Vida no campo – parte 5

Da série Vida no Campo
Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 2728 palavras
Data: 14/08/2020 22:04:03

Estávamos chegando ao fim da minha primeira semana na fazenda. Quinta-feira foi um dia tranquilo e me dediquei aos ensinamentos do meu avô. Ao final do dia meu tio José me ligou lembrando que na sexta à noite teria o jogo de pôquer. Eu estava muito curioso pra conhecer esse encontro e passei o próximo dia trabalhando com meu avô novamente mas, esperando, ansiosamente, meu tio José chegar para me levar com ele.

Ainda bem que me arrumei para o evento, pois meu tio chegou bem vestido e perfumado. Minha avó já foi dando bronca:

— José, não vai encher a cara pois você tem que cuidar do Pedrinho. — Eu, aproveitei, e brinquei:

— É isso aí, tio! Você não pode perder, mas eu posso. Certo, vó? — minha avó me olha com cara de poucos amigos e já me xinga:

— Apareça aqui bêbado para você ver o que eu faço com você, moleque! — Eu fiz uma cara de medo falei:

— Brincadeirinha, vó! Pode ficar tranquila... — Então partimos para casa do Marcos, pois ele era o único solteirão e a casa dele era o melhor lugar para o jogo. Meu tio explica:

— Fazemos isto uma vez por mês para as mulheres não reclamarem demais... Como já percebi que você gosta de uma boa farra, vou te explicar como funciona: você sabe jogar pôquer? — Eu, menti:

— Ah, sei como funciona... Conheço a formação das cartas e a forma de apostas, aprendi num livro, mas jogar mesmo eu nunca joguei... — Meu tio me olhou com um olhar safado e falou:

— Tranquilo, conhece o essencial. Porém não apostamos dinheiro, quem ganha escolhe uma pessoa da sala e diz o que quer que ela faça, entendeu? — Eu olhei para ele e falei:

— E se a pessoa não quiser fazer?

— Pedrinho, quem entra no jogo conhece as regras, não tem essa de “não querer”! Ajoelhou, tem que rezar. — Olhou sério para mim e continuou:

— Vê se honra o nome da família!

— Mas se a mão for ruim e eu sair no meio da jogada?

— Você perde, como no jogo com fichas. A diferença é que o ganhador vai escolher alguém e esse alguém pode ser você! — E me deu uma piscada antes de continuar:

— Ainda dá tempo de cair fora, se quiser eu te deixo na casa da vó e você diz que ficou com dor de barriga e resolveu voltar... — Eu me virei para ele, sorrindo e respondi:

— Eu não perco essa oportunidade de jeito nenhum! Quem sabe eu escolho você e te penetro? — Meu tio deu uma gargalhada e falou:

— Você não sabe com quem você vai jogar, Pedrinho! É muito mais provável acontecer o contrário...

Chegamos na casa do Marcos, muito bonita, por sinal: havia uma grande varanda com uma mesa de pôquer para oito pessoas, uma mesa de apoio onde se via aperitivos e bebidas e várias poltronas em couro branco, muito confortáveis. Passando pela varanda, abria-se uma grande sala de estar, muito bem decorada com móveis elegantes, belos objetos de decoração e quadros de muito bom gosto. Marcos me cumprimentou:

— Gostou da minha casa, Pedrinho?

— Sim, muito bonita, você contratou um decorador? — Meu tio dá um riso e responde pelo amigo:

— Ele pessoalmente decorou, Pedrinho. Sabe, ele tem um dom natural para isso. — Marcos, levando na esportiva, retrucou:

— Tenho mesmo! E nós sabemos o porquê! — Rimos e fui conhecer os outros convidados:

— Boa noite, Hans! Boa noite, Murilo! — Esses dois já conhecia intimamente, pensei. Meu tio me apresentou mais dois participantes: Jonas, um homem com aproximadamente 40 anos, moreno, com a minha altura e “parrudo”, peito largo, braços e pernas grossas, um cavanhaque castanho que combinava com seus olhos. Depois fui apresentado ao Joca, um fazendeiro da região, por volta dos 50 anos, claro, cabelos grisalhos, sem barba, olhos azuis, 1,75m de altura, 100kg, gordinho. Meu tio me afastou do grupo para apresentar o último convidado. No caminho, falou:

— Do jeito que o Joca te olhou, reza para ele não ganhar... Ele ficou vidrado em você!

— Prefiro ganhar ao invés de rezar! — Meu tio falou:

— “Tá” certo! Então capricha! – Meu tio estava me achando arrogante mas eu tinha minha experiência no pôquer como estratégia. – Meu tio chega até o último convidado:

— Luciano, deixa eu te apresentar meu sobrinho, Pedro.

— Muito prazer, Luciano! Pode me chamar de Pedrinho! — Luciano era um homem muito atraente, para mim pelo menos, tira uma tara pelo seu tipo: um pouco mais alto que eu (1,82m), peludo, barbudo e gordo (110 kg), eu me sentia muito atraído por gordos, adoro uma barriga grande... Além disto, Luciano tinha olhos muito verdes e seus cabelos, pelos e barba eram ruivos.

— O prazer é meu, Pedrinho! Quer uma bebida? — Aceitei e fiquei conversando com ele enquanto meu tio foi se “enturmar” com o restante do grupo. Ao lado de Luciano, eu observava os jogadores, uma combinação perfeita de homens atraentes. De repente, Luciano pega em meu braço e fala:

— Se eu ganhar uma rodada, vou querer te conhecer melhor. — Eu sorri e falei:

— espero que ganhe então! — Dei uma piscada e fomos até meu tio enquanto Marcos, nosso anfitrião falava ao grupo:

— Vamos lá, cambada! Está na hora de começar. Serão quatro rodadas, ao final ganha quem tiver a melhor mão! — Eu pensei: “Nossa! Deste jeito o jogo acaba rápido!...”, me sentei entre Luciano e meu tio, Marcos deu a primeira rodada de cartas, a partir do meu tio. Saí com uma mão inicial boa, um par de ases (paus e copas), valete de paus, uma dama de copas e um rei de espadas, poderia tentar um “flush” mas já tinha um par na mão. Descartei o rei e o valete pois era a primeira mão e eu poderia arriscar um pouco. Meu tio riu e falou:

— Pedrinho acha que vai ganhar com um par! – Todos riram e eu fiz de conta que não entendi e falei:

— Um par é bom! – Entregando o jogo, meu tio falou:

— Existe mais de 1 milhão de combinações de pares... – E sorriu arrogante. Todos descartaram, alguns duas e outros 3 cartas, meu tio descartou uma. Todos olharam para ele, assustados. Ele sério, fazendo sua “poker face”.

Recebi um rei e um valete de copas, fiz cara de quem não gostou das cartas mas achei ótimo: era arriscado, mas se desse certo, ganharia fácil. Descartei somente o Ás de paus, sabendo que não teríamos um “Royal Straight Flush” de paus. Meu tio descartou três cartas, vi que sua estratégia não deu certo e ele tentava outra. Os outros descartaram 2 cartas cada. Se minha sorte não ajudasse, já teríamos um ganhador na mesa pois acho que havia, pelo menos, 3 pares na jogada.

Mas a sorte me sorriu, Marcos jogou minha carta e eu a ergui discretamente e lá estava meu 10 de Copas. Um belo “Royal Straight Flush” de copas. Todos receberam suas cartas e Joca foi o primeiro a lamentar, jogando um par de ouros na mesa, dizendo:

- Com certeza, perdi... – Marcos também se manifestou:

- Trinca de 7! – Luciano jogou suas três cartas de valor 8 em cima das cartas de Marcos, dizendo: – Estou na frente! – Jonas jogou duas cartas de valor 5 na mesa e falou:

- Fiquei por último, perdi feio... – Meu tio vira para mim e fala:

- O que tem na mão, Pedrinho: - Eu, com um sorriso arrogante no rosto falou:

- Mostra você primeiro, eu serei o último! – Meu tio percebeu que eu conhecia os detalhes das regras, olhou para mim com um olhar pensativo e colocou as quatro cartas com o valor 9. Tudo muito riu, Marcos disse: “Ganhou!”, meu tio continuava sério me olhando e todos ficaram em silêncio. Eu tombei minha mão na mesa e todos gritaram, bateram palma e deram tapinhas na minhas costas. Marcos perguntou:

- E quem vai escolher, Pedrinho? – Eu olhei em volta e falei:

- Estou me sentindo uma criança numa loja de doces, todos vocês me dão água na boca. Mas, como tenho que escolher um, quero comer a bundinha do Joca, que parece ser muito apetitosa! – Todos olharam para o Joca que colocou um olhar de “será?” no rosto e falou:

- Vamos lá! – Vocês podem continuar aí, pois vamos demorar... – Todos riram, Luciano fez uma cara de desapontado. Eu me levantei e segui Joca que conhecia a casa, fomos por um corredor com várias suítes e entramos na primeira, Joca me esperou entrar, fechou a porta e foi até a cama, onde se sentou.

Eu fui até ele e fiquei em pé na sua frente, me inclinei e dei um gostoso beijo em sua boca, ele sorriu e falou:

- Se eu ganhasse iria te escolher, mas seria eu a te comer! – Eu sorri e respondi:

- Vou torcer por você na próxima vez! – Ele abriu minha calça e começou a me chupar, ele fazia bem gostoso, me deixou muito excitado. Mas eu não queria que aquela oportunidade terminasse tão rápido, tirei sua camisa enquanto ele me mamava e, em seguida, tirei a minha camisa.

Ele era bem liso com um pouco de pelos no alto do peito e sua pele, branquinha e macia, era tentadora. Então eu o deitei na cama e fui me colocar ao seu lado, passei a lhe lamber e beijar o corpo, começando com um novo beijo, depois suas orelhas, pescoço, seus mamilos e barriga. Então ele retribuiu, beijou meu corpo e foi terminando de tirar a minha calça, já aberta. Voltou a me chupar enquanto tirava a sua calça e mostrava aquela bunda branquinha, macia e durinha, que passei a acariciar retribuindo o carinho oral que ele aplicava ao meu membro. Então o coloquei de costas na cama e comecei a beijar suas costas, também lisas e macias, fui descendo e cheguei ao seu traseiro que ele automaticamente empinou, expondo aquele botão rosado.

Explorei aquele traseiro com minha língua ouvindo-o gemer e piscar seu buraquinho na minha língua, demonstrando que estava pronto. Então me ergui, ele apontou para o criado mudo e eu vi camisinhas e gel à disposição, passei gel no meu dedo e comecei a prepara-lo para o coito, ele aceitava bem, se mantinha relaxado e meus dois dedos o acariciaram por dentro. Ele se mantinha com os olhos fechados sentindo meus dedos a explorá-lo, então, sem conseguir aguentar mais, coloquei a camisinha e entrei dentro do meu prêmio, lentamente e com carinho, ele continuava relaxado e foi me deixando possuí-lo como merecia. Depois que a penetração inicial foi vencida, me dediquei a fodê-lo como ele merecia e eu desejava. Fiquei muito tempo naquele vai-e-volta ritmado, depois de um tempo seu gemidos aumentaram e ele falou, em tom de súplica:

- Pedrinho, não aguento mais, está doendo. – Eu voltei à realidade pois, se dependesse de mim, ficaria a noite inteira naquele coito. Fechei suas pernas e acelerei meu ritmo, ele gemeu mais alto ainda mas eu gozei em menos de um minuto e relaxei. Sai de dentro dele e fui me deitar ao seu lado, comecei a beijar sua boca e ele começou a se masturbar. Notando isto, comecei a mordiscar seu mamilo e acariciar seu anus com um dos meus dedos, sua respiração aumentou e, um pouco depois, ele deu um urro, jorrando seu leite para cima de sua barriga. Eu acariciei aquele leite e terminei de espalhar em forma de um carinho final. Sua barriga grande e lisa facilitava o banho. Caímos, muito cansados e dormimos.

Acordei algum tempo depois, Joca ainda dormia abraçado ao meu peito. Dei-lhe um beijo na testa e ele me olhou, sorriu e disse:

- Vamos tomar um banho? – Afirmei com a cabeça e ele se levantou e seguiu para o banheiro, eu o segui. Entramos debaixo da ducha e nos limpamos enquanto, ainda, nos beijávamos. Meus desejos começaram a crescer novamente mas ele sorriu e negou:

- Já recebeu seu prêmio, garotão. Quem sabe num próximo jogo... – Eu concordei. Regras são regras...

Fui saindo e vi que outras portas estavam fechadas, numa delas escutamos gemidos e movimentos na cama, eu olhei para o Joca que retribuiu o sorriso dizendo:

- Esta deve ter sido a última mão! – Chegamos na varanda, pegamos algo para comer e eu abri uma cerveja e enchi dois copos, dando um ao meu companheiro de jogo. Ele finalmente falou:

- Gostou da noite de pôquer? – Eu ri e respondi com uma outra pergunta:

- Mas você tem alguma dúvida? – Ele riu e falou:

- Não, não tenho a menor dúvida. Você é bom de cama! Tão jovem e tão experiente!

- É que eu comecei cedo e tenho praticado muito. – Ele gargalhou:

- Bonito, safado, engraçado e joga bem. Você enganou a todos com aquela onde de “não sei jogar”! – Eu ri e falei:

- São raras as vezes que podemos usar esta estratégia e ela acontece somente uma vez com um grupo estranho. Esta minha estratégia não poderá ser utilizada aqui novamente... Mas foi bem aproveitada! – Ele riu e falou:

- Concordo! Utilizou-se disto para ter vantagem. Confesso que eu queria te pegar desde o momento que te vi, mas não sabia que era eu que, afinal, iria te servir...

- Mas, não gostou? – Perguntei fazendo uma cara ingênua, ele riu:

- Você sabe que eu gostei, mas no próximo jogo eu ganho e você será meu! – Eu fiz uma cara de medo e falei:

- Mas não vá me machucar! – Ele riu e falou:

- Até parece que eu conseguiria fazer isto... Não, não quero te machucar, quero te degustar como se degusta um bom vinho. – Continuamos um pouco mais conversando mas o assunto mudou para os negócios, ele também era fazendeiro e eu tinha muitas perguntas para fazer. Um tempo depois chegaram meu tio e o Jonas. Eu falei:

- Então o Jonas ganhou a segunda mão? – Meu tio riu e falou:

- Hoje você está abusado, mesmo! – Eu ganhei. Você me enganou no jogo mas agora sei com quem estou jogando! – Eu ri e falei para o Joca:

- Viu? Este truque serve somente na primeira vez... – E continuei:

- Na verdade, tio, jogo pôquer desde moleque. E descobri que sou bom nisto! – Jonas, então, falou:

- Olha só, garoto! Se ganhar na próxima não me peça para te dar pois já fiz isto hoje e quero passar alguns meses sem fazer isto novamente! – Eu ri e falei:

- Bom, então você tem que jogar para ganhar. Pois você está na minha lista! – Jonas riu e falou para o meu tio:

- Este seu sobrinho é abusado! – E meu tio o sacaneou:

- E seu você acha que sou bem dotado, não viu o ferro do garoto! – Joca entrou na brincadeira:

- Eu vi e confirmo: o dote do garoto é grande! – Ficamos ali, brincando um com o outro até os demais chegarem, nos despedimos e voltamos para a fazenda. Agradeci ao Marcos pelo convite, que respondeu:

- Conto com você na próxima! – E partimos.

Na picape, meu tio falou:

- Gostei muito de sua companhia, você tem o sangue de nossa família, todos gostaram de você, seu bom humor abre todas as portas. Estou orgulhoso de ser seu tio.

- Também gosto muito de pertencer à esta família, me orgulha muito sua opinião.

Seguimos lembrando os bons momentos da noite até chegarmos na fazenda. Me despedi enquanto ele me lembrava:

- Domingo teremos o almoço na casa do Teodoro, te avisaram?

- Sim, estou curioso para conhecer a família da Márcia. – Ele sorri e fala:

- Relaxa, você vai gostar, eles são iguais a gente! – Fiquei imaginando quão iguais éramos enquanto entrava em casa. Cheguei na sala e meu tio Heitor estava lá, vendo um filme na televisão.

- Ainda acordado, tio! Sem sono?

- Sim – Respondeu e completou:

- Na verdade, estava te esperando. Como foi o jogo? Gostou?

- Sim, foi muito bom, gostei e espero repetir. – Parece que ficou um pouco decepcionado:

- Então deve estar cansado? – Eu dei um sorriso safado:

- Cansado para fazer o que? – Ele olhou para mim e falou:

- Você sabe! – Eu contei que ganhei a primeira mão e que possui o Joca. – Ele riu e falou:

- Então o José assistiu você derrota-lo? Deve ter ficado muito irritado! Queria estar lá para ver isto! – E riu.

- Foi engraçado mas não ficou irritado, ele só não gostou de ser enganado quanto à minha experiência no pôquer...

- E você comeu o Joca? Conseguiu algo difícil, gostou?

- Delicioso, tio! Precisa experimentar! – Ele riu sem modéstia:

- Já experimentei, Pedrinho, já experimentei. – Eu fui caminhando em direção ao quarto e falei:

- Com esta vitória, garanti meu traseiro para você. Vem! – Tio Heitor se levantou e me seguiu rapidamente até o quarto.

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NÃO TEM COMO NÃO GOSTAR DESSE CONTO.IMPOSSÍVEL.CONTINUE...

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