Aquele dia amanheceu com o céu azul, os raios do sol penetravam levemente a cortina branca, iluminando o quarto. Era um dia quente, notavelmente quente para o mes de agosto que se iniciava. Olhei para o lado e ele dormia tranquilamente, com uma respiração forte e marcada, os lábios levemente abertos e alguns dreads estavam em seu rosto.
Não observa-lo era quase impossivel, sempre que tinha oportunidade, olhava cada pedacinho do seu rosto, pra ter certeza de nao esquecer de nenhum detalhe. Todas as marquinhas, sinais e ondulações na pele eu ja sabia de cor, cada oportunidade de olha-lo desse jeito, tao vulnerável, era uma experiência única e tão diferente uma das outras.
"Perfeição" eu pensava, pois o rosto simétrico e perfeito existe, e ele estava ali, deitado ao meu lado com o braço por cima de mim.
Eram 10h30 da manha e ele como de costume sentou em frente ao computador e prontamente começou a bolar um beck. Estavamos sentados conversando, pensando em como poderiamos aproveitar o dia lindo que estava fazendo.
- Vamos tomar aquela bala hoje? - perguntou. E foi entao que eu lembrei que aquela bala estava guardada a alguns dias e estavamos contando com um dia lindo como esse que estava fazendo para toma-la.
- Como ta um dia quente, podemos ir pro campo - disse ele.
Logo concordei, dividimos na metade e na mesma hora, dropei.
Depois de alguns minutos, comecei a sentir uma leve angustia no peito, visão levemente turva.
- Ta começando a bater. - disse. E então nós nos aprontamos rapidamente e seguimos para o campo. No caminho, todas as pequenas sensaçoes que estava sentindo no inicio, estavam começando a se intensificar. A visão cada vez mais turva, o caminhar leve e o sentimento de amor ao todo de uma forma prazerosa.
Caminhamos embaixo do sol por alguns minutos até achar o lugar perfeito, e assim que chegamos, a reaçao do meu corpo ao contato com o sol foi tao grande que minha única vontade era tirar as roupas.
- Tira a roupa amor, não tem ninguem aqui. - disse ele. E foi o suficiente para eu me sentir confortavel o bastante para fazer isso.
E foi entao que finalmente aquela sensaçao de felicidade e amor ao extremo me atingiu, eu estava ali, descalça e sem roupas, caminhando naquela grama quente e ao mesmo tempo umida, um caminhar leve, como se estivesse nas nuvens. Eu sentia cada raio de sol que pousava na minha pele, e a sensaçao era uma queimaçao boa, um aquecer acolhedor. Ele estava sentado na canga que tinha posto sobre a grama, lindo e charmoso como sempre, me observando com um olhar penetrante, sedutor e amoroso ao mesmo tempo.
- Eu te amo! - gritei pra ele, no meu auge de explosão de seretonina.
- Eu te amo! - gritou ele de volta, sorrindo.
Fui caminhando lentamente até ele, agachei para alcançar sua boca. É incrivel a sensaçao toda vez que eu o beijo, sempre me causa arrepios, meu coraçao acelera e sinto subir um leve calor que começa nos meus pés e percorre todo meu corpo, ate chegar na nuca. Tudo isso sobre o efeito de sintéticos se intensificou ainda mais, e aquela sensaçao de derretimento por estar nos braços dele me nocauteou, mais do que o normal.
Uma das coisas que eu nunca vou conseguir por em palavras é a sensaçao do sentir de todos os sentimentos mais puros e bonitos que existem só de estar na presença dele.
O poder que ele tem sobre mim, o toque, o cheiro, o sentimento... Todos esses turbilhoes de emoçoes estavam cem vezes mais forte, e eu estava vibrando de amor. Ao mesmo tempo que ele me traz todo esse amor e carinho, ele tambem traz todo o desejo e prazer apenas com um olhar, toque. É o perfeito equilibrio entre me dar todo o amor possivel e tambem me tratar como a cadelinha que eu sou.
Em tao pouco tempo ele conseguiu esse dominio sobre mim e até hoje nao encontrei respostas, mas tem algumas coisas que acontecem com nós que nao precisam ser explicadas, e sim sentidas e vividas.
- Amor vou ter que te comer um pouquinho. - bastou ele dizer essa frase para que todo meu corpo se arrepiasse, e entrasse em um modo quase vibratorio, como se meu corpo estivesse implorando para ter ele ali, naquele momento, no meio do campo.
Outro dom que foge do meu entendimenro é essa simplicidade que ele tem em me conquistar toda vez com pequenos gestos, uma frase com todo amor e safadeza na medida certa, é como se eu fosse uma receita em construçao e ele soubesse exatamente a dose de cada ingrediente, muito preciso, e com muita confiança de saber oque esta fazendo. Eu sou a cadelinha dele, toda forma de amor e prazer que ele oferece a mim é aceito de uma maneira muito sutil e extremamente excitante. Meu ponto fraco.
Ele me deitou na canga que estava sobre a grama e veio por cima de mim. Antes de conhece-lo, sexo pra mim pesava mais em ser carnal, e a parte sentimental sempre ficava de lado. Ele me mostrou o lado mais vulneravel, a conexao mais profunda, o cuidado, afeto, amor e carinho. Uma safadeza tão excitante que acabou se tornando nao apenas sexo, e sim uma troca de energia tao intensa, um clamor em perfeita sintonia dos nossos corpos. Ele me mostrou que é possivel e existe fazer amor com a pessoa amada. E era o que estavamos fazendo ali, deitados no chao, naquele campo.
A cada penetraçao era sentido um prazer diferente, como se fosse algo afrodisíaco, uma sensação incomum, que jamais ousou em existir sem antes ser sentida. Cada pelo do meu corpo se arrepiava em uma intensidade de quase fazer cócegas. Era o encontro perfeito da minha buceta com seu pau, o encaixe perfeito, e as reações dos nossos corpos eram as testemunhas daquele prazer indescritivel.
Ele soltava pequenos gemidos no meu ouvido enquanto segurava firme minha barriga com uma das maos, enquanto a outra mao segurava meu pescoço com uma força perfeita que me excitava e conseguia fazer meu corpo amolecer por completo, ficando totalmente a mercê de todas as suas vontades.
-Bota a linguinha pra fora, cadelinha - disse ele com a voz levemente rouca.
Eu amo ser sua cadelinha, foi algo que ao decorrer da relaçao descobrimos juntos, de uma maneira tao intima e espontânea, e, principalmente, de uma maneira intensamente prazerosa para nós dois. Prontamente fiz oque ele pediu, coloquei a lingua para fora e comecei a fazer uma respiracao ofegante, pela boca, semelhante a respiraçao de um cachorro. Eu jamais imaginei acrescentar qualquer forma de submissão a um relacionamento, porem com ele foi tao natural que de repente, me vi amando estar imersa nisso. Ele sempre me proporcionou um prazer gigantesco e parece nao fazer nenhum esforço para isso, e ver sua reaçao ao me ver obedecendo cada coisa que ele me pedia era algo que me dava ainda mais prazer do que receber.
- Muito bem cadelinha, muito bem. Agora vira de quatro. - O poder que ele tem no tom de voz em colocar todo o amor e carinho no inicio de uma frase e termina-la com um tom autoritario, firme e sedutor sempre me deixou enlouquecida.
Me posicionei e ele se levantou. Percebi que pegou algo no chao e voltou ate mim. Quando eu senti a dor na minha nadega direita eu entendi tudo. Ele estava me batendo com uma vara. Minha pele estava quente e muito sensivel ao toque, enquanto ele me batia nem muito forte, e nem muito fraco, e sim na medida perfeita para me dar prazer, e ao mesmo tempo, uma leve dor, para me mostrar quem mandava na situaçao.
Ele.
Eu sou sua cadelinha e devo obedecer e ser devidamente adestrada.
- Late pra mim, cadelinha - me desafiou. Confesso que apesar de termos intimidade, latir era algo realmente desafiador para mim, apesar dele me deixar totalmente a vontade, e fazer eu me sentir totalmente desejada, a timidez que eu sinto é algo que ja vem de dentro de mim, e ele estava sempre ali, me ajudando de uma maneira totalmente inovadora a mudar isso. Apesar disso, a vontade de obedece-lo e de lhe dar o devido prazer que ele merece falavam mais alto, e eu prontamente comecei a latir.
Um latido baixo, timido, e levemente fino. Eu nao conseguia me conter e soltava uma risada no intervalo de cada latido, envergonhada por pensar em nao estar agradando, porem ao sentir o pau dele adentrar minha buceta ate o fundo, me fazendo revirar os olhos de prazer, foi a resposta de que sim, ele ama me ver daquele jeito, igualzinha uma cadelinha, toda aberta e assanhada pra receber ele.
Depois de alguns minutos, o momento foi interrompido por alguns barulhos que estavam vindo de algumas arvores. Preocupado, ele levantou, colocou a bermuda e caminhou ate do outro lado das arvores. Estava preocupada e logo vesti sua camisa beje de botões que estava caida sobre a canga.
- Não se preocupe, sao só alguns cavalos. - disse assim que voltou, e se sentou novamente na canga. Eu ja estava em pe, e estava começando a sentir calor com a peça de roupa que estava, por isso, logo tratei de tira-la. A bala ainda estava batendo em nós dois, a euforia e a tensão sexual de nossos corpos estavam muito presentes naquele momento. Eu estava molhada, meu clitóris estava pulsando e eu sentia leves arrepios na espinha. Meu corpo todo implorava por ele.
Assim que olhei para ele, ele estava sem roupas, sentado com as pernas abertas, segurando seu pau ereto enquanto olhava para mim com um sorriso hipnotizante.
- Anda igual uma cadelinha, amor. - pediu ele. Nos estavamos a uns 5 metros de distancia um do outro quando me agachei de quatro no chao e comecei a engatinhar lentamente, andando igual a uma cadelinha, de uma maneira em que me vi ser extremamente sexy, olhando diretamente pra ele. Seus olhos estavam brilhantes, sua mão segurava firme seu pau enquanto o tocava com ainda mais vontade ao me ver daquele jeito.
Comecei a ir lentamente ate ele, sem desviar o olhar do dele em nenhum momento, em direçao ao meio de suas pernas.
Seu olhar estava repleto de luxuria, sua boca estava sorridente, e eu podia ver seu corpo reagindo conforme eu chegava mais perto. Olhei para seu pau e ele quase gritava para mim toca-lo.
Assim que cheguei perto, abaixei ainda mais para poder dar leves lambidas em suas bolas, como uma cadelinha faz para tomar agua.
Eu amo a textura de suas bolas, ainda mais quando elas estavam na minha boca, recebendo leves lambidas e beijos que faziam seu corpo tremer e arrepiar ao mesmo tempo. Elas sao do tamanho perfeito, as duas cabem perfeitamente dentro da minha boca, como se fossem feitas para estarem ali.
Nao demorou muito tempo ate ele segurar firme meu cabelo, me fazendo engolir todo o seu delicioso pau. Desde o inicio eu sempre amei o pau dele. É lindo, majestoso, com uma perfeita circunferencia, grande na medida certa para nao machucar, levemente torto para esquerda, com uma cabeça bem redondinha e um pequeno sinal preto na parte de cima, que eu considero seu charme.
Chupa-lo é uma delicia, é o meu passatempo predileto, engolir todo ate encostar na garganta e ve-lo gemer de prazer sempre é muito excitante para mim.
Abri os olhos e olhei para cima. Eu amo ver ele nesse estado, a cabeça jogada para tras, os olhos fechados, a boca levemente aberta, as maos segurando firme meu cabelo, a respiraçao ofegante e os tremores nas pernas. Nao soltar um gemido enquanto proporcionava aquele prazer a ele era quase impossivel.
Logo ele puxou minha cabeça para cima e me deu um tapa no rosto.
Delicia - pensei.
- Que delicia, amor. - disse ele com a voz tremula, me dando mais um tapa no rosto. - A cada tapa que eu te der, é um latido que eu quero ouvir, ta bem cadelinha? - perguntou ele
- Ta bem. - disse. Mal terminei de falar e senti aquela ardencia do lado direito do rosto.
- Late. - ordenou com a voz firme. Fiz oque ele me mandou, e isso seguiu por mais seis tapas. Assim que ele terminou, eu estava explodindo de tesão, tao submissa e tao entregue a ele, porem com o corpo levemente pesado
- Muito bem, cadelinha. - disse ele enquanto vazia carinho no meu rosto acompanhado de leves beijinhos. - Tu se comportou muito bem.
- Cadê meus biscoitos? - brinquei com ele
- Quer biscoito, cadelinha? - Eu acenei com a cabeça. - Vamos pra casa que eu te dou biscoito. E então, nos vestidos e voltamos para sua casa.