Fui passar o final de semana no sítio do meu irmão e sua esposa. Cheguei na tarde-quase-noite da sexta-feira. Eles estariam apenas até o sábado pela manhã, pois ele precisava terminar um serviço pendente, numa parede. Depois do almoço, voltariam para a cidade, e eu ficaria com o sítio todo para o meu usufruto. Paz e tranquilidade, tudo de que eu mais precisava. Já me imaginava andando nu ou seminu, naquela solidão, e as várias punhetas que rolariam.
Jantamos, conversamos, fomos dormir. Acordei com as batidas do meu irmão, na parede, em pleno serviço. Ajudando-o, como servente, um garoto das redondezas. Ao colocar os olhos nele, minha pica deu sinal e meu cu piscou. Carinha apetitoso, sô! Fiquei por ali, “peruando”, mais para jogar uns olhares para o ajudante do que mesmo para qualquer outra coisa.
Fiquei sabendo que ele morava nas redondezas, e ganhava um dinheirinho fazendo bicos. Chamava-se Josuel. Não Josué, Josuel mesmo. Salvo os olhares normais de uma conversa com um estranho, não notei qualquer interesse maior. Provavelmente, não haveria qualquer possibilidade de algo mais: era um garoto do campo, no máximo exercendo sua sexualidade hétero com as cabritas, nada além. Elegi-o como objeto de minha primeira punheta, logo que eu estivesse sozinho.
Passei a manhã num frisson da porra. Caminhando pelas trilhas, no meio do mato, gastando energia, para não pensar naquela gostosura. Descobri árvores centenárias, ruínas de antigas residências, uma bica em meio a um bananal, jorrando água fresca. Eu guardava na memória aqueles locais, para revisitar, quando o sítio fosse todo “meu”.
A manhã voou, e quando retornei à casa, o trabalho estava encerrado, o “boyzinho” já tinha sido dispensado e fora para casa, e o almoço estava praticamente pronto. Tomamos uns aperitivos, conversamos algumas abobrinhas, eu tomei um banho delicioso, almoçamos e logo após a sobremesa, meu irmão e minha cunhada se mandaram para a cidade.
O silêncio de gente e a solidão de ninguém constituíam o paraíso. Me apropriei de uma convidativa rede na fresca varanda, e só com uma folgada bermuda, cochilei o mais gostoso dos sonos. Acordei com o sol perdendo a quentura, lavei o rosto e resolvi dar uma volta pelas redondezas. Sabia estar sozinho, por isso pensei em praticar meu nudismo, mas desisti ao pensar nos matos e galhos das trilhas – eu não era índio, e, com certeza, sairia todo lanhado da aventura. Optei pela bermuda.
Dez minutos de caminhada e percebi estar próximo da bica do bananal. Resolvi ir até lá e, se a água não estivesse muito fria, tomaria um belo banho sem roupa. Já antegozava o prazer...
Ao afastar uma última folha de bananeira, a surpresa: alguém tivera a mesma ideia e tomava banho sem roupa. De costas para onde eu chegava, apenas vislumbrei a mais redonda e lustrosa bunda que eu já vira. Voltando os desejos por Josuel, da manhã anterior, meu pau foi armando circo. Ao pressentir a presença de alguém, o banhista virou-se, de sobressalto, instintivamente levando a mão à genitália, para esconder.
Era Josuel. (Meu coração disparou). Ele procurou se recompor, ensaiando alguma desculpa sem nexo – rosto vermelho.
– Oi, cara, relaxa aí! Vim conhecer a bica... A água está boa?
A torrente de palavras era uma angustiada tentativa de não o assustar (mais do que estava), de tranquilizá-lo.
Ainda meio constrangido, mas já com um sorriso no rosto, disse que a água estava ótima. Não pensei duas vezes. Desci a bermuda, colocando-a sobre uma pedra e fui me aproximando. A rola faltando pouco para completamente dura – o que procurei não dar muita importância, comentando abobrinhas sobre a beleza do lugar, mas percebi a rola dele se mexendo e ele olhando para a minha.
Ele afastou-se um pouco para eu receber o primeiro jato d’água. De fato, deliciosa. A esta altura, minha pica já atingira seu grau máximo de ereção. Eu esfregava a mão pelo meu corpo, passando algumas vezes por ela, sentindo-lhe a agradável dureza.
– Não tem perigo de aparecer alguém por aqui? – perguntei.
– No sábado à tarde é muito difícil. As pessoas nunca vêm para essas bandas.
Meus olhos admiravam, descaradamente, aquele corpo lindo, com raros pelos; a rola era fina, mas comprida. Estava dura e curvada para cima; pinotava levemente. Conversávamos bobagenzinhas, eu embaixo do jorro d’água, ele escorado numa pedra. Percebi seu corpo tremendo.
– Cara, tu estás tremendo de frio. Vem pra debaixo d’água...
Ele ficou meio indeciso, mas tomou a atitude de se encaminhar para a bica, parando perto de mim (Nossas picas duras, mas a gente fazendo de conta que nem percebíamos). Naturalmente esperava que eu me afastasse. Num gesto meio camicase, estendi a mão e puxei-o pelo braço, apenas me afastando um pouco. Nossos corpos se tocaram (eu estremeci) e procuramos os dois usufruir da água que caía sobre os dois corpos. Roçavamo-nos acintosamente já. Noutro gesto camicase, toquei sua rola, senti-lhe a firmeza e comecei a punhetá-lo, em silêncio. Ele gemeu e pegou minha rola. E nos punhetávamos suavemente. Abraçados, sob o jorro d’água, gemíamos discretamente.
Abaixei-me e catei sua rola com a boca, chupando-a. Ele se rebolava e socava suavemente sua pica, fazendo minha boca de buceta; eu sentia a cabecinha roçar em minha garganta. Agachado, circundei minha mão em sua bunda e meu dedo penetrou seu cu, provocando-lhe uma reação e um gemido mais intensos; em segundos, senti o salgado de seu líquido em minha língua, seguido de esguichos furiosos que inundaram minha boca, enquanto ele grunhia e me chamava de putinha escrota...
Depois do último jato, levantei-me e colei meu corpo no dele, busquei-lhe a boca e o beijei freneticamente. Ele correspondeu meio desajeitadamente, mas logo entramos no ritmo.
– Loucura, cara! – ele sentiu necessidade de falar alguma coisa...
Aproveitei para apertar seu corpo no abraço e dizer em seu ouvido:
– Estarei sozinho hoje... Aparece lá!
E, me afastei da água, vesti, com certa dificuldade, a bermuda (eu estava tremendo de puro tesão), me aproximei dele (que havia saído um pouco fora da água e me olhava, com um olhar indecifrável), me abaixei e dei um beijo na cabeça de sua rola, que já começava a endurecer de novo, e saí, lépido e fagueiro, pela trilha do bananal, todo fresco, e sem olhar para trás, mas pensando, com o coração aos pulos:
– Será que ele vai?!...