Esta história aconteceu durante uma fase da minha pós-adolescência, quanto eu me formei no colegial mas não entrei na faculdade. Eu tinha dezoito anos e a questão do alistamento militar dificultava conseguir um emprego, então tive que começar a ganhar algum dinheiro “por fora” para pagar o cursinho até me livrar do quartel e conseguir um emprego. Nada contra o quartel, se me convocasse eu não precisaria me preocupar com o dinheiro pois não iria fazer o cursinho, mesmo...
Eu nunca tive medo de trabalhar, nem era orgulhoso a ponto de negar serviço honesto, então fazia de tudo um pouco, ajudava numa oficina mecânica fazendo a limpeza antes de começar o expediente, executava serviços de manutenção elétrica em residências, era bom com instalação de tomadas, interruptores, lustres, encanamentos, etc., mas o que era garantido mesmo era vender frutas e legumes do quintal dos meus pais, que era muito grande e cada época do ano tinha alguma coisa para eu colher e vender na vizinhança: laranjas, tangerinas, limões, tomates, chuchu, caqui, nêsperas, hortaliças, enfim, eu cuidava, colhia e vendia, parte do que eu colhia ficava para minha família.
Portanto, acordava bem cedo pela manhã, colocava um shorts, uma camiseta e um par de chinelos e ia até a oficina fazer a limpeza, voltava, colhia o que tivesse maduro no quintal, enchia duas sacolas e saia pela vizinhança vendendo. Voltava, almoçava, cuidava da horta e já estava na hora de eu tomar um banho e ir para o cursinho. Esta era a minha rotina de todos os dias da semana.
Tem uma coisa que todos lembram da década de 70, havia dois produtos que as mães compravam na feira: as sacolas de nylon com alças de arame e mangueira e os shorts de helanca, uma malha grossa e elástica, em sua grande maioria listrados, baratos e resistentes pois os moleques viviam se ralando pelas ruas. Com o tempo a helanca evoluiu e passou a ser usado em roupas femininas como calças e saias.
Esses shorts normalmente ficavam justos mas todos os moleques usavam, pois custava barato. Eu ainda tinha alguns e, na falta de coisa melhor, era o que eu usava mas, como eu era gordinho, acho que eles atiçavam alguns homens... Não era ingênuo, eu já sabia o que era sexo mas nunca tinha experimentado.
Bom, aconteceram três situações nesta época que mudaram a minha vida. Duas delas relacionadas com as minhas vendas de porta em porta. Vamos a primeira:
Eu sempre tinha chuchus em minhas sacolas pois tem o ano inteiro, existia até uma expressão que dizia “aquela mulher dá mais que chuchu na cerca”, pois um pé de chuchu se espalha rápido visto ser uma trepadeira e o tempo todo tem frutos prontos para serem colhidos. E, por causa da quantidade, eu cobrava barato o que facilitava a venda.
Normalmente era a dona da casa que aparecia para comprar meus produtos mas havia exceções, uma delas era um senhor na faixa dos 60 anos que aparecia na janela, via que era eu e me mandava esperar, um minuto depois vinha me atender, ainda de pijama. Ele comprava vários chuchus, dizia que a família gostava muito e, por isso, eu ia primeiro à sua casa antes de ir às demais para que ele tivesse prioridade no produto.
Este senhor era casado com uma mulher bem mais nova, com quem tinha duas filhas pequenas. Ele era robusto, não diria gordo, pele clara, 1.70 de altura, semi calvo e com um bigode grosso. Eu percebia que ele me olhava de cima em baixo antes de dizer quantos chuchus queria, levava para dentro da casa e voltava com o dinheiro. Este ritual acontecia todas as semanas. Até que, um dia, a rotina mudou.
Bati palmas na frente da casa, ele apareceu na janela de frente para o portão da rua e pediu para eu ir até a cozinha, a segunda porta no corredor lateral onde ficava o carro. A primeira porta era a da sala e a segunda, a da cozinha. Quase todas as casas daquela época tinham este modelo. A janela da frente era do seu quarto e, depois da cozinha tinha o banheiro e, ao final do corredor, o quarto das duas meninas.
- Achei mais prático você entrar, já nos conhecemos e assim você já entrega os chuchus e recebe seu dinheiro. – Falou ele e eu respondi: “Sem problema! É melhor assim” e pedi licença para entrar. Então ele dizia quantos legumes queria e eu os colocava em cima da mesa enquanto ele ia buscar o dinheiro.
Novamente se estabeleceu uma rotina, acrescentando apenas um hábito: ele me oferecia uma xícara de café e se servia de um copo do líquido preto, fumegante que acabara de ser coado. A partir da segunda ou terceira vez, comecei a perceber que ele ficava de pau duro depois do café, mas não falava nada, seu pijama se erguia mas o botões da vista seguravam o membro dentro da calça. Eu também não comentava, arrumava a mercadoria em cima da mesa, ele me pagava e eu saía, deixando-o na cozinha de pau duro...
Obviamente aquela situação me excitava e eu ficava imaginando o que ele queria pois nada falava mas sabia que eu via. Bom, a história ficou neste ritual durante um bom tempo mas cada vez a coisa esquentava mais, ele começou a pegar e a apertar sua vara enquanto falava comigo até que um dia eu cheguei na cozinha e percebi que ele estava com os botões da calça do pijama abertos e eu conseguia ver aquela carne mole rodeadas por pelos, eu só esperei o efeito do café para ver a cobra sair da toca e ficar suspensa no ar enquanto eu o atendia. Eu a olhava mas nenhum de nós falava nada sobre a situação, fui embora com aquele pênis branco, de cabeça rosada, duro na mente, era comprido mas não era muito grosso, o meu era bem mais grosso que o dele e, praticamente, do mesmo comprimento. Naquele dia voltei para casa, entrei no banheiro e masturbei pensando no que vi.
Duas rodadas dessa e ele começou a conversar comigo depois do café acariciando o pau e, antes de eu sair, ele segurou meu braço com aquela mão úmida pela sua baba e me agradeceu. Eu respondi:
- De nada, o senhor é um excelente cliente, estou sempre a disposição. – Eu continuava aquele jogo, sem saber como iria terminar mas a situação cada vez evoluía mais. Até que, um dia, ele segurou minha mão e a levou até seu mastro. Eu apertei um pouco e soltei. Ele falou em voz baixa e trêmula:
- Não tem perigo, minha mulher e minhas filhas estão dormindo. - Eu o olhei com medo e ele disse:
- Fique tranquilo pois elas dormem mais uma hora, no mínimo. Venha sempre bem cedo. Este horário que você vem é ótimo, sem problema. – E eu parti tendo uma ereção que, naquele shorts de helanca era muito complicado...
A coisa foi esquentando cada vez mais rápido, cada semana dávamos um passo maior. Comecei a pegar no pau dele por mais tempo, depois a punheta-lo um pouco até que eu bati uma mais longa, ele segurava meu ombro e apertava e apertava minha tetinha de gordinho. Neste dia, fui até o fim e ele gozou... correu a pegar um pano de chão e limpou o pau e o piso...
A coisa da punheta rolou mais algumas vezes porem agora ele mantinha um pano por perto, quando ia gozar, pegava o pano para não espalhar seu leite. Às vezes lambuzava minha mão...
Com o passar do tempo ele ficou mais abusado e pediu para eu chupar. Nunca tinha feito isto. A primeira vez foi com um pouco de nojo mas ele era limpinho, cheirava a sabonete e eu gostei da experiência. Eu me sentava na cadeira da cozinha e ele trazia para perto da minha boca e eu fazia o trabalho. Quando ele estava perto de gozar eu empurrava ele para que terminasse no pano. Fiz isto 3 vezes.
Ao mesmo tempo que eu gostava, também me sentia mal pois achava que estava fazendo algo errado... Eu vivia um dilema pois também gostava das meninas, tive algumas namoradas e sentia muito tesão durante os “amassos”. Claro que não passávamos dos amassos pois todas queriam se guardar para o casamento
A próxima semana foi diferente. Ele morava em uma casa germinada (quando duas casa estão juntas, repartindo a mesma parede) e eu, como sempre, bati palmas mas, para a minha surpresa, ele apareceu no portão da casa ao lado. Fui até lá e ele falou que era dono das duas casas, o inquilino havia saído e ele estava reformando para alugar novamente. Ele me mandou entrar e, olhando para uma das minhas sacolas, perguntou o que aconteceu.
Era uma daquelas sacolas de feira, de nylon listradas, lembra? Elas tinham uma alça de arame grosso dentro de uma mangueira para não machucar a mão. Pois bem, a minha quebrou e eu consertei com uma corda de varal, quando a sacola estava pesada me machucava a mão, obviamente.
Ele falou para eu tirar o conteúdo de dentro da sacola pois ele ia buscar a alça sobressalente que ele tinha em sua casa. Como não havia móveis na casa, eu coloquei a sacola no chão, ao lado da pia da cozinha e comecei a descarregar tudo em cima desta pia. Ele voltou rapidamente e eu ainda não tinha terminado, notei que ele havia tirado sua calça jeans e usava uma bermuda larga... desconfiei do fato dele ter trocado de roupa.
Eu me abaixei para pegar mais um pouco da mercadoria e ele chegou por trás e me deu uma encovada... eu não falei nada, como sempre fazia mas percebi que estava com o pau para forte da bermuda e se encaixou entre minhas nádegas. Como o shorts era de malha eu sentia perfeitamente seu pau se aninhar entre minhas pernas num movimento de vai-e-volta.
Eu terminei de esvaziar a sacola e ele me deu a alça para eu trocar, comecei a soltar os nós da corda de varal naquela posição, então ele abaixou meu shorts e minha cueca e, ao me ver daquele jeito, tentou me penetrar de uma única vez. Claro que não funcionou, eu era virgem e sua brutalidade somente me causaram muita dor. Eu gritei e dei um pulo para a frente escapando dele que parou e foi, quase correndo, para dentro do banheiro.
Eu me ergui, coloquei minhas coisas na sacola junto com a alça e estava saindo quando ele saiu do banheiro, percebi que ele havia se masturbado. Me parou e perguntou:
- Te machuquei?
- Não, creio que não, mas doeu muito e não quero mais fazer isto. - E fui embora, fiquei algumas semanas sem bater palmas em sua casa e, por este motivo, não o vi neste período.
Eu voltaria a vê-lo mas antes teria minha segunda experiência em vendas de porta em porta.
