No início, éramos apenas amigos por e-mail; trocando mensagens de carinho e apreço; pensei que não passaria disso, embora, sentisse uma ponta de curiosidade atrativa com relação à Alessandra; suas palavras sempre ternas e carinhosas, transmitiam um sutil magnetismo que parecia nos atrair um em direção ao outro.
E tudo poderia muito bem permanecer assim, não fosse o dia em que ela me perguntou se eu escrevia contos picantes; respondi que sim, e ela me disse que já lera alguns e ficara interessada não apenas nos temas como também nos enredos por mim criados. Incentivado por sua docilidade, enviei alguns contos inéditos ainda não publicados, especialmente aqueles que versavam sobre um assunto que muito me excitava, que eu mesmo chamara de “BDSM SOFT”, com narrativas da relação sensual entre dominador e submissa.
Imediatamente, Alessandra mostrou-se interessada no tema, deixando nas entrelinhas que gostaria de envolver-se mais a fundo, o que me fez pensar que ela e eu estávamos, de alguma forma, conectados por conta de nosso interesse. Prosseguimos em nosso relacionamento por meio de mensagens de correio eletrônico, cada vez mais intensas, íntimas e provocativas, sempre com um arcabouço implícito de nosso desejo de experienciar, juntos, algo mais intenso e cheio de expectativas.
Certo dia, tomei a iniciativa de propor a ela uma “aventura virtual” entre submissa e dominador, ao que ela, prontamente, aquiesceu; simulamos um cenário onde ela era a mim submetida pela força do macho sobre a fêmea, sem o uso de outros “instrumentos” adequados. E foi algo insano! Tão inquietante e também excitante, que a sensação foi equivalente a uma situação real! E eu fiquei mais extasiado quando ela me disse que gozara intensamente através dessa experiência única.
Nossa relação avançou, progredindo para mensagens de áudio, imagens e fotos pessoais; de minha parte, dada a minha natureza intensa e sempre ativa em tudo que faço, envie-lhe nudes e até mesmo, pequenos vídeos com conotação própria do nosso tema preferido, que resultava, sempre, em prazeres inenarráveis em minha parceira. Nosso envolvimento, mais uma vez, evoluiu, quando lhe enviei vídeos curtos de mim mesmo, ora me masturbando, ora exibindo meu membro duro para ela.
Quando o fiz da primeira vez, tive receio de que Alessandra pudesse ofender-se com tamanha ousadia e, até mesmo, pusesse fim ao nosso relacionamento. Todavia, para minha imensa alegria, sua receptividade foi de tal magnitude de aceitação, que me deixou embevecido e muito feliz! Deste momento em diante, senti que havia algo de especial naquela relação com Alessandra; e não se limitava ao nosso mundo particular repleto de libidinagem e libertinagem carregada de sensualidade e de desejo ilimitado.
Não resisti em assediar-lhe para um encontro real, onde poderíamos materializar todo o nosso desejo por prazer; ela bem que resistiu muito, ao que achei compreensível, posto que, por mais eloquente que fosse nossa relação virtual, ela bem que poderia fenecer no instante em que se visse transposta ao mundo real, onde as pessoas sempre parecem mais torpes do que assemelham no universo da aparência cibernética.
E mesmo após muita insistência de minha parte, Alessandra não cedeu um centímetro, tomando como defesa sua frustração com experiências reais anteriores; eu poderia deixar tudo como estava, mas, algo me dizia que não devia limitar uma relação que mais parecia uma conspiração do Universo em busca de nossa proximidade, apenas ao vácuo de palavras e imagens.
Subitamente e sem aviso, Alessandra enviou-me uma mensagem afirmando que aceitaria um encontro real! Fiquei eufórico com a notícia, mesmo depois de ler as entrelinhas, onde ela estabelecia condições e limites para nosso encontro, pois, afinal, eu queria tê-la junto a mim sob qualquer situação! Pouco me importava as condições, mas sim o fato de tê-la, de senti-la e de dar-lhe o gozo real tão merecido.
No dia marcado, e de acordo com as instruções previamente enviadas por ela, providenciei a reserva de uma suíte em um hotel com os requintes do início do século; era uma edificação histórica ainda bem conservada, com quartos cuja suntuosidade residia na inexplicável simplicidade ambientada em detalhes da época de ouro, dominada por bondes, ruas estreitas e pessoas elegantes.
Atendida a primeira condição, pus-me a preparar as demais; o quarto ficou em uma penumbra suave, mas que permitia apenas a visão de vultos envoltos por uma atmosfera de suspense e excitação; sentei-me em uma poltrona de couro marrom, esperando por sua chegada, que não tardou a acontecer. Ela abriu a porta, e com a luminosidade projetada de fora para dentro, pude saborear suas formas generosas que atiçaram ainda mais minha mente libidinosa e pervertida.
Ela entrou e fechou a porta, fazendo com que o ambiente retornasse à escuridão parcial; ela foi até o banheiro e acendeu a luz, deixando que o ambiente fosse ocupado por uma espécie de cortina luminescente, permitindo que se visse apenas sua silhueta. Sem dizer uma palavra sequer, Alessandra começou a se despir, e a medida em que o fazia, minha excitação crescia desmedidamente.
Com meu corpo arredio e meu sexo impaciente, ela pôs-se nua, caminhando em direção à cama, onde se deitou languidamente; mesmo com a pouca luminosidade lambendo suas formas, eu podia vê-la com os olhos interiores do meu desejo e de minha ânsia em estar com ela; sem aviso, Alessandra começou a se masturbar com movimentos medidos e delicados, o que, imediatamente, levou-me à beira da loucura.
Sem saber se ela havia ou não notado, pus meu membro para fora e comecei a me masturbar com eloquência viril; apenas a visão parcialmente imersa em uma penumbra de seu corpo e de seus movimentos, era suficiente para me deixar excitado, tornando a punheta ainda mais febril. E aos movimentos, somaram-se os gemidos e suspiros da fêmea excitada.
-Por favor …, posso te tocar? – supliquei eu, com a voz embargada, temendo por uma negativa ou mesmo por uma reprimenda.
-Venha até aqui …, mas apenas pode tocar meu sexo – ela respondeu com uma voz macia e inebriante – E não ouse mais que isso!
Engoli em seco, respirei fundo e levantei-me da poltrona, aproximando-me da cama e sentando na beirada mais próximo do corpo dela que me era possível; ela pegou minha mão e trouxe-a até sua vagina, permitindo que eu mesmo acariciasse; era quente e estava muito úmida; comecei um dedilhado tímido e hesitante, mas logo fui repreendido por minha inabilidade.
-Mais! Toque-me mais! Sinta a fêmea tesuda que está aqui para você! – ela sussurrou em tom de repreensão.
Dediquei-me com esmero, dedilhando e fuçando a vagina quente de Alessandra, até que seus gemidos confirmaram que eu estava atendendo à sua expectativa; e o primeiro gritinho, anunciou seu primeiro gozo …, ou melhor, nosso primeiro! E depois dele, outros sobrevieram, cada vez mais veementes e caudalosos. Alessandra regozijava-se ante a onda de prazer que varria seu corpo, pedindo que eu também acariciasse seus mamilos.
Com a outra mão, apertei e acariciei aqueles bicos durinhos, proporcionando ainda mais prazer para minha fêmea. Encontrando-me em um elevado estado tensão sexual, que transbordava todos os limites possíveis a qualquer homem macho, precisei ousar um pouco mais.
-Posso saborear tua vagina – perguntei, ainda mais hesitante que antes, com o mesmo temor de pôr tudo a perder.
-Sim …, sim …, pode – respondeu ela, após excruciante silêncio.
Ela, então, entreabriu as pernas, permitindo que eu avançasse sobre ela. Ainda controlando meu ímpeto, mergulhei meu rosto entre elas, e vasculhei, com minha língua ávida, até atingir meu objetivo; as primeiras lambidas foram tímidas e inseguras; os grunhidos de Alessandra denunciaram que eu não estava atendendo à sua sensibilidade de fêmea no cio.
Decorrido algum tempo, e ante meu esforço dedicado, Alessandra experimentou novos orgasmos ainda mais quentes e caudalosos, cujo néctar escorreu em minha boca, deliciando minha língua e todo o meu ser! Deu-se uma fruição quente e crescente, com minha fêmea gozando alucinadamente!
Sem abandonar as carícias nos mamilos, prossegui no sexo oral, posto que muito me aprazia ver Alessandra gozar mais e mais! Agindo apenas pela impetuosidade e sem raciocinar, subi sobre ela, e mesmo com alguma resistência por parte dela, enterrei meu membro em sua gruta quente e molhadíssima, socando com vigor. “Ai! Ai! Não! Para!”, ela balbuciava, empurrando-me pelos ombros; não dei atenção aos seus reclamos, golpeando com mais profundidade, arrancando mais gozos irrefreados de seu ser.
-Ai! Bruto! Malvado! Não quero! Ahhhhh – ela grunhia em revolta – Seu macho safado! Não cumpriu com o acordo e …, aiiiiiiiiiiiiiiiii! Tarado! Não! Para!
-Cala boca, cadela! Cala boca que você é minha! Toda minha – eu respondi em tom agressivo e másculo – Vou te foder o quanto quiser …, mesmo se ver teu rosto, sei que estás gostando, vadia!
Segui com meu ataque à fêmea, que mesmo reclamando, logo cedeu ante o prazer que assolava seu corpo como resultado de minhas investidas. Soquei mais e mais …, ouvindo Alessandra gozar como doida! E em dado momento, ainda agindo por pura impetuosidade, fiz com que ela se virasse e abri suas pernas ainda mais, apertando suas nádegas e pincelando meu membro no vale entre elas.
-Ai! Puto! O que você vai fazer – ela reclamou, agora, sem muita firmeza – Vai foder meu cu, não é? Tarado! Para! Não quero! Não deixo!
-Cala boca, sua putinha! Vou meter rola no seu cu …, eu sei que é isso que você quer – respondi, enquanto arremetia a rola na direção do pequeno orifício, enfiando a glande com um golpe, rasgando a resistência inicial e fazendo a fêmea gemer e gritar; avancei, enterrando meu mastro aos poucos; e quando o senti dentro dela, passei a estocar com golpes contundentes e profundos. “Aiii! Tarado! Puto! Tá fodendo meu cu! Aiii! Ahhhh! Cachorro!”, ela grunhia, mesmo depois de pressentir o primeiro orgasmo avizinhar-se
Aquele corpo tórrido e vibrante, encheu-me de desejo e golpeei ainda mais, proporcionando mais prazer para minha fêmea …, e depois de muita impetuosidade, eu anunciei que meu gozo estava a sobrevir. “Não! Ainda não! Espera …, quero saborear tua porra na minha boca! Vem!”, pediu ela, em tom de súplica. Incapaz de resistir aos apelos da minha fêmea, cedi. Ela permaneceu deitada e eu fiquei em pé, masturbando-me com a rola na altura de seu rosto.
Percebi, nitidamente, Alessandra se masturbando, enquanto massageava minhas bolas; a visão turvada pela penumbra não me impedia de desenhar silhuetas e formas, deliciando-me com o espetáculo sensual de uma fêmea bolinando minhas bolas, se masturbando e ansiando por meu gozo. Soltei um grito rouco enquanto o gozo sobrevinha; Alessandra aproximou sua boca da glande e segurando-a com a mão, guiou os jatos de esperma na sua direção.
Quando terminei de ejacular, ouvi quando ela disse que engolira meu néctar, passando a lamber minha rola para deixá-la limpinha. Ao término de tudo, eu ainda queria mais; Alessandra esboçou movimentos de levantar-se para ir embora, mas eu a impedi, tornando a dedilhar sua vagina, arrancando ainda mais gozos vigorosos dela.
Desvencilhando-se de mim, ela pegou suas roupas e correu para o banheiro, fechando a porta; minutos depois, ela saiu, ainda protegida pela penumbra; eu permaneci deitado na cama, inerte e exausto; ela se aproximou e inclinou-se, beijando meu rosto.
-Até mais, meu macho! Até sempre! – ela sussurrou em meu ouvido – Sempre te pertenci e agora, não nego …, sou tua …, mais que macho, encontrei meu homem …, encontrei meu amor!
Enquanto Alessandra se retirava do quarto, permaneci olhando sua partida, eu tive a certeza de que, finalmente, encontrara a mulher que correspondia a todas as minhas expectativas e também a tudo que eu poderia sonhar …, irremediavelmente, senti que o Universo conspirou a nosso favor!