Levantei cedo na segunda-feira e me preparei para um dos dias mais importantes em minha vida pois eu começaria minha vida feminina e começaria em meu local de trabalho. Mas quem primeiro me viu daquele jeito além de Camila foi Dona Joana que se mostrou um pouco surpresa, mas logo descontraiu – Bom dia Dona Renata. A senhora até que ficou muito linda como mulher. Quem diria. Novamente eu e Camila não conseguimos deixar de sorrir por sua fala simples, mas sincera. Quando fomos sair Camila me deu um Selinho me dando boa sorte naquele meu dia importante. Na portaria do prédio o segurança do prédio não me reconheceu – Bem vinda senhora, onde a senhora está indo? Achei engraçado, mas tive que me revelar. Entreguei meu cartão a ele que olhou para a foto e depois para mim até que perguntou. – Seu Renato? Então eu respondi: –A partir de agora, Renata por favor. Logo vou trocar o cartão. E ele todo envergonhado e sem saber o que falar me deixou passar. Fiquei somente imaginado a fofoca que seria aquele dia no prédio e não me assustou, pelo contrário até achei graça. Quando abri a porta do escritório todos próximos olharam com um olhar de surpresa, mas também de admiração. Senti neles a preocupação de como iriam falar comigo. E até demoraram pra dar o bom dia para terem tempo de pensarem no que falar até que a recepcionista disse – Bom dia Dona Renata, bem vinda. E então todos repetiram quase em coro o bem vinda Dona Renata. Mas o fato engraçado ficou para o continuo que estava do lado da recepcionista. Com catorze anos eles são mais imprudentes e audaciosos. – Seu Reeee... e quase ele falou Renato e então todos olharam para ele assustados, mas esperto ele deu um jeito. – Dona Renata, a senhora está muito bonita. E todos ali não sabiam se riam ou se eu ficaria brava com aquela audácia dele. Sorri para ele e agradeci e todos relaxaram, mas aproveitei para fazer um pedido a todos. – Por favor todos. Na verdade, não gostei desse negócio de Dona Renata. Vou fazer vinte e seis anos e desse jeito fico parecendo uma velha, e todos riram. – Por favor, a partir de agora me chamem de Renata quando estivermos entre nós e somente Dona na presença de clientes. E passem a todos que não estão aqui agora, esse pedido. O dia foi meio estranho, com todos ainda temerosos e também me pareceu, que por admiração de eu ter mudado tanto e ficado uma perfeita mulher. Porém nos dias seguintes tudo foi voltando ao normal em nossa convivência e até o segurança começou a me receber com um bom dia Dona Renata.
E eu não esquecia e nem poderia esquecer meu compromisso com Carlos de enviar-lhe fotos e informações de minha transformação. E ele ficava cada vez mais empolgado com as transformações em meu corpo e não cansava de dizer que eu iria lhe agradecer, para tentar tirar de mim que sim, eu agradecia a ele. Mas eu jamais iria dar o braço a torcer apesar de eu estar começado a pensar que o que estava acontecendo estava maravilhoso. Mas o temor que eu ainda tinha de perder Camila no final de minha transformação, não deixava que eu me convencesse completamente disso. Carlos também insistia para saber como estava meu relacionamento com Camila, porem eu não queria dizer-lhe que estava tudo bem com ela e ela estava me ajudando muito. A única coisa que eu dizia é que ela ficaria comigo, por gratidão, até terminar minha transformação e depois me deixaria e que ela nem conseguia mais fazer sexo comigo. Minha intenção era que para ele, parecesse que nós estávamos nos afastando para que se algo desse errado, ele a poupasse.
E de meu computador ele não saberia mais nada pois desde que me disse que o tinha invadido eu mandei reformata-lo para ele não ter mais como invadir. E o técnico me disse que se eu não aceitasse mais links de estranhos eu não correria problemas e foi o que fiz. Mas não ficou somente nisso, eu tinha feito um curso com o TI de meu escritório e já sabia tudo sobre segurança na internet e como estar com certeza anônima e sem que ninguém mais, me rastreasse. Eu nunca mais seria chantageada por ninguém.
As semanas iam passando eu tendo uma vida feliz com Camila e em meu escritório e o dia de minha cirurgia estava chegando. Todos já haviam me aceitado como mulher o que tornaria a cirurgia mais tranquila. Eu já tinha dado entrada no processo para a mudança de meu nome, mas ainda não havia sido finalizado e eu teria que viajar como Renata com documentos de Renato. Tomei o cuidado de levar uma cópia do processo e o protocolo e não tive problemas no Brasil e nem em Bangcoc. Talvez porque lá eles já estejam bem acostumados com a situação pelo grande número de estrangeiros que vão para a Tailândia fazer essa cirurgia. E o que também ajudou muito foi a carta de meu Doutor explicando o motivo de minha ida até a Tailândia.
Nos três primeiros dias em Bangcoc fiz novos exames para confirmar se eu continuava bem de saúde e poderia me submeter à primeira cirurgia. Com a ajuda de uma Nutricionista eu e Camila havíamos feito refeições bem balanceadas naqueles dois meses o que me ajudou bastante. Como eu não tinha problemas, a cirurgia foi marcada para depois de dois dias bem cedinho. Mas eu deveria ir na próxima noite pois dormiria na clínica e o Doutor teria que fazer as marcações em meu corpo do que ele iria remover e como ele iria construir minha vagina. Foi algo bem desconfortante e embaraçoso e até Camila deixou a sala nesse momento me dando privacidade. E até tive uma certa tristeza por pensar que eu não teria mais como ser o marido que Camila gostaria que eu fosse. No dia seguinte me submeti à cirurgia que durou oito horas, e segundo tinham me dito antes poderia chegar até doze horas, mas o normal era de três a sete horas. Fiquei algumas horas na sala de recuperação entre dormindo e acordando sem consciência. Em seguida ainda sonolenta fui levada para o quarto onde Camila me esperava. Me colocaram com jeito na cama e deram várias instruções a Camila. Só fui ter consciência de verdade na manhã do dia seguinte quando acordei sentido um pouco de dores em meu sexo. Olhei para Camila e perguntei como havia sido. E ela me respondeu que tudo bem e que o Doutor disse que eu provavelmente teria uma vagina perfeita, mas o próprio Doutor me explicaria tudo quando passasse para me ver. Reclamei das dores, mas de tempos em tempos as enfermeiras me davam medicamentos fortes para acalma-la. Ainda não conseguia conversar direto com Camila e não entendi direito nada do que o Doutor me explicou. Somente no dia seguinte consegui acordar direito e Camila então me explicou tudo detalhadamente. Quando o efeito da anestesia passou completamente comecei a sentir algo me incomodando na vagina e comentei com Camila, que me explicou que era o molde vaginal. Era um tanto desconfortável e eu sentia bastante dores em minha região genital.
Nos quinze dias seguintes Camila ficou a meu lado mesmo eu tentado a liberar para que desse um passeio no shopping e descansasse no hotel. Ela conseguia ao mesmo tempo trabalhar com seu laptop na mesinha de meu quarto e cuidar de mim. As dores foram diminuindo e também o desconforto com o molde. Não nos primeiros dias, pois deveria estar muito roxa e feia minha nova vagina, mas na segunda semana Camila já acompanhava a enfermeira quando ela fazia curativos e limpava e recolocava o molde vaginal. Ela me dizia que fazia isso para me explicar depois como fazer. E eu não parava de perguntar a ela como estava minha vagina e ela dizia que ainda não dava para ver direito devido aos hematomas, mas que parecia uma vagina. Com um racho no lugar de meu pênis e um canal onde era inserido o molde. Mas ela falava isso tirando sarro de mim e sorrindo debochando de minha preocupação.
Não segunda semana, com a ajuda das enfermeiras e sem ainda ver minha vagina eu era levada para fazer xixi no vaso sanitário. Então no último dia no hospital o Doutor passou em meu quarto e disse – Vamos ver como ficou sua nova vagina e se estiver tudo bem, você pode sair hoje. Minha ansiedade foi as alturas por saber que eu também veria minha nova vagina. Primeiro, ele solicitou à enfermeira que tirasse todos os curativos e examinou somente me apalpando de todas as maneiras. Por fora sentindo as cicatrizes e analisando a aparência. Abrindo para ver como estava por dentro e colocando e tirando o molde para ver como estava o acesso a meu canal vaginal. E então ele comentou – Você vai ter que usar isso aqui para sempre. Você está com o menor, mas te daremos um kit com alguns mais grossos para você ir aumentando com o passar do tempo.
Eu confirmei ter entendido e sentia que a manipulação em meu novo sexo era bem diferente de antes, pois eu não sentia o volume de meu pênis em sua mão, mas um vazio quando ele tirava o molde de dentro de mim. E para minha alegria ele falou que do ponto de vista cirúrgico estava tudo perfeito e que eu tinha uma excelente cicatrização. Então me pedindo para fechar os olhos, me pediu para segurar em sua mão e então me levantou e me levou até a frente do espelho. Assim que ele me posicionou e pediu para que eu abrisse os olhos e eu me vi no espelho comecei a chorar compulsivamente. Apesar de inchada e um pouco roxa e amarelada dos hematomas eu tinha uma buceta no meio de minhas pernas. Totalmente depilada e com os lábios vaginais fechadinhos como eu pedira. Camila acompanhava do lado meu choro de felicidade e também se emocionou com minha reação e me falou que eu estava uma mulher perfeita com uma vagina muito bonita. Eu além de chorar, conseguia somente agradecer ao Doutor pelo que ele tinha feito e por ter ficado tão bom. E ele me respondeu dizendo que eu devia agradecer também à minha genética e a minha anatomia que haviam facilitado muito as coisas e que certamente eu teria a vagina que eu sonhava. E muito provavelmente minhas cicatrizes desapareceriam e seria impossível para alguém afirmar que não era natural se não soubesse de minha história. Enquanto eu me admirava, me toquei para sentir minha vagina, inclusive colocando um dedo dentro e foi um dos maiores prazeres de minha vida. Não um prazer sexual, mas um prazer de sonho realizado e ter daquele momento em diante uma nova vida. Ao meu lado o Doutor continuava explicando algumas coisas sobre o futuro. A possibilidade de ter em breve lubrificação própria, mas que até lá eu deveria me lubrificar frequentemente e seguir outras recomendações. E reafirmou que sexo vaginal somente após três meses, mas que o ideal seria mais tempo. E finalizou dizendo para eu estar em seu consultório depois de uma e depois de duas semanas para ele me visse e que se tudo evoluísse bem ele me liberaria para voltar ao Brasil.
Para sair do hospital fui colocar as roupas que Camila tinha me trazido e assim que coloquei a calcinha e ela se encaixou perfeitamente sem que eu tivesse a necessidade de puxar meu pênis para trás e colar um esparadrapo a sensação foi indescritível. Absolutamente fantástica. E eu ia narrando todas essas novas sensações a Camila que sorria entendendo, mas estranhando, pois para ela eram situações que ela fazia e sentia e nem percebia quando se vestia.
No hotel meu primeiro desafio foi fazer xixi sozinha. E foi uma outra sensação gostosa e prazerosa. A de puxar a calcinha para baixo nas pernas, o vestido para cima, se sentar e simplesmente fazer o xixi. Antes, já feminizada eu sempre tinha que segurar meu pênis para baixo. Porém antes de tudo, ainda em pé eu precisei remover o molde ou ele poderia cair dentro da bacia.
Os dias foram passando e eu estava me sentido cada vez melhor. Camila que nos primeiros dias me ajudava nos curativos para que eu aprendesse, já não precisava mais me ajudar, o que senti falta pois sua mão em minha bucetinha, mesmo sem cunho sexual, fazia eu sentir uma sensação gostosa.
Eu vivia somente de calcinha e sutiã dentro do quarto do hotel aproveitando minha nova condição, mas reparei que Camila estava ficando o mínimo possível somente de lingerie. E eu que sempre adorei vê-la somente de lingerie naquele corpo perfeito, fiquei um pouco triste pois sabia que ela provavelmente estava em conflito com minha condição de mulher e o que ela sempre pensara a respeito de fazer sexo com uma mulher. Sem contar o fato que ela agora estava casada com uma mulher. Eu, compreendendo a situação, não forcei a barra até porque eu estava ainda em recuperação. Mas eu tentava criar situações para que ela estivesse mais tempo somente de lingerie ou simplesmente nua em minha frente. Um dia eu estava tomando banho e pedi a ela que entrasse junto comigo para ela me ajudasse a lavar as costas pois eu não estava conseguindo sozinha. Ela, atendendo meu pedido veio e não tentou se cobrir. Então eu falei –Camila, vamos tomar banho como se fossemos duas irmãs. Então ela sorriu percebendo o porquê eu estava dizendo aquilo – Não estou com medo de você Renata. Até porque você não pode fazer nada e sorriu. Olhando meu corpo vagarosamente de cima abaixo disse – Seu corpo está maravilhoso agora, além de uma bucetinha você tem curvas e seios como nunca teve. Certamente agora, homens e mulheres ficarão atraídos por você e talvez você tenha que aproveitar. E ela começou a lavar minhas costas como eu pedi e sentir suas mãos em meu corpo me deixou excitada, mas só falei que estava gostoso, respeitando as suas dúvidas. – Camila. Eu sendo homem ou eu sendo mulher como agora vou te amar. Somos almas gêmeas. E como você bem sabe, não quis virar mulher para fazer sexo com homens. Eu quis virar mulher pois sempre me senti como uma. Esse é meu sonho e está realizado. Agora eu quero ser feliz e não preciso de nenhum homem para isso. O que preciso é estar com quem eu ame.
Ela me virou de frente para ela e me abraçou forte, espremendo seios com seios e me deu um beijinho na bochecha. – Também te amo demais Renata. Você já me ajudou a superar tantos bloqueios. Quem sabe me faz superar esse também, me dando esperanças. E me largando – Agora vamos tomar nossos banhos ou vou ficar desconfiada que você me chamou aqui só para me ver pelada. Sorri e respondi – Você sabe que eu simplesmente adoro esse monumento que é seu corpo. E continuamos o banho por mais de uma hora em uma conversa animada sobre assuntos diversos. E o resultado foi bom demais pois ela parou de evitar ficar nua ou em lingerie em minha frente.
Fui à primeira consulta com o Doutor pós cirurgia e ele disse que eu estava excelente e que provavelmente me liberaria para retornar ao Brasil na próxima consulta após uma semana. Nessa semana final eu, ainda com certa dificuldade consegui sair com Camila e ir à cabelereira e manicure que ela havia encontrado nos três meses em Bangcoc em que fiquei na clínica. No penúltimo dia fomos ao Doutor novamente e assim que me viu com unha e cabelo feito, me elogiou dizendo que eu estava muito bonita. Após me examinar e dar todas as recomendações possíveis ele me liberou. Mas uma de suas recomendações deixou a mim e a Camila muito surpresas, mas eu fiquei feliz da vida me sentindo a mais mulher das mulheres. Sua recomendação foi de que eu tivesse acompanhamento de um ginecologista, para me dar orientações e fazer avaliações periódicas da pele de minha neovagina e da uretra. E pediu que após 6 meses eu voltasse para uma consulta final.
No dia seguinte pegamos o avião de volta ao Brasil e quando apresentei meus documentos no aeroporto de Bangcoc eu prometi para mim mesma que só viajaria novamente quando meus documentos femininos estivessem prontos, o que não deveria demorar. Chegando a Floripa fomos diretamente para nossa casa matando a saudade. E Dona Joana havia deixado a casa pronta para nos receber. Com calma ajeitamos tudo em seus lugares e colocamos as roupas para lavar. E tive que achar um lugar para meus novos acessórios. O kit de moldes vaginais e o lubrificante que foram para uma gaveta minha no banheiro. Após um lanche fomos dormir pois estávamos mortas de cansadas. Então me dei conta que nossas camas no hotel em Bangcoc eram separadas e lá em nossa casa era de casal. Não sei se Camila pensou sobre isso, mas cansada como estava, deitou e dormiu antes mesmo de eu entrar no banho. Como os poucos pelinhos de minha bucetinha já estavam crescendo eu, com muito jeito, fiz a primeira depilação de minha bucetinha. E quando acabei o resultado a achei linda. Ela já estava menos inchada e o roxo da pele bem clarinho. Então com ela bem lisinha, outra coisa que fiz foi passar o dedo por meu clitóris. Quando o toquei senti uma sensação maravilhosa, diferente de quando eu tocava meu pênis. Me deu até vontade de me masturbar, mas com receio de que poderia machuca-lo parei. Fui me deitar ao lado de Camila em minha camisola e mesmo cansada demorei muito para eu dormir pensando em tudo o que havia acontecido até chegar àquele momento. E algo me angustiou quando eu me lembrei que deveria ter minha relação sexual com Carlos e teria novamente que trair Camila. Eu não queria trai-la, mas ele havia prometido que sua chantagem terminaria quando isso acontecesse e eu teria que tentar. E é claro que eu tinha curiosidade como seria transar com um homem sendo mulher, mas por Camila eu jamais faria isso se não estivesse sendo chantageada. Felizmente o dia seguinte seria domingo e eu poderia acordar tarde, pois na segunda-feira já teria que voltar ao escritório e Camila a seu trabalho após trinta e cinco dias longe.
No domingo acordei quase meio-dia e Camila já não estava mais na cama. Fui procura-la e ela estava tomando sol e disse que precisaria retomar o bronzeado que havia perdido em Bangcoc. Eu estava terminantemente proibida de tomar sol, o que não me faria falta. Me sentei na sala em uma posição onde eu pudesse continuar conversado com ela e admirando seu corpo. Passamos o domingo preguiçosamente, mas eu tinha sempre que fazer minha lubrificação e colocar o molde que já estava maior que os dois primeiros do kit e ainda faltavam os quatro maiores, mas especialmente os dois últimos me deixavam receosa com o tamanho. A mudança que eu tinha feito do menor para um pouco maior ainda em Bangcoc já tinha me causado um desconforto nos dois primeiros dias. Mas eu pensava que se não quisesse ser machucada por Carlos eu teria que ter chego ao último antes de nosso futuro encontro. E quando sentada no sofá, peguei meu laptop para ver as notícias e os e-mails lá estava um e-mail de Carlos – E aí menina? Agora posso te chamar de Renata? Está feliz? Com certeza já está me agradecendo. E sua bucetinha esta bonita? Dessa vez nem vou querer fotos pois vou querer surpresa em nosso encontro daqui uns nove ou dez meses quando eu estiver no Brasil. Não vá se esquecer, pois só assim terminaremos nossa história. Vou querer que você passe uma noite comigo em São Paulo. E para terminar uma frase própria dele. – E de forma alguma, transe com um homem antes do que comigo. Estarei te vigiando. E me assustei pensando que ele estivesse novamente controlando meu computador, mas provavelmente era somente uma ameaça. De qualquer forma eu não tinha a menor intenção de trair Camila. E como resposta não respondi nenhuma de suas perguntas até para não admitir para ele que eu estava feliz demais sendo mulher. Respondi somente: – Vou cumprir a minha parte e espero que você cumpra sua promessa.
Então após um dia inteiro de descanso fomos dormir, ou melhor, tentar dormir pois eu já estava com uma vontade louca de fazer sexo com Camila e precisava tentar. Eu não poderia fazer sexo com homem por três meses, mas nada impedia que eu brincasse com Camila e desse prazer a ela. Dessa vez fui eu que fui tomar banho primeiro e coloquei uma calcinha e uma camisola levemente sexy. Nada exagerado. Quando ela saiu do banho somente de calcinha e sutiã eu fiz que não estava dando bola, mas quando ela deitou-se a meu lado me virei para ela e falei: – Camila, você se lembra daquele dia em que você queria brincar comigo, mas me pediu que eu ficasse de calcinha e sutiã para saber como seria um sexo com mulher? – Sim, me lembro. – Então, hoje sou eu que estou pedindo para brincarmos comigo vestido de mulher. E como não vou poder tirar a calcinha vai ser igual aquele dia que você disse que gostou. Por favor, quero muito te dar prazer fazendo uma cara bem pidona. Ela me olhou sorrindo e disse – Você está me colocando contra a parede, sua safadinha, mas como aquele dia você atendeu o meu pedido, vou atender o seu hoje só que não vou nem poder bolinar seu grelinho por cima da calcinha nem se eu quisesse, pois eu poderia machuca-la. – É claro Camila. Qualquer coisa você pensa que eu sou ainda o Renato vestido de mulher. Eu queria fazer todo o possível para que ela se soltasse e começasse a gostar de fazer sexo comigo sendo mulher. Então como ela concordou, fui virando para ela e a beijando, tocando e acariciando por todo seu corpo que eu estava com tanta saudade de sentir. Naquela noite fizemos um sexo gostoso e no final eu a fiz gozar com minha língua em seu grelinho. Faze-la gozar me deixou realizada como mulher. Certamente com Camila e por Camila eu era uma lésbica. Só faltava mesmo ela me fazer gozar em minha bucetinha quando isso fosse possível. Percebi que Camila estava feliz, talvez por ter gozado e percebido que também poderia ter prazer com outra mulher. Antes de dormir, trocamos muitos beijinhos e abraços e dormimos agarradinhas.