- Tio?
- Sim, seu tio Michael – eu sabia quem era Michael, minha mãe tinha me falado dele, ele era o irmão de meu pai, mas não o conhecia, nem Debora minha irmã mais velha o conhecia, por meu pai nunca comentar dele sempre achamos que algo tinha acontecido – ele está na cidade faz alguns dias, e aparentemente ele vai ficar, então ele vem morar com a gente.
- Ele é a razão de todas assua saídas à noite? – perguntei.
- Sim – ele confessou, aquilo me deu um certo alivio, todo aquele tempo ele estava com seu irmão.
- Por que ele não veio aqui quando chegou?
- Seu tio, bom ele é bem... bem volátil, ele e meu pai viviam discutindo até ele ir fugir um dia, ele apareceu aqui algumas vezes, mas faziam anos que não tínhamos contato, eu até cheguei a pensar que algo ruim tinha acontecido.
- E ele está de volta?
- Sim, ele parece mais adulto, não muito, ele me liga quase toda a noite bêbado, eu tive que buscar ele da delegacia de bares várias noites, as outras ele simplesmente desmaiava e eu tinha que ir busca-lo. Seu tio é uma bagunça, ele vem para casa simplesmente por que destruiu completamente seu quarto no motel da cidade e ninguém quer aceita-lo.
- Então.
- Ele vem morar aqui, eu não queria, mas é o único jeito, e de certa forma e metade dessa fazenda pertence a ele. Mas não se preocupe ele não vai te incomodar, ele vai trabalhar ao meu lado o tempo todo e se ele não conseguir ele vai ter que ir embora, foi o que combinamos.
Eu estava aliviado, todas as coisas que passaram pela minha cabeça foram completamente infundadas e eu não podia estar mais feliz por aquilo, mas logo a culpa voltou, o que eu tinha feito com George, traído meu pai, minha culpa aumentava a cada minuto que via o rosto repleto de amor de meu pai.
- Eu sei que não vamos poder ficar tão juntos como agora, e que isso significa que você vai ter que voltar para o seu quarto, mas... eu não tenho outra escolha, eu não posso simplesmente jogar meu irmão para a rua, não sem antes ter certeza que não há nenhuma chance com ele.
- Eu sei – me sentei em seu colo novamente e beijei sua bochecha – eu entendo, e não tem problemas.
- Me desculpa se eu estava sendo distante com você, não queria te preocupar – ele me abraçou e eu o abracei de volta.
- Você tem um coração muito bom papai – disse – tudo vai se resolver com o tempo.
Quando eu acordei eu notei que a cama estava vazia, o que significava que papai já havia se levantado, dormimos juntos a noite toda, talvez a rotina que sempre tivemos tivesse voltado ao normal - pai? - eu o chamei, ninguém respondeu, então ele já devia estar trabalhando. Me levantei da cama e tomei um longo banho, queria tirar tudo o que eu tinha de George em meu corpo, aquele era meu segundo banho, mas eu ainda me sentia um pouco sujo, na noite anterior, enquanto meu pai me penetrava eu tentava não pensar em George, mas ele era tudo o que me vinha a cabeça e a forma como eu tinha traído meu pai.
Depois de sair do banho eu consegui sentir o cheiro do café da manhã sendo preparado, eu me vesti com um short curto e uma camisa branca, o dia iria ser bastante quente então queria estar o mais refrescante possível.
- Cássio! – ouvi meu pai gritar depois da porta ter batido.
- O que? – respondi do segundo andar da casa
- Desça, eu quero que conheça alguém - “alguém”? Michael eu pensei, era o meu tio.
Quando fui descendo as escadas eu consegui detectar a voz de papai e de um outro homem, quando cheguei na cozinha pude finalmente vê-lo, meu tio, era um homem alto, pelo menos parecia sentado na cadeira, loiro e usava um bigode que lhe caia muito bem, o que era difícil. Usava uma camisa flanela amarela e uma calça jeans clara que estava bem gasta, e uma bota marrom.
- Filho esse é o Michael, seu tio, e a partir de hoje ele vai me ajudar na fazenda, lembra? – meu pai havia dito que os receios que ele tinha com meu tio era para ficar em segredo, apenas para nós.
- Ah! Sim – disse, eu me aproximei e levantei meu braço para apertar sua mão, mas ele me pegou pelo braço e me puxou contra seu corpo e me abraçou.
- É assim que você cumprimenta um tio que você nunca viu. Meu deus – ele continuou, mas agora falando com meu pai – como você pode ter um filho tão crescido assim? E ele é o mais novo?
- Sim, Debora, minha mais velha já está na faculdade.
- Faculdade?
- Sim – meu pai me respondeu e meu tio finalmente me soltou de seu abraço apertado.
- P-Prazer – eu disse depois de recuperar meu folego.
- O prazer é meu – ele se aproximou mais uma vez e deu um leve tapa eu meu ombro.
Dois dias se passaram desde que meu tio tinha se mudado para nossa casa, a nossa tinha mudado muito, antes tínhamos muita liberdade para fazer o que quisermos onde quisermos, agora tudo o que podíamos fazer se limitava a depois que ele fosse dormir, meu pai chegava em meu quarto no meio da madrugada para podermos pelo menos passar alguns minutos juntos. Eu tive então que me acostumar a dormir em meu antigo quarto em minha antiga cama sozinho.
Michael era um ótimo empregado sempre fazia o que meu pai me pedia, as vezes até mais, seu nome não saía da boca de meu pai desde que Michael chegou meu pai parecia mais feliz, meu pai tinha gostado de que ele e seu irmão comandavam a fazenda agora, talvez fosse uma coisa que ele pensava quando eram crianças e esse sonho tivesse se tornado realidade depois de tanto tempo. Eu também gostava dele, sempre que almoçamos, nós três juntos, Michael sempre tinha uma história de quando meu pai era mais novo para contar, o que eu adorava. Eu descobri que meu pai arrasou diversos corações antes de conhecer minha mãe, e que ele também teve bastante experiências antes de se casar, se é que você me entende, talvez seja por isso que dormir com ele é tão gostoso.
Apesar de gostar muito de Michael era bom quando ele não estava em casa, estar com outra pessoa tanto tempo me fez querer aproveitar cada momento com meu pai quando eu tinha. Na quarta-feira depois de voltar da escola eu decidi falar com George, eu não o via faziam dias, sua prova tinha sido alguns dias antes e não conversávamos desde que... desde transamos, eu tentava não pensar naquilo e com o passar do tempo a minha culpa diminuía, mas eu precisava falar com George antes, para por tudo aquilo um fim.
Quando eu cheguei em sua casa eu me surpreendi quando encontrei tudo vazio.
- Cassio? – eu ouvi nas minhas costas, era meu tio.
- Tio?
- Tudo bem?
- Sim, eu... onde estão as coisas do George, o que aconteceu?
- O George? Bem ele foi embora ontem, seu pai tinha me falado que ele tinha se demitido há algum tempo e estava apenas cumprindo seu aviso prévio, ele passou em algo, uma prova.
- O supletivo?
- Sim, acho que sim – estava feliz por George, ele havia passado depois de tanto esforço, mas ele havia mentindo para mim, ele tinha pedido demissão antes de começarmos nossas aulas, e ele sabia que ia embora quando nos beijamos, ele... ele foi frio, talvez fosse aquilo que ele queria dizer, mas não foi corajoso o suficiente para falar.
A notícia de que George havia ido embora tinha me desanimado por algum motivo, mas com sua ida, meu tio finalmente podia sair do quarto de Debora e eu e meu pai teríamos mais privacidade para sermos quem realmente éramos. Michael ainda tinha acesso livro a nossa casa, ele comeria todas suas refeições lá por isso ainda teria que aguentar dormir em meu antigo quarto e longe de meu pai, mas podíamos ficar mais perto um do outro mais tempo
Na segunda terça-feira de Michael em nossa casa ele finalmente se mudou, ele não tinha nada além de uma mala com roupas então não tinha se ajeitado direito, mas eu e meu pai finalmente pudemos curtir uma noite a sós, sem termos que cochichar e fazer o mínimo de barulho possível. Na quarta-feira, a segunda noite de Michael em nossa casa eu recebi mais uma vez a visita de meu pai
Eu acordei com meu pai entrando de fininho em meu quarto e entrando com cuidado entrando debaixo do edredom em que estava, eu sorri, ele não precisava ser tão cuidadoso daquele jeito, Michael estava longe de nós, ele nunca nos ouviria ou pensaria que estivesse acontecendo algo. Estava escuro, e ele fez o mínimo de barulho possível como para não acordar Michael, no começo eu havia me assustado com a presença dele, mas ele logo tampou minha boca para que eu não fizesse nenhum barulho. Quando ele entrou debaixo do edredom eu pude sentir que ele estava apenas de cueca, e seu membro já estava completamente duro.
Meu pai estava bastante excitado, ele nem me deu tempo de tirar minha roupa, apenas me colocou de costas para ele com uma mão tapou mais uma vez minha boca e com a sua outra mão ele tirou meus shorts e seu membro da cueca e posicionou em minha entrada, sem o menor aviso ele cuspiu em sua mão e passou em seu pênis a estocou em minha entrada com a maior força, o que me fez gemer alto, mas a sua mão em minha boca impediu que meu gemido chegasse a superfície.
Ele estava completamente sedento, ele não parou em nenhum momento e estocar, ele parecia um animal, uma pessoa completamente diferente, ele nem ao menos parou depois que gozou dentro de mim, e muito, consegui sentir ele me encher completamente, e como ele não parou com a estocada o gozo dele escorria para fora entre suas fortes estocadas. Meu pai apenas parou quando sentiu que estava prestes a gozar mais uma vez, mas dessa vez ele não gozou dentro de mim, afinal acho que não tinha muito espaço depois da primeira rodada, ele se retirou de dentro de mim, levantou da cama e ainda com a mão em meu rosto me fez chupar seu pau até ele gozar pela segunda vez, o que parecia ter sido ainda mais do que da última vez, alguns jato foram direto para minha boca, outro para o meu rosto, papai espalhou por todo o meu rosto e parte da minha franja, consegui sentir todo o meu rosto coberto pelo sêmen de meu pai, que ainda estava quente.
Depois disso ele sentou em minha cama descansando da longa maratona que ele havia percorrido, passou sua mão pelo meu corpo algumas vezes e deu um forte tapa em minha bunda, aquele foi o único som que fizemos a noite inteira, depois disso ele apenas voltou para o seu quarto.Depois daquilo eu simplesmente apaguei, e tive os melhores sonhos que podia ter, e o melhor, meu pai estava em todos.