Contei algumas das muitas aventuras que tive na vida, sempre recheadas de muitas emoções, chegadas e partidas, sexo intenso, mas não falei da vez em que uma mocinha linda roubou meu coração e o levou para o exterior.
Os anos passaram, envelheci, os cabelos branquearam e o cansaço dos anos me alcançou.
Aprendi muito com os meus mestres que foram meu avô, pai, um tio muito querido e um velho patrão, que carinhosamente o chamava de " Véio". Ja imagino o que ele diria se soubesse que ando relatando as aventuras que tivemos, de uma certa forma, juntos. Pois eu sempre estava em alguma "missão" à mando do meu velho patrão.
Me ensinaram quase tudo, menos como lidar com as coisas do coração!
Desta vez fui chamado às presas pelo Véio pra ir olhar uma vacada parida em uma fazenda que ficava próxima à cidade de Dracena.
Naquele dia eu estava na fazenda que o Véio possuía no Mato Grosso do Sul, entre Brasilândia e Bataguassu.
Estava acompanhando um serviço de acero e manutenção de cercas. Algumas das envernadas estavam sendo aradas, gradeadas, e por fim adubadas antes do replantio do capim. Era um mês de setembro, e a correria éra grande, pois queríamos aproveitar a estação das águas que se aproximava.
Passava do meio dia, eu estava a uma légua e meia da sede da Fazenda, quando ouço um tropel de cascos numa carreira doida. Era um menino que eu havia contratado pra ajudar nos pequenos afazeres daquela fazenda.
Chegou gritando:
-- seu Beto, seu Beto, ( assim ele me chamava) o patrão ta no rádio querendo falar com o senhor e disse que é pra ir ligeiro...
Tomei um gole d'água da moringa que eu havia deixado na sombra de um velho ypê amarelo. Deleguei mais algumas ordens aos tratoristas e cerqueiros e montei na caminhonete para voltar à sede e ouvir o que o Véio queria.
Cheguei na sede e fui ao escritório onde ficava o rádio amador.
Mal entrei no lugar e pude ouvir o Véio resmungando sobre a minha demora.
Câmbio... cadê o Beto...Câmbio... ahh rapaz ...Beto...Câmbio...cadê homi...câmbio...
O véio éra uma figura daquelas saídas do além.
Peguei no rádio e falei:
-- Beto na área...Câmbio... chora viola...
O Véio :
-- o caraiu, onde ocê tava...puta que pariu... Câmbio... caraiu...Câmbio...
-- calma que to aqui, fala onde é o incêndio... na caixa d'água denovo Câmbio!
Até pensei que seria para levar ele a São Paulo buscar outro "carro", dando aquela parada estratégica em Marília, na casa das "primas".
-- o Beto, larga mão daí e corre pra cá homi... negócio baaaaao moooooço... tem umas vaca com bezerro no pé e eu quero compra... tão perto de Dracena...Câmbio... vem logo...câmbio... ocê vai lá hoje ainda... câmbio e anda logo rapaizim...câmbio desligo!
-- to saindo logo mais...daqui umas duas horas to por aí... Câmbio desligo!
Me despedi de todos e queimei os "pirelli" na pista deixando para trás um bocado de serviço, e uma moça que estava ajudando a arrumadeira naquela semana. Bonitinha a danada, mas nem deu tempo de "atacar" a morena.
Atravessei a barreira entrando em Epitácio, deixando para trás no retrovisor o Paranazão, que naquela tarde brilhava demais por efeito dos raios do sol.
Comi estrada e hora e meia depois eu estava na fazenda.
De longe avistei o Véio que estava na sua famosa cadeira de balanço fumando seu cachimbão. Quando estacionei, ele se levantou e fazendo as graças costumeiras com as mãos unidas e levantadas ao céu dizia:
-- aleluia o homi chegou...hãm... não te pago pra fica passeando e biscateano pro caminho rapaizim... e deu risada kkkkkkkk
Ele me falou da tal vacada que estava a venda e ele queria que eu fosse olhar e dizer se éra aquilo tudo mesmo que o corretor do gado falou.
Me oferecendo uma amarelada do alambique me mandou sentar e escutar o plano.
Depois de meia hora, ele terminou com as instruções e me liberou para seguir com a viagem.
O corretor estaria com uma "pampa" estacionado perto do posto policial na SP -294 em Dracena. É gente, naquela época sem celular, tinha que aguardar e torcer para não dar nada errado. Com isso agente aprendia ter paciência, na marra!!!
Me deu uma grana para abastecer a caminhonete e um "agradinho", por conta da viagem que havíamos realizado na semana anterior. Ele sempre me dava uma grana extra para por aquelas viagens até São Paulo, passando nas "primas"!
E arrematou dizendo que pelo fato de ser sexta-feira, poderia folgar aquele final de semana. Mas na segunda feira, antes do galo cantar, me queria na fazenda pra pegá-lo e levá-lo comigo para o Mato Grosso.
Ainda me lembrou que deveria ligar pra ele relatando sobre a qualidade da vacada.
Passei na minha casa que ficava próxima a sede da Fazenda e peguei uma bolsa de couro e coloquei umas roupas, peguei a botina nova e um chapéu texano branco vindo dos States, que eu havia ganhado do filho mais velho do meu patrão. Era um inútil, mas sabia curtir a vida o féla da puta.
Eu ia aproveitar o final de semana, pois ali naquela região, haviam muitos barzinhos e alguns bailes cheios de gatinhas.
Sai cavucando como de costume, buzinei pro Véio que ficou resmungando e gesticulando na frente da casa da sede... e parti ao encontro do corretor do gado.
Acelerei pra valer, pois o dia estava acabando, e eu queria ver o gado com a luz do sol.
Beirava as 17:00 hs quando encontrei o corretor do gado. O homem estava impaciente, sentado na caçamba da pickup fumando um cigarrão de palha.
Encostei e depois de rápidos comprimentos, coloquei ele na caminhonete e fomos olhar a vacada.
30 minutos depois, nos chegamos na fazenda onde estava o gado.
Por sorte, o gerente não havia soltado a vacada. Agradeci por ter esperado, e me desculpei pela demora.
Ele compreendeu e me pediu para segui-lo até a remanga do curral.
Vacada bruta de boa, gado caixudo mesmo, e a bezerrada no pé era nota 10.
Olhei o gado e disse para não mostar a mais nenhum outro boiadeiro, pois o Véio ficaria com as 200 vacas e bezerros.
A tarde ia sumindo, aquele calor gostoso, uma brisa fresca bateu suave me deixando com uma sensação boa.
O gerente daquela fazenda nos chamou para um café na casa dele. Aceitamos e fomos conversando sobre coisas do dia dia do nosso ofício.
Chegando na casa, ele chamou a esposa e pediu para nos trazer um café.
Bebemos o café, fumamos, ainda proseamos um pouco e logo depois, disse que precisava ir embora. Tanto o gerente, quanto o corretor me disseram para não ter pressa, pois haveria um baile bom aquele final de semana.
Fiquei animado com a notícia, e pedi maiores informações sobre a festa.
Me explicaram onde seria e tudo mais, e depois do relato, tomei a decisão de ficar por lá mesmo. As vezes eu ia para Presidente Prudente nas minhas folgas, pois haviam algumas mulheres que sempre me recebiam em suas casas com toda alegria.
Começou a escurecer, quando me despedi do gerente da fazenda agradecendo pelo café , e chamei o corretor para ir embora e pegar o carro dele.
Saímos sem presa, fomos papeando e ele querendo saber se havia interesse em olhar mais gado, pois havia muita oferta na região.
Disse que sim, mas que aquilo éra papo pra outro dia. Afinal de contas, éra uma sexta-feira linda, estava calor, ia ter festa e eu estava de folga.(rimos muito)
Quase uma hora depois, deixei o corretor onde havia pego ele, nos despedimos e sai dizendo que ia procurar uma pousadinha na cidade, pois queria tomar um banho e tirar um coxilo, pois a noite prometia.
Sai devagar, peguei um acesso à cidade por um pontilhão e segui tranquilo. Lembro de estar ouvindo um CD do Tião Carreiro e Pardinho nas alturas. O Véio havia instalado um sonzão na caminhonete que ficava comigo. Era uma S10 preta 96 cabine dupla novinha, e eu desci o avenidão só campeando a mulherada.
Bem la na frente, parei em um posto de gasolina, enchi o tanque, peguei meia duzia de latinhas de cerveja, dois Hall's cereja e um pacote de Marlboro vermelho.
Pedi pros meninos dar uma lavada por fora na máquina, pois estava com um pouco de pressa.
Sentei na mureta perto de onde lavavam os carros e fiquei ali, bebendo, fumando e paquerando a mulherada. Bem no meu estilo cafajeste de sempre, não passava uma que eu não olhasse e joguesse um boa noite...caba não mundão... eita que hoje me "espaio"...
O lavador rindo me disse que a noite ia ser boa, pois o baile seria bom, com mulher de toda região por lá...
Ainda fiquei uns 15 minutos ali paquerando, fumando e bebendo as cervejas.
Caminhonete limpa, paguei a lavagem e dei uma boa gorjeta pro menino que agradeceu muito.
Saí do posto com o som ripado e fui direto ao centro. Haviam muitas pessoas nas ruas, algumas lojas fechando, outras ainda com clientes. Era começo de mês, semana de pagamento, e o povo queria gastar. As lojas de roupas bem movimentadas, pois todo mundo queria uma roupa nova para curtir os dois dias de festa na cidade.
A mulherada me olhando, eu buzinando, dando piscadas e mandando beijinho para todas que me olhavam. Me sentia bem demais, éra solteiro, tinha a vida pela frente, mulherada caía em cima...
Desci uma das avenidas principais e dei a volta em uma Praça grande, onde ficavam as agências bancárias, e durante o dia, os boiadeiros se reuniam ali para prosear e negociar. Conhecia bem, pois havia levado o Véio naquele lugar inúmeras vezes no tempo em que trabalhei para ele.
Quebrei umas duas vezes lá e cá e cheguei em uma pousadinha que ficava em uma rua paralela às avenidas principais.
Estacionei na frente do lugar, peguei minhas "traia" e entrei na recepção. Pedi um quarto com televisão e ventilador, dei o RG e assinei o livro.
Lembro de dar $15,00 pro rapaz da recepção, e pedir pra ele relaxar na entrada caso eu voltasse com uma mulher. Ele riu dando uma piscada de olho dizendo:
-- opa cowboy, pode trazer até duas que "nois guenta o azar".
Gente, naquela epoca $15,00 éra uma graninha razoável. Kkkkkkk
Peguei a chave e fui pro quarto levar minhas tralhas e tomar um banho gelado.
Arrumei tudo e fiquei quase uma hora no banho relaxando e tirando o pó da estrada.
Quando saí do banho ja passava das 20:00 hs, e lembrei de que fiquei de ligar pro Véio. Ele devia estar arrancando asa de pernilongo no tiro!
Resolvi deixar o coxilo pra outra hora e fui me arrumar. Fiz a barba deixando um cavanhaque bem safafo, coloquei uma calça nova que deixava meu pau bem marcado, uma camisa azul e branca com bordados da Wrangler, a bota nova de cano longo e meu texano gringo branco, perfumão cheiroso que comprei na capital numa loja de um shopping (outro causo pra relatar), peguei as chaves da pretona, o hall's e dois maços de cigarro e sai pisando firme. Só pensando nas bucetinhas que eu ia encontrar no baile e nas muchachas que eu beijaria durante as danças roçando o cacete duro nelas... eeeeeita que a sexta-feira prometia. Kkklkklkkkkkk
Passei pela recepção e o rapaz comentou comigo:
-- ta cheiroso em cowboy, vai casar? Kkkk
Respondi que não...:
-- to indo biscatear meu fiu... kkkkkk
E saindo da pousadinha, logo mais adiante tinha um "orelhão", que aproveite para ligar pro Véio.
Fiz a ligação à cobrar e depois de um tempinho o Véio atendeu com sua costumeira "educação" . Kkkkkkkk
--a a alô... ou...quem é o fia da puta... "mindigo... miserávi"... lazarento que tá ligano a cobrá... prum véio uma hora dessa... e caiu na risada... kkkkkkk
-- noite pro senhor também patrão... tudo bao por ai...
--óia...bao vai tá quando a @ do boi valê $100 conto (o véio morreu e não viu isso),
onde é que ocê tá iscumungado... não ligo mais cedo, e a vacada...é boa mêmu?
Respondi que sim, que a bezerrada éra boa e que deixei fechado o negócio, podendo mandar buscar a vacada.
Ainda falamos de outros detalhes e ele pediu para eu ficar por lá mesmo para acompanhar o embarque, e depois iríamos para o Mato Grosso. Concordei e acatei as ordens e fui me despedindo quando ele me cortou seco na conversa e falou mais baixo ao telefone naquele momento. Pois sua mulher devia ter chegado na fazenda, e o Véio tinha que dar uma de santo. Como se a coitada não desconfiace das escapadas dele.
( Uma vez ela chegou a pedir pra mim ficar de olho nele, pois tinha medo de alguma mulher se aproveitar dele. Pois confiava em mim, conhecia minha família e tali coisa... kkkkkkkkk mal sabia ela kklkkk )
-- Beto, fala uma coisa...como ta a cidade aí? Tem muita muié... argum cabaré bao pra nois í ? Heim...fala pra mim... ou... ce pudia vim buscá eu... que se acha?
Eu muito do veiaco, falei pro Véio que tava cansado, queria deitar cedo e dormir até tarde...a semana tinha sido corrida... e passei a baba de calango no Véio.
Ele disse pra eu descansar e aproveitar a folga, mas na segunda-feira o pau ia canta no eito.
Coloquei o fone no gancho e voltei pegar a caminhonete. Sentei no banco, liguei o som, e sai na boa, devagar, ancioso e com aquele frio na barriga que sempre senti antes de uma noitada boa.
Entrei na avenida e o movimento ainda estava fraco, afinal eram 20:45...a noite éra uma criança.
Acelerei e fui procurar um lanchão pra forrar o bucho, e ficar de zoio nas muchachas.
Mais adiante parei num sinaleiro, troquei o CD, colocando um Cowntry americano, acendi um cigarro e olhei pro meu lado na rua. Havia um golf verde (lembro de cada detalhe), com 5 meninas dentro. Elas estavam ouvindo uma música doida, cantando e gritando, pulando, bebendo, e começaram a mexer comigo.
-- oh cowboy...mete a corda na gente, chega a espora... uhuuuuu trem que pula...
Pensa na algazarra meu povo!!!
Para minha surpresa, uma delas desceu do carro e veio me agarrar. Era uma loira baixinha, tava com um shortinho bem agarrado e uma blusinha que deixava a barriga de fora.
Me agarrou pelas orelhas e me tascou um beijão de língua daqueles.
Ela estava bêbada, e pude sentir o hálito da baixinha que parecia mais um tonel de alambique.
Os carros atrás começaram a buzinar e acelerar pedindo passagem.
Ela voltou pro carro e berrando me pediu para acompanhar o carro delas.
Pensei: é hoje peão... é hoje!!!!!
Fiz sinal pra elas irem na frente que eu as seguiria.
A moça que estava dirigindo éra doida no volante. Acelerou pra valer, e tive que sentar o pé akm/h dentro da cidade.
Logo saímos do centro e pegamos uma rua larga residencial, com muitas casas bonitas. Bairro dos granfinos naquela cidade.
Logo chegamos em uma outra rua bem tranquila, com alguns terrenos grandes à venda, e outros casarões em construção.
No fim da rua, ficava a casa onde as meninas estavam. Vi uns 6 carros estacionados no local. Era uma baita casa, com portões altos e todos cheios de detalhes.
Tava acontecendo um churrasco, e pela quantia de rapazes e meninas, saquei que éra povo de faculdade.
Estacionei mais afastado, e quando elas desceram do carro,dois rapazes vieram tirar umas bebidas do porta malas. Só bebida boa, wiskey, Vodca e uns trem que eu não sabia o que éra.
Saiu um terceiro da casa e veio de encontro com a loirinha que havia me agarrado. Tascou um beijão na boca dela e foi chamando de amorzinho...cheguei agora...tava na faculdade terminando uma tal de pesquisa...(corno)
Fiquei até meio sem jeito com a cena, então a moça que tava na direção do carro verde veio me buscar. Me pediu para não ligar pra sua amiga, pois quando ela bebia ficava doidinha. Me pegou pelo braço e me conduziu até o fundo da mansão, onde havia uma baita piscina. Em outro canto, havia uma churrasqueira coberta e com algumas geladeiras do lado, iguais as que tinham em bares e padarias.
Percebi o olhar de desdém e reprovação por parte dos demais ali na festa.
Me mediram de baixo a cima com aquele ar de deboche estampado na cara daqueles "mauricinhos". Nem me cumprimentaram, e eu , não deixei por menos, apenas ignorei e me fiz de moco.
Logo perderam o interesse em mim e a moça que me pegou pelo braço, me ofereceu uma cerveja gelada. Aceitei sem cerimônias e peguei uma banqueta alta de madeira pra mim e outra pra ela e me encostei no balcão . Ela chamou um homem que devia ter uns 40 e poucos anos que estava cuidando da churrasqueira e pediu um prato com alguns pedaços de carne pra mim.
Ele nos serviu com muita rapidez e voltou a cuidar do braseiro.
Comi umas lascas da carne macia e bem assada, tomei um gole da gelada e voltei minha atenção toda para aquela mocinha.
Tudo foi acontecendo tão rápido que nem reparei direito nela.
Era uma boneca de linda, estatura mediana, branca porém bronzeada, olhos azuis, cabelo preto bem liso na altura da bunda, e um corpinho que meu Pai do céu... como eu não havia reparado naquela menina!!! A boca dela éra pequena, bem vermelhinha (reparei por ela não estar maquiada), mas proporcional ao rostinho de traços bem delicados.
Ela estava com uma camiseta branca do Mickey Mouse meio larga, e por baixo um top do biquíni, uma bermuda jeans meio desfiada (moda na época) e nos pés, calçava um chinelinho de dedos parecendo um chaveirinho, deixando o pézinho delicadíssimo e pequeno à mostra.
Era uma tentação aquela moça, e eu estava ficando assanhado com a possibilidade de me dar bem com ela.
E fomos bebendo e nos conhecendo melhor.
Ela contou que a casa éra dos pais, e que estavam viajando naquele final de semana. Por isso resolveu dar uma festa com os amigos da faculdade da turma de Medicina...
E eu contei minha vida, sempre sincerão demais, falei que trabalhava para um fazendeiro, que éra o "faz tudo" do Véio, que aquela caminhonete não éra minha, que eu vivia na estrada, falei do passado nas comitivas, dos rodeios em que eu montava as vezes. ..
Ela pareceu ficar encantada com minha história, prestava atenção em tudo, e me interrompia para saber maiores detalhes, e logo juntaram outras meninas na roda e a prosa rolou solta, entre um gole e outro e muitos cigarros...
Me senti uma cobaia de pesquisa nas mãos das meninas que queriam saber sobre tudo que eu vivenciei pelo mundo.
Haviam umas moças que eram da capital, e essas eram as mais curiosas e atiradas, pois toda hora iam pegar carne ou cerveja e esbarravam roçando com os peitos no meu braço. Percebi um certo incômodo no olhar da gatinha dona da casa quando as demais se atiravam pra cima de mim.
Eu literalmente estava me achando o gostosão do lugar.
A nossa "festa à parte" incomodou os mauricinhos e logo começaram a fazer piadinhas comigo enquanto pulavam na piscina tentando jogar água onde eu estava sentado.
O estopim da confusão foi uns poucos minutos depois do episódio dos mergulhos na piscina.
Uma das "amigas" da gatinha, uma morena da minha altura, bonita à valer, corpão, com biquíni pequeno bem socado na xaninha... veio perto, pediu licença as outras pra pegar um cerveja, e meio que tropeçou e caiu por cima de mim...
ela tentou se ajeitar, mas nisso encheu a mão na minha rola, que naquela altura tava ficando tensa e fazendo volume na calça torada no saco.
A gatinha pulou do banco e pegou ela pelo braço e a tirou de cima de mim. A morena pediu calma que ela tava só brincando com o cowboy...
Mas deu bosta, elas começaram discutir, a gatinha chamou ela de vagabunda, que se atirava nos caras... e que não respeitava o "namoradinho" que estava logo ali do lado... foi uma baita discussão.
Aí sobrou pro cowboy aqui!!!
O rapaizim corno, deu um grito de la de onde tava falou:
-- ah eeeeee... sai fora seu peão do caralho, cuzao... sai fora... e sai de perto da minha namorada... filho da puta... e ficou me encarando. Pensa no chassis de grilo do rapaz.
Ai os amigos dele sairam da piscina e me cercando falaram pras meninas saírem dali, e que iam me dar um banho.
Pelo que vi queriam me jogar na água pra me humilhar. Ahahahaaa...
As meninas sairam de perto, menos a dona da casa, que queria ficar do meu lado.
Eu naquela hora fui eu mesmo kklkkk.
Pegue ela pela cintura, cheguei perto do ouvido e disse :
-- menina, me desculpe pelo que vou fazer, mas vou acabar com essa festa... fala pro rapaz da churrasqueira cuidar de tudo por aqui, que vou te levar comigo... e discretamente , coloquei a chave da caminhonete na mãozinha dela.
A menina me olhando assustada disse que eles iam me machucar...
Dei uma risadona das mais debochadas, tasquei um beijo na boca dela e falei pra fazer como eu disse:
-- confia no peão aqui menina!!!!
Ela se afastou pedindo calma pros "amigos" e olhando pro churrasqueiro disse se afastando :
-- seu..., o senhor fecha e cuida de tudo aqui pra mim por favor... e correu pra caminhonete.
Ahhh rapaz... nessa hora o pau cantou!
Mas como em toda briga, sempre tem os que não aguentam pau. Era eu moer os dois primeiros, que os demais iam refugar, ainda mais aquele bando de cuzao filhinho de papai... Tudo criadão com a vó!
E assim aconteceu... gritei pro churrasqueiro se abaixar, pois ia dar bosta e a taca ia comer...
O namorado da morena foi o primeiro que busquei com um coice que pegou a sola da botina na testa, e ja caiu de cú trancado gemendo... as meninas ja correram tudo pra dentro da casa.
O segundo foi um mais fortinho que veio com uma cadeira de alumínio e me acertou em cheio nas costas, pegando de quina. Eu entortei, doeu, mas aqui éra peão do trecho... Pulei que nem uma onça no pescoço dele e dei uma chave de braço empaletando o tanga froxa igual se faz com garrote, e soquei tanto murro na cara dele que nem sei se sobrou nariz e dente no folgado.
Ninguém mais veio e depois de largar o fortinho, parti pra cima e juntei os outros no canto...
Sei que foi um show de bicuda no cu, muro na cabeça, rasteira... hora que cansei comecei bater de tapa... cansei, arranquei a cinta e dei lapada de fivela demais nos mauricinhos.
Era grito e peia... quem tivesse passando na rua ia pensar que tinha alguém juntando uma boiada ali kkkkkk éra apito e grito naqueles boi froxo.
Sei que a zuada durou um tempinho, as meninas horrorizadas na casa começaram me xingar também...
Larguei os moleques no canto, chamei o churrasqueiro, pedi uma garrafa de cerveja, matei um gole, peguei um cigarro todo amassado no bolso e acendi e dei um recado pra todo mundo ali:
-- bando de corno, safado, viado, froxo, biscataiada, muierada sem vergonha, piranhada... to saindo, melhor vocês vaza daqui... senão eu volto e a taca vai se dobrada.
Pedi desculpa pro caseiro, e ele meio que sorrindo falou:
-- vai na fé boiadeiro, e faz um favor, cuida da menina, ela é gente boa, meio doidinha, mas é muito melhor que eles todos juntos.
Sai de fasto, porque é assim... você nunca de as costas pra um bando de covarde, eles pegam você na traição... são coisas que aprendi viajando com boi na fronteira do Paraguai.
Quando passei pelo portão da frente, virei um binga, e fui correndo pra caminhonete, e pra minha surpresa, a bonequinha tinha ligado a pretona e tava no piloto acelerando e me esperando. Kkkkkkk.
Mandei ela pular pro outro banco e sai cantando pneu de lá.
Eu havia cortado feio a mão, batendo na boca do bombadim, e a minha camisa nova tava toda melada de sangue.
Ela toda preocupada pediu pra olhar minha mão e sugeriu passar em uma farmácia, pois ela ia me fazer um curativo. Disse pra eu confiar nela, pois cursava medicina, e aquilo ali seria fichinha pra ela...
Segui as orientações da minha bonequinha e voltamos para o centro da cidade. Havia uma farmácia de plantão aberta para minhas sorte. Estacionamos e entramos meio às pressas no lugar. O plantonista veio rápido e perguntou o que tinha acontecido na minha mão.
Falei rindo que tinha participado de uma pega de garrote... kkkkkkkk
A moça pediu gase, algodão , fita, álcool, uma pomada e umas faixas.
Perguntou se precisava de ajuda com a mão e a menina disse que ela mesmo faria o curativo.
Paguei o rapaz e saímos dali para algum lugar tranquilo, pois ela ia cuidar do meu ferimento.
Fui me desculpando pela confusão, pelos danos e que se houvesse algum prejuízo, eu daria um jeito de pagar tudo...
Ela me olhou com aquele rostinho lindo, sorriu e me deu um beijo tão gostoso no rosto, que senti até um calor difetente!
Aí sugeri a ela voltar comigo para onde eu estava hospedado. Ela topou na hora, nem pensou duas vezes.
Voltei pro avenidão, e segui até a Praça onde faria o contorno pra logo mais chegar na hospedaria.
Parei onde havia estacionado mais cedo, fui conduzindo a moça pra o meu quarto.
Ao passar pela recepção o rapaz viu o sangue na minha roupa e falou:
-- ehh cowboy, já deu ruim... que aconteceu?
Contei meio por cima o acontecido, e o rapaz sendo gente fina pra cacete comigo deu uma idéia genial...
Me pediu a chave da caminhonete, pois ia estacionar na garagem da pousada que ficava bem ao lado, pois com toda certeza a polícia ia vir atrás do peão com a caminhonete preta.
Joguei a chave pra ele, e fui indo pro quarto acompanhado pela pequena.
Entramos naquele quarto simples, sem luxo e fui falando pra ela não reparar.
Ela muito gentil me deu um selinho e disse que, apesar dos pais proporcionarem uma boa vida, ela éra uma pessoa normal, simples e sem frescura.
Me mandou sentar na cama, tirar a camisa e relaxar.
Obediente, fiz conforme me mandou, fiquei quieto e segurei firme enquanto ela limpava os ferimentos da minha mão direita.
Eu havia cortado feio meus dedos nos dentes do rapaz folgado... kkkkk
Meu lombo roxo por conta da cadeirada e uns arranhões na canela que um daqueles "frango" me deu, enquanto tentava escapar das cintadas!
Ela éra muito cuidadosa, tinha uma mãozinha leve, parecia uma pluma de tão macia. Limpou tudo (ardeu pra caraiu), passou uma pomada e por fim me enfaixou a mão.
Depois passou a pomada no vergao das costas e por fim, molhou um algodão no álcool e veio limpar as manchas de sangue que eu tinha na barriga.
Passou vagarosamente o algodão, indo pra lá e pra cá... e soprava de leve me causando arrepios. Ela ria feito criança, com um olhar sapeca de menina levada que ia fazer arte. Como éra linda a menina!
Foi tirando as manchas avermelhadas e comentandoque corpo é esse cowboy... e ria rsrsrsss
Eu ficando com "frio" por conta daqueles assopros, pedi para ela parar, do contrário, não sabia o que poderia acontecer.
Ela então juntou todo aquele material, colocou tudo na sacola e jogou em um canto. Me olhou de um jeito que atravessou meu coração. Ela tinha um brilho no olhar, um jeito diferente. Sei que estava imprecionado pela beleza da moça, mas não éra só atração pelo seu belo físico e rosto perfeito. Era uma paixão que começava a me fulminar pelas entranhas do coração.
Me aproximei daquela boquinha vermelha e a beijei. Um beijo daqueles que fica até difícil descrever em meras palavras. Foi uma avalanche de sentimentos e sensações...
Literalmente o mundo parou, e fiquei com aquele "tum" no ouvido que se sente ao descer a Serra do mar.
A menina tinha um calor intenso no rostinho, a boca estava com a saliva doce, sua respiração morna começava a ofegar...
Eu, um caipirão, acostumado na lida bruta, vindo de uma família sem muita instrução, me vi diante de uma situação nova, estranha, intensa...
Senti um frio na barriga com um misto de ansiedade e medo. Logo o cowboy aqui, que havia enfrentado inúmeros perigos, de onças estourando boiadas, jacarés, rios com piranhas, bailes de fronteira ou próximos à áreas de garimpo... estava ali, sentindo medo de uma mocinha toda delicada.
Me afastei dela com o corpo pegando fogo e trêmulo, a encarei olhando no fundo dos seus olhos e notei que a pequema tinha lágrimas nos olhos.
Fiquei sem saber o que dizer, mas tentei :
-- fiz algo errado pequena, o que acontece, porque está chorando?
Ela se agarrando em mim, encostou a cabeça em meu peito e falou entre soluços:
-- sabe, vivo cercada de pessoas falsas, aproveitadores, que me querem por perto por me acharem uma pessoa legal, mas sei que não é isso... estou cansada de agradar a todos, proporcionar festas bancando tudo, meus pais me pressionando e exigindo sempre excelência... estou farta disso tudo...
Eu nem sabia o que dizer, só abracei ela ainda mais forte e senti vontade de chorar junto.
E continuou me contando suas mágoas.
-- sabe, é sempre assim... aquela hora que vimos você parado no farol, eu comentei que tinha um cowboy bonitão ao lado, então a "fulana" saltou do carro e te agarrou... é sempre assim, querem tudo o que eu acho bonito e me encanta os olhos... são falsas... invejosas... e chorou ainda mais!
Me recompondo, respirei fundo e tive uma certeza naquela hora, levaria a pequena embora comigo (ahhhhh é tudo tão simples quando estamos na casa do "20").
Tirei ela do meu colo e a convidei para um banho...
Ela ficou em Pé cama e sem pestanejar, foi se despindo, deixando o cowboy aqui ainda mais apaixonado.
Se o rosto éra perfeito, imaginem o corpinho daquela boneca. Toda bronzeada com as marquinhas do biquíni bem desenhadas. Seus seios médios durinhos...mamilos vermelhos... sua barriguinha com uma leve penugem... a xaninha delicadinha, tinha uns poucos pelos, mas bem pretinhos...
Peguei aquela coisinha linda no colo e a levei para o chuveiro.
Ela me beijava o rosto todo com aquela boca vermelha perfeita.
Saltou do meu colo e foi tirando o resto da minha roupa.
Quando me viu totalmente nú, deu dois passos para trás, colocou o dedo indicador na boca, e enquanto me media de alto a baixo mordia o dedo demonstrando admiração e muito tesão.
Falou sussurando:
-- cowboy que é isso... nossa... que isso... te quero todo... vem...vem cowboy... meu cowboy... de nenhuma outra... meu...só meu... VEM COWBOY!
E o cowboy foi... se fui!
Entramos nos chuveiro, nos beijamos com aquele ardor dos apaixonados. Molhei meu curativo e acabei arrancando tudo.
Ficamos muito tempo agarrados embaixo d'água fria. Meu pau estava uma rocha, mas não tive presa, nem ela.
Queríamos nos beijar, namorar, nos amar...
Ambos entregues a excitação, não aguentando mais, fomos para a cama.
Não foi um sexo "selvagem", com posições e mais posições... não meus amigos...foi amor! Fizemos um amor selvagem.
Abraçados, nos beijando, tendo orgasmos intensos, sempre nos olhando...
Meu pauzão causava alucinações naquela princesinha toda apertadinha.
As vezes eu interrompia a penetração e a chupava com todo carinho e amor que sentia naquele momento.
E durante a noite inteira, não tiramos os olhos um do outro nem por um instante. Parece que ambos estavamos enciumados com tudo, até dos objetos...
Eu olhei para o relógio, ela me agarrou com violência o rosto, me mordeu com força no queixo e disse que não éra para desviar os olhos dela nem por um instante, para nada...
-- olhe só pra mim cowboy... estou te amando, você é meu... não me deixe nunca mais... nunca mais quero chorar... me ame...meu cowboy...me ame !!!!!!
Foi tão intenso o orgasmo que tivemos depois dessa cena que a pequena fez por conta das "horas", que ao atingirmos o clímax, juntos, agarrados... choramos...tamanha foi a descarga de sensações!
É... confesso gente! Mesmo sendo bruto, a mocinha me fez chorar!
E ficamo nesse "love" todo até as 10:00 hs do sábado.
Ela totalmente exausta e satisfeita pela noite e manhã que eu havia proporcionado, a pequena adormeceu.
Arrumei sua cabecinha no travesseiro, a cobri com o lençol e fui tomar um banho.
Estava acabado, mas me sentindo o mais feliz dos homens na face da terra.
Me arrumei e sai para comprar alguma coisa para a menina comer mais tarde.
Cheguei na recepção e o rapaz me comprimentou oferecendo um café. Agradeci, tomei o café e perguntei da caminhonete. Ele pegou a chave em uma gaveta e jogou pra mim.:
-- ta guardada aí do lado, fica tranquilo cowboy. É nóis...
Perguntei se tinha alguma lugar pra comprar alguma coisa para comer. Me indicou uma padaria que não ficava longe dali. Sai na rua, estava um sol lindo, o céu mais azul que nunca... e eu já imaginando como seriam meus filhos com aquela gata.( quanta inocência ).
Cheguei na confeitaria e pedi uns doces, pedaços de bolo, alguns salgados e uma coca cola bem gelada.
Voltei pra pousada e fui direto ao quarto.
Quando fechei a porta, o ruído do trinco a despertou. Ela abriu os olhinhos com aquela cara de preguiça, me deu um bom dia coçando os rosto e o narizinho...:
-- mô, que horas são?
-- quase 11:00 hs bebê.
-- dormi tão bem cowboy... nunca senti isso...
-- também não pequena, é tudo novo, e parece que tem uma boiada estourada no meu peito.
Ela riu toda dengosa e prosseguiu:
-- acho que é amor peão... cê tá xonado em mim, e eu to caidinha em nocê.
Coloquei os confeitos em uma mesinha que havia no quarto, vestiu a camisetona e veio igual criança escolher o doce mais gostoso, lambendo e estalando os lábios.
Comeu uns docinhos e alguns salgados, bebeu um pouco de coca cola, pediu um cigarro, e ficamos deitados, conversando e rindo sobre nossa aventura da noite anterior.
Ela falou que tinha certeza que eu me safaria da situação à beira da piscina.
E que o "carinha" que quebrei a cara mereceu, pois se achava e sempre que podia, adorava humilhar as pessoas.
Por um instante, pensou e disse que precisava voltar para casa, pois queria ver como ficou tudo, e precisava de roupas, pegar seu carro...
Mas antes, queria uma coisa...
A pequena tirou a camiseta e daquele jeito, nuazinha, pegou a sacola com as faixas e outras coisas e fez outro curativo.
Eu so observava a "dotorinha" peladinha me ajudando.
Feito o serviço, ela tirou minha roupa toda e mais uma vez nos amamos daquele jeito intenso, olho no olho... e ficamos assim até umas 15:00hs.
Adormecemos agarrados e só acordamos às 19:00 hs.
Ela me acordou com beijinhos nos olhos falando baixinho. :
-- eiii... psiiuuu...Betoooo...eiii.. preciso ir pra casa. Acorda mô...
Abri os olhos e vi o anjo ali do lado. Sorri satisfeito e decidi que queria aquilo pro resto da minha vida.
Levantamos, tomamos uma ducha ligeira, e fomos pegar a caminhonete.
Havia trocado o funcionário da recepção, mas ele estava à par da situação.
Abriu o portão da garagem para nós sairmos.
Fui na boa, som baixo, calmo, a pequena com sua mãozinha esquerda entrelaçada à minha fazendo carinhos na minha perna direita. Quando eu mudava a marcha, sua mão ia junto. Ela ria igual criança e dizia que não ia me largar por nada!
Me perguntou com cara de desconfiada, típico das mulheres, aonde é que eu estava indo na noite anterior antes de ser agarrado no sinaleiro por sua "amiga"
biscate. Levei uns tapinhas leves e uma mordida no ombro , ri muito e disse que estava procurando uma igreja pra rezar... rimos muuuuuuito daquilo!!!!
Tava tudo lindo, perfeito demais pra ser verdade.
Um tempo depois chegamos à sua casa. A rua estava vazia, sem movimento.
Estacionei e ela foi direto tocar o interfone. Não demorou nada, aquele senhor que estava na churrasqueira veio abrir o portão. Ele parecia preocupado, e perguntou se estava tudo bem.
Me comprimentou meio sismado, mas logo nos chamou para entrar...
Assim que entramos, vimos o carro dela na garagem, tudo organizado e limpo. Nem parece que havia acontecido uma festa à poucas horas no local.
A pequena queria saber como foi o desfecho do churrasco, após a confusão.
Ele contou que as meninas "amigas" dela quiseram ir embora, os rapazes socorreram os dois caídos. Nisso o caseiro sorriu e me deu uma piscada.
O "fulano" que o seu amigo aqui bateu, perdeu dois dentes, mas ficou bem, apesar de muito bravo e ameaçando pegar o cowboy uma outra hora, mas saiu andando. O outro magrelo, tive que arrumar gelo para o "ovo" que nasceu na testa dele depois da botinada.
Todos rimos... kkkkkkkkkk
Ela me convidou para entrar, mas eu preferi esperar por ali, queria saber mais sobre a confusão da noite anterior.
Ela subiu as escadas e foi tomar um banho mais elaborado no seu banheiro, com seus cremes e pegar umas roupas...
O caseiro me contou que gostou do que eu fiz, pois sempre que faziam churrasco e aparecia alguém de fora da turma deles, acabava em briga. Eram folgados demais, e mereceram a "peia" que dei neles.
Também disse que a menina, que ele conhecia desde criança éra uma boa pessoa, e só andava com aquele povo por ser muito sozinha. Os "patrões" estavam sempre viajando, mal davam atenção a ela, mas exigiam muito da mocinha!
Me advertiu que se o pai dela, o dr..."fulano de tal" soubesse do nosso namorico, ia ficar uma fera. Se desculpou pelo que ia dizer, mas que o patrão não ia admitir a filha com um "sujeito" igual eu. E pediu desculpas outra vez!
Aquilo ja colocou uma pulga atrás da minha orelha. Eu estava tão apaixonado que nem tinha pensado naquilo.
Mas deixei rolar... dei de ombros, e que se fodesse todo resto, eu queria viver aquilo.
Quase uma hora depois ela me aparece linda, toda cheirosa em um vestido azul que ia até a metade das coxas.
Me deu um selinho e anunciou ao caseiro que iria para a chácara.
Ele perguntou se ela precisaria de alguma coisa.
A pequena disse que não, e saiu com uma mochila nas costas indo abrir seu carro.
O caseiro abriu o portão, ela ligou o carro, e acelerando me disse para eu tentar acompanha- la.
Deu uma piscada, um sorriso, engatou a ré e foi saindo com o carro.
Aquela noite de sabado ainda ia render muito...
E rendeu!
Continua...