos nomes não mencionarei aqui.

O primeiro à direita perguntou:

“- O que você pode dizer sobre a minha Ordem?

“- Absolutamente nada. O sr. não se identificou corretamente como manda a Tradição. Aliás, nenhum de vocês. E as moças, embora nuas e com coleira e tornozeleira, não caminharam com os passos característicos das que fazem parte das Irmandades ( eu não disse, mas eram passos graciosos, leves e sensuais ). Sendo assim, peço que me deem licença para sair.”

Dei meia volta e fui saindo. Fora da sala, um senhor de terno azul, gravata vermelha, grisalho, me cumprimentou com o aperto de mão tradicional e uma palavra que o identificava corretamente. Ele me disse:

“- Você passou no primeiro teste.”

Ele se identificou como Mestre Raymond, e me falou que achava estranhas as circunstâncias em que eu havia sido levado até ali, e quis saber mais detalhes, como por exemplo , a conduta de Waite. Obviamente, eu já havia aprendido antes que “nada é o que parece ser”, então falei:

“- Prefiro não comentar esse assunto. Creio que a Agência já deve ter dado todas as informações necessárias a vocês.”

“- Entendo. Vou levá-lo ao seu apartamento, onde você ficará. O prédio tem uma pequena biblioteca, e a Vila, uma maior. Não temos televisões, então seu lazer pode ser caminhar, ler, praticar algum esporte, e, obviamente, sexo.”

Nem perguntei como iria fazer sexo sem uma namorada , porque era óbvio que poderia escolher uma das belas moças da Vila quando quisesse, bastava me identificar como membro da Irmandade. A Agência não tirava os privilégios de quem era Iniciado, ninguém podia fazer isso.

Chegamos ao pequeno prédio, creio que eram seis apartamentos. Quando entramos, me identifiquei como “Número Um” , o que provocou um ar de surpresa na moça nua que nos recebeu .

“- Número Um? Nossa! Tivemos um “ Número Um” há muito tempo, as pessoas na Vila contavam histórias sobre ele.”

Deduzi que era o mesmo que havia sido mencionado por Drake. Teria ele se aposentado na Vila? Mas...voluntariamente ou de forma forçada?

Raymond disse que eu podia ficar à vontade e me acomodar, e me deixou a sós com a moça.

A moça que me recebeu, Natalie, era bonita, não tanto quanto Regina. Mas certamente passaria por alguma modelo europeia famosa, se aparecesse em uma praia, aliás esta Vila era à beira- mar. Mas no estilo das praias inglesas, nada como as brasileiras.

“- Pelo jeito, vamos ficar sozinhos neste prédio, não vi ninguém nas janelas, nem no hall de entrada.” Eu disse.

“- Verdade. Fui designada para prover tudo o que for necessário em sua estada aqui. Há alguns cafés e restaurantes na Vila, onde poderá fazer suas refeições, posso depois dar uma lista dos que eu acho melhores. “

“- Depois?”

“- Depois. Agora, vou mostrar o seu apartamento.”

Subimos a escada, o apartamento era simples, mas confortável. A cama era grande, claro... eu precisava de um banho após a viagem, então pedi licença e fui ao banheiro, onde tirei a roupa e tomei um banho quente. Não é preciso dizer que o banheiro tinha todos os itens necessários: sabonete, shampoo, creme dental, escova de dentes nova, e, obviamente, gel lubrificante e acessórios sexuais. O quarto também tinha um frigobar. Tudo por conta da Agência, claro.

Após me enxugar, tive a boa surpresa de ver Natalie me esperando, sentada na cama. Docilmente, e movendo as pernas de maneira sensual.

“- É muito bom ver que estou sendo bem recebido, mas você não precisa...”

Ela me puxou para perto e me beijou suavemente nos lábios. E eu retribuí, principalmente porque a esta altura, Regina deveria estar com Waite, talvez até cavalgando com o cacete dele no cuzinho como na outra madrugada. E sem se preocupar comigo, por causa daquela máquina maldita. E se eu tivesse entrado em Waite e feito parar o processo?

Nesse caso, estaríamos com certeza fora da Agência, e Regina havia dito antes que queria continuar lá. Como eu a amava muito, tinha que pensar nela primeiro. Ela era mais importante.

Como era aquele ditado? “ Enquanto não acho a pessoa certa, vou me divertindo com as erradas...”

Mas eu estava divagando. Beijei Natalie na boca, no rosto, nas orelhas, nuca...fui aplicando o que aprendi ao longo dos anos, os pontos do prazer, as carícias nos lugares certos, descobrindo quais eram os pontos mais sensíveis dela, e logo ela estava arfando, gemendo e suspirando sob meus braços.

“- Ahnnn.....hnnnn...ooohhhhhh....hmmmmmm....”

Ela se abraçou forte em mim, estremecendo mesmo antes que eu a penetrasse. Quase como Regina havia feito com Stanislas, na sala de Drake. Resolvi usar um pouco daquele técnica, e Natalie gozou imediatamente:

“UHHHHHNNNNNNNNN!!!!!!!AHNNNNNNNNN!!!!!”

Ela fez menção de me afastar nesse momento, comecei a entender o motivo, mas então penetrei com meu cacete em sua bucetinha, e ela gozou novamente, em espasmos, tremendo inteira.

Não dei tempo a ela de se recuperar, eu já tinha na mão o gel lubrificante, e , enquanto ela ainda estava tendo aquele orgasmo prolongado, lubrifiquei o cuzinho dela e meu cacete, e penetrei aquele buraquinho de frente mesmo, beijando-a no pescoço, um dos seus pontos mais sensíveis. Ela gozou tanto e tantas vezes que desmaiou, caindo relaxada sob o meu corpo.

Então entendi. Ela estava ali como mais um teste, talvez com o sexo ela pudesse tirar informações e fazer com que eu ficasse como prisioneiro ali de forma permanente, ou mesmo, dependendo das informações, ser eliminado.

Ela ficou desacordada por um bom tempo. Tive que chamá-la.

“- Natalie?” Eu falei no ouvido dela, apertando a sua bunda.

“- Ahnnnn??? O que????”

“- Você apagou...desculpe acordá-la.”

“- Ah nãoooo.... não era para ser assim...” Ela me abraçou e me beijou.

“- O que não era para ser assim?”

Ela ficou quieta.

“- Olha, Natalie, eu deduzo que você estava aqui para me agradar e depois fazer perguntas. Basta dizer que eu não falei nada.”

“- Mas fez. E fez muito”

Que idiota eu fui!!! Como eu não percebi?

Ao agir como eu agi com Natalie, eu demonstrei meu conhecimento e as técnicas que havia aprendido na Irmandade.

“-Mas, já que você fez...” disse languidamente Natalie, “- podemos fazer de novo?”

Como já estava feito, continuei. Trepei com ela por horas, talvez não houvesse um amanhã para mim.

Creio que ela não estava acostumada com tantos orgasmos, ela desmaiou de novo, desta vez eu a deixei dormindo.

Fui dar uma olhada no apartamento, corredores e no prédio em geral. Microcâmeras espalhadas por todos os lugares. Típico .

Tentei novamente o meu contato psíquico com minha esposa. Pareceu-me que ela estava no quarto, lendo um livro, sozinha. Mas poderia ser impressão. Talvez fosse apenas o que eu queria.

As coisas pareciam confusas. Algumas coisas estavam meio enevoadas. Pelo que eu havia lido, os supervisores da Vila usavam drogas, como o “Soro da Verdade” que obrigavam o agente a revelar tudo o que sabia. E eu não conseguia usar minha habilidade de projeção ali. Era algum tipo de bloqueio, físico ou psíquico.

Seria tudo isso uma alucinação? A Vila poderia ser real, ou um tipo de “Realidade Virtual”. Eu poderia estar conectado a uma máquina, como foi feito com Regina, mas com minha mente, sob o efeito de agentes psicodélicos e Tecnomagia, em um lugar puramente virtual. ( Novamente, me veio aquela cena, lá no Mosteiro da Irmandade. Algo tão absurdo que minha mente não conseguia entender )

Fui a um restaurante, não tive tempo de esperar Natalie acordar para me dar a lista, e comi umas fatias de pizza, com uma cerveja Stout, fazia tempo que eu não saboreava isso. Podia ser que a comida ou bebida contivessem alguma droga, mas eu não estava preocupado com isso no momento. Eu teria que esperar, entender as coisas, e depois ir atrás de minha esposa.

Quando retornei ao quarto, Natalie não estava mais lá. Ela havia deixado um bilhete no balcão do hall do prédio, dizendo que voltaria mais tarde, e que eu ficasse à vontade. Ao final do bilhete, curiosamente, escreveu “ Muito obrigada por tudo”. Isso significava que talvez ela não retornasse.

Fui deitar, pensando em tudo aquilo. Enfim, acabei dormindo.

De madrugada, ouvi um barulho na janela. Um vulto entrou rapidamente.

Era uma mulher, completamente nua, eu pude ver a silhueta pela luminosidade da lua que vinha pela janela. Era Regina!

Ela pulou em cima de mim, ficando de joelhos sobre meu corpo. A bucetinha dela roçava no meu cacete, que começou a endurecer.

Ela então falou algo que me gelou inteiro:

“- Desculpe, Número Um !!! Desculpe!!! Mas Waite disse à Agência que você era perigoso demais para ficar apenas preso aqui. E me ordenou que o eliminasse!”

“ - Regina, não faça isso!”

Ela ergueu um punhal, vi o reflexo da lâmina.

Era o meu fim.

FIM...?

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Comentários

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...rs..já estou sentindo à falta de quando estas aventuras da Regina é número 1 acabarem....rs...sacanagem...kkkkkkk

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