Eu e o inspetor de alunos – parte 1

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1785 palavras
Data: 14/07/2020 22:22:57

Sou professor e estou na profissão há quase vinte anos, desde que me formei. Leciono aulas de Geografia em ensino médio. Estar junto aos jovens rejuvenesce a minha alma, acompanho as mudanças no mundo e as tendências de música, cinema, videogames e gírias, conhecimento que ajudam a me aproximar dos alunos. Não sou casado pois prefiro a companhia de homens mas procuro manter minha vida privada longe da escola. Sei que chegará o dia em que isto será normal mas, em uma cidade do interior do Paraná, isto ainda é muito complicado.

Porém a história que conto aconteceu, justamente, dentro da escola. Um certo dia, eu saía da sala dos professores em direção à minha próxima aula depois do intervalo quando vi, num canto discreto, dois garotos adolescentes se beijando. Procurei me afastar rápido do local mas o inspetor de alunos que também estava por ali me falou:

- Pois é, professor. Sinal dos tempos. Hoje eles nem se preocupam em fazer isto num lugar fechado... – Eu olhei para o inspetor que sempre me atraiu e falei:

- É verdade, porém você indo lá acabar com a festa, certo? – Ele sorriu e falou:

- Fazer o quê, aqui não pode. Lamento mas eles sabiam do risco. – Ele sorriu e foi até os dois garotos, eu parei e fiquei olhando, achando que iria ser uma grande repreensão, talvez advertência, mas esperava que não fosse uma suspensão.

O inspetor foi muito discreto, quando os jovens o viram pararam imediatamente e tentaram disfarçar. Ele se aproximou e falou com os dois em voz baixa, sem gestos ou ameaças, os dois se afastaram meio sem graça e cada um seguiu um caminho. Fiquei curioso e continuei ali parado, esperando por ele.

Enquanto ele caminhava em minha direção, aproveitei para apreciar seu belo corpo, ele era parrudo, braços e pernas grossas, usava uma calça social e camisa de botão de manga curta. Por baixo da camisa, uma camiseta branca que me impedia de ver seu peito mas seus braços eram peludos e sua barba, farta, combinavam com seus cabelos bem aparados. Ele transbordava sua masculinidade enquanto andava.

- Achei que iria dar uma suspensão para os coitados. – Comecei abrindo a conversa.

- Eles já foram punidos o suficiente por saber que eu vi, não quero causar maiores problemas para eles. O senhor sabe, cidade pequena, todo mundo se conhece... Espero que tenham mais cuidado daqui em diante. – Eu olhei para ele, admirado, e falei:

- Muito bom, gostei de conhecer este seu lado humano. – Ele ficou com o rosto vermelho (sua pele era muito branca) e falou:

- Sabe, professor, eles são de uma nova geração, pensam diferente de nós. Espero que ao chegarem na vida adulta, a sociedade entenda melhor seu estilo de vida. – Fiquei admirado com a resposta. Mas precisava ir para a sala de aula e falei:

- Que bom que pensa assim, Olavo. Não conhecia este seu lado. – Ele me sorriu e disse:

- Precisamos conversar e nos conhecermos melhor, professor! – Quando estiver com tempo livre, me avise e tomamos um café.

Parti, mas percebi que ele não era somente uma pessoa compreensiva, ele também demonstrava entender muito bem o que os dois garotos sentiam. Ao final da aula, fiquei um pouco mais na sala dos professores para esperar a garotada sair pois aquilo era igual à um rebanho de gado em fuga. Quando ouvi que o barulho acalmou, resolvi sair e, mal fechei a porta da sala e encontrei Olavo no corredor. Eu o cumprimentei alegremente e disse:

- Já posso sair sem risco! – E ri. Ele sorriu e completou.

- Sim, o estouro da boiada já acabou. Tem aula agora à tarde?

- Não, mas vou ficar por aqui corrigindo provas, se eu for para casa acabo relaxando com os compromissos. Por quê?

- Estava pensando em tomar o café que combinamos.

- Claro! Ótima ideia. E o convidei a ir até a lanchonete comigo, onde comeríamos algo e tomaríamos o prometido café. Lá chegando, pedimos dois lanches com refrigerante e nos sentamos numa mesa mais afastada do movimento. Eu comecei a conversa:

- O café depois eu peço, é por minha conta! Mas me diga, Olavo, há quanto tempo trabalha aqui? Eu estou há 3 anos mas você já estava aqui quando cheguei...

- Estou aqui há oito, me formei em magistério para dar aula ao primeiro grau, como eles pagavam pouco, comecei a atuar como inspetor. Agora estou fazendo faculdade à noite para me tornar um professor com o senhor.

- Não me chama de senhor, Olavo, me chama de Alencar como meus amigos o fazem. Me chamam pelo meu sobrenome pois meu nome, José, é muito comum. Além do mais não sou tão mais velho que você. – E rimos e ele completou:

- Formamos um belo par: José de Alencar e Olavo Bilac “dos Santos”, nossos pais gostavam de homenagear personagens da história! “Pois é!”, completei e continuei:

- Excelente este seu plano de buscar uma graduação, vai fazer diferença em seu futuro. Quando anos tem?

- Trinta e quatro, perdi alguns anos em projetos que não funcionaram...

- E que projetos foram esses?

- O maior deles foi me casar, investi muitos anos em um casamento que falhou.

- Isto acontece! Bola para frente, uma hora você encontra uma nova companheira. – Ele me fitou diretamente nos olhos e falou:

- Ah! Qual é, Alencar! Você sabe que eu gosto do mesmo que você! – Eu fiquei sem ação, ele percebeu meu susto e me acalmou.

- Calma, ninguém sabe aqui, fique tranquilo. Quando alguma professora pergunta de você eu digo que te conheço e conheço sua noiva, e elas se acalmam. – Eu olhei para ele ainda assustado e perguntei:

- Mas como você sabe?

- Sei pelo mesmo motivo que você sabe sobre mim. A gente se reconhece, nós sabemos. Se você não seu deu conta é porque criou um bloqueio mental para não perceber. – Eu fiquei pensando naquilo e respondi:

- Sabe, falando assim eu concordo que desconfiava de você mas achava que era pura imaginação da minha parte, que o motivo de eu pensar isto de você era outro. – Ele ergueu as sobrancelhas e falou:

- E qual seria este outro motivo? – Eu fiquei sem graça mas ele mesmo respondeu:

- É porque se sente atraído por mim e achava que era mais um desejo seu que eu fosse do que realidade. – Eu abaixei a cabeça e respondi:

- Sim, era isto... – Ele sorriu amigavelmente e falou:

- Pois saiba que sinto o mesmo por você. – Eu o encarei e perguntei:

- E agora?

- Agora a gente se conhece melhor para saber o que realmente sentimos um pelo outro. O que acha?

- Eu acho que vou ficar aqui a tarde toda e terminar a correção das provas pois vamos jantar juntos hoje. Pode ser? – Ele sorriu e nem precisou responder.

Cheguei em casa, a faxineira havia deixado tudo no lugar, então preparei um macarrão e separei uma garrafa de vinho. Montei a mesa, tomei uma ducha rápida e ele chegou. O recebi, nos sentamos no sofá e servi um aperitivo com uns petiscos para conversarmos. Eu fui o primeiro a entrar nos detalhes:

- Sei que você foi casado e acho que isto pode ser um problema para nós pois eu gosto de coisas que normalmente o marido gosta... – Ele deu uma risada, estava mais extrovertido e falou:

- Vou te mostrar do que gosto.

Então ele se aproximou mais de mim e me deu um grande beijo, fazia tempos que eu estava sozinho e aquilo me acendeu automaticamente. Começamos a nos acariciar até que ele pegou no meu pau, já duro, e começou a apertar. Olhou para mim e eu fiz um olhar de quem queria algo, ele sorriu e abriu minha calça, contemplou minha vara e lambeu os lábio e desceu até meu colo. Ele me chupou com gosto, eu chegava a ouvir os sons que saíam de sua boca durante os chupões. Eu tirei minha camisa, e comecei a tirar a dele que, sem parar de me chupar, me ajudou a se livrar desta peça de roupa. Então ele se ergueu, me deu a mão e me levantou, tirou sua calça, ficando somente de cueca e tirou todas as minhas peças, me deixando totalmente nu. Então fez com que eu me sentasse novamente, se ajoelhou e enfiou sua cabeça entre minhas pernas de novo, voltou a me dar prazer com sua boca e língua.

Ele engolia meu cacete até se engasgar, depois colocava minhas bolas em sua boca, as soltava e dava largas lambidas no meu saco e voltada a engolir meu pau. Eu me relaxei no sofá e olhava para o teto acariciando seus cabelos e aproveitando cada carinho que ele me fazia. Depois de um tempo ele se levantou, tirou sua cueca e se virou, arrebitando sua bunda carnuda em minha direção. Eu caí de boca e mordi suas nádegas com carinho e comecei a enfiar minha língua em seu orifício. Fazendo com que ele gemesse e rebolasse, entregue ao prazer.

Depois de um bom tempo nesta brincadeira, ele se afastou do meu rosto e começou a descer, com sua bunda, para o meu colo. Eu segurei sua cintura e ainda tive fôlego para perguntar:

- Quer que eu coloque uma camisinha? – Ele disse:

- Não, faz mais de um ano que não fazemos sexo com ninguém, não temos nenhuma doença. – Eu aceitei sem me preocupar. Alguma coisa fazia com que eu acreditasse naquele homem. Só não sabia como ele descobriu que estava só há tanto tempo.

Então ele foi descendo, minha vara foi entrando enquanto ele soltava gemidos baixinho até que chegou ao fim. Estávamos atracados. Eu o abracei e o segurei naquela posição, queria sentir seu traseiro esquentando meu pau. Foi muito bom. Depois de um tempo eu o soltei e ele começou a subir e descer para nos proporcionar mais prazer, ambos gemíamos aproveitando a penetração. Depois de brincarmos bastante tempo nesta posição, ele saiu de cima de mim e se instalou na poltrona em frente, porém de quatro para me oferecer um pouco mais de prazer. Não tive dúvida, voei para cima dele e entrei com força, ele deu um gemido forte de aprovação e falou:

- Vai, machão, fode a tua putinha. Me deixa com o rabo ardendo! – Não tive dúvida, já queria fazer isto e suas palavras somente serviram de incentivo. Fodi aquele macho até retirar dele o meu prazer. Após gozar perguntei se ele queria gozar também mas ele respondeu:

- Agora não, depois! A noite é uma criança. – Foi a melhor frase que eu podia ouvir.

Bom, se havia alguma dúvida se nos daríamos bem na cama, a dúvida acabou, agora era começar um namoro para saber se nossa relação funcionava fora dela também.

Olavo e eu começamos a viver um novo momento de nossas vidas, tivemos alguns contratempos, mas o restante eu conto depois.

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