Os próximos dias transcorreram sem nenhuma alteração na rotina da oficina, Donato parecia ter se esquecido do assunto e Mané também; porém só aparentemente pois, de vez em quando, se pegava pensando no ocorrido e dava uma olhada para o colega.
Mais para o final da semana, Mané precisou ficar um pouco mais para terminar um carro que o cliente viria buscar na manhã seguinte, como estava trabalhando com o Chico, pediu para o mesmo ficar com ele, que concordou sem pensar duas vezes: “Uma ou duas horas extras sempre ajudam!”, respondeu o colega. Porém um pouco antes do dia terminar, Chico foi avisado que seu filho estava com febre e se encaminhava para o pronto-socorro e o ajudante do Mané precisou sair com urgência, o dono da oficina pediu para Donato substituir o colega. Donato chegou até Mané e disse:
- O que temos que fazer, Mané? Estou à disposição! – Mané sorriu para o colega e falou:
- Já arrumei o motor, agora teremos que colocar de volta e ajustar as conexões! – Vamos lá?
- É prá já! – Disse o moreno de forma engraçada, indo buscar o guindaste. – Ergueram o motor, o levaram até o carro enquanto os colegas se despediam pois o expediente acabara. O chefe chegou até eles e falou:
- Não vou poder acompanhar pois tenho um compromisso com a família. Manuel, você sabe onde fica a chave extra, ao final tranca tudo, liga o alarme, solta o Rex e leva a chave com você, tudo bem? – Mané fala um “Pode deixar!” sem olhar para o homem pois estava executando aquela ação crítica. O chefe partiu trancando a porta da oficina por fora.
Donato apoiava o motor enquanto Mané o descia lentamente. Um pouco antes de chegar no carro, o motor balança e, se não fosse pela força e ação rápida de Donato, aquilo iria cair em cima do carro, causando um belo estrago. Donato equilibrou a peça e Mané terminou de descê-la.
Quando Donato deu o aviso, ele parou de movimentá-la e foi até lá ajudar o colega a fixar a peça antes de terminarem de soltar as correntes e liberar o guindaste. Assim que terminou, Mané olhou para Donato e falou:
- Desculpe minha falha e bom trabalho, salvou o dia! – Donato também sorriu e falou, ainda bem que deu tempo, mas não se culpe, essas coisas são assim mesmo, facilmente perdem o equilíbrio. Agora é moleza, prendemos tudo por cima, depois erguemos o carro e acertamos por baixo. E foi o que aconteceu, trabalhando a dois e com um ajudante muito competente, eles rapidamente terminaram a parte de cima, ergueram o carro que já estava posicionado no macaco e foram para baixo prender o restante.
Mané se admirava com a capacidade, preparo e experiência do Donato, ele achava que o colega já devia ser um dos principais mecânicos da oficina e já conversara com o dono sobre isto que falou que precisava de outras características que o Donato não tinha, caso ele demonstrasse, era promoção certa. Essas características eram comportamentais e, realmente, dependiam somente do Donato.
Num determinado momento, Donato chama Mané:
- Poderia apertar este parafuso enquanto mantenho a peça no lugar? – Mané respondeu:
- É prá já! – Imitando a forma como Donato falou há uma hora atrás. – Donato riu e falou:
- Ah! Vai me imitar, agora! – Ambos riram e Mané foi atrás do colega que estava com os braços erguidos segurando o protetor do cárter, ele se ergueu para apertar o parafuso e, neste momento, esbarrou no colega sentindo seu corpo contra o dele. Donato deu um riso e falou:
- Me imitou na voz e agora na encoxada que te dei no canavial. – Mané levou na esportiva e falou:
- Aqui se faz, aqui se paga! – E riu. Donato respondeu:
- Se este é o preço a se pagar, até que foi barato. – Mané, meio sem graça, se afastou do amigo pois o parafuso já estava fixado. Donato não falou nada e terminou sua parte. Ao final desceram o carro, Mané deu a partida e o motor ligou soltando um ronronar de qualidade. Donato fez um positivo com o dedo direito e Manuel estacionou o carro na primeira vaga, para o cliente retirar com facilidade. Saiu do carro, o trancou e aproveitou para livrar o Rex da prisão, um pequeno canil na lateral da garagem. Voltou até o colega, deu-lhe a mão, falando:
- Missão cumprida. Grato pela assistência! – Donato o puxou e deu um abraço, dizendo:
- Um amigo como você eu abraço, a mão eu deixo para estranhos. – E sorriu com aquele seu jeito sedutor. Mané ficou meio desconcertado e sugeriu:
- Agora vamos para nosso merecido descanso. E seguiram até o vestuário. Foi tirando seu macacão para vestir suas roupas e Donato falou:
- Vem, vamos tomar um banho antes! – Mané falou que não precisava. Donato fez uma cara de interrogação e falou:
- Você sempre toma banho antes de sair, por que não iria tomar hoje? Está com medo de mim?
- Claro que não, só que está meio tarde... Donato, tirou sua cueca e foi em direção à uma das duchas, falando:
- Você só pode ir embora depois que eu estiver pronto, portanto aproveite e se lave. – Mané se viu numa cilada. Porém observando o corpo do colega e aquele membro balançando entre as pernas, seguiu hipnotizado até a ducha ao lado.
Donato começou a se ensaboar, aquele corpo peludo cheio de espuma. Mané percebeu que, na distração, esqueceu seu sabonete e pediu o colega emprestado. Donato deu um belo sorriso e falou:
- Deixa que eu te ensaboo! – E, num movimento rápido, se abraçou ao corpo de Mané e começou a se esfregar nele. – Mané tentou reagir mas Donato o segurou forte:
- Relaxa, eu sei que você quer, só está com medo mas eu te acalmo, você acha que eu não notei sua respiração quando me “encoxou” embaixo do carro? – Naquele momento Mané percebeu que caiu numa cilada mas, pensou melhor e percebeu que se deixou cair, pois era óbvio que Donato tinha essa intenção faz tempo. Tentou, então, reverter a situação:
- Fiquei com tesão pois senti sua bunda durinha, sou macho e sua bunda me deixou excitado. – Donato olhou nos olhos do colega durante alguns segundos, então se virou de costas e puxou os braços do colega em volta de sua barriga, e começou a rebolar seu traseiro vagarosamente no membro do Mané que, rapidamente, ficou armado e pronto para a ação. Donato, então, falou:
- É! Você gosta mesmo do meu rabo, então está resolvido! – Mané nada falou, ficou ali se esfregando no traseiro do colega, sentido aquelas nádegas durinhas apertando seu mastro.
Depois de um tempo neste jogo de sedução, Donato se virou, deu um beijo rápido na boca do colega e se ajoelhou, abocanhando aquele grande e grosso membro com facilidade, sua boca parece ter sido feita para mamar, seus lábios carnudos e macios envolviam a base do pênis enquanto sua grande e crespa língua, passeava por toda a extensão do mesmo, a glande de Mané se encaixou entre as amígdalas do moreno que não se engasgava com aquilo.
O mecânico estava em êxtase total e sentiu sua ejaculação chegando mas o amigo sentiu o mesmo e parou, ficou em pé novamente e deu um grande beijo, desta vez colocando toda a sua língua para explorar a boca do Mané até, finalmente, puxar a língua do outro para dentro da sua própria boca e terminar o carinho enquanto acalmava o pênis que ia ejacular.
Donato então olha nos olhos de Mané e, carinhosamente, fala:
- Hoje serei seu, vem! Tira teu prazer de mim! – E se virou, apoiando suas mão na parede, dobrou um pouco as pernas, ergueu seu traseiro para a admiração de Mané que olhava, novamente hipnotizado, para aquele furinho lisinho que piscava para ele.
Então caiu de boca naquele traseiro: beijou, mordeu e lambeu enquanto Donato gemia e falava coisas sem sentido, depois Mané passou sabonete em seu membro e começou a penetrar o colega, que gemia baixinho suportando a dor. Por duas vezes Donato pediu para que Mané parasse um pouco, assim ele se acostumava com o tamanho e depois pedia para que seu algoz continuasse. Foi assim até que Mané chegou ao fundo de Donato, fechou os olhos e apreciou o momento, depois começou a “bombar” o rabo do colega que gritava coisas como: “Vai, machão, me fode!”, ou “Ah! Cacete, como dói...”, Mané usou toda a sua experiência e manteve o ritmo por vários minutos até que Donato mudou suas frases de tesão para coisas como: “Ai, cara! Termina pois está doendo...” ou “Nossa, não estou aguentando mais...”, Mané não ligava pelo clamor de dor, queria ter todo o prazer que pudesse, queria aproveitar ao máximo a situação, então continuou e, ao chegar em seu clímax, soltou um grande urro de prazer. Donato relaxou sabendo que, finalmente, o amigo chegou ao final.
Mané descansou um pouco dentro do Donato até que seu membro começou a amolecer, saiu e se lavou novamente enquanto observava Donato ainda na posição do coito, com seu leite escorrendo pelas pernas morenas do colega. Então ele se levantou, foi até a ducha e se lavou também, enquanto olhava Mané se enxugando. Mané terminou de se enxugar, se encostou no lavatório e ficou ali, relaxado, observando Donato que também se secou e se aproximou, dando-lhe um beijo leve, quase um “selinho”:
- Gostou? – Pergunta o moreno.
- Claro, foi bom demais. E você? – Donato sorriu como quem concorda mas não falou nada. Mané colocou uma expressão séria no rosto e fez menção de falar algo mas Donato o interrompeu:
- Sei, ninguém pode saber e não pode acontecer novamente, certo? – Mané olhou para ele sorrindo e falou:
- Certo e errado: Sim, ninguém pode saber e não, eu acho que TEM que acontecer novamente! – Donato sorriu e deu um tapinha nos ombros do colega, indo em direção às suas roupas limpas:
- Se depender de mim, acontecerá sempre!
Mané observou o amigo se afastando e pensou: “Se soubermos levar esta situação com cuidado e privacidade, poderíamos fazer isto durante muitos anos. Pensei que ele queria me possuir mas demonstrou que estava muito feliz em ser possuído por mim”.
O problema é que Donato queria mais e, em breve, Mané iria saber disto.