Após o término do curso, Urânia desdobrava-se a procura de um estágio remunerado em um escritório que lhe ampliasse os horizontes. E mais uma vez, foi o amigo William que lhe abriu uma oportunidade; certa manhã, ele ligou para ela e convidou-a para almoçar; com o dinheiro escasseando, Urânia não recusou o convite; encontraram-se em um restaurante sofisticado localizado no centro financeiro da capital. Enquanto saboreavam a refeição, William lhe contou que conseguira um estágio remunerado para ela no escritório de um velho amigo de curso.
Mesmo antes que ele lhe desse os detalhes da proposta, Urânia ficou exultante e segurou a mão de William, dizendo o quanto estava feliz com a notícia; William, por sua vez, não conseguiu esconder a surpresa e também o prazer que sentiu com o toque carinhoso e suave da garota; seus olhos brilharam, e um sorriso diferente iluminou seu rosto; Urânia, imediatamente, percebeu o efeito causado por seu gesto, mas não hesitou em manter a mão de William entre a sua. Foi um momento idílico, que mesmo tendo durado pouco, serviu para reforçar o sentimento que pairava entre eles.
Retomando a dura realidade, William retomou a conversa, explicando para Urânia como se daria o estágio; ao término de sua explanação, a jovem não conseguiu conter as lágrimas que verteram de seus olhos …, não eram lágrimas de tristeza, mas sim de alegria. William, gentilmente, estendeu-lhe um lenço dizendo que ficara feliz em ter obtido uma oportunidade para ela; em seguida, estendeu-lhe um cartão de visitas, dizendo que um dos sócios a aguardava para uma entrevista ainda naquela tarde.
Mais uma vez, despediram-se na porta do restaurante. “Não quero que se afaste de mim …, te gosto muito, meu querido professor!”, sussurrou ela ao pé do ouvido de William enquanto o abraçava com força; ele retribuiu o gesto, apertando a jovem contra sim.
-A que depender de mim, pequena joia, isso jamais acontecerá! – respondeu ele em um doce murmúrio.
Enquanto via William se afastar com seu caminhar firme, Urânia teve ímpetos de correr até ele e pedir que ficasse com ela um pouco mais …, todavia, conteve essa vontade, pois temia ser mal interpretada. Rumou para o escritório indicado no cartão. A entrevista foi muito agradável, e Roger, o sócio ficou muito entusiasmado com a voluntariedade daquela linda jovem que estava a sua frente. E em poucas semanas, Urânia tinha o controle sobre várias carteiras de clientes que elogiavam sua dedicação profissional, como também sua beleza.
Assim, a vida seguiu seu curso …, ela se sentia realizada, pois o estágio, aos poucos transformou-se em uma sólida carreira rumo ao sucesso. Conseguiu mudar-se para um apartamento próprio, mesmo sob os protestos da amiga que apreciava a companhia de Urânia; ela se desculpou afirmando que precisava de um pouco mais de privacidade. Embora tudo parecesse bem, havia algo que faltava em seu âmago de mulher …, e essa lacuna tinha um nome: William!
Era bem verdade que o contato entre eles tornara-se mais esparso e inconstante, mas, Urânia, sempre que podia, enviava mensagens instantâneas ou mesmo ligava para William, e quando isso acontecia, eles tinham longas conversas sobre assuntos profissionais, sempre regadas a algumas frases de amor e desejo latentes. A jovem tinha receio de confessar ao professor o desejo que por ele nutria, temendo que, caso o fizesse, poderia perdê-lo para sempre …, e esse desejo não realizado lhe causava uma enorme frustração, seguida de ondas quase intermináveis de tristeza e esquecimento de si mesma.
Várias foram as noites, após conversas com William, que Urânia, incapaz de conter seu ímpeto, tirava as roupas, deitava-se na penumbra de seu quarto e se masturbava loucamente, pensando no seu professor, confidente e amigo. Eram gozos e mais gozos em homenagem a ele; noite após noite, ela sofria com um desejo não realizado e um prazer incompleto. E, decorridos dias, o contato entre eles foi minguando, até a plena escassez. Algumas semanas depois, por meio de sua amiga Helena, ela ficou sabendo que William sofrera um acidente automobilístico e que estava hospitalizado. Desesperada, ela deixou todas as suas atribuições e compromissos para trás, pedindo o endereço do hospital para a amiga, e para lá rumando o mais rápido possível.
Todavia, chegando ao hospital, viu-se em uma situação embaraçosa, pois, ao abrir a porta do quarto, notou a presença de uma mulher e uma jovem; sem saber o que dizer, imaginando que seriam a esposa e filha de William; Urânia, instintivamente, começou a recuar, desejando sumir dali e esconder-se em algum lugar para afogar sua vergonha. Ela jamais se preocupou em saber detalhes da vida pessoal do professor amigo, e não sabia ser ele casado, visto que nunca viu uma aliança em seu dedo.
-Olá, minha preciosa! Que bom que veio! – disse o professor com um tom alegre – Deixe-me apresentar-lhe minha ex-esposa e minha filha …, elas vieram me visitar, mas, é muito bom que estás aqui …, vem, aproxime-se.
Sentindo um certo alívio, Urânia aproximou-se da cama e assim que estava próxima, William pegou sua mão, apertando-a com um vigor inusitado, como se estivesse demonstrando a felicidade que sentia em vê-la ali. As três mulheres cumprimentaram-se discretamente, e decorridos alguns minutos, Elaine, a ex-esposa disse que precisavam ir, pois tinham compromissos inadiáveis. Foi uma despedida estranha e um tanto distante, mas Urânia sentiu-se aliviada com a saída das duas.
Minutos depois, quando estavam a sós, com William segurando a mão de Urânia, seus olhares pareciam falar muito mais que suas bocas. William fitava o rosto de Urânia demonstrando uma ansiedade há muito represada em sua alma; em dado momento, quebrando o silêncio, Urânia perguntou como ele estava e o que acontecera …, William, em outra reação inesperada, puxou-a para perto de si, encarando seus olhos com seriedade.
-Nada disso importa, minha preciosa – começou ele, com um tom salpicado de ansiedade controlada – O que importa é que você veio e me deixou muito feliz …, e tem algo que preciso te dizer …, e preciso te dizer agora, pois não aguento mais guardar isso dentro de mim …
-O que se sucede, meu amor? – interrompeu ela, não percebendo a expressão que usara, muito menos o tom mais que afetuoso que envolvia suas palavras – diga-me, por favor!
-Eu te quero, Urânia! – ele disse em tom de desabafo, livrando-se da angústia que o assolava – Eu te quero mais que tudo na vida! Te quero como minha fêmea!
Ao ouvir aquelas doces e inseguras palavras proferidas pelo homem que desejava, Urânia não se conteve e atirou-se em seus braços …, e um beijo longo selou o início de uma relação que tinha tudo para transformar a vida de ambos em algo há muito ansiado. E pelo resto do dia e também da noite, Urânia não se afastou do leito convalescente de William; ligou para o escritório e contou em detalhes a Roger, o sócio e amigo dele, o acontecimento inesperado, pedindo sua compreensão.
-Fique tranquila, querida! William é um grande amigo – respondeu Roger ao telefone – Permaneça ao seu lado o tempo que for necessário …, eu sei que ele precisa de você …, me mantenha informado.
Urânia desligou o telefone, pensando no que Roger lhe dissera a respeito de William precisar dela; por um momento, supôs que o amigo já soubesse do desejo que William nutria por ela; mas, isso não tinha a menor relevância para ela; o que realmente importava era que o homem de sua vida confessara seu desejo por ela, e isso lhe trazia de volta a esperança de permanecer ao seu lado pelo tempo que fosse possível.
Após receber alta, Urânia fez questão de que William fosse para seu apartamento, mesmo sob a recusa dele, afirmando que podia ficar em sua casa; eles tiveram uma breve discussão que foi encerrada quando o professor lhe disse em tom cheio de afeto e desejo: “Nós vamos para a minha casa! Se queres cuidar de mim, poderá fazê-lo lá! Ademais não podes distanciar-se demais de seu trabalho …, e, afinal, nos próximos dias, teremos as noites somente para nós!”. Urânia fitou o rosto de William e sorriu demonstrando sua felicidade ao ouvi-lo dizendo palavras tão firmes e também tão doces.
E foi dessa maneira que nasceu e frutificou a relação entre Urânia e William, uma relação que mudaria a vida de ambos, mas principalmente, a dela, pois segredos estavam prestes a serem revelados, segredos esses repletos de luxúrias, lascívia e desejo.
PARTE QUATRO: SEGREDOS …
A casa de William era ampla e confortável, localizada em um condomínio fechado afastado do centro da capital. Com um jardim ladeado pela rampa de acesso à garagem, a entrada era feita por uma enorme porta de madeira maciça, dando em uma sala de estar, saleta de jantar, e outras acomodações. Urânia ficou fascinada com o lugar e sentiu-se em sua própria casa. Nos primeiros dias em que conviveram, juntos, William e Urânia deram-se um tratamento de enamorados, com beijos e abraços e dormindo na mesma cama; como ele ainda estava em convalescença, nenhum dos dois ousou ultrapassar os limites do aconselhável naquele momento.
Urânia retomou seus trabalhos, com os elogios de Roger, sempre perguntando sobre o amigo; a jovem respondia com informações, mas, achava curioso o interesse constante do advogado com William, mas, também ponderou que a amizade deles parecia ser algo profundo e sincero. Uma certa noite, após o jantar, William confidenciou que já se sentia capaz de retomar sua vida; Urânia ficou feliz com a notícia, mesmo que ainda se preocupava com o bem-estar do seu amado.
-Minha preciosa, venha aqui …, sente-se no meu colo – convidou William, enquanto estavam sentados na sala – Quero sentir teu corpo perto do meu.
Exibindo um enorme sorriso, Urânia se levantou e caminhou até William. “Espere …, antes, tire a roupa, por favor …, preciso saborear tua nudez!”, pediu ele antes que ela avançasse ainda mais; extasiada com o pedido de seu parceiro, com o qual ansiava há muito tempo, a jovem despiu-se sem pressa, procurando provocar a libido de William, cujo olhar cobiçoso não escondia sua ansiedade. Nua, ela sentou-se no colo dele, que após olhá-la atentamente, aproximou os lábios dos mamilos já intumescidos, passando a sugá-los com fervor, arrancando suspiros e gemidos da jovem, que lhe acariciava os cabelos.
De maneira inesperada, William levantou-se trazendo Urânia em seu colo e caminhando em direção ao quarto; colocou-a, delicadamente, sobre a cama, e da mesma forma que ela, despiu-se com medido vagar, exibindo-se como um macho orgulhoso. Urânia ficou encantada ao ver seu homem nu; William tinha um corpo bem cuidado e mesmo para sua idade, denotava uma tonicidade excitante. Ela olhou para o membro rijo de seu parceiro, constatando que se tratava de um belíssimo exemplar com dimensões e formato alucinantes.
Deixando de lado a mansidão, William logo revelou-se um macho abusado, exigindo que Urânia abrisse as pernas e atirando-se entre elas, mergulhando o rosto, até que sua língua encontrasse o que procurava; ele passou, então, a saborear a pequena vagina destituída de pelos que não demorou a verter líquidos decorrentes da excitação e do prazer que tomavam conta do corpo da jovem. E o gozo fluidificou entre suas pernas, deixando-a sob o domínio da destreza oral do seu macho.
Urânia perdeu-se em meio a uma sucessão de orgasmos, cada um mais intenso que o anterior, que William lhe proporcionava com sua língua hábil e seus dedos abusados; e após muito saborear a vagina dela, William subiu sobre ela, até que seu membro estivesse ao alcance da boca de Urânia. “Me chupa, minha fêmea …, me suga, pois eu te pertenço!”, disse ele com a respiração arfante. A jovem não se fez de rogada e abocanhou o impoluto membro de cabeça larga e pele aveludada.
Ela sugou e lambeu o membro ao som dos gemidos enlouquecidos de William, que segurava sua cabeça com gentileza, as vezes puxando-a para si. Após muitas mamadas, William deitou-se sobre a cama e disse, segurando seu membro rijo: “Vem, minha princesa …, cavalga o teu macho que tanto ansiava por esse momento!”. Urânia sorriu em felicidade e, imediatamente, subiu sobre ele, descendo sobre a rola segura na mão do seu macho; foi uma penetração formidável, com ela sentindo-se preenchida inteiramente pelo membro volumoso de seu parceiro.
Urânia deu início a uma deliciosa cavalgada, apreciando subir e descer sobre o membro de William cujo olhar de regojizo era tão intenso que parecia possuir um brilho próprio. Ela sentia-se realizada por entregar seu corpo e sua alma para o homem de sua vida. E a cópula apaixonada prosseguiu insana, com o casal entregue a gemidos, suspiros e deliciosas confidências murmuradas.
Urânia experimentara, pela primeira vez em sua vida, uma sucessão de orgasmos tão intensos e tão caudalosos, que sentia seu néctar escorrer, lambuzando o membro de William, deixando-o ainda mais excitado e faminto pela sua fêmea. E após muito tempo, seu corpo demonstrou que o fim estava próximo. “Uiii! Minha fêmea …, minha mulher!!! Não …, não aguento …, vou gozar!”, ele disse com a voz embargada, segurando Urânia pela cintura e acelerando os movimentos de sobe e desce.
-Goz…, gozaaaa, meu amor!!!! – sibilou ela, também vencida ante tanto prazer – Me faz tua mulher de verdade! …, jorra teu gozo dentro …, de mim!
Ao ouvir aquelas palavras, William fitou o rosto da jovem com um semblante surpreso e feliz, entregando-se ao gozo, após um grunhido rouco …, ele ejaculou violentamente, fazendo jorrar uma carga abundante de esperma para dentro das entranhas de Urânia, que, por sua vez, gritou de prazer ao sentir-se inundada pelo sêmen de seu homem. Suados e um tanto exaustos, o casal cedeu ao esforço; Urânia jogou-se ao lado de William, e mesmo com parcas energias, ainda teve o ímpeto de beijá-lo com paixão.
Teve início, então, uma nova fase no relacionamento entre eles; mesmo com William retomando suas atividades profissionais, toda a noite, eles se entregavam a um sexo quase animalesco; ora ela por cima dele, ora por baixo, recebendo os golpes vigorosos do membro descomunal de seu parceiro, Urânia desfrutava de uma forma de prazer única, ao entregar-se ao homem de sua vida, cuja doçura somente era superada pelo seu desejo insaciável, o que, para ela, significava uma conjugação perfeita de macho e fêmea.
Em uma dessas “sessões”, quando Urânia se posicionara de quatro sobre a cama, ficou surpresa ao sentir a mão de William estapeando suas nádegas; eram tapas fortes e sonoros, que não demoraram a fazer seu traseiro arder e ficar vermelho; mesmo um tanto chocada com o gesto do parceiro, em seu íntimo ela não negava que também aquilo lhe causava um estranho prazer …, uma sensação nova cujo efeito era avassalador, ampliando ainda mais a sensação dos gozos sobrevindos da atuação agressiva do parceiro.
Certo dia, durante o café da manhã, Urânia tocou no assunto, perguntando a William de onde surgira a ideia das palmadas em seu traseiro; de início, o sujeito ficou um tanto evasivo, demonstrando alguma insegurança e receio em comentar sobre aquele tema.
-Olha, meu amor – disse ela, enquanto se sentava no colo dele, abrindo um sorriso – Eu te adoro e quero ser tua para sempre …, ou pelo menos, enquanto você me quiser …, creio que isso é mais que suficiente para que não tenhamos nenhum segredo, você não acha?
-Tuas palavras me cativam, minha querida! – ele respondeu, abraçando-a com ternura e beijando seus lábios – E saiba que vou te querer sempre e para sempre! Mas, infelizmente, eu tenho um segredo …, na verdade, uma tara …
-Tara? Que tipo de tara, meu amor? – interrompeu ela, curiosa em saber.
-Desde muito jovem, fui seduzido pelo prazer através da dor – ele respondeu, um tanto hesitante – Acabei enveredando por um caminho tortuoso e obscuro, onde descobri uma fonte inesgotável de prazer …, desde então, jamais abandonei essa prática que muitos consideram um comportamento desviante, mas que me causa uma miríade de sensações viciantes …
-E que sensações são essas? Apenas você sente prazer? – perguntou ela, mais uma vez, interrompendo a fala de William – Quero que me ensine …, me introduza no teu universo …
-Tens certeza, absoluta, disso, minha princesa? – perguntou ele com um tom insistente e curioso – É um caminho sem volta!
-Se é o teu caminho …, quero trilhá-lo contigo! – ela respondeu com ternura – Quero que experimente, comigo, esse prazer …, vamos dividi-lo …, se assim você quiser …
William ficou tão sensibilizado com as palavras de Urânia que não conseguiu conter as lágrimas de felicidade que escorreram por seu rosto, enquanto ele a beijava com imensa ternura e carinho. Logo depois, ele a tomou pela mão e levou-a até os fundos da casa, onde havia uma edícula, logo após a piscina; a construção abrigava duas instalações ladeadas, sendo que a do lado direito, mais ampla, tinha uma pesada porta de madeira de lei com três fechaduras; William sacou do bolso um chaveiro e passou a destrancar a porta; ao término, pediu que Urânia entrasse primeiro.
O ambiente era um pouco quente e estava imerso em uma penumbra que fora pobremente inundada pela luminosidade que vinha de fora; logo depois que ambos estavam dentro do imóvel, William trancou a porta pelo lado de dentro e, em seguida acendeu a luz. Imediatamente, o ambiente tornou-se visível; as luzes permitiam uma mudança de tom, variando entre o vermelho, o azul e fluorescente natural.
Urânia examinou o local e ficou surpresa ao ver todos os móveis e apetrechos que estavam ali; eram suporte em madeira para avariadas espécies de chicotes e chibatas, outros de onde pendiam algemas e prendedores, e ainda outros onde se viam instrumentos que Urânia sequer sabiam ao que se destinavam. Ela olhou ao redor e ficou fascinada! William, imediatamente, percebeu que a curiosidade de sua mulher denotava uma excitação premente em não apenas conhecer, como também participar daquela sua tara.
-Tire a roupa, meu amor – ordenou ele a certa altura, enquanto tomava nas mãos uma chibata de cavalariço – E depois, deite seu dorso sobre aquele apoio de madeira, e empine essa bundinha suculenta!
Quase que num gesto automático, Urânia obedeceu ao comando do marido, despindo-se e tomando a posição por ele exigida; ela sentiu quando ele passou a ponta da chibata sobre a pele de suas nádegas, e sentiu um longo arrepio, acompanhado de uma excitação que a deixou úmida. Os primeiros, golpes foram firmes, porém com intensidade moderada. “O que importa não é o golpe, mas o resultado!”, disse ele, em franco estado de exasperação, sem parar de golpear.
A medida em que os golpes se sucediam, Urânia sentia-se ainda mais úmida e alvoroçada, e quando eles se tornaram um pouco mais dolorosos, ela não conseguiu conter o gemido anunciando seu primeiro orgasmo, o que também repercutiu em William que passou a golpear com mais força, deixando as nádegas de Urânia bastante avermelhadas.
No momento, seguinte, ele arrancou suas roupas e a penetrou naquela posição, enterrando seu membro com um único golpe, ao mesmo tempo em que se inclinava, buscando o clítoris para aplicar-lhe um dedilhado carinhoso; Urânia não cabia em si de tanto prazer, quer fosse pelos golpes vigorosos em sua vagina, quer fosse pelo dedilhado em seu clítoris irritadiço, gozando de uma forma veemente e sucessiva que quase a levou ao desfalecimento. E um êxtase alucinante, a invadiu no instante em que William grunhiu, gozando em seu interior e despejando sua carga de sêmen quente nas entranhas dela coroando com plenitude o momento de sua iniciação naquele novo e instigante universo de prazer.
Assim que William sacou seu membro do interior da vagina, Urânia sentiu algo escorrer entre suas pernas; ela sabia que era o sêmen de seu homem, e sorriu para si mesma; repentinamente, ela sentiu também algo aliviando a dor e a sensação de ardência em suas nádegas; a mão grande com toque gentil era de William aplicando algum tipo de pomada ou creme que aliviava a sensação dolorosa. “Relaxe, meu amor, isso é um creme para te aliviar …, adorei como você reagiu!”, sussurrou ele no ouvido dela, deixando-a ainda mais feliz.
-Se o meu homem …, o meu dono, gosta, eu também gosto! – ela respondeu com tom de voz carinhoso e embargado pelas lágrimas que enchiam seus olhos.
-Porque choras, então, meu amor? – perguntou William, tomando-a em seus braços e beijando seus lindos olhinhos – O que te entristece?
-Não é tristeza, meu Senhor! – ela respondeu após beijar a face de William – é sim felicidade imensa de, além de encontrar o homem da minha, também encontrei meu dono …, dono do meu corpo e da minha alma!