Senti o sol clarear a janela, estava começando a amanhecer. Ao meu lado estava tio Heitor, ainda roncando, praticamos um bom exercício na noite passada e ele devia estar cansado, pensei... Fui até o banheiro, esvaziei a bexiga e voltei para o quarto, meu tio continuava dormindo, puxei o lençol vagarosamente e lá estava seu membro mole, também descansando. Eu sempre tive um fetiche com isto, então me encostei ao seu lado e fui com a boca até lá e engoli aquela carne, ela cabia toda na minha boca e eu comecei a massageá-lo com vontade. Em pouco segundos senti a mão dele na minha nuca e aquela carne se transformando em um mastro grosso de 22 cm. Ele gemeu e falou:
- Vou sentir saudade dessa sua boca! - Então apertou meu traseiro e completou: - E deste rabo também. – Eu virei meu traseiro na direção de seu rosto e ele enfiou a língua para me provocar, eu dei um gemido e ele se ergueu na cama, me puxou em sua direção e me ensinou a não o provocar pela manhã. Lição que eu nunca aprendi...
Depois dessa brincadeira matinal fomos para o banho e saímos rápido para o café para a vó não vir gritar em nossa porta, ela detestava que nos atrasássemos. Chegamos na cozinha. Meu avô estava terminando o café e ela, em pé, ao lado dele, nos falou:
- Já estava indo acordá-los! – Meu tio reclamou:
- Calma, mãe! Ainda estamos no horário. – E meu vô falou sério:
- Desde que tomem café em cinco minutos, estarão no horário! – Minha vô colocou aquele olhar singelo de vó no rosto e falou:
- Podem utilizar 10 minutos, mas não passem disto. – Então sentamos e comemos algo rapidamente. – Tio Heitor iria para a fazenda das Emas, que agora administrava e eu iria fazer a ronda matinal com meu avô. Minha avó lembra:
- Mais uma semana e você se casa, por que não começa a dormir por lá? – Ele olhou para nós três e falou:
- A Márcia falou para estrearmos o quarto juntos e aqui tenho a companhia de vocês! – Meu avô falou:
- Não estamos te expulsando, Heitor! Fique pelo tempo que quiser, até se casar, é claro. – Eu sorri para ele e ele devolveu o sorriso. Eu aproveitei e lembrei:
- Neste Domingo teremos o almoço entre as famílias, correto?
- Sim. Eu irei para lá no sábado com o Heitor pois vou coordenar este almoço, vocês chegam no Domingo e eu fico durante toda a semana. A Márcia está desesperada com os preparativos e, na falta da sua mãe, é meu papel fazer tudo acontecer! - Resume minha avó. “Seu” Teodoro, pai da Márcia e futuro sogro do tio Heitor ficou viúvo há dois anos, ele tenta fazer tudo sozinho mas tem dificuldade, a Márcia o ajuda mas, agora que vai se casar, seus problemas aumentarão. Meu avô faz um comentário um tanto irônico:
- Já avisei o Teodoro que estou emprestando a “Mélinha” somente por uma semana, depois do casório ela volta para casa! – Este era o apelido que meu vô usava para falar com a esposa – ela detestava seu nome, Amélia. Ela virou fingindo indignação e falou:
- E eu sou um objeto para ser emprestada, Luiz! – Meu avô colocou as duas mão em sinal de perdão e falou:
- Me perdoa, Mélinha! Claro que não. É que você é muito importante para mim... – Ela se conformou com a resposta e falou em voz alta para todos:
- Agora não quero mais ninguém na cozinha, as meninas vão arrumar tudo para prepararem o almoço e vocês só atrapalham... – Rimos e fomos saindo do reino da Dona Amélia.
Partimos para a ronda, meu avô sugeriu que fôssemos a cavalo pois há mais de uma semana não os exercitava, eu aceitei pois também estava com saudade do galope, sempre gostei disto. Um funcionário da fazenda selou os cavalos e partimos, fomos fiscalizar as plantações, depois atravessamos a ponte e fomos verificar o gado, a granja e os chiqueiros. Para fazermos tudo isto, investimos toda a manhã e, agora, voltávamos para casa pois em breve almoçaríamos.
Depois do almoço meus avós tiram sua tradicional soneca e eu aproveitei o cavalo ainda disponível, preso próximo à varanda, e resolvi dar uma galopada pelos campos, havia uma área com vegetação nativa, bem conservada e com uma boa vista da fazenda, ficava num morro próximo à pedra grande e era um lugar muito bonito. Enquanto me afastava da casa vi uma picape chegando pela estrada, fiquei na dúvida se deveria voltar ou não mas segui em frente, pois a visita não seria para mim, com certeza.
No caminho encontrei Simão, um dos homens de confiança de meu avô. A tempos não o via, quando me viu parou o cavalo e esperou eu me aproximar. Ele continuava muito bonito, sempre foi um belo cowboy e, agora que estava um pouco mais velho, estava mais robusto. Parei em frente a ele e perguntei:
- Como está seu Simão, está me reconhecendo?
- Olá, seu Pedrinho! Claro que sim. Não havia lhe visto mas me falaram que o senhor veio passar um tempo aqui na fazenda! – Seja bem-vindo.
- Muito obrigado, seu Simão! Mas pode me chamar de Pedrinho mesmo!
- Então me chame de Simão, senão eu terei dificuldade em tirar o “seu” da frente de “Pedrinho”.
Passei a observá-lo melhor: ele não estava somente mais robusto, ele estava com aparência ótima, seus cabelos começando a ficar grisalhos, sua pele queimada do sol e seus olhos, esverdeados, chamava muito a atenção. Um bigode grosso e quase branco a marcar seu rosto e, entre as pernas uma bela mala se destacava em sua calça jeans. Então, falei:
- Então, Simão! Ainda tem muita molecada roubando suas goiabas? – Ele ficou sem graça e falou:
- De vez em quando aparece um, Pedrinho! Mas eu não corro atrás mais não, acho que não gosto mais de goiaba... – Eu ri e falei:
- Ou não gosta mais de correr atrás! – Ele ficou sem graça e falou:
- Ah, Pedrinho! Disto eu ainda gosto, te garanto. – E saiu rindo, se despedindo com o chapéu.
Simão ficou sem graça pois percebeu que eu conhecia a história. Quando eu tinha uns 12 anos e estava na fazenda para as férias de Natal, eu ouvi meus tios contando que o Simão tinha uma goiabeira enorme ao lado de sua casa e que dava muitas goiabas deliciosas. Simão protegia as maiores com papel vegetal para que os insetos e pássaros não as estragassem. A molecada sabendo disto, fazia de tudo para roubar as goiabas mas, se o Simão pegasse um desses moleques no ato do roubo, ele “passava a vara” para ensinar a lição. Lembro do tio José rindo e comentando:
- O problema é que alguns moleques voltam por causa da vara, não pelas goiabas... – Todos riram mas o tio Heitor, opinou:
- Sei não, já falei com o Simão sobre isto e ele diz que é mentira, que ele bate no moleque com uma vara, não que ele “passa a vara”. – Tio José retrucou:
- Simão é mineiro, é esperto, não vai assumir nunca que isto aconteceu. Temos que encontrar um moleque que tenha passado pelo castigo e que queira nos contar... Além do mais, Heitor, ele não quis dividir os moleque com você – E todos riram e mudaram de assunto.
“Bem, verdade ou mentira, sempre tive vontade de roubar umas goiabas do Simão. Quem sabe um dia...”, pensei enquanto me aproximava da clareira.
Cheguei, desci do cavalo e observei a vista fantástica: a fazenda Novo Horizonte era, mesmo, um pedaço do paraíso. Dali, daquele ponto mais elevado, se via o rio cortando as terras em duas partes, uma parte toda plantada formando desenhos geométricos e a outra, um campo verdinho, com o gado pastando. Ao fundo as casas dos funcionários, praticamente uma vila. Uma das primeiras casas à direita era a do Simão e via-se, ao fundo da mesma, a famosa goiabeira, muito maior do que eu me lembrava e, à esquerda no rio, onde ele faz sua famosa curva, estava a pedra grande, onde estive com meu tio Heitor. Às minhas costas estava a casa sede, com toda a sua infraestrutura, pois ali ficavam, além da casa, os depósitos de materiais e mantimentos, um belo pomar, a horta e uma estrutura de lazer composto por uma piscina, um campo de futebol e uma grande churrasqueira.
Fiquei algum tempo apreciando aquela beleza toda até ouvir um barulho de cavalo e, surpreso, vejo chegando Murilo no cavalo de meu avô. Eu aceno, ele salta e amarra seu cavalo junto ao meu e vem até mim, eu estava em pé em meio a uma relva, no melhor lugar para ver a propriedade. Eu falo:
- Quer surpresa, Murilo! Que está fazendo por essas bandas? Meu avô sabe que está com o cavalo dele?
- Boa tarde! Sim, eu passei lá para entregar umas coisas que seu tio deixou encomendadas e seu avô me falou que estava aqui e sugeriu que eu viesse com seu cavalo, excelente animal!
- Sim, meu avô tem um grande apreço por ele. E como ele descobriu que eu estava aqui?
- E tem lugar mais bonito para vir do que este aqui? Ele tinha certeza que te acharia aqui. – Eu sorri e falei:
- Legal, eu já aproveitei a vista, agora vou voltar pois daqui há pouco meu avô acorda.
- Ele vai demorar um pouco mais pois foi se deitar agora, por causa da minha chegada. Podemos ficar um pouco mais... – Falou com um sorriso maroto. Claro que eu não sou ingênuo e sabia que ele queria algo. Então falei:
- Tudo bem, mas o que sugere?
- Vamos até aquela pedra ali! E apontou uma formação bonita que tem no meio da relva, a uns cem metros de onde estávamos.
Nós a chamamos de “pedra do coelho” pois se parece com esse animal: uma parte mais alta e ovalada como se fosse o corpo, quatro protuberâncias arredondadas em volta como se fossem as patas e um dos lados com duas saliências maiores e alongadas, por cima da pedra que pareciam ser as orelhas de coelho. Quando criança adora subir e descer da mesma.
Antes de começar a caminhar, eu perguntei:
- E o que vamos fazer lá? – Ele, um tanto tímido colocou a mão no bolso e tirou algumas camisinhas. Eu dei uma pequena gargalhada enquanto falava:
- Desta vez veio preparado! – Ele, ainda de um jeito sem graça que lhe caía muito bem, falou?
- Você quer? – E eu muito safado, respondo:
- Tanto quanto você! Mas vamos logo pois o tempo passa.
Eu o encostei na parte traseira do coelho, fazendo com que suas costas se inclinassem para trás, dei-lhe um beijo e segurei em seu mastro, parecia ser grande. Ele apertou minha bunda e eu comecei a abrir sua calça sem olhar para baixo, fixava meus olhos nos dele. Então peguei seu pênis e senti o tamanho e, realmente, era bem grande, agora que estava rígido deveria ter 22 ou 23 cm além de ser proporcionalmente grosso. Me abaixei e abocanhei seu dote e só parei quando vi que a excitação o estava levando ao clímax. De forma a acalmá-lo e deixar o ato ocorrer por mais tempo, me ergui, dei um outro beijo em sua boca e caminhei até a “cabeça” do coelho, tirei minha calça, subi na pedra e segurei nas “orelhas” de pedra, jogando meu traseiro para trás e para baixo.
Ele veio ávido, enfiou sua cara na minha bunda e me lambeu e chupou tentando, também, me arrancar gemidos, o que aconteceu em breve. Depois disto ocorreu o que nós dois queríamos, ele colocou a camisinha, deu uma primeira estocada para me sentir, viu que eu era resistente e enfiou tudo de vez. Dei um grande gemido, lá ninguém nos ouviria, então ele começou a me foder de forma muito gostosa, entrava e saía me causando alguma dor mas, também, muito prazer. Ficamos neste entra-e-sai por um bom tempo até que ele foi chegando ao orgasmo e acelerou para tirar, de mim, seu prazer. Terminamos e ele precisou de algum tempo para se recuperar. Depois saiu de dentro de mim, me virou de frente, eu agachado em cima da pedra e ele caiu de boca no meu pau, me chupou até eu gozar em sua boca, o que aconteceu rápido pois eu já estava muito excitado pelo coito. – Finalmente, falei:
- Que bom te encontrar hoje!
- Acho que virei aqui mais vezes. – Ele respondeu, rindo.
- E a tal sexta-feira do pôquer? – Perguntei curioso.
- Estarei lá, também. Acho que você vai gostar! Sabe jogar?
- Mais ou menos... – Ele riu e falou:
- É bom que aprenda logo. Vamos? – Eu coloquei um sorriso no rosto pensando na mentira que havia contado, pois eu jogava pôquer muito bem. Mas respondi:
- Sim, está na hora! - Pegamos os cavalos e voltamos para a fazenda. Amarramos os cavalos na Varanda e ele nem entrou na casa, pegou sua picape e partiu.
Entrei no escritório do meu avô ao mesmo tempo que ele, que me perguntou?
- Encontrou o Murilo?
- Sim, eu já estava quase chegando de volta. Ele voltou comigo mas já partiu. Deixou-lhe um abraço. – Meu avô fez um sinal de agradecimento e foi logo ao assunto:
- Hoje quero fazer umas perguntas para ver o quanto já entendeu deste negócio! – E começou a me fazer uma grande sabatina. Ao final, decretou:
- Está bom, não vou falar o que foi que errou, mas saberá o que é pois vamos repassar esses pontos. Mas, não fique triste, acho que até esta fase, você foi o meu melhor aluno, o que é estranho pois é filho do pior! - E deu uma gargalhada.
- Meu pai era tão ruim assim, vô? – Ele sorriu e falou:
- Seu pai nunca gostou de fazenda, Pedrinho. Mas, até onde sei é um excelente médico!
- Ah! Nisto o senhor pode acreditar, ele é muito famoso em sua especialidade, assim como minha mãe, com quem faz uma boa dupla.
- Então, isto que é bom. Quando a gente faz o que gosta, concorda?
- Eu sempre fiz somente o que gostava, meu avô. E sou muito feliz assim! – Ele sinalizou positivamente com a cabeça e falou:
- E isto é tudo o que importa, meu neto! Isto é tudo o que importa. Tenho muito orgulho de ser seu avô e saber que seus pais o educaram tão bem. – Fiquei olhando com carinho para aquele meu mentor, que acabara de acalmar minha alma quanto ao meu estilo de vida. Mais tarde voltaríamos a falar sobre isto.
Ficamos mais um pouco lá no escritório, ele resolvendo algumas coisas e eu o observando para aprender, sempre que ele dava uma pausa, eu tirava minhas dúvidas. Assim não o atrapalhava.
Mais tarde minha avó veio avisar que o jantar ficaria pronto daqui uma hora, então paramos, fui até meu quarto, tirei minha roupa e entrei na ducha. Alguns minutos depois meu tio Heitor entrou no banheiro, já pelado e com o mastro erguido, foi entrando no chuveiro, falando:
- Deixa eu aproveitar meu sobrinho querido, pois em alguns dias estarei longe dele. – Eu ri e falei:
- Também quero aproveitar um pouco mais deste meu tio, pois nossos dias estão contados e me ajoelhei para começar da mesma forma que fiz ao acordá-lo pela manhã.