Mais um ano se passou desde aquele episódio no sítio do amigo de José Carlos, Josias se desenvolveu ainda mais e já estava com o físico de um homem adulto. O pai continuava muito próximo a ele mas não tocava no assunto. Ele sempre se lembrava do ocorrido mas mudava de pensamento tentando esquecer. Mas era impossível, a imagem lhe vinha à mente quando menos esperava.
O rapaz começou a falar em seguir a carreira militar:
- Pai, o senhor foi convocado durante o alistamento militar? – José Carlos, que estava lendo o jornal, respondeu sem prestar muito a atenção:
- Sim, por quê?
- O senhor gostou? – Ele soltou o jornal e olhou para o filho, curioso:
- Gostei, foi um ano diferente, muita preparação física. Atrasei meus estudos mas creio que aprendi coisas importantes como foco, trabalho em grupo e responsabilidade. Mas, por que pergunta?
- Acho que vou seguir a carreira militar, se eu for convocado, fico por lá e já começo a seguir o caminho. – José Carlos falou:
- Mas nunca falou nada sobre isto, o que o motivou?
- Minha turma no colegial foi visitar um quartel e eu gostei de como tudo funciona, de forma organizada. – José Carlos sorriu e falou:
- Mas nem tudo são flores, Josias. Nem tudo são flores. Sabe o que eu recomendo? Se for convocado se dedique em entender como tudo funciona e, então, você toma sua decisão! – O rapaz pensou um pouco e falou:
- Como sempre tem razão, estou me precipitando pois se tiver que ser, será! – José Carlos riu e falou:
- Bom saber que você é uma pessoa equilibrada, mas nem sempre eu tenho razão. – O filho, meio que divagando, concordou:
- Sim, mas na maioria das vezes, você tem... – O pai ficou curioso:
- E me diz uma vez que eu não tive razão?
- Quando tomou aquela decisão no sítio do seu amigo, onde fomos pescar! – José Carlos ficou meio sem graça e completou:
- Pensei que já tivesse esquecido isto! – Ele olhou para o pai, com aquela assertividade que já lhe era peculiar e respondeu:
- Nem eu me esqueci, nem você! – José Carlos achou melhor não dizer nada.
Alguns meses depois deste evento, chegou o aniversário de dezessete anos de Josias que, ainda encantado com a história do serviço militar foi ao barbeiro cortar o cabelo a pedido de sua que dizia: “Quero você muito elegante hoje!”. Josias sempre teve o cabelo um tanto longo e encaracolado e, quando o barbeiro perguntou como seria o corte desta vez, ele surpreendeu e disse:
- Quero que faça um corte militar, como o do exército, consegue? – O barbeiro, um tanto orgulhoso de sua profissão, respondeu:
- É claro que consigo, não tem segredo nenhum, basta a máquina e a tesoura, mas é isto mesmo que quer? – O rapaz olhou para o barbeiro refletido no espelho e finalizou:
- Toda a certeza do mundo! – Ao final do corte ele admirou o resultado e foi, feliz da vida, para sua casa.
Chegou em casa e entrou chamando pela mãe que foi ao seu encontro, porém, quando o viu deixou cair o prato que segurava e soltou um grito, José Carlos correu para ver o que estava acontecendo, Irene olhou para o José Carlos e falou:
- Achei que tinha visto um fantasma! – Se recompôs e falou com o filho com uma voz muito sem graça:
- Desculpe, meu filho mas você estava contra a luz e não te reconheci, mas que cabelo é esse? – Josias que ficou, também, sem graça pelo ocorrido, falou:
- Eu que peço desculpas, mãe, não quis te assustar. – José Carlos olhou para o filho seriamente, o analisando de cima a baixo e falou:
- De onde tirou essa ideia, Josias! – Por acaso está alistado?
- Não, pai, claro que não! Nem posso. Queria somente ver como eu ficaria se eu fosse um recruta. – A mãe, agora recuperada, volta para a cozinha dizendo:
- Só sei que quase me matou de susto, depois te digo se ficou bom ou não. – José Carlos coçou a cabeça e falou:
- Não liga para a sua mãe, ela levou um susto e sabemos que ela odeia isso. – Daqui há pouco está tudo bem novamente.
Começaram a chegar os parentes e amigos e logo já estavam todos rindo, o susto de Irene havia passado, cantaram “parabéns”, tiraram muitas fotos e a tarde terminou com muita alegria. Josias, quando foi se deitar, recebeu a visita do pai que se sentou ao lado de sua cama e perguntou se gostou da festa. O rapaz respondeu:
- Gostei! Muito obrigado! Mas “pisei na bola” com a mãe... – O pai riu e falou:
- Está valorizando demais isto, ela já se esqueceu. – Por coincidência, a mulher passou na porta do quarto e falou animada:
- Boa noite! Vou tomar um banho para dormir! – Ambos responderam um “boa noite!” e José Carlos completou:
- Já estou indo também. – Sorriu para o filho e disse:
- Gostei do seu cabelo, está parecendo um militar, mesmo! – Josias abraçou seu pai, demonstrando ter ficado muito chateado com o ocorrido. José Carlos disse baixinho em seu ouvido:
- Está tudo bem, meu filho, está tudo bem. O contato dos corpos foi muito bom, José Carlos se sentiu bem com aquilo e ficou um tempo ali, abraçado, até que Josias deu um beijo na boca do pai, um simples selinho e se deitou para dormir, falando:
- Agradeço muito a Deus por ter vocês! – José Carlos foi se deitar também e o episódio foi esquecido, porém Josias falou para si mesmo: “Vou deixar meu cabelo crescer e esquecer esta história de quartel”...
Seis meses de passaram, a família viajou para passar o Natal e Réveillon com seus parentes no Rio de Janeiro e voltaram com o ano começando. Josias terminou o Colegial e, agora iria fazer um semestre de cursinho pois não se sentia preparado para o vestibular e a faculdade que desejava tinha um novo concurso no meio do ano, assim explicou para os pais. José Carlos, ainda, completou:
- Isto se não for convocado, não é isto que queria? – Josias desconversou:
- Ah! Não é mais o quero não, pai. Se for convocado servirei um ano e volto para a faculdade... – O pai achou meio estranho mas resolveu não tocar no assunto ali, mas teve certeza que isto era por causa do susto que sua mãe levou.
Então Irene, que estava na cozinha falando com a irmã, chegou na sala e avisou:
- Vou precisar passar o fim de semana com minha tia Magda, ela está muito mal e precisa de companhia, vocês se importam?
- Claro que não! - Falou José Carlos, pode ir tranquila que não vamos bagunçar a casa. – Josias, aproveitou o momento e falou:
- Porque não vamos pescar, pai? Faz tempo que não fazemos isto. – José Carlos, meio apreensivo, falou:
- Não sei não, acho melhor ficarmos em casa, e se sua mãe precisar de algo? – Irene interviu:
- Não, podem ir, acho a ideia ótima, quer forma melhor de manter a casa organizada do que vocês longe dela? – E riu fazendo com que os dois rissem também. Então José Carlos falou:
- Então vou fazer algo que fiquei sabendo recentemente. Tem um hotel fazenda ao lado da represa que está alugando chalés para pescadores, tem toda a estrutura do hotel e o lago está há cinco metros do quarto. Estou curioso para conhecer. – Todos concordaram e José Carlos efetuou a reserva.
No sábado cedo deixaram Irene na cada da tia e seguiram para o hotel. Ficaram positivamente surpresos com as instalações, um chalé distante do outro, com uma churrasqueira e um deck com guarda sol, onde eles podiam pescar protegidos e confortáveis. Poderiam, também, preparar suas refeições ou pedir algo ao serviço do hotel. Josias falou:
- Isto sim é pescaria! Por mim, está aprovado. – José Carlos completou:
- Por mim, também. Não é muito barato mas dá para encarar...
Guardaram suas coisas, estocaram cervejas, água e refrigerantes na geladeira, além de pães e frios para uma refeição rápida. “O jantar pedimos ao hotel, para não ter trabalho!”, falou José Carlos para o filho que estava no quarto. Josias apareceu com sua bermuda de pesca e falou:
- Vamos à pesca! – O dia dos dois foi muito divertido.
Depois de pescar deram uma volta pelo hotel, aproveitaram a piscina, o salão de jogos e a sauna. No final da tarde voltaram para o chalé, pediram o jantar e ficaram assistindo televisão enquanto aguardavam a refeição chegar. Depois do jantar, José Carlos falou ao filho:
- Vou me deitar pois estou cansado, tudo bem?
- Sim, vou assistir o final do filme depois vou dormir também! – Respondeu sem tirar os olhos da televisão.
O chalé tinha um único quarto, com uma cama de casal e uma cama de solteiro, José Carlos vestiu seu pijama e se deitou na cama de casal. Em poucos minutos estava dormindo. Acordou, uma hora depois com a sensação de que alguém o observava, abriu os olhos e viu Josias, sentado ao seu lado e olhando para ele:
- O que aconteceu? Perguntou o homem.
- Nada, eu somente te observava dormir, seu sono é suave. – O pai sorriu e falou:
- Vá dormir!
- Posso dormir na sua cama? – José Carlos estranhou o pedido feito com muito carinho e se afastou para o lado, deixando o filho se deitar ao seu lado. Josias ficou de barriga para cima, olhando o teto e José Carlos de lado, olhando para o rosto do filho. Então, falou:
- Por quê afirmou, há um tempo atrás, que eu não havia esquecido o que aconteceu na pescaria?
- Porque eu não me esqueci. Aquilo me marcou, nunca estive tão bem ao lado de outro homem... – Respondeu o jovem.
- Você já esteve com outros homens? Cabeção pergunta José Carlos curioso.
- Sim, e com algumas mulheres! Gosto das mulheres mas nunca achei um homem que me deixasse feliz como você me deixou...
- Mas não podemos continuar com isto, é errado! – Repreendeu carinhosamente.
- Você já falou isto antes, mas não sinto este erro. Como pode ser errado se é tão bom e me faz tão feliz?
- Tenho medo de criar um trauma, você pode achar que somente será feliz com homens. Mas você pode ser feliz, também, com as mulheres! – Josias olhou para ele e respondeu:
- Acho que posso ser feliz com ambos, no momento certo definirei o que quero, mas agora eu quero você! – E o olhou com um olhar de súplica. José Carlos não pode mais se controlar, ele queria, seu filho implorava e aparentava saber o que queria, então ele cedeu e lhe deu um beijo carinhoso na boca, não um selinho mas um beijo de amantes, ele explorou os lábios e, depois a língua de Josias que gemia de prazer. Eles ficaram um bom tempo assim, se beijando e se acariciando enquanto suas mãos exploravam seus corpos.
No devido momento, Josias começou a apertar o pênis de José Carlos que se deixou ser acariciando até atingir toda a sua ereção, ele fazia o mesmo com Josias que, agora, possuía um pênis maior que o dele. Josias, então, se ergueu e tirou seu calção e cueca, se deitou no sentido contrário começando a dar um carinho oral ao homem que retribuiu da mesma forma. Conforme a excitação foi aumentando, José Carlos se virou e levou Josias para cima de seu corpo, continuaram aquele “69” delicioso que agora envolvia lambidas nas bolas e virilhas e carícias com o dedo no ânus, um do outro. Neste momento a solidão do chalé permitiu que soltassem suas vozes, portanto gemeram e urraram sem qualquer preocupação.
Aos poucos Josias foi voltando a se deitar ao lado do pai e continuaram a se beijar, o rapaz, sem falar nada mas olhando José Carlos com carinho, se deitou de bruços, José Carlos acariciou suas costas e desceu sua mão até as nádegas. Josias abriu as pernas, pedindo carinhos mais profundos, então o homem se deitou em cima do rapaz e passou a esfregar seu pênis entre as nádegas e, de vez em quando, cutucava o ânus de Josias com a cabeça de seu membro. Em uma dessas investidas, Josias arrebitou o traseiro e a cabeça se encaixou na portinha, instintivamente, José Carlos deu uma empurrada e entrou no corpo do jovem que soltou um gemido de prazer.
Depois de ter experimentado, José Carlos não queria mais parar, ele se ajoelhou na cama, puxou o traseiro em sua direção e colocou Josias de 4, passou a penetrá-lo ritmicamente, até que atingiu o êxtase e derramou seu leite dentro do rapaz que fazia movimentos com o quadril para sentir melhor o que estava acontecendo. Então foi isso, José Carlos aproveitou os últimos segundos de prazer e saiu de dentro de Josias, indo deitar-se ao seu lado, satisfeito.
Então o aprendiz resolveu testar o que tinha aprendido, virou José Carlos de costas, sentou-se em suas pernas e abriu as nádegas do homem para apreciar o que ele tinha a oferecer. Fez algumas carícias com os dedos e sentiu que o homem relaxava e aproveitava a sensação. Ele deu uma cuspida e espalhou o líquido pelo anel em movimentos circulares até que, naturalmente, o homem começou a piscar seu ânus ao toque do dedo, Josias levou seu pênis até este oásis e o empurrou até sentir a cabeça entrar. José Carlos deu um urro de dor mas continuou lá, calmo e relaxado, sinalizado à Josias que ele podia continuar. Então o rapaz, com toda a sua virilidade e, por que não, pouca experiência entrou no traseiro daquele homem, se movimentou algumas vezes e jorrou seu líquido lá dentro. Ele se deitou em cima do corpo e ficou descansando. Depois saiu e se deitou ao lado de José Carlos, ambos se olharam em silêncio, até que Josias se manifestou:
- Eu fiz muito rápido! – O homem sorriu e falou:
- Tem que aprender a controlar seu corpo, mas rápido ou lento, é muito bom, não acha? – O rapaz fez um sinal afirmativo com a cabeça e começou a dormir. José Carlos ficou observando Josias durante um tempo e pensou: “Não sei onde esta história irá terminar, mas é impossível interrompê-la agora”. E também dormiu.