15 O Prêmio!

Categoria: Heterossexual
Contém 4209 palavras
Data: 31/07/2020 07:25:07
Última revisão: 31/07/2020 19:56:57

Por mais chiques que fossem, Luan se sentia um idiota vestindo as roupas do Jorge. Sim, o cara se mostrou um puta amigo ao recebê-lo de surpresa quando não sabia mais aonde ir, e ainda emprestou tudo que precisava para esta aventura inesperada, mas continuava uns bons 13kg maior que Luan, que por sua vez continuava sendo um imbecil sem saber o que estava fazendo.

Seu conselho? “Peça desculpas”. Ha! Fácil assim? “Não. Só se realmente sente que deve. Vocês se conhecem há muito tempo, tem um relacionamento, de certa forma. Significa que ela vai saber se você mentir, mas também que ela sabe quais tuas reais intenções, ou ao menos tem uma ideia, saca? Se foi mesmo um mal entendido, vai dar tudo certo”.

Mas será que foi mesmo um mal entendido? Nem ele sabia dizer. Jamais lhe ocorreu que poderia estar fazendo algum mal a ela com aquilo. Quanto ao que estava tentando agora… só podia torcer pra não estar se enfiando em mais merda. Dani não escolheria justo essa hora pra sacanear com ele, né?

A buzina do EcoSport o tirou do devaneio. Hora de ir. Jorge desejou sorte, dando uma bela secada na loira ao volante. Bochechudinha, tinha os olhos puxados e sobrancelhas fortes, que devem ser um tesão se você souber o que fazer, o decote da caríssima camisa dourada, de costas nuas, deixava pouco à imaginação, já que é impossível usar sutiã com aquilo. Que sorte tinha aquele pingente brilhante! Mesmo que não pudesse ver o salto agulha e a mini saia desfiada jeans, tava na cara, tava no sorriso, tava no jeito todo dela: a loira tava pra jogo. Ah, se todos os problemas do mundo fossem assim! Luan se foi.

Talvez devesse dar uma ligada pra Sara, pensou, ajeitando a rola. Tinham grandes planos parra o retorno do feriadão e a essa hora da noite a mãe dela estava dormindo mesmo...

-Então foi isso?- Luan terminou de contar a história como se estivesse em transe -Acho que cedo ou tarde algo assim ia acabar rolando mesmo.

-O que eu faço?- o sinal abriu. A loira pensou por alguns segundos.

-Sabia que eu sou canhota?- Incrível! E daí?? Ela levantou uma sobrancelha antes de tornar a prestar atenção na rua -Já deu uns pegas dentro do carro, Luan? Acho que todo mundo já deu, né? -Não ele. “Obrigado, já me sinto melhor” -Geralmente, quando saio arranjo um gatinho pra me levar e trazer, sabe? Se eles se comportarem, adoram como eu pago a corrida, mas não é fácil pra mim, sabe por que?- não fazia ideia, mas, apesar da irritação com a falta de objetividade, parecia uma boa história afinal, não custava ouvir... -No banco da carona, quando beijo o sujeito, a mão esquerda fica presa contra o banco e fica muito ruim de curtir o momento toda torta. No começo eu ficava meio constrangida: Sem coordenação, eu parecia uma virgenzinha que não sabe pegar numa rola! Dava vergonha. “Punheta cega é tenso”... Sei que podia dar uns amassos bem melhores noutra posição- mais um sinal vermelho -Falando nisso, até onde vocês foram, Luan?

-E-eu… nós…- Dani sorriu, como quem entende bem a conversa.

-Amigo, você tem que entender uma coisa: dizem que cu de bêbado não tem dono. Isso não é verdade. Se você tem namorado, as pessoas te respeitam, você TEM um dono. Homem costuma respeitar mais outro cara que ele não tá nem vendo que uma mulher.

“Uma vez disseram pra gente, quem não tem dono é cu de modelo. Quer um contatinho? Melhor começar a chupar. Quer conseguir algo de alguém? Vai abrindo as pernas. Por trás de todo glamour, é isso que tem. Sexo. Academia, depilação, bronzeado, tudo tem sempre que estar top. Como você acha que é a vida da Lelê? Por mais que o titio a proteja. Como é ser um objeto? Sabe as medidas dela? Eu sei: 1,76 de altura, 86 de busto, 63 de cintura e 103 de quadril, 62 kg. Gostosa pra caralho”. Luan engoliu em seco. “Imagina quantas vezes alguém já tentou assediar ela? Essa é a profissão dela e todos a veem como uma vadia fácil.

“Eu te contei um pedacinho da minha história uma vez. Quer ouvir mais um pouco?” O sinal abriu. “Quando eu tinha 17, tava precisando de grana. Já tinha tido alguns namorados, lembra do meu rolo com o diretor do meu colégio? Foi beeem depois disso. Eu já fazia anal desde os 15 e no colégio tinha aprendido o mais importante: pra uma garota conseguir as coisas, ela só precisa dar pro cara certo, e eu, é claro, achei ele.

“O cara me comia direto e eu ficava de protegida dele. Era um acordo legal, sei que tinha ele no dedinho e ainda dava minhas escapadas de vez em quando... mas claro que uma hora tinha que dar merda. O puto aprontou uma pra cima de mim e eu decidi dar um susto nele, disse que não queria mais nada e que ele fosse pro diabo que o parta. Só que o pai dele não gostou nada e ainda pior: tinha uma boa arma contra mim.

“Também dizem que bunda é paixão nacional dos brasileiros... sei que todo macho com quem saí era tarado na minha, assim como aquele filho da puta. Ele sabia que, mesmo novinha, eu já era uma chupadora de rola de nível profissional, sabia que era uma furacão na cama. Sabia na prática, pois em pouco tempo já tinha me comido de todas as formas possíveis... era pior que o filho.

“Pessoalmente, acho que a Lelê curtiu essa história um pouco mais do que devia, pois é difícil não imaginar que ela meio que fantasiava contigo o que rolou comigo… mas enfim, chegou o dia em que o puto mirou a perversão final: comer o meu rabo”.

Pra surpresa de Luan, fizeram uma curva no drive thru, onde ela pediu uma casquinha com toda naturalidade, depois seguiram viagem em silêncio. Não podiam ter se passado mais que uns 5min, mas certamente pareceram horas de tensão, no que Luan lutava para não encarar as coxas grossas da loira ou o jeito sexy com que ela chupava o sorvete na tal mão esquerda, pela primeira vez concentrada no trânsito, reunindo coragem.

Letícia tinha lhe contado parte daquilo e agora não podia deixar de pensar se o filho da puta tinha realmente comido a bunda da coitada. Se houve algo de bom nessa demora, foi o fato de que Dani não reparou em como ele estava duro, invejando o sorvete, imaginando sua carinha de choro com uma pica no cuzinho...

-O Félix me salvou- Luan se repreendeu mentalmente pela decepção -Não me pergunte o que ele fez com o cara, mas salvou. Foi no período em que Letícia começou a trabalhar com ele, na época só com uns jobs pequenos, que agora a gente sabe que não levariam a lugar nenhum, afinal, se o titio a protegia, também é verdade que ela tinha muito menos a oferecer que as outras, fosse pra ele ou pros clientes dele... mas sabe o que foi que mudou, Luan? Por que que agora ela tá tão bem onde está?”

Antes que pudesse responder, chegaram à boate, a mesma da história da Dani. A casquinha ainda na metade. Dava pra ouvir a música mesmo de fora, lotada, cheia de luzes e com uma boa fila pra entrar. Precisavam estacionar. Encontraram uma vaga quase cem metros mais pra frente, rapidamente recebidos por um flanelinha.

-Brigadinha, tio, mas você pode dar privacidade pra mim e pro meu amigo um instantinho? Tenho certeza que ele te compensa na gorjeta depois…- QUÊ?? -Toma, pode ficar com o sorvete, não preciso mais dele pra chupar- Ela tava fazendo o que ele achava?? Dani o encarou no fundo dos olhos enquanto o flanela se afastava aos risinhos e congratulações: -Ela me falou da aposta. Tô sabendo que venceu os 10min. Não vai querer teu prêmio?

O coração veio na boca e voltou.

-Por que você acha que eu te trouxe aqui?- Dani soltou o cinto e se inclinou para beijá-lo de leve nos lábios.

-Fui eu- Ela que o que?? -Lelê sempre teve um sonho. Desfilar... ser famosa… Eu garanti que ela conseguisse. O pai do Beto não comeu meu cu... O Félix comeu- a loira se chegou no ouvido dele -E ainda come- Agora sim ela via a barraca armada, prontamente massageando a rola do amigo -Nesse meio, ninguém é bonzinho, são um bando de depravados egocêntricos. Se hoje o tio fica todo orgulhoso de ver a Lê desfilando, é por que não sabe quantas horas de rola eu já levei por ela. Lelê tinha um sonho e eu tinha a bunda do tamanho certo pro trabalho- um apertão um pouco mais forte arrancou gemidos de Luan -Parece que isso não te incomoda muito, né?- e lambeu os beiços frios graças ao sorvete, a mão esquerda a todo gás no saco dele.

-O prêmio é… digo… aqui??

-Que foi? Não tá gostando?- Luan ficou sem palavras enquanto ela abria o zíper da calça folgada, adquirindo acesso à cueca -Eu acordei muito afim de pôr algo na boca hoje, sabe? Vai me deixar só no sorvete?- com a mão dentro da calça, ela tomou um dos seus dedos chupando-o sugestivamente -Eu adoraria pôr nosso amigo aqui na boca também… Você já conheceu a da priminha, né? Pois eu sei de um outro lugar que você vai adorar!- o rapaz estava extremamente consciente da noite a seu redor, o flanelinha os brechando, carros passando, a festa ali perto… e Letícia lá dentro. Na verdade, não tremia tanto desde o último encontro com a prima, no final do acordo deles -Deixa eu dar uma olhada nele?

-Claro…- Luan quase gozou quando ela sacou sua rola da cueca, genuinamente surpresa com seu estado de excitação se não com seu dote respeitável.

-Gato, tu vai ter que me deixar chupar ele todiinho! Hmmmm! -Dani inclinou o corpo sobre o dele, por cima do freio de mão, para segurar melhor a rola, com toda delicadeza de uma patricinha boqueteira -Nossa, tá tão duro!- e passou a lambê-lo avidamente, da base à cabeça, como fez com a casquinha, contrastando o friozinho do sorvete.

Apesar de mais novo, Luan era diferente dos peguetes com os quais estava acostumada. Tinha uma rola de encher mãos e a boca, de deixar ansiosa pra mamar bem gostoso… e quando ela de fato o abocanhou, o coitado deu um suspiro tão forte que ela temeu que estivesse gozando. Olhinhos brilhantes nos dele, boquinha parada agasalhando a glande quentinha. O momento passou. Ele estava de volta no controle. “Mas por quanto tempo?”, pensou, zombeteira.

Dani forçou o quanto podia, na tentativa de engolir o caralho inteiro, o que, para sua frustração, não estava conseguindo. Aborrecida, ela forçou cada vez mais, alheia a prazerosa tortura que aplicava no coitado. Luan estava nas nuvens. Incrédulo com tudo aquilo, só queria um pouco mais de luz para apreciar a loira fazendo sumir metade da rola a cada descida, não fazia ideia do que fazer com as próprias mãos: semi de quatro vocês imaginem como estava aquele monumento de bunda, a saia subindo, sugestiva, contornos perfeitos à meia luz... aquela rabeta era tentadora.

Sentindo-se desafiada, Dani acelerou o boquete, impedindo os primeiros avanços das mãozinhas safadas do rapaz... no mesmo instante sua vítima lhe segurou a cabeça.

-Que foi???

-Vou gozar, Dani…- a loira gemeu com um muxoxo, depois girou lentamente a língua pela cabeça daquela rolona gostosa, batendo uma bem devagarinho.

-Poxa, Já??- Filha da puta. A pica vibrava de tesão, não fosse isso, teria se sentido mais humilhado pelo deboche da amiga. Se bem que… se ela parou o oral, era porque tinha outra coisa em mente e NÃO queria encerrar a festinha por ali… Parando pra pensar, se este era mesmo seu prêmio, não podia ficar só numa chupadinha de 5min no carro. Seus olhos dardejaram novamente para a bundona da loira, imaginando por que ela tanto falava de anal, o que não era uma boa ideia, pois teve que se concentrar para represar o rio borbulhante de porra, excitado pela nova perspectiva... mas seus sonhos foram interrompidos por uma punheta acelerada, segundos depois acompanhada de uma garganta profunda, pela primeira vez, indo quase até o fim. “CARALHO! Tá vindo! Não vai dar pra…!!” e Dani recuou, lutando por ar, mas claramente satisfeita. Já a situação da pica de Luan estava ainda pior, toda babada e no limite da sensibilidade, dava pulinhos de tesão, o menor toque e explodiria… ou a rola ou seu coração. Foi preciso a concentração de um monge, chegou a doer, mas ele conseguiu se segurar uma última vez, tudo pela chance de comer a loira e eis sua recompensa: -Prontinho! Vamos embora!- QUÊÊÊÊÊ???

Ela se ajeitou, puxando para baixo a saia e checando o penteado no espelhinho do carro. Luan não se mexia. Dani tirou o batom vermelho da bolsa, fazendo alguns retoques. “Ela vai me deixar assim mesmo??”. Só depois de tudo tornou a lhe dar atenção.

-Fica assim não, gato- ela parecia verdadeiramente preocupada com ele, ou ao menos fingia bem -Você passou no teste da Lelê, não no meu. Faremos o seguinte: eu entendo que você só fez o que fez com ela porque tava com tesão, mas assédio é assédio. A Letícia sempre foi protegida, Luan, precisa ter certeza de que isso nunca mais vai acontecer, por isso, se você conseguir se controlar hoje, se desculpar com ela na boa, tudo bonitinho… aí você volta pra mim e a gente acerta o teu prêmio, certinho?

Filha de uma puta de estrada rampeira desgraçada!! O pior é que não havia nada no mundo que seu pau não estivesse disposto a fazer por mais um pouco da loira. Pelo jeito, tinham trabalho a fazer.

A fila na porta da boate continuava enorme, mas não pra super Dani.

Passaram direto pela multidão, cada tarado espiando seu rabo loiro conforme passavam, uns mais discretos, outros mais descarados, todos estranhando seu acompanhante esquisito. Quando chegaram junto ao segurança, Luan teve um pouco de receio de segurá-la pelos quadris, tão convidativos, o que era bem idiota se pararmos pra pensar, mas não havia muito espaço e ela parecia bastante confortável com suas leves reboladinhas, encaixando-se como dava no pau dele…

Lelê era linda, mas Dani também era um espetáculo com suas coxas e bumbum esculpidos em horas de suor na academia, salto alto pra deixá-la toda arrebitada, a bunda parecia prestes a estourar a saia. Pulseira VIP no braço, deixaram a muvuca para trás, seguindo a escadinha para o camarote, sob os olhares invejosos do segurança.

Lá, é claro, era onde estava Letícia.

Sempre que saía, a modelo tinha dois estados mentais para se arrumar. No primeiro, ia pra arrasar: fazia o cabelo, caprichava na maquiagem e punha suas melhores e mais elegantes roupas, era seu estado alegre, que desejava ser o centro das atenções, desfilar para todos apreciarem... e se estivesse triste? Pra ela não podia haver tempo ruim, não em público, por isso, neste segundo caso, optava pelo sexy, ninguém olharia pro seu rostinho de princesa com as pernas de fora, e quem sabe não encontrasse alguém pra curtir a noitada e salvar o dia? Foi quando percebeu um rapaz a observando, um que ela conhecia de fotos apenas.

Hoje, Lelê dançava num lindo vestido preto, brilhante nas luzes da boate, justíssimo no corpo, com uma fenda lateral matadora, pulseira prata de um lado, e outra preta de pano do outro, batom vermelho e salto agulha. Não era realmente surpresa que chamasse atenção do Eduardo, o sujeito sobre o qual Félix a preveniu um tempinho atrás. Atraente, malhado, até discreto no blazer europeu, havia uma chance ali, não apenas de curtir, mas de expandir os negócios também. Após algumas trocas de olhares, ela retribuiu ao sorriso dele, se aconchegando no balcão onde pediu uma coca zero, aguardando seu admirador…

-Você é bem mais bonita pessoalmente que nas fotos- e ele veio. Lelê lhe sorriu, sem graça -Sou Eduardo. Letícia, correto?

Luan estava há um tempo na salão. Não demorou a avistar a morena, mas mais de meia hora já tinha se passado sem que ele tomasse coragem de ir até ela, até por que, a safada parecia bem entretida com seu acompanhante.

Finalmente, Dani o puxou pra dançar, roubando sua atenção por alguns instantes, com seu jeitinho provocativo e cinturinha de pilão. Inexperiente e alto demais para ela, o rapaz se atrapalhava nos passos e timidamente tirava umas casquinhas de leve dela… ocasionalmente lançando olhares para a prima. Imagine um “Coração” dividido, na falta de um termo melhor...

-Isso não é bom- a loira o alertou -Aquele com ela é o Eduardo. Félix avisou dele pra gente- Luan deu de ombros -Você sabe alguma coisa dos trotes da tua faculdade?- o rapaz balançou a cabeça afirmativamente, sem entender aonde ela queria chegar. Sim, ele tinha participado das brincadeiras de calouro, pintado a cara, pago prendas e pedido dinheiro na rua, foi assim que conheceu o Jorge -Hmmm, acho que não sabe não…

"Antigamente, tinha umas brincadeiras bem mais pesadas com a calourada. Todo mundo tinha que participar, caso contrário, fariam da tua vida um inferno até você largar o curso. Amarravam gente em poste, faziam os caras seguirem o carro dos veteranos a pé, todo zoado, e davam uns tapas neles em grupo, tipo iniciação na capoeira, só que regada a xingamento e humilhações, se tivesse uma irmã, namorada, ou algo do tipo, então era pior… mas isso era com os meninos. As meninas eram outra história.

"As garotas eram obrigadas a participar de brincadeiras mais… sexuais. Colocavam elas pra desfilar nuas, chupavam pepinos que os veteranos seguravam entre as pernas ou dançavam no colo deles. Se nos trotes "normais" escreviam "burro", "calouro de tal curso", essas coisas, na galera, aqui, eles escreviam outro tipo de coisas em caneta permanente. "Vadia", "cuzuda", "piranha", "boqueteira"... Isso sem contar as anotações nas partes íntimas delas: "propriedade do fulano", "cuzinho nota 10", "boceta R$ 5,00, anal cortesia da casa"..

"E se você fosse gata, tipo eu e a Lelê? Aí te faziam chupar umas às outras... ainda bem que toda garota tem uma certa curiosidade em ficar com meninas, especialmente as mais bonitas, sabia? Quanto mais gata, mais propensa a querer dar uns pegas nas amigas. Enfim! Parece que tinha uma cota de gozo pra seguir pra última etapa, uma orgia em que as meninas serviam de pet deles até o final do trote, fazendo todas as suas vontades. Toda vida que um veterano gozasse na garota, ele fazia um traço com o pincel permanente no lado interno do braço dela, assim, quem soubesse procurar, sabia por um bom tempo quantas gozadas a menina tinha levado aquele dia. Não era incomum chegarem à metade do antebraço, dependendo da quantidade de gente.

"Claro que quando a história vazou foi um escândalo e isso por que ainda conseguiram abafar a maior parte do que faziam, já que tinha muito filho de gente importante envolvido Por um tempo, as coisas normalizaram…"

-Tá querendo me dizer que esse tal de Eduardo vai trazer tudo isso de volta pra federal?- tava na cara que Luan não acreditava muito nisso. Dani era boa de inventar histórias, ele ainda lembrava bem de sua identidade secreta de filho de figurão da TV.

-Não sozinho, mas já começou. Sei por que ele está querendo concorrer com o Félix no lance de ficha rosa. Gatinhas recém saídas do ensino médio fazem muito sucesso com os coroas e tem várias menores de idade iludidas, querendo vida fácil. É tudo bem escondido, não notou nada de estranho entre as meninas esse ano? Lelê era fissurada nessas histórias.

Bom… sim, a maioria dos representantes de classe eram garotas e ele tinha achado mesmo engraçado como algumas conseguiam contatos fácil. Se Jorge lhe conseguiu um bom estágio, as gêmeas orientais já tinham sido contratadas, mesmo estando no primeiro semestre, mas ele sempre achou que isso fosse coisa de sua cabeça de mulanbento do interior, ou tratava-se de um escritório de tarados mesmo.

-Tá bem,- concedeu -mas nem da Federal a Letícia é. O que isso tem a ver com ela?- ah, mas tinha sim, ainda mais hoje. No dia do evento anual da sociedade do Félix. O Clube dos 16. Coincidência? Impossível!

Nesse meio tempo, no escurinho onde poucos podiam enxergar, a modelo e Eduardo trocavam os primeiros beijos, feito namoradinhos, toques leves entre lábios famintos, mãos respeitadoras, mas firmes. Eduardo não tentou avançar o sinal, na verdade, foi Letícia quem praticamente o puxou para ela. Ele era gostoso, bom de papo e bastante divertido. Que mais podia querer? Bom, já que você perguntou, talvez ela pudesse conduzir as mãos dele um pouco mais pra baixo… já estava imaginando os apertões que ele daria no seu bumbum macio, quando o pior aconteceu:

-Amigo, você pode nos dar licença, um minuto?- o que Ele tava fazendo ali??

-Claro, parceiro. Mas quem você seria?- Luan. Tinha que ser ele pra estragar a noite. Saco! -Não sabia que ela tinha primo.

-Não!- os dois olharam para ela. -Deus… sim, ele É meu primo. Não, eu não quero falar com ele!

-Você ouviu a moça, então.

-Não vou demorar- Eduardo se levantou.

-Não vai mesmo- a movimentação começou a atrair curiosos. A maior parte do camarote conhecia Letícia ao menos de nome, várias das modelos dos eventos recentes estavam no salão, e todos sabiam quem era o Eduardo, a essa altura.

Luan estava nitidamente intimidado. Podia ser alto, mas era magrelo e há um limite pro quanto um boquete pode dar coragem a um homem, depois de algum tempo.

-Qual é, Lê? Você sabe que ele só tá contigo por interesse- dessa vez, foi a própria morena quem respondeu, ainda sentada no sofá:

-Mesmo? E você? Vai dizer que não tem interesse nenhum? Ou não tem coragem de me ameaçar na frente de todo mundo?

-Eu só vim me desculpar...

-E agora já pode ir- Eduardo fez sinal para que o segurança se aproximasse.

Nisso, Luan tentou chegar na prima, mas foi impedido pelo sujeito mais forte. Dificilmente alguém poderia chamar aquilo de briga, mas foi certamente uma confusão. Quando o segurança chegou, foi basicamente pra salvar Luan do riquinho musculoso, jogando-o pra fora da boate.

Quanto tempo se passou? 20, 30 Minutos? Tanto faz. Não, Luan não ficou sozinho todo este tempo, embora preferisse que fosse o caso, isso porque o flanelinha achou que devia vir puxar papo e ficou lá, torrando o saco por uma eternidade. Fez perguntas e mais perguntas sobre a Dani: “Ela chupa bem?”, “Engole ou cospe?”, “Já comeu aquele rabo?”... Ao menos numa coisa ele tinha razão: “Onde ela está?”

O encosto só foi embora quando viram Letícia saindo da boate com Eduardo. Talvez pela expressão de matar cachorro a grito, talvez porque o sangue sumiu do rosto do Luan em seguida, o flanela pareceu entender o clima e sumiu na noite.

"Já tava na hora mesmo de tudo começar a dar errado", pensou consigo mesmo. "Vou ficar largado no meio da rua até a Dani lembrar de mim, ou pior. A galera lá a conhece, de jeito nenhum que ela ia querer se queimar sendo vista comigo aqui fora". Mas ele estava enganado.

Quando a noite vinha mais fria, alguém sentou a seu lado. Um perfume doce, conhecido.

Dani se encostou no ombro dele.

Nunca antes o chão lhe pareceu tão atraente, incapaz de lhe olhar nos olhos. Mesmo assim, aconteceu:

Um beijo de tirar o fôlego. A loira virou seu rosto com as mãos e lhe beijou com toda vontade, praticamente lhe massageando os lábios por longos minutos para então introduzir a língua, dominando por completo também o interior de sua boca.

-Melhor agora?- Luan murmurou qualquer coisa -Pena que você fez merda lá dentro, gato. Eu tava muito afim de me divertir contigo hoje...

Luan sequer tinha ânimo pra ficar puto com a declaração. Ela só podia estar de sacanagem com ele. Olha! Tinha uma pedrinha que parecia um besouro na calçada... Dani riu, lhe erguendo o rosto novamente.

-Gato, era brincadeira. Conheço a Lê, ela vai te perdoar, se solta! Dá um tempo pra ela- Luan não se empolgou com aquilo -Além do mais... Ainda tem um lugarzinho que você precisa conhecer essa noite...

Pouco depois, Letícia observava o SUV do Eduardo dobrando a esquina para longe da vista. Qualquer outra noite ela o teria convidado para entrar, mas não hoje, nem ele sequer sugeriu isso, perfeito cavalheiro. Aceitou seu beijo de despedida como recompensa e se retirou com toda classe.

Perdida em pensamentos, Lelê não fazia ideia de que ele estava longe de ir pra casa.

Para ele, as coisas estavam indo melhor do que o esperado. No mundo ideal, talvez tivesse conseguido levar Letícia com ele, mas não havia necessidade de pressa, Félix não passa de um velho ultrapassado, prestes a ser substituído.

Discou o número da Amanda.

Hora de ir pra verdadeira festa da noite.

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Comentários

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Blz!

O próximo conto tá ficando meio grande, mas como é mais simples que os outros, tá bem completo!

Os próximos devem fazer a história correr um pouco mais, mas espero que gostem dos dois estilos.

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cara podia começar com o premio do luan , e depois a historia da festa ,mas eu acho que o luan tbm tinha que ter o lance dele com a prima antes que outro aproveite esse momento de excitaçao dela ,por que se ela tranzar com alguem antes dele as chances dele com ela diminuem ,ba !mas tu tens um super leque de possibilidades com essas personagens ,essas mulheres lindas que tu criastes ,que rodeiam o luan ,eu achoque isso que me excita nessa saga esse personagem inocente que atiça elas seja pelo fetiche de iniciar um jovem ou pelo tamanho da sexualidade dele que aumenta o libido delas ,so senti fauta de transas mais completas como nas primeiras historias tu colocastes as veses ate mesmo com 2 transas por historia, mas cara continua por favor com a trama ,por favor nao demora mt com a continuaçao 10 !10!

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O que acharam desse desenvolvimento?

A história da festinha do Eduardo é algo que já vem aparecendo há um bom tempo e deve finalmente acontecer agora, incluindo o encontro da Karol e da Ana.

Preferem que o próximo capítulo seja sobre quem? O prêmio do Luan com a Dani ou os desafios das modelos?

Obrigado por continuarem acompanhando!

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