Segunda-feira. Saí cedo para faculdade, enquanto Lucas dormia. Era o dia de folga dele. Minhas aulas, aquele dia, terminaram cedo, por volta das 11hs. Na saída, já no estacionamento perto de uma parada de ônibus, um colega de sala me contou que estava querendo vender seu carro, por estar endividado e não conseguir manter seus custos com apê e ida/volta da faculdade pra casa. Ele perguntou se eu não gostaria de comprar ou se conhecia alguém interessado. Dando uma olhada no carro — um Uno completinho e bonito, quatro portas e atual — fiquei com uma vontade enorme de comprar. O carro era bonito, e o preço estava em conta. Mas recusei a oferta por estar sem grana. Eu era bancado pelo meu pai, até encontrar um emprego teria que ser daquele jeito. O cara confessou a mim que me ofereceu por eu parecer ser um playboy, bem de vida, o famoso "filhinho de papai". Dei uma leve risada, expliquei que, apesar de nunca me ter faltado nada, eu não era rico. Mas não me importei muito com a situação, mesmo tendo ficado grilado e com vontade de ter o carro.
No ônibus de volta para casa, pela primeira vez em muito tempo estranhei um pensamento. Ali, sentado, não tão aconchegado e em movimento, lembrei do ocorrido de duas noites atrás: eu dando banho em meu melhor amigo bêbado. Volto a dizer que eu não sentia tesão nele, até aquele momento, mas ficava impressionado com seu corpo. Lembrei, também, de quando o vi transar naquela trilha em Búzios, de como ele satisfazia Dani e como era rápido metendo nela. De repente, me vi excitado dentro do ônibus. Eu vestia um calção de tecido esportivo da Nike e, apesar de não ser super dotado, minha rola marcava muito naquele calção fino. Apertei firme o cacete e fiquei segurando-o ate chegar em meu ponto. Desci do ônibus já perto do prédio e pus a mochila na frente para tampar o volume. Não sei de onde havia saído aquele tesão todo que eu sentia, mas minha rola não abaixava por nada.
Em casa, entrei sem fazer barulho. Lucas ainda dormia. Entrei no banheiro, tirei a roupa e sentei no chão. Meu pau pulsava muito, a minha respiração estava extremamente ofegante, e o tesão... incontrolável. Encarando a minha rola pulsando sem parar, suplicando por uma gozada, pensei se deveria mesmo fazer aquilo. Eu queria, queria mais que tudo bater uma punheta e aliviar todo aquele tesão, mas parei por um segundo e pensei "porra mané, vou bater uma pensando no Lucas?"... e aquilo cortou o meu clima. Totalmente. Levantei, liguei o chuveiro e fiquei ali em baixo por um tempo. Meu pau, aos poucos, foi amolecendo, provavelmente ficou frustrado. Eu sentia falta de minha namorada, sentia falta de nossas transas, talvez aquilo fosse um dos motivos para o meu tesão. Sei lá.
À tarde, depois do almoço, fiquei deitado em minha cama tentando ler um livro qualquer. Lucas, já acordado, via um filme em seu quarto, quieto. Eu não conseguia me concentrar na história. Vira e mexe eu me pegava com a mão em cima de meu pau, apertando devagarinho. Eu definitivamente estava morrendo de tesão, porém eu me recusava a bater uma punheta lembrando de meu amigo transando. Mas eu não conseguia aguentar, tava foda demais, meu corpo se corroia por dentro, minha barriga suava frio e eu sentia meu pau soltar o pré-gozo na cueca, mesmo ainda estando mole. De olhos fechados e já quase iniciando uma punheta, sou surpreendido por Lucas abrindo a porta do meu quarto. Dei um pulo da cama, de susto mesmo. Ele achou estranho mas não comentou nada.
— Tá ocupado?
— Tô não. — Falei com a voz levemente trêmula.
— Me ajuda num bagulho. Tô com umas coisas, quero botar pra fora.
— Agora? — meu pau, apertado na cueca, não podia esperar.
— Ué, tu falou que não tava ocupado...
— Senta aí viado.
Respirei fundo e sentei mais relaxado, Lucas fez o mesmo, sentando com dificuldade.
— Acho que a Dani vai terminar comigo cria.
— Por que?
— Ela tá muito estranha esses dias. A gente mal tá se falando. E ainda tem essa porra de distância né?
— Mas tu tá preocupado assim por que ela que vai terminar?
— Não viado. Eu só não queria ficar sem ela. Não é amor, tá ligado? Mas eu gosto dela. Curto ficar de bobeira com ela, a gente transando... porra, é coisa de outro nível. Ninguém me faz gozar igual a ela.
Aquelas palavras de Lucas foram suficientes para que meu pau subisse de vez. Se eu já estava transbordando de tesão internamente antes de ouvi-lo, imagine depois...
— Papo reto, ela faz mágica com o cara. Não sei se quero terminar com ela tá ligado? Mesmo longe, eu fico pensando em como vai ser quando a gente se encontrar. Coitados dos vizinhos cria. — ele continuou.
— Não deixa ela terminar contigo, não. Insiste, vocês fazem um casal bonito. Na moral.
Antes que Lucas respondesse, seu celular tocou. Ele levantou lentamente e saiu do quarto, fechando a porta. Eu a tranquei em seguida e, decididamente, não perdi mais tempo. Desatei o laço do calção que vestia, tirei-o e fiquei só de cueca. Minha região pubiana, lisinha, estava toda melada. Tirei o pau pra fora, encostei a cabeça na parede e comecei uma punheta mágica. Meu pau estava quentinho, encaixava perfeitamente em minha mão. Amaciar lentamente aqueles 17cm me fazia revirar os olhos. A punheta, inicialmente lenta, estava gostosa demais. Vinha, em minha mente, a imagem de Lucas comendo Dani encostado a árvore naquele matagal. Ele de ponta de pé, se esforçando ao máximo para que sua garota fosse ao delírio... de repente a imagem se misturou com ele debaixo do chuveiro, e eu ensaboando seus braços, axilas e peitoral. Minha boca já estava aberta, eu gemia baixinho pois não conseguia me segurar. Era muito tesão. Mesmo sem lubrificante ou cuspe, minha mão estava toda melada de tanto pré-gozo que meu pau soltava. O movimento com a mão ia se intensificando cada vez mais. Meu corpo estava todo arrepiado, por dentro eu me queimava de tesão. Me veio a mente também aquela curva bonita que separava as costas da bunda de Lucas. Tudo o que eu mais queria aquele momento era ver Lucas transar de novo, ou dar-lhe um outro banho. Levei minha mão naturalmente para meu mamilo e fiquei brincando com ele, enquanto o meu pau só esquentava com o ritmo da punheta. Meus pés não doíam. Ou se doíam, não incomodavam. Mas acabei me desequilibrando. Para que aquilo não acontecesse novamente, deitei na cama, todo largado, me acomode e continuei a minha brincadeira. O que eu lembro é que botei as duas mãos nos mamilos e, brincando com eles, fiquei mexendo o quadril naturalmente, até conseguir uma coisa que nunca me havia acontecido antes: gozei sem as mãos. Cara, papo reto, nunca havia sentido um orgasmo antes, ainda mais sozinho. Foram mais de 10 jatos de porra na minha barriga, sem sequer tocar no pau. Eu pus o travesseiro em minha cara, pressionando o máximo que eu pude, para evitar gemer alto. Mas a vontade foi grande. A melhor sensação de toda minha vida se resumia àquela punheta. Minha barriga ficou inundada de porra quente e grossa, enquanto eu aterrisava depois de uma viagem ao céu. Minha respiração estava ofegante demais. Eu não conseguia me levantar da cama, minha pernas estavam fracas, parecia que eu tinha perdido todas as minhas forças.
Dez minutos depois, me limpei com a minha cueca mesmo. Ainda estava deitado, estagnado, sem reação, sem saber o que fazer depois de uma sensação tão gostosa. Mas mesmo com tudo aquilo, a famosa deprê pós punheta não me foi negada. Botei o braço na testa e refleti sobre o que tinha acontecido. Por que caralho eu bati uma punheta pensando num amigo? O que tava acontecendo comigo?