Meu pai e minha mãe se separaram quando eu tinha dois ou três anos de idade. Não tenho nenhuma memória dos dois juntos como casal nem de momentos inesquecíveis entre nós três.
Na verdade, não acho que eu tenho muitas memórias boas atreladas ao meu pai, ele sempre foi muito quieto e na dele e eu também sempre fui quieto e na minha, aí fica difícil construir algum tipo de relacionamento. Nós nos respeitamos, trocamos cortesias e talvez, talveeez a gente se ame, de um jeito meio morno e esquisito.
Não foram só nossas personalidades que contribuíram a isso, tem a distância também. Quando eu tinha 6 anos ele conseguiu um emprego muito melhor numa cidade vizinha, e se mudou pra lá. Duas horas e meia de carro pra ir do apartamento dele à casa da minha mãe, parece pouca coisa mas foi o bastante. Ele manda dinheiro todo mês, presentes nas datas importantes e às vezes aparece no natal. Ele não faz muita questão de participar da minha vida e eu também não faço tanta questão dele, então essa é a dinâmica mais confortável pra ambos nós dois.
Só não convém a minha querida mãe, que fica sempre enchendo a porra do saco pra que a gente se veja mais vezes. Insiste pra que eu o ligue toda semana, reclama com ele pra que venha me visitar mais vezes e se mantém completamente cega pro fato de que a única pessoa que liga pra nossa falta de intimidade é ela mesma. Eu já tenho 16 anos e ela ainda não desistiu de forçar um relacionamento entre o filho e o ex-marido.
— Você vai passar o feriadão com seu pai né, Joaquim?
— Nããããão!!
Um feriado extendido se aproximava e eu sabia que dona Helena ia querer me chutar pra casa do meu pai. Ela é o completo oposto da personalidade do seu ex, (e da minha também): divertida, solar e adora uma gandaia. Certeza que já tinha vários planos pro feriado, planos esses que seriam facilitados pela minha ausência.
— Não mãe, nunca tem nada pra fazer lá... - eu começo a reclamar.
— E o quê que tem pra fazer aqui? - ela retruca - Você ia passar os quatro dias inteiros enfurnado no quarto com alguma série ou video-game, qual a diferença de fazer isso lá?
Ai.
Pior que ela tá certa.
Ainda tentei argumentar mais um pouco mas, como eu já esperava, ela já tinha tomado essa decisão e eu não ia ter como escapar dessa. Muito relutante eu fui tacar algumas mudas de roupa na mochila.
Quinta feira chegou e eu já estava no carro do meu pai, à caminho do condomínio budapeste logo de manhã cedo. Meu pai mora num bairro repleto de condomínios, cada um deles tem o nome de uma capital europeia. Eu lembro que quando era mais novo costumava brincar na pracinha com um menino do Lisboa. Me pergunto se ele ainda morava por lá, ele era bem bonitinho.
No carro com minha sempre calada figura paterna e pensando no meu antigo crush, impossível não refletir se é meio que culpa do meu pai eu ser gay. Ele não é o homem mais másculo do mundo, com seus 1m70 e braços finos, e eu definitivamente estou ainda mais longe disso. Eu puxei a estatura e a pele clara dele, mas todo o resto da minha aparência era igual a da minha mãe, tínhamos os mesmos cabelos castanhos lisos que encaracolavam nas pontas e o mesmo porte um pouco mais cheinho. Acho que eu ganharia do meu pai numa queda de braço.
No carro, a conversa morreu logo nos primeiros vinte minutos. Ele sempre me perguntava como vão as coisas na escola, depois como vai minha mãe e depois como vai a natação, nessa ordem. Já eu pergunto se ele está bem e como foi sua última viagem, porque ele viaja muito a trabalho. Nós seguimos esse roteiro a risca, a única novidade é que na sexta, mesmo sendo feriado, ele teria que fazer uma viagem curta à uma filial pra resolver alguns problemas, o que significaria que eu ficaria sozinho na maior parte desse dia. "Grande diferença", pensei.
Depois de duas horas que me pareceram ser quatro, meu pai para o carro na entrada do condomínio e PUTA QUE PARIU MAS QUE HOMEM GOSTOSO !!!!
— Bom dia, seu Mário! - diz com um sorriso o incrível espécime de macho na portaria.
— Bom dia, Everton - responde o meu pai, calmo - Esse aqui que é meu filho, o Joaquim.
O porteiro mais lindo que existe no mundo me olha nos olhos e sinto como se algo derretesse dentro de mim.
— Fala, filhote! - ele.me cumprimenta.
Meu pai não perde tempo com trivialidades, o que normalmente é algo que eu gosto nele, porém não dessa vez, por que assim que o portão é liberado ele já arranca pra dentro com o carro, eu tive que virar o pescoço pra ter mais um vislumbre do homem.
— Porteiro novo? - pergunto, por que eu definitivamente me lembraria dele se o tivesse visto da última vez que vim aqui
— É sim - responde o meu pai - Começou tem uns dois meses, eu acho. Ele é bem engraçado.
Engraçado e gostosíssimo, pensei comigo mesmo. Ele era moreno, tinha a cabeça raspada e uma barba, nem muito alta nem muito baixa. Só pude ver ele sentado, mas dava pra perceber que era um.homem bem grande, os botões da blusa social lutavam pra segurar o peitoral dele. Mas a coisa que mais me chamou atenção foi o sorrisão estampado na cara dele, um sorriso de moleque no rosto de homem feito.
Desfiz minha mala ainda pensando naquele sorriso, assisti televisão com meu pai ainda pensando naquele sorriso, varri meu quarto (estava empoeirada) ainda pensando naquele sorriso.
Meu pai fez um almoço e eu lavei a louça. Começamos a ver um filme mas ele não demorou muito pra cochilar no sofá, então eu desliguei a televisão e fui pro quarto. Mesmo sendo aqui que eu durmo sempre que venho é difícil de vê-lo como "MEU quarto". Meu quarto é na casa da minha mãe, com todos os meus livros, minha coleção de revistas e as medalhas que ganhei nos torneios de natação. Esse aqui é um quarto de hóspedes com uma cama que meu corpo estranha.
A tarde passou vagarosamente, meu pai e eu já acostumados a meio que ignorar a presença um do outro. Passei a tarde alternando entre twitter, youtube e o livro que estava lendo. Até que uma hora eu não estava com vontade de nenhum desses três entao entrei no grindr.
Nem sei porque ainda tenho aplicativos de pegação no meu telefone, por que eles nunca dão em nada. Obviamente, eu não tenho local. Obviamente, pareço bem jovem e mesmo não tendo a minha idade no perfil, muita gente não quer nada com novinho. E sou passivo, e a proporção entre passivos e ativos nesses apps nunca me é favorável. Mesmo que um moço se interessasse por mim não seria muito difícil pra ele encontrar um outro passivo - de preferência um acima da maioridade.
Aos 16, eu só beijei 4 caras e transei com um deles. Não sou muito social e isso não ajuda.
Entrei no grindr com um pingo de esperança de talvez ver o Porteiro Gostoso™ lá, apesar de ter certeza que eu não faria nada se ele estivesse. Como esperado, ele não estava. Alguém tão bonito quanto ele não precisaria da ajuda de um aplicativo pra pegar alguém. Não que eu me achasse feio, eu puxei a boca da minha mãe que todo mundo diz que é bonita. E Bernardo, o cara que tirou minha virgindade, elogiou bastante minhas coxas e bunda. Mas ainda assim seria ilusão da minha parte fantasiar que esse cara me mandaria uma mensagem se estivesse no app.
...
Acordo no outro dia já entediado. Depois de meia hora no twitter eu me levanto pra encontrar uma garrafa de café, alguns pães e um bilhete do meu pai me relembrando que ele saía hoje e voltaria pelas quatro, se tudo corresse bem. Tomei café e depois aproveitei que estava oficialmente sozinho pra digitar "porteiro" na barra de pesquisa do xvideos.
Estava bem no meio desse momento íntimo e especial quando o interfone toca, me dando o maior susto. Fui emburrado ver do que se tratava.
— Opa! Chegou uma encomenda aqui pro senhor, seu Mário.
— Aqui é o filho dele - respondo rápido.
—Ah é, o filhote! Você pode vir receber?
Foi só nesse momento que eu me dei conta que estava falando com ele. A razão da minha punheta estava ligando pra interromper minha punheta, vê se pode.
— Posso sim! - me apressei a dizer - daqui a pouco subo aí.
— Já é!
ahmeudeusahmeudeusahmeudeusahmeudeusahmeudeusahmeudeus
Corri pra escovar os dentes e sair do meu pijama, e subi lá na esperança de ver aquele sorriso de novo.
A portaria é um pequeno predinho próximo ao portão. Tem uma porta de vidro fumê e uma janela larga ao lado, pela qual eu já podia ver um homem forte de pele dourada.
MUITO OBRIGADO, sistema de correios, por permitir que esse pacote chegasse hoje!
Mas peraí... Os correios funcionam num feriado?
— Bom dia, filhote! - ele me cumprimenta assim que me vê.
— Bom dia - respondo.
— Você lembra um pouco o seu Mário mesmo! - ele fala rindo e minhas pernas já começam a bambear.
— kkkk, você acha? - digo sentido meu rosto esquentando - As pessoas falam que eu pareço mais com minha mãe.
— Prazer, Everton - ele fala e extende a mão.
Rapidamente apertei a mão imensa dele, que estava quente de um jeito bom.
— Sou o Joca. - dou meu apelido a ele.
— Achei que não teria ninguém em casa, porque eu vi o seu Mário saindo de carro hoje cedo - ele continua - mas aí pensei em arriscar, foi passear com ele não?
— Não, não. Ele saiu a trabalho.
— Pô, você mal chegou ele já te deixa sozinho! - ele diz rindo ainda mais - Pode isso?
— kkkkkk, pois é.
— E não tem perigo não? Quantos anos você tem?
— Dezessete. - me apresso a dizer. - Faço dezoito mês que vem.
Não sei por que eu menti. Tá, na verdade sei sim. Mas realmente é meu aniversário em um mês, então a margem da minha mentira é só de um ano.
— Sério? kkkk, tem cara de ser mais novo
— Pois é, é que eu sou mais baixinho igual meu pai.
Eu NÃO passo por 18 anos de idade, mas tenho um primo de 21 que aparenta ser quase tão novo quanto eu, tirando a barba que ele já tem. Então não tem motivo pro Everton não ter acreditado.
— Ah, eu lembro dos meus dezessete - ele fala enquanto eu me hipnotizo pelo suor na testa dele - aprontava demais. kkkkkkk
Eu rio junto por que ele tem um daqueles risos impossivelmente contagiantes.
Vendo ele agora mais de perto, vejo que ele não é tããão atraente assim quanto a imagem que fiz dele ontem. Eu ainda o achava gostoso pra caralho, mas não tinha reparado em muito coisa nele. Razoável, afinal eu só o vi por dois segundos no dia anterior.
— Veio passar uma temporada aí com o paizão?
— Não... - esclareço - só o feriadão mesmo.
Sinto o assunto começando a morrer e entro em pânico, não posso deixar isso acontecer. Não queria falar da encomenda por que isso acabaria com nossa interação, mas vai ser o jeito.
— Então, você disse que chegou um pacote pro meu pai? - falo.
— Sim! - ele responde, depois de uma pausa - só que ele é bem grande, então trouxe cá pra dentro da portaria. Pode vim aqui pegar.
Ele desliza um pouco na cadeira de escritório e eu ouço ele destrancando a porta de vidro ao lado.
Eu entro no pequeno cômodo e vejo as paredes cinzas da portaria, vejo o monitor mostrando imagens das câmeras e vejo o Everton .e encarando sentado na cadeira, mas não vejo nenhum pacote ou envelope que pareça ser uma encomenda.
Ele extende o braço e fecha a porta atrás de mim, com esse movimento ele toma minha mão e pressiona ela contra sua virilha.
AHMEUDEUSAHMEUDEUSAHMEUDEUSAHMEUDEUSAHMEUDEUS
— Curtiu o pacote JK? - ele fala abrindo ainda mais o sorriso
Eu precisei de cinco segundos completos pra formular um "sim", estava muito chocado ao ouvir ele me chamar pelo nome que eu uso no grindr
Caralhoooo!!!!!
Segurando firme o meu pulso ele começa a fazer uns movimentos de punheta, usando minha mão pra massagear o pau nele. Nesse momento saio do meu choque inicial e aceito a realidade que minha vida virou um pornô.
Bom, já que eu estou num pornô, bora brincar né
— Cê tinha razão - começo a dizer - o pacote é bem grande mesmo.
Não achei que era possível mas ele consegue abrir o sorriso ainda mais.
Não que eu tenha um monte de experiência com vários paus, mas realmente parecia ser bem mais grosso que o meu próprio pelo que eu estava apalpando. E que delícia que era apalpar, ele nem precisava mexer minha mão já estava massageando por conta própria.
Ele olha por cima do ombro pra janela da portaria. Alguém podia aparecer ali a qualquer minuto.
— Teu pai fica fora até que horas?
— Ele disse que volta às quatro.
— Meu horário de almoço é às uma - ele volta a olhar pra mim - rola deu passar lá no seu apartamento?
Queria gritar "MAS É CLARO!" mas me contentei em fazer que sim com a cabeça.
Muito idiota, eu continuei a pegar no pau dele todo alegre até que ele teve que rir e falar "ok, então vaza daqui!" pra eu me tocar que já era hora de sair da portaria.
Assim que cheguei em casa fui direto no banheiro e só precisei bater por uns dez segundos pra sentir minha mão inundando de porra, nem liguei pro pornô que ainda estava aberto no meu celular, aquela experiência era mais que o bastante.
Ele me viu no grindr! Então ele devia ser um dos vários perfis sem foto que sempre aparecem.
Passei as duas próximas horas fingindo calma mas pirando por dentro. Quando deu 12:00, fui no banheiro pra fazer a limpeza. Nem almocei de tanto nervosismo.
Deu uma hora e eu parecia que ia explodir de tanta ansiedade. Só tinha feito sexo três vezes, com um garoto da minha equipe de natação que não era muito mais experiente do que eu, e que tinha um pau médio, que quase nem doeu pra entrar. Everton era um homem feito, e com uma senhora pica no meios das pernas. Eu nem tinha lubrificante aqui.
Depois de mais ou menos meia hora eu ouço algumas batidas na minha porta e meu coração desanda. Abro a porta pra encontrar aquele morenão me encarando, ele era tão alto quanto eu tinha imaginado.
— E aí, filhote!
— Oi - falo, deixando ele entrar - Q-quer uma aguaa ou alguma coisa? - pergunto e com horror, vejo que acabei gaguejando um pouco.
— Quero não. - ele diz entrando dentro de casa - quero só você.
E então ele me puxa pro melhor beijo da minha vida.
Não que eu tenha vários outros pra comparar, mas acho que mesmo se eu já tivesse beijado outras 100 bocas o Everton ainda estaria no top 10. A boca dele engoliu a minha e ele me abraçou ao mesmo tempo, já me empurrando pro sofá. Lá estava eu, no sofá do apartamento do meu pai, com 90kg de homem em cima de mim, beijando minha boca como se fosse o fim do mundo. Incrível.
Já sentia a mão dele procurando minha bunda, mas quase não computava essas informações tentando acompanhar aquele beijo. Ninguém nunca tinha me beijado assim, com tanta intensidade. Senti meu corpo relaxando do nervosismo e dando lugar pra uma outra sensaçao, tesão o nome.
— Foi mal - ele parou de me beijar e eu quase chorei - mas eu não tenho muito tempo não, saca.
Ele se levanta e desfaz a braguilha da calça social, se sentando no sofá. A calça e a cueca dele vão parar nos seus tornozelos e eu não consigo desviar o olhar.
— Tu gosta? - ele fala com uma cara de safado inacreditável.
— Adoro.
Pego no pau dele sem que ele precise fazer isso por mim dessa vez. Realmente é muito maior que o meu ou o do Bernardo, devia ter uns 17cm e bem, bem grosso. Toquei uma leve punhete enquanto admirava aquele caralho e morria de medo de imaginar o que Everton pretendia fazer com ele.
Fiz menção de sair do sofá pra me ajoelhar na frente dele e ele me impediu, me colocou deitado de bruços no sofá e só assim pegou minha cabeça e a guiou em direção à sua pica.
Só tinha feito isso algumas vezes antes, mas já vi bastante filmes pra ter as noções gerais de como mamar uma caceta. Comecei colocando a cabeça inteira na minha boca e chupando, arranquei um suspiro dele que foi música pros meus ouvidos. Tinha um cheiro forte e gosto de suor mas era muito, muito bom.
Uma mão dele estava na minha cabeça, empurrando meu rosto mais pra baixo. A outra tentava se livrar do meu short. Parei de chupar pra eu mesmo tirar ele, e voltei pra mesma posição.
— Nosssss.... que delícia de bundinha hein.
Ele dá um tapa nela e eu volto a lamber seu cacete, ele só suspirava e começou a brincar com meu cuzinho. Era muito gostoso sentir o dedo dele na minha entrada junto com o caralho na minha boca.
— Isso... Me mama vai...
Ele me forçou pra baixo até eu ter vontade de engasgar mas segurei a tosse. Quando ele soltou eu peguei um ar e já fui direto tentar engolir ele de novo.
— Quê isso hein... Delicia.
Ele começou a abrir os botões da blusa e eu parei pra ajudar. O corpo dele é lindo, não necessariamente musculoso mas muito parrudo e forte. Ele tem alguns pelos no peito e debaixo do umbigo. Ele se levantou e eu me sentei no sofá
— Me mama mais, vai? delicinha
Muito feliz em atender esse pedido, continuei chupando e agora ele segurava minha cabeça, bombando o pau na minha boca. Gostei ainda mais se chupar ele assim porque eu podia olhar pra aquela cara safada e corpo suado, meu tesão tava nas alturas.
Ficamos nessa alguns minutos até ele tirar e começar a tocar uma punheta rápida olhando nos meus olhos.
— Quer tomar leitinho?
Disse que sim mesmo nunca tendo provado antes.
Ele continuou batendo por um tempo, tentei ajudar com minha boca mas ele não deixou muito. Depois de um tempo ele olha no relógio.
— Merda! - ele grita - eu tenho que ir.
Ele começa a subir com a calça e abotoar a camisa, não consigo evitar ficar decepcionado.
— Falta um tanto pra eu gozar ainda mas tenho que voltar pro trabalho.
Ainda com a camisa aberta ele me puxa pra mais um beijo de tirar o fôlego. Ao invés de me abraçar ele vai direto apalpar minha bunda.
— Queria muitos experimentar essa bundinha e te fazer gozar também - ele interrompe o beijo pra falar - Mas a velha do 512 me segurou numa conversa... que merda.
— Também queria - acabo dizendo, e beijo ele de novo.
— Meu turno acaba às seis. Seu pai já vai ter voltado né?
— Já... - falo com desânimo.
— Então, tem alguns apartamentos vazios.. Às vezes eu consigo a chave de um - ele fala. - se eu conseguir te mando mensagem lá no app, beleza? aí você fala pro seu pai que vai dar uma volta e me encontra?
— Pode ser, claro.
— Já é.
Ele termina de abotoar a camisa e se despede, me deixando tão frustrado quanto ele devia estar também. Até pensei em esperar mas não resisti e toquei outra punheta, gozei lembrando daquele cheiro e daquele sorriso.
...
Naturalmente passei a tarde toda pensando no que tinha acontecido, o quão surreal tudo foi, o quão gostoso era aquele homem e o quanto eu queria fazer tudo de novo.
Deu quatro e meia e nada do meu pai então até alimentei uma esperança de que talvez ele ia voltar só mais tarde, talvez a noite, e eu poderia convidar Everton pra vir aqui em casa. Porém um pouco depois das cinco ele apareceu.
Trouxe chocolate pra mim e conversamos brevemente. Ele me perguntou como foi meu dia e eu tive que dizer "normal, rs" com o sorriso mais amarelo do mundo.
A cada 10 minutos eu atualizava o grindr, já eram seis horas e nenhuma mensagem nova chegava. Não acredito que tinha me preocupado tanto (até fiz chuca!) mas ia acabar encerrando o dia sem dar. Ó, que mundo cruel. Até recebi alguns taps de outros caras mas ignorei todos.
Porém um pouco mais tarde eu finalmente ouvi de novo o barulhinho de notificação do grindr e era uma mensagem de um perfil sem foto ou nome. As únicas informações eram a idade (34!), altura, peso e que era Ativo.
: Falaaaaa
Everton aqui
JK: oi
: Teu pai chegou né? 🤪🤪
JK: sim... infelizmente kk
: Eu arrumei um local mas nao eh aqui no seu condominio
É no Viena
Ainda topa?
JK: sim
tem problema nao
Claro que rolou um momentinho de dúvida "e se esse cara for um serial killer" pelo falo dele querer me tirar do condomínio mas honestamente... não tinha a menor chance de eu não topar, ele podia até falar que o local era de fato em Viena na Áustria que eu compraria um bilhete pra ir encontrar com ele lá.
: Já é entao 👊🏾💪🏾
Marca uns 10 min
E encontra coimgo na rua à direita da entrada do condominio
JK: ok
Claro que como bom viadinho que sou passei a tarde bolando a desculpa que ia dar pro meu pai caso o Everton me chamasse. Perguntei, como quem não quer nada, se ele ainda tinha uma bicicleta. Como antecipava, ele disse que mas que quase não usava ela mais. Eu então fingi empolgação, disse que fazia um tempão que não andava de bicicleta e pedi pra dar uma volta. Pensei que talvez ele pudesse dizer que já estava tarde, mas ele concordou de boa e foi buscar a bicicleta pra mim na área de serviço.
Passei pela portaria e não vi o gostosão lá, só um outro senhor. Subi na bicicleta e virei na primeira rua a direita, fiquei pedalando nessa rua procurando algum sinal do Everton.
Devo ter esperado cerca dez minutos até que ele aparece, montado numa moto.
— Fala, lek!
— Oi!
— E essa bike aí?
— Do meu pai kkkkk Essa que foi minha desculpa.
— kkkk Daora. É até bom porque eu não tinha outro capacete pra você. Me segue então?
— Ok.
Ele pilotou lentamente por umas ruas, eu seguindo ele não de tão perto. Até que ele estaciona na entrada de um outro condomínio, não muito longe do meu. Conversa um pouquinho com o porteiro de lá e o mesmo abre o portão, Everton fica lá me esperando. Assim que chego ele acelera pra dentro e eu o sigo. Não falo nada com o outro porteiro, mas posso ver ele rindo consigo mesmo, provavelmente sabia o que ia rolar.
Passamos por algumas ruas dentro do condomínio até que ele para e estaciona sua moto, eu faço o mesmo prendo a corrente da bicicleta do lado da moto dele. Ele me indica com a cabeça a direção e começamos a andar pra um dos prédios.
Esse prédio em particular não tinha elevador e subimos três andares sem dizer nada um pro outro. Ele para na frente de um dos apês e destranca a porta, segurando ela aberta pra mim.
É agora...
O apartamento estava completamente vazio, ele me guia até um dos quartos e vejo que já tem um colchão de solteiro, que faz eu me perguntar se sou o primeiro a ser trazido aqui com esse propósito.
Nervoso, sem saber muito o que fazer eu ando na frente na direção do colchão... até que sinto um corpo quente me abraçando por trás.
— Finalmente hein minha delicinha - ele diz me causando arrepios de formas que eu nunca senti na vida - agora sim nada vai interromper a gente kkkk
Ele me prensa contra uma parede, tomando cuidado pra que não possamos ser vistos pela janela, já que ela não tinha cortinas. Eu sinto a língua dele no meu pescoço e o pau duro contra meu rabo... putaquepariu que gostoso..
Ele me vira pra me beijar e eu constato que mesmo com tempo de sobra, ele me beija da mesma forma alucinada e intensa de antes, ainda bem. Dessa vez eu mesmo tomo a iniciativa de desfazer os botões da camisa dele e tiro também minha camisa, isso tudo quase sem interromper o contato entre nossas bocas. Só esse amasso agora já é melhor que qualquer sexo escondido que eu fiz nos vestiários da academia de natação.
— Deixa eu ver essa bundinha de novo, vai.
Eu me viro e deslizo meu short e minha cueca pra baixo, como estava de chinelo foi mais fácil pra mim ficar pelado. Escuto os mesmos "Ssssss" que ele fez da outra vez e percebo que ele também abaixou a calça, e começar a sarrar em mim, eu solto gemidos como se ele estivesse me comendo.
Ele se desprende de mim e senta no colchão pra começar a tirar os sapatos. Não é uma tarefa tão fácil porque ele está usando botas. Não aguento e vou lá ajudar, ele tira um calçado e eu tiro o outro. Nunca tive fetiche por pés, mas tenho um fetiches por Evertons, e até os pés daquele homem eram extremamente sensuais pra mim.
Antes de tirar suas calças ele saca dos bolsos umas camisinhas e um sachê que eu sabia ser lubrificante, e eu solto um suspiro de alívio. Eu não ia desistir de tentar dar pra esse homem mas saber que teremos um gel era um grande conforto.
Liberto das calças ele deita de cueca todo largadão no colchão e.... sorri pra mim.
Nunca.
Estive.
Tão.
Duro.
Parto pra cima atacando aquele sorriso com a minha boca, pressionando minha bunda nua no volume da sua cueca. Continuo beijando e me esfregando naquele corpo delicioso até que ele espalma minhas duas nádegas e começa a apertá-las. Isso aumenta meu tesão e eu rebolo mais ainda na pica dura
— Quê isso novinho...
Eu posso não ser experiente, mas ao que parece sei como agradar um macho.
Fui beijando seu pescoço, lambendo o suor do seu peito e descendo até que cheguei onde nós dois mais queríamos. Ele tirou sua cueca e eu reencontrei esse meu velho amigo, que saudade que eu tava dele.
Abocanhei a cabeça e comecei a mamar, encorajado pelos gemidos que Everton soltava. Ele forçava minha cabeça cada vez mais fundo pra baixo, engasguei algumas vezes mas estava adorando.
- Iiiiiisso.. tu gosta de mamar né... então mama vai..
Ele me segura forte e começa a meter na minha boca, até que eu começo a sentir um gosto mais diferente, era o melzinho que a cabeça tava soltando.
— Preciso de comer, carinha
Ele abre a camisinha e começa a vestir seu pau com ela, pega também o lubrificante e o derrama quase todo no seu pau. Pede de novo pra eu ficar de bruços, dessa vez no colchão, e derrama o restante do sachê no meu cuzinho.
Não resiste e dá mais uns tapas na minha bunda, não pensei que fosse gostar disso mas adorava. Então eu sinto ele colocando a cabeça na entrada e forçando.
Sabia que eu tinha que fazer força pra entrar, então tentei relaxar o máximo possível pra que ele entrasse. O gel ajudou e senti a cabeça da rola deslizando pra dentro de mim e DOEU. Eu esperava que ia demorar mais ou que ia ser mais difícil, então soltei um grito meio de susto e meio de dor.
— Shhhhh... Quietinho
Ele deitou em cima de mim e começou a beijar meu pescoço, me dando tempo pra me acostumar.
— Quero te machucar não delicinha - ele fala perto do meu ouvido - me fala quando estiver gostoso.
Foco nos beijinhos que ele deposita na minha nuca e tento relaxar, até que o prazer de senti-lo dentro de mim começa a vir. Depois um tempinho eu mesmo estava rebolando, ele entendo o sinal e começa a enfiar ainda mais.
— Foi tudo já.... tá machucando?
— Não - respondo, ofegante - pode ir.
Ele não pensa duas vezes, e começa a meter.
No começo lentamente, mas ele não resiste e começa a bombar com força logo de início. Eu tento o meu melhor pra gemer ao invés de gritar mas cada metida é um choque delicioso no meu corpo.
Ficamos nessa há um tempo até que ele tira quase todo o pau e o enterra de novo de uma vez. Eu vou ao céu sentindo aquele caralho todo no meu cu e o peito dele nas minhas costas. Ele então segura firme na minha cintura e começa a se levantar me levando junto, me colocando de quatro pra ele.
— Rebola pra mim. - e mais um tapa na minha bunda.
Nenhuma música da Anitta fez eu rebolar tanto quando ouvir aquilo.
Ficamos nessa fudeção gostosa por alguns minutos, ele agora metia todo a rola em mim e eu só sentia prazer. Não resisto e começo a tocar uma punheta enquanto ele me come e ver isso faz ele meter ainda mais rápido. Acabei soltando um ou dois gritos por que foi ali que eu gozei, lambrecando todo aquele colchão e desabando exausto.
— Deliciaaa!!
Ele tira o pau de mim, arranca a camisinha e toca uma punheta frenética, e a mesma coisa que eu fiz com o colchão ele faz com as minhas costas
— Caralho... Que gozada gostosa..
Olhei pra trás e vi aquele homem enorme e ofegante, a pele dele brilhava com o suor e o cheiro dele me enlouquecia. Tirei forças não sei de onde, fui até ele e meti o pau na boca, sugando alguns restos de porra. Primeira vez que provei, e adorei de cara.
— Puta que pariu hein filhote... - ele disse, e me mostrou o sorriso que começou tudo isso. - Tomara que te dê vontade de andar de bike de novo amanhã... hehe
— Vou ter sim - respondi, rindo também - Na verdade, acho que vou visitar meu pai com muito mais frequência agora.