Bom, antes de mais nada gostaria de
enfatizar que é a primeira vez que
posto um conto real sobre a minha
vida. Vou me descrever para aqueles
que ainda não me conhecem: sou
uma crossdresser de 40 anos,
morena Clara, cabelos na altura dos
ombros castanhos escuros e olhos na
mesma cor, 1,68 de altura. Os nomes
aqui são fictícios para não
comprometer ninguém. Vamos ao
conto.
Sai de um casamento conturbado de
14 anos e um divórcio complicado,
como morava em uma cidade de
MG liguei para minha mãe, contei
do término de meu relacionamento
e pedi abrigo durante um tempo.
Chegando em São Paulo na casa de
minha mãe, após ser acomodado e
muito bem recebido, contei tudo
pra minha mãe o por que da minha
separação. Que sou uma Cd e a
minha ex não aceitava. Como
minha mãe não é muito bem
receptiva sobre esse assunto, ela
aceitou minha condição como um
fetiche porém, me pediu para não
levar homens para a casa dela.
Disse a ela que não era gay, apesar
que no fundo mãe sabe, né? Enfim
expliquei que pelo fato de ser cd
não teria necessariamente que ser
gay.
No outro dia resolvi sair pelo bairro
para clarear meus pensamentos.
Pensei por que não me soltar e ser
realmente quem eu sou, afinal
agora solteira poderia. Vesti uma
mini saia jeans que amo de paixão,
uma blusinha tipo regatinha preta,
calcei uma sandalinha preta básica,
me maquiei bem simples. Quando
fui sair minha mãe quase tevê um
treco e me repreendeu dizendo
que se eu fosse sair teria que ser
de uma forma menos feminina,
pois os vizinhos não aceitariam
bem. Mas com o tempo se
acostumariam com o meu jeito de
ser e ficaria mais fácil. Realmente
ela estava certa e apenas troquei a
saia por uma calça de stress
feminina é claro.
Sai pelas ruas do bairro e notei
alguns olhares de reprovação,
outros apenas nem ligavam, mas
isso não me importava.
Passei por um salão de beleza que
tinha uma placa “admite-se
cabelereira com pratica” entrei aos
olhares incrédulos de algumas
mulheres que com certeza
desaprovavam meu look. Cheguei
em um pequeno balcão e sem
noção nenhuma perguntei:
Moça sobre a placa lá fora...
Ela: você tem experiência?
Na verdade não, mas aprendo
rápido...
Não sei se foi por pena, mas
consegui o emprego, não como
cabelereira, mas como ajudante.
Passaram uns meses e fui
aprendendo a profissão. Como a
vida nos prega peça, né? passei a
olhar a Claudia “dona do salão
“com admiração e desejo.
Começamos a namorar até que casamos.
Nossa vida conjugal estava muito
boa, tivemos dois filhos... mas nem
tudo é perfeito. Com o tempo
perdi o tesão por ela e não
conseguia ter mais ereção.
De um relacionamento perfeito,
passou a ser chato e com várias
brigas entre nós. Motivos não
faltavam porém, conversando com
ela, pedi que encontra-se alguém
para se satisfazer sexualmente.
Com lágrimas nos olhos me
pergunta se não à amo mais? Digo
que sim, que ainda a amava muito,
mas por medo de ter me tornado
gay e não poder mais satisfaze-la
na cama. Em casa mesmo que em
sua presença, usava roupas
femininas.
A única coisa que ela me disse foi...
você gosta de homens?
Não, respondi! então como pode
dizer isso?
Passado umas duas semanas, Ela
me manda uma mensagem no
WhatsApp dizendo que sairia com
um amigo e se teria algum
problema. Disse que aproveitasse
ao máximo mas com cuidado.
No dia seguinte, acordei cedo como
sempre e preparei o nosso café da
manhã para assim ir ao trabalho no
salão. Ela acordou radiante,
cantarolando e esbanjando
felicidade. Nem precisei perguntar
o por que?
Alguns dias se passaram e ela
notava a minha tristeza e sábia
qual era o motivo. Me lembro
como se fosse hoje... Meu telefone
toca e ela com uma voz suave me
diz. Minha querida, se arrume com
seu melhor vestido por que hoje
vou levar meu amante para jantar
e quero que você o conheça.
O jantar seria por volta das 20:00 e
durante o dia adiantei o máximo
que pude os preparativos. As 17:00
tomei um delicioso banho, passei
meus cremes que adoro para ficar
com a pele macia e cheirosa.
Sobre a cama já estava minha
roupa preparada com
antecedência por mim. Calcinha
estilo tanguinha na cor vinho ,sutiã
com bojo da mesma cor com alças
de silicone, vestido preto curto até
o meio das coxas, um charme e por
fim minha sandália ababele preta
com detalhes dourados uma graça.
Fiz uma make sofisticada para a
ocasião, mas sem exageros.
Nem percebi, mas no relógio
marcava 19:30 dei os últimos
retoques e fiquei aguardando a
chegada da Claudia e seu
namorado.
Ouvi o portão da garagem se
abrindo e um carro que acredito
ser do namorado dela entrando. A
porta se abriu e fui ao encontro
deles para recebe-los porém, além
do casal, estava junto um belo
rapaz que pela aparência teria uns
39 ou 40 anos. Cláudia me
apresentou seu namorado Roberto
um homem muito charmoso e
elegante. Renato seu primo me foi
apresentado por ele.
Ofereci a todos taças de vinho
acompanhado de porção que frios
cortados em cubinhos e
temperados. Enquanto
aguardavam o jantar, minha amiga
Cláudia me pede para acompanha-
la até a cozinha para ajudar com o
jantar, sabia que na verdade ela
queria me falar alguma coisa pois
eu já tinha antecipado tudo.
Assim que chegamos na cozinha ela
me disse para me soltar mais e que
a ideia de trazer o Renato foi dela
por que sabia que ele curtia
cdzinhas como eu e poderia ser
meu par para aquele momento.
Ficamos então conversando na sala
coisas avulsas tais como, o
trabalho que cada um exercia,
como minha amiga Cláudia e
Roberto se conheceram, etc ...
Após o jantar Cláudia e Roberto
foram para o quarto enquanto eu e
Renato ficamos na sala
conversando... Na verdade quem
falava mais era ele, eu mesma
apenas ouvia e sempre de cabeça
baixa.
Percebi que sua mão tocava minha
perna enquanto conversávamos,
senti um arrepio incrível com o
toque. Me levantei e fui correndo
pra cozinha com a desculpa que
estava com sede, mas infelizmente
ou felizmente ele veio atrás me
pegou pelo braço e me roubou um
beijo. O afastei dizendo que não
era gay e que apenas tinha o
fetiche em usar roupas e acessórios do sexo oposto. Fala
sério....aff
Acho que o que eu disse
contrariava o que eu realmente
sentia por que ele apenas me disse
olhando no fundo dos meus
olhos... Michelle, eu não vejo um
homem na minha frente, mas vejo
sim uma mulher que pede
desesperadamente para sair, se
entregar, e ser feliz.
Por mais que eu quisesse negar, ele
estava certo. Novamente fui
beijada por ele, só que agora eu
não mais resistia. Fomos para a
sala e lá com muito amor e carinho
fui amada como nunca.
Nosso beijo agora tinha um gosto
saboroso e ardente, tirei sua
camisa e passei a beijar seu peito e
passar minha mão em seu pau por
cima da calça. Lambia e beijava
todo o seu tórax e fui descendo até
chegar onde a partir de agora seria
meu objeto de desejo.
Tirei sua calça e cueca e aquele
maravilhoso pau saltou em minha
direção, completamente duro
como ferro, cheio de veias e com a
cabeça rosa... passei então a
lamber toda a sua extensão e dava
beijinhos estalados na cabecinha.
Senti sua respiração aumentando e
gemidos que talvez pela minha
falta de prática não conseguia
entender, mas sabia que ele estava
gostando. Comecei então a chupar como um sorvete sugando com
vontade, tirando dele gemidos que
agora conseguia ouvir, palavras
desconexas e sua respiração
ofegante. Parei, olhei em seus
olhos, e o beijei como nunca beijei
ninguém. Esse foi o sinal verde que
ele tanto queria e eu agora saberia
se era ou não gay.
Ele então me beijava a boca,
pescoço, parava em minha orelha
e dizia em meu ouvido que eu a
partir de agora, me tornaria uma
mulher de verdade. Isso me deixou
mole e feliz, sabia que podia ser
apenas porque ele estava
excitado, mas me sentia bem com
suas palavras.
Tirou meu vestido, me deixando
apenas de lingerie e sandália. Cada
parte do meu corpo que ele
beijava, uma onda de arrepios se
formavam, afastou minha calcinha
para o lado e passou a me dar
linguadas e mordidas na minha
bunda, me causando um frenesi
incontrolável. Não estava mais
aguentando, estava realmente fora
de controle e pedi, me come seu
puto, me faz mulher.
Coloquei a camisinha em seu pau e
lubrifiquei meu anelzinho com ky
quando a cabeça começou a
entrar, senti uma dor terrível
quase insuportável mas, esse era o
meu destino. Assim que a cabeça
passou totalmente ele parou um
pouco para que pudesse me
acostumar. Pedi para continuar no
começo devagar, mas aquele
macho sabia como domar uma
potranca, e começou a bombar
cada vez mais forte ao ponto de
me fazer dobrar o corpo e encostar
a cabeça no assento do sofá.
A dor que eu sentia, se
transformou em um prazer fora do
comum, pedia aos gritos me fode,
me fode como nunca fodeu
alguém. Me faz mulher, puta, me
mostra o quanto você é macho de
verdade....e essas palavras
mexeram com ele suas estocadas
contínuas e cada vez mais rápidas
e fortes, comecei a gritar como
louca, não entendia como isso era
possível, mas estava tendo meu
primeiro orgasmo como mulher,
sem me tocar. Sem tirar de dentro
fique na posição de frango assado
e começou a bombar com gosto,
arranhava suas costas tamanho era
o prazer que eu sentia. Seu pau
começou a inchar e o safado não
parava de socar bem fundo... Senti
então que o Renato tinha gozado,
se deitou ao meu lado, agora nós
dois no chão da sala. Ele satisfeito
e eu realizada como mulher, se
tinha algum vestígio de
masculinidade em mim, confesso
se foi com a minha virgindade.
Enquanto esperava ele se
recompor, pedi para tomar um
banho enquanto eu ajeitava alguns
petiscos para nós. Na cozinha
minha amiga Cláudia que apareceu
do nada, me disse que viu muita
coisa da minha transa com Renato
e, que tinha certeza que a partir
daquele momento eu era
realmente gay... a única coisa que
consegui falar foi que eu nunca fui
gay, que na verdade sempre fui
heterossexual por que agora
percebi que sou mulher.