( ver episódio anterior)
“- Mas por que eu estou amarrada então??” Um dos agentes respondeu:
“- As ordens são para deixá-la presa na masmorra até que isso seja esclarecido...”
“- Na masmorra? Amarrada? FILHOS DA PUTA!!” Ela começou a invocar a névoa escura, os agentes tontearam, ela caiu sobre eles. Um outro ia acionar o alarme, mas eu entrei rápido na mente dele e retornei para perto de nós. Assim que voltei, eu o segurei pelo braço e disse a ele:
“- Deixe que cuidamos dela aqui! Eu, Regina e Mestre Wolfe podemos lidar com ela, Vocês devem sair daqui, que é um lugar protegido, e avisar o Chefe Drake !”
Os outros agentes deixaram a outra Regina no chão e foram saindo.
“- Você foi bem convincente!”
Agora , havia outra Regina , nua e amarrada, no chão. Cuidadosamente a desamarramos, mas ela estava dopada, mal conseguia se levantar. Eu e Regina a amparamos.
“- Aiii amor... que confusão...como isso foi acontecer?” essa foi a Regina recém-chegada.
“- Amor...como vamos fazer? Quem é quem?”
Nenhuma das duas tinha marcas no corpo. Nem de vacinas, nem cicatrizes adquiridas na infância, nada. E isso graças ao Mestre Crítias, do Templo Oculto do Caribe...
(- Mas será isso mesmo?) E agora? As duas tinham o link mental comigo. A única coisa que as diferenciava eram a coleira e a tornozeleira ‘nesta’ Regina.
“- Tive uma ideia. Espero que dê certo.”
Pedi a Connor que amparasse a Regina recém-chegada. Peguei e soltei a coleira da Regina que estava comigo antes, e coloquei na outra.
“- Mas e a Egrégora?”
“- Acho que a coleira e a tornozeleira funcionam igual. Então, se você mantiver a tornozeleira, não deve passar mal após três dias. E ela também. E assim, eu saberei quem é quem...
“- Vocês duas são Regina. Talvez tenham as mesmas memórias. Mas uma tem a coleira, e a outra, a tornozeleira. E é injusto deixarmos uma de vocês afastada.”
“- Tem razão, eu não posso ter ciúmes de mim mesma. E...nem sei se sou eu a original.”
“- E se houver mais?” Perguntou Connor.
“- Como assim, Connor?
“- Vi uma vez um filme onde haviam várias, só que uma não sabia que a outra existia.”
“- Aimeudeus...” A Regina recém-chegada, embora tonta, falava igualzinho.
“- Nem vem com essa de ‘Regina 1 e 2, A e B’...dá a impressão de preferência.”
“- Não . É “Regina C” de coleira e “Regina T “ de tornozeleira. Pode ser?”
“- Acho que por enquanto pode... pode, Regina?” Regina T perguntou.
“- Acho que pode...Regina. Mas podemos trocar quando eu cansar da coleira?”
Ambas riram.
Fiquei pensando naquelas seitas que permitem varias esposas...Mas enquanto elas estivessem aqui, eu teria que cuidar delas. E se houvesse mais, como Connor disse?
Levamos Regina C ao nosso quarto, felizmente a cama era grande ( deu pra dormir com Drake e Diana).
Ela ficou entre nós dois. O meu objetivo não era, pelo menos por enquanto , saber se uma delas era original ou não, e sim deixar Regina tranquila e explicar o que aconteceu, pelo menos o que pensamos que aconteceu, porque talvez a verdade fosse outra.
“- Querida, tente ficar tranquila, estou aqui...”
“- Onde está o Allan?”
“- O FILHO DA PUTA, você quer dizer...”
“- Como assim? Não estou entendendo...”
Regina T continuou:
“- O SAFADO me colocou...colocou a gente na máquina para roubar nossos sentimentos mais profundos, para, além de ficar com ele, ser uma agente fria e indiferente.”
“- Eu não consigo acreditar...ele parecia tão...”
“- Ele drogou você desde o começo, Regina. Pense bem. “
“- Mas você ficou com a Laylah...”
“- Ih, começou tudo de novo” disse Regina T .
“- Waite escolheu Laylah para provocar ciúmes em você e facilitar o ataque dele...”
“- Mas você bem que aproveitou, né?”
Regina T interveio:
“- Regina...o fato é que Waite está preso...e meio...acidentado.”
“- Aconteceu um acidente?”
“- Eu aconteci.”
Então, Regina explicou a ela mesma o que havia acontecido desde que saiu da máquina, incluindo o ménage , a raiva de Waite depois , e a fúria que se seguiu, deixando todos aqueles agentes no chão, e nocauteando Waite e Nguvu.
“- Nossa... eu não sei se seria capaz disso.”
“- Você sou eu, Regina. Tenho certeza que seria igualzinho.”
“- Ou não. Talvez o Doutor Eldon tenha usado o “Ágape”nela, para evitar o que aconteceu antes.”
“- Aiii amor, ele tirou o que?”
Expliquei o que era o “Ágape”...como Regina havia descrito antes, sem usar a palavra.
A seguir, Regina C contou o que lembrava.
“- Depois que você me deixou na sala com Waite, após um tempo, comecei a me sentir esquisita, lembro que falei ‘ fique sabendo que te amo muito” e depois ‘ Aiii amor, será que isto apaga memórias? Não quero isso...’ e depois apaguei. Acordei e só estava o Doutor Eldon , que não me contou o que aconteceu com Allan... Waite... Ele tirou todos os cabos, depois veio me abraçando, falando de como era bom eu estar bem...achei esquisito, talvez tivesse acontecido outro problema com a máquina... e depois vieram os agentes, me amarraram, um deles disse que eu havia derrubado ele no chão com uma chave de perna, não entendi nada...aí me trouxeram aqui, levaram o Doutor Eldon para outro lugar”
“- E você aqui também invocou a névoa escura!”
“- É mesmo, minha névoa era rosada...”
“- Nossa névoa era rosada! Será que nos modificaram na máquina para virarmos espiãs assassinas?”
“- Acho que não”, interferi, “- Creio que Waite não calculou isso. Ele retirou o “Ágape” para deixá-las sem sentimentos de amor profundo”. A névoa escura foi a expressão do ódio”
“- Então o Doutor Eldon ainda tem uma, ou várias esferas, com o meu “Ágape”...”
( Não há sentido, aqui, em ficar identificando uma ou outra, pois são a mesma Regina. Apenas quando for necessário)
“- Sabe de uma coisa? Não comi nada desde...”
“- Também estou com fome. E já está na hora do jantar. Vamos?”
As duas Reginas pegaram nos meus braços, uma de cada lado.
As reações nos corredores eram diversas. Algumas pessoas se afastavam, pela fama da “Dama da Névoa Escura”, outras olhavam o cara com duas belíssimas mulheres, que pareciam gêmeas. Mas agora, Regina C tinha que comer. Não sei quanto tempo ela havia ficado na máquina. Ou se havia comido alguma vez antes.
Chegamos ao refeitório e pegamos uma mesa de 4 lugares, uma Regina de cada lado.
“- Que confusão, hem?” comecei.
“- Encrenca é o nosso normal...”
“- Agora temos que esperar Drake, e interrogar o Doutor Eldon da maneira correta”
“- Como assim?”
“- Porque os agentes não sabem o que nós sabemos. A trama de Waite, a falsidade de Eldon...talvez os arquivos do laboratório tenham os planos e projetos deles . Ou os projetos secretos de Eldon.”
“- Aí daria para saber ao certo o que somos. Se somos versões de realidades alternativas, réplicas ou outra coisa.”
Então, jantamos e bebemos. A estranheza inicial se dissipou rapidamente, porque elas se deram conta que eram uma só, em dois corpos.
Após o jantar, como foi dito antes, haveria um ritual oficial, que também seria uma demonstração. Do que, não sei. Talvez uma surpresa, como o espelho de Ms. Hawke.
Desta vez, fomos a um salão todo decorado com motivos mágicos, mais estilo aquelas Fraternidades Iniciáticas do início do Século XX.
Ao centro, o sempre presente Círculo Mágico, embora com sinais diferentes.
Fomos convidados a sentar em cadeiras voltadas para um determinado ponto cardeal. Ms. Hawke estava lá, e olhou curiosa quando viu duas Reginas comigo, os braços entrelaçados com os meus.
Após todos estarem sentados, entraram doze moças nuas, apenas com guirlandas de flores em suas cabeças. Uma música suave começou a tocar. As moças iniciaram uma dança lenta, com movimentos delicados, suaves, os braços ondulando como se fossem hastes de flores sob uma brisa suave, entremeados com carícias leves umas nas outras, nos rostos, nos seios, nos braços, nas nádegas. Mais sensual que sexual, muito agradável de se ver.
O ritmo da música aumentou discretamente, e os movimentos foram se intensificando. Notei que as Reginas apertaram meus braços com suas mãos.
Os presentes estavam como que hipnotizados por aquela dança. As Reginas recostaram suas cabeças nos meus ombros ao mesmo tempo. Beijei as duas.
Então, as doze moças se postaram no círculo, como se fossem as doze casas do Zodíaco. Ainda se movimentando suavemente, deram- se as mãos, exceto por uma dupla, que deixou espaço para que um jovem casal, completamente nu, entrasse dentro do círculo.
Hawke, seminua, apenas com aquela veste transparente que usara no ritual anterior, levantou de sua cadeira e proferiu palavras em um idioma desconhecido para mim.
As velas ao redor do círculo mágico foram acesas. O aroma do incenso percorria o ambiente.
A moça dentro do círculo, então, se posicionou de joelhos, com as mãos estendidas para a frente, em direção a um determinado ponto cardeal. Era uma posição em que, de acordo com a Magia Sexual, se poderia projetar uma ideia, um desejo, utilizando toda a energia sexual presente naquele ambiente.
O jovem se posicionou por trás dela, segurando seus quadris firmemente, e penetrando sua bucetinha de forma lenta. A plateia observava atentamente, enquanto o ato sexual continuava. A moça suspirava e estremecia levemente, quase ao mesmo ritmo da música que tocava. Os movimentos continuavam, o jovem bombava de maneira lenta mas firme, batendo seu quadril nas nádegas dela.
Pouco a pouco, uma luminosidade diferente foi tomando conta do lugar. A fumaça do incenso adquiriu um tom tendendo para o azul, e girava levemente em espiral.
As Reginas observavam atentamente, e por certo lembravam da sua névoa rosada, muito mais intensa e que girava fortemente durante seus orgasmos.
Então, a moça teve um orgasmo , e a luminosidade aumentou, quase como uma aura ao redor deles. A fumaça girava. As pessoas presentes estavam impressionadas...não eu, nem minhas Reginas. Havíamos visto muitas coisas além disso.
Em seguida, o jovem ejaculou dentro dela, seu corpo enrijeceu, depois tremeu um pouco.
MS. Hawke tirou as vestes, ficando nua, e entrou no círculo, ajudando os dois a se levantarem e depois beijando-os na boca.
Findo o ritual, as pessoas foram saindo. Esperamos todos saírem, e depois nos levantamos, Eu sabia que Hawke queria nos ver.
“- Belas...Reginas... mas que surpresa... é uma habilidade ou...?”
“- Não, Lady Hawke”, falei, foi a Tecnomagia de Waite...”
“- Ahhh... precisamos ver o que pode ser feito...”
“- Antes, temos que interrogar o Doutor Eldon. Pode haver mais Reginas...”
“- Como?”
Contei da máquina, das esferas espelhadas, de como Regina havia ficado antes...e el ouvia, curiosa.
“- Drake deve chegar amanhã”, continuei , “- E aí poderemos pensar se a solução será pela tecnologia ou pela magia”
“- Acho que vocês devem descansar. Também vou refletir um pouco sobre isso.” Hawke, então se afastou.
“- Bom... então vamos para o quarto, descansar...” falei.
“- Aiii amor, depois de ver todo esse sexo você quer descansar? ”
“- Queridas, falei figuradamente...” Eu já previa o que poderia acontecer, só esperava que não houvesse ciumeira.
Chegamos ao quarto e deitamos. Olhei para Regina T ( a que estava antes comigo). Não era justo que não tivesse a mesma atenção, então a colocamos no meio, a abraçamos e beijamos. Regina C estremeceu de leve, estava sendo beijada por ela mesma. As duas , então se beijaram apaixonadamente, as línguas se enroscando, os seios se apertando, as pernas entrelaçadas. Regina T me puxou para junto delas, meu corpo apertando as costas e a bundinha da Regina do meio. Meu cacete já estava meio duro, então endureceu como pedra.
Regina, sentindo isso, levou a mão ao meu cacete, acariciando a cabeça, depois direcionando para sua bucetinha.
As carícias aumentavam, eu beijava as duas no rosto, nas orelhas, na boca em um beijo triplo...elas acariciavam suas bucetinhas, seus clitóris... elas se viraram e fizeram um delicioso 69, as duas se chupando e lambendo, eu acariciava, beijava, chupava e lambia as duas, mordiscava seus corpos... era algo indescritível.
Então veio o primeiro orgasmo, fortíssimo muito intenso para s duas, exatamente ao mesmo tempo. Achei que isso poderia desencadear a fusão das duas, mas não ocorreu:
“- AAAAAHHHHHHHHHTÔGOZANNNNNNNDOOOOOOOO” ( as duas ao mesmo tempo)
Elas tremiam inteiras, continuei com as carícias nos pontos do prazer, e penetrei a Regina recém-chegada , bombando forte em sua bucetinha. A outra Regina, ainda na posição do 69, lambia minhas bolas e apertava minha bunda. Curiosamente, elas gozaram juntas de novo.
Sentindo isso, troquei de lugar, penetrando a Regina T . Elas continuaram gozando...depois, peguei o lubrificante e passei bem no cuzinho de Regina C, enfiando tudo até as bolas. E o tempo foi passando, em seguida comi o cuzinho da outra...
Após algumas horas, estávamos exaustos e suados, elas se abraçaram em mim, uma de cada lado.
Só então, reparamos que uma tênua névoa rosada, perfumada, permeava o quarto.
“- Aiii amor! Está voltando! Que bom!!!” Elas falaram.
“- Vocês duas...falaram juntas...”
“- Falamos ?”
“- Falaram de novo.”
“- Então... estamos ...”
“- Parece que suas mentes se uniram “
“- Então somos uma mesmo, em dois corpos. Não cópias”
Era muito esquisito ouvir as duas falando ao mesmo tempo, parecia coisa de filme.
“- Queridas, isso é um bom começo... “
Elas estavam exaustas. Dormiram daquele jeito mesmo. O banho ficaria para a manhã seguinte. E o cheiro de sexo delas era delicioso.
CONTINUA