O fisioterapeuta dos meus sonhos (PARTE 1)

Um conto erótico de Lethicia
Categoria: Heterossexual
Contém 1514 palavras
Data: 28/08/2020 20:51:40
Assuntos: Heterossexual

Queridos(as) leitores(as), olhem eu aqui de novo! Rsrs

Para quem ainda não leu minhas outras histórias, sou morena jambo, tenho os cabelos e olhos castanhos e um corpo bem brasileiro: coxas grossas, pernas firmes e lisinha e bundão.

Todos os meus contos são verídicos, apenas alguns fatos são alterados para manter a privacidade das pessoas aqui relatadas.

À época deste, eu estava muito deprimida. Vivia triste, sozinha, desmotivada. Engordei, perdi a vaidade, não dormia bem e por isso andava sempre estressada e mau humorada.

Talvez, por isso, na primeira oportunidade o meu chefe da época me ofereceu uma transferência para uma cidadezinha de outro estado do país, onde a holding que eu trabalhava tinha uma filial, sem muita importância econômica. Como a transferência vinha acompanhada de uma promoção e eu estava sem nenhum objetivo de vida, aceitei de pronto e comecei as diligências para a mudança.

Dentro de algumas semanas eu já havia alugado um apê, desembalado a mobília e estava organizando a rotina no serviço. Por conta dos meus problemas, havia mais de um ano que eu não fazia um sexo de verdade. Na última tentativa, o cara era tão afim de mim, há tanto tempo, que acabou broxando –apesar de ter me feito gozar gostoso na linguinha dele-, mas isso fica para outra história.

Comecei a procurar uma psicóloga, algum tipo de terapia alternativa, qualquer coisa que me fizesse sair do buraco no qual estava. E foi aí que a história começou:

Marquei umas sessões de acupuntura na única clínica de terapias alternativas da cidade. Rafael seria meu novo acupunturista: magro, um metro e 75, mais ou menos, moreno claro. Não era bonito, mas era uma pessoa muito agradável. Me relatou logo na primeira sessão que naquele dia estava fazendo 21 anos de formado e que amava a profissão. Por aí vocês tiram a idade dele.

O que me chamava a atenção era que ele era muito carinhoso com todas as pacientes, aquele tipo de pessoa educada e amável, que você quer como amigo na vida, sabe? E eu estava muito carente e sensível com tudo.

Enquanto eu estava com as agulhas, em algum momento ele conversou com a paciente da maca ao lado e disse algo como “eu amo ser homem, porque eu amo mulher! MULHER É UM NEGÓCIO MARAVILHOSO! E no dia que eu deixar de gostar de ver mulher sem roupa, ai eu já posso bater as botas...” e, por algum motivo, uma luzinha acendeu em mim.

Eu passei a observar mais ele, só pra ter alguém pra olhar mesmo, sem coragem nem vontade de querer consumar qualquer coisa. Por ser magro, ele ficava muito bem de camisas de botão.

Sempre usava gravata com um prendedor e, apesar do pouco cabelo, sempre estava com ele cortado. Não sentia perfume nele, mas por não ter um único vinco nas roupas, via que ele era um homem bem cuidado. Eu sou extremamente fetichistas, amo homens impecáveis, de roupa social. Minha vontade maior nisso tudo é amassar a roupa todinha com meu corpo, para depois ficar só de calcinha, com as camisas deles e amarrar, vendar ou prender suas mãos com as gravatas. *Risos*

No final de cada sessão, como um bônus, ele fazia massagem nas costas da gente e saia posteriormente para que colocássemos a blusa (eu ficava de leggin e top de academia). Como bônus também, ele cantava durante as sessões, enquanto nos agulhava, regulava as luzes da cromoterapia, acendia os incensos, passava óleos essenciais em algumas partes de nossos corpos, sempre com toques despretensiosos – ou eu achava isso-. Tinha uma voz grave, bonita, com ritmo, e sabia as letras das minhas canções favoritas: MPB dos anos 60, 70 e 80.

Devido ao meu estado emocional, não estava com vontade nem de me masturbar, um prazer solitário noturno que eu me dava sempre que a cabeça estava muito cheia.

Já estávamos na quinta, sexta sessão quando eu sentei para conversar com ele. Aproveitei que fui a primeira do horário a chegar e disse:

-- Rafael, quando eu fazia acupuntura com outro profissional e eu estava muito tensa aqui -(passei a mão por cima da pelve)-, sem conseguir relaxar, ele colocava umas agulhas nas costas, na parte da bacia… Será que você poderia fazer isso por mim hoje?

-- Tensa como, Leth?

-- “Tensa”, Rafa, sem conseguir “relaxar” - falei, dando a entender algo proibido no tom de voz e nas expressões faciais-.

--Gozar, você diz? - me olhava, com a cara mais tranquila do mundo. Ao me ver menear a cabeça e corar, ele sorriu e continuo: - Leth, respirar, beber água, se alimentar e transar são necessidades básicas, não precisa ter vergonha- e riu, com aquela voz grave e gostosa.

-- É que quando a pessoa é médica, enfermeira, ou mulher, é mais fácil conversar sobre isso.

Ele riu e pediu para eu deitar com a barriga pra baixo. Colocou as agulhas na região torácica, algumas no meu braço esquerdo, e abaixou minha legging, expondo meu sacro, sem dizer nada.

Como eu sentia muito profissionalismo por parte dele, não me importei, enquanto ele colocava as agulhas. Mas achei estranho, porque quando o outro rapaz fazia, eu sentia ondas de calor que saíam de dentro e preenchiam toda minha vagina, os lábios e se estendiam até o meio das coxas: era quase uma preparação para um orgasmo tântrico enquanto as agulhas estavam na minha pele! *Risos* - E, com Rafa, eu não estava sentindo muita coisa, além do desconforto do meu “rêgo” de fora.

No fim da sessão, era a hora da massagem. Mas dessa vez algo estava diferente: as mãos macias e assertivas deslizavam dos meus ombros para meu tórax, passando do ladinho dos meus seios. O top tinha abertura nas costas e ele sempre abria na hora da massagem, mas dessa vez… Aquela mão quente, o cheiro do óleo de massagem, a meia-luz da sala… eu estava ficando excitada!

Será mesmo que ele estava acarinhando meu peito de propósito?

Rafael deslizou as mãos pelas minhas vértebras até chegar na minha região sacral, bem no finzinho da coluna… ele definitivamente estava me dando uma atenção especial. *risos*

No fim da massagem, ele passou papel-toalha nas minhas costas e no início do meu bumbum para absorver o óleo, fechou meu sutiã e me deu um leve aperto no ombro com uma mão só, dizendo “está liberada!”. Agradeci e fui embora.

Passei o dia no trabalho super relaxada, só esperando dar o horário para chegar em casa, me despir e me tocar lembrando do toque macio de Rafa, de sua voz cantando Nana Caymmi baixinho. À noite, passei num empório e comprei a melhor garrafa de vinho que eles dispunham - sou meio enófila (apaixonada pelos prazeres dos mais variados tipos de uvas fermentadas!).

Tirei um pé do meu Louboutin Pigalle (sapato de salto fino, bico fino e solado vermelho - quem ama um pezinho aqui??), depois o outro, sem pressa, sentindo o chão frio da sala; meu corpo já estava entrando na onda do que eu planejava a seguir. Respirei fundo, jogando toda a tensão para fora, fui me despindo ainda a caminho do banheiro. Liguei o chuveiro na temperatura mais quente e entrei de cabeça, mandando embora todo resquício de preocupação.

Fechei os olhos, sentindo a água quente escorrer por minha pele. Imaginei Rafael ali comigo, me olhando no fundo dos olhos, com suas mãos deslizando pelas laterais do meu tronco, indo em direção aos meus mamilos, prendendo-os com os dedos anelar e médio, para a pressão não ser tanta e eu sentir mais prazer do que dor. Na minha mente, ele descia a mão direita pela minha barriga, meu sexo, e me tocava, do jeitinho que eu materializava aquele sonho lúcido.

Passei tanto tempo em pé, encostada nos azulejos do banheiro, que já estava dando câimbras! rsrs. Me sequei, fui em direção à cozinha para abrir meu vinho. Pus metade da garrafa no decantador e, enquanto o líquido era vertido no recipiente de cristal, ficava imaginando Rafa ali, me abraçando por trás, enquanto eu continuava me tocando… Nua, só, quente, ensopada de tesão…

Me sentei num banco alto, apoiei as mãos no balcão da cozinha, e comecei um “vai e vem”, sentindo o atrito da minha xana ensopada com o revestimento do banco. As ondas de calor, os “choques” do orgasmo chegaram de vez, naquele ápice de prazer, eu joguei a cabeça pra trás… segurando na bancada com as duas mãos. Foi tão, tão intenso, que eu tive a sensação de ter perdido o ar por um momento.

E, então, eu caí!

Caí e bati as costas no chão!

O susto foi tão grande que eu retomei à Terra pós-gozo na mesma hora. Foi tão trágico que chegou a ser cômico: eu ali no chão, nua de pernas abertas, ruborizada.

Apesar da dor lancinante, consegui levantar, vestir uma roupa e pedir um táxi para ir ao hospital.

Após este incidente, eu tinha um motivo palpável para continuar na acupuntura: e agora teria que encontrar Rafael três vezes por semana.

{CONTINUA...}

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Comentários

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Hum que delícia,deu vontade de te pegar de jeito,quer falar comigo no email rogeriobaianogostoso22c@hotmail.com

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Estou gostando muito e muito curioso pra saber o que aconteceu depois.... Caso queira trocar umas ideias é só dar um oi em carieua@msn.com

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Nossa adorei seu conto vc escreve maravilhosamente...

Não pare aguardo o restante...

Segue meu email

anjinho.s@yahoo.com

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