Depois da visita de Marta, onde foi apresentada como menina, se passaram 2 dias.
A chuva passou, as roupas de menino finalmente foram lavadas e secas mas esse assunto não foi comentado.
Jéssica apenas não usava camisola ou baby-doll para dormir, mas dormia de short feminino e blusinha.
Na casa dos pais, de menino, Jé havia tentado se masturbar pouquíssimas vezes. Mas agora, era quase incontrolável: acordava passando a mão em seu corpo liso, sentia sua calcinha agarrada em seu corpinho e não aguentava... a pipizinha ficava dura, duríssima... e era inevitável o caminho até o gozo. Mas talvez pela idade, não chegava a ejacular, mas ficava assustada com a quantidade de um líquido claro e viscoso que saía...
Mas se molhava tendo no inconsciente que era uma garota, então não se recriminava...
Embora ainda tinha poucas roupas, emprestadas de tia Ana, Jé adorava se trocar e se olhar no espelho... E claro, cada olhada no espelho, a pipizinha ficava latejando...
Era uma terça e Jé acordou com sua tia lhe chamando: Jéssica, venha cá...
- O que foi tia??
- Ponha um vestido e vamos na cidade... vou comprar algumas roupas para você, não é certo você ficar usando sempre as minhas....
Um mixto de excitação e medo tomou conta de Jé.... era como se ela estivesse diante de um portal... um portal sem volta!
Sair na rua vestida, saber que o mundo a veria, era muito diferente de estar vestidinha na casa de sua tia.
O que iriam dizer? Iriam apontar? Iriam admirar? O medo foi tomando conta... tomando conta de alguém que era menina havia cerca de uma semana. Era natural...
- Ai, tia não... melhor eu não ir... ainda mais de vestido...
- Por que não?
- Tia, o que vão falar???
- Como assim??? Ninguém vai falar nada...
- Ah, tenho vergonha de sair na rua assim...
- Ora, Jé, até agora você foi uma boa menina, por que isso agora???
E tia Ana completou....
Bem, eu ia até a cidade comprar umas roupas pra você, até por que não tem sentido ficar usando as minhas roupas velhas! Mas, mas se não quer, veja ... você volta a usar suas roupas de menino e pronto...
- Mas eu não quero minhas roupas de menino!
Imaginar voltando a usar roupas de menino foi um flash de um pesadelo.
- Então, por que não quer comigo na cidade?
- Mas eu vou envergonhar você, tia!!
- Ora, você vai me envergonhar se for com roupas de menino, vão dizer que eu tenho UM sobrinho. E um sobrinho viadinho... É isso que você quer??? Quer ser um viadinho??
- Não... eu quero... Eu quero ser uma menina!!!
- Então... ponha uma roupa de menina e vão dizer que eu tenho uma linda sobrinha....
- Tem certeza?
- Claro!!! Ou você prefere ser apresentado como meu sobrinho Jenilton?
- Não!!!!!!! Eu, eu... sou sua sobrinha!!! Jéssica!!!!
Então Jéssica colocou um vestidinho, sua tia lhe emprestou também a mesma sandália do dia da visita de Marta e lá foram: tia e sobrinha fazer compras....
Foram numa loja, onde Ana falou: Jéssica, hoje ainda não posso te comprar muitas coisas, mas te prometo que em breve te darei muitas roupinhas...
Tia Ana então lhe comprou mais alguns pares de calcinha e soutien... e Jé escolheu inclusive 2 pares mais cavadinhos. Ana apenas riu!
A seguir, compraram 4 blusinhas e 3 saias, que Jéssica experimentou ali mesmo no provador... Jéssica ali foi repreendido por tia Ana, pois na hora de experimentar as saias, seu negocinho estava super duro!!! Tiveram de esperar um pouco no provador para poder sair... Jéssica preferiu voltar pra casa de roupas nova, e nem acreditava no que estava acontecendo: estava na rua vestida como sempre quis ser... como uma menina, sendo que todos que a viam acreditavam que ali estava realmente uma mocinha, que dia de sonho...
Viram também inúmeras outras roupas, e também muitas bijuterias, mas tia Ana não comprou pois com o que ainda tinha de dinheiro, preferiu comprar um calçado.
Jé intimamente desejava ter uma Melissa... adorava a marca... sabia que as fanáticas da marca eram chamadas de melisseiras!
Na loja de calçados chegou a dizer pra sua tia o quanto achava aquelas sandálias lindas. Ana disse que seria um presente para outro dia.
E Jé ficou feliz assim mesmo pois sua tia lhe deu um tamanquinho... coisinha mais delicada pois tinha uma única tira, com uma borboletinha desenhada! Tinha um salto de 5 cm, o que fez a menina quase babar se imaginando com ele...
Jéssica calçava um número a mais que Ana, então conseguia usar a sandália da tia e agora tinha um tamanco maravilhoso, que era seu!
Chegando em casa, mais uma surpresa: Ana voltou a chamar Jé para conversar e disse:
- Jéssica, vou separar mais algumas roupas minhas que não uso e a partir de agora serão suas!
- Aiiiiiiii, é tudo que quero!!!
- Ah, minha sobrinha linda!!!
E então tia Ana colocou nas gavetas as blusinhas e saias, além de alguns vestidos que ela tinha e deu de presente pra Jé...
Colocou também todas as calcinhas e soutiens...
Na penteadeira, tia Ana colocou alguns batons e presilhas ...
Jé não cansava de admirar tudo aquilo e, claro, se admirar no espelho com as roupinhas novas!!!! - - Daqui uns dias prometo que te compro um monte de coisas, disse Ana, que completou:
-Venha coloque seu tamanco, vamos ver se ficou bom mesmo...
Para surpresa de Ana, Jé tinha pouca habilidade...
- Jé, o que foi, minha linda??? Você se mostrou super bem com a sandália, andou direitinho...
- Tia, é que eu nunca usei....
- Mas, e a sandália? Tá na cara que não foi novidade...
- Sabe tia, eu muitas vezes usei roupas das irmãs e da mamãe escondido..
- Uhum, isso não me surpreende, há, há, há...
- Mas calçados foram poucas vezes e sempre de saltos baixos...
- Ah, ta explicado! Mas Você está achando difícil???
- Não, parece, que já estou pegando o jeito...
E estava mesmo... Então tia Ana pensou e pegou uma sandália sua de salto 8 cm. Como a sandália era de amarrar, o pezinho de Jéssica ficou mais preso do que no tamanco. A diferença de um número nos calçados das duas não fazia muita diferença e com aquela sandália Jé poderia treinar andar de salto!
- Você é toda delicada, vai ser automático para você andar bem de salto...
Jéssica ficou toda vermelha e dedicou ao treino! Ana colocou um livro sobre sua cabeça e lhe fez treinar muito! Andando com a coluna bem retinha, seja descalça ou em cima da sandália!
Com a sandália era natural que o bumbum de Jé ganhasse destaque e ela andasse como uma menina de sua idade, que começa a se sentir vaidosa e quer ser desejada....
É claro que Jé rebolava e muito bem, com naturalidade... e com o treino de tia
Ana, seu andar ficava com a bundinha bem empinadinha, mas sem ser vulgar.
Nos 3 dias que se seguiram, Jé nem lembrava mais que era menino, tamanha sua felicidade... Usava roupas de menina 24 h por dia. Ajudava tia Ana em casa, treinava andar da maneira mais feminina possível...
Jéssica estava muito feliz e confiante.. a única coisa que incomodava é que seu pintinho ficava sempre duro logo que punha alguma roupa.
Isso, infelizmente, lhe causou um enorme problema...
Tia Ana precisava ir pagar uma conta na cidade e Jé foi no seu lugar. Colocou uma saia e uma blusa e foi. Não resistiu e colocou a calcinha mais cavada que tinha, foi a pé e não se arrependeu: nos mais de 10 quarteirões, a calcinha, que atrás era estilo “fio”, foi cada vez mais encravando no seu reguinho, e aquele contato das rendas da calcinha com sua bundinha estimulavam seu rebolado, sua feminilidade. Que delícia perceber que era olhada, que alguns meninos viravam o pescoço para vê-la. Como era bom ser admirada.
Mas esse excesso de confiança, sua ingenuidade, foi determinando para algo muito chato....
Jé pagou a conta e voltou de ônibus, pois estava cansada... pelo horário, o ônibus estava lotado e Jé ficou de pé. Aconteceu de um rapaz encostar em seu corpo, por trás. Mais um minuto e não era mais um simples “encostar”. O rapaz começou a ficar colado naquela linda pessoa na frente, começou a fazer um movimento de leve com as pernas, como que a encoxar.
Jé a princípio não gostou, quis mudar de lugar, mas não conseguiu, se sentiu como que aprisionada naquela situação!!!! O que estava acontecendo??? Sentir aquele corpo de homem junto o seu...
Não conseguia sair dali!!! Sua cabeça estava a mil: era gostoso, a roupa, ela vestidinha de menina, um garoto se esfregando, nossa, ela estava gostando, do cheiro, do contato com um corpo de homem!! Cada brecadinha do ônibus e uma encostada, que delícia...
Seu pescoço intuitivamente se inclinou um pouco para trás, suas pernas perdiam firmeza, os poucos pelinhos de seu braço estavam muito arrepiados.
Jéssica não conseguiu se controlar e antes que tentasse disfarçar, seu pipi escapou da calcinha, duro! E levantou a saia...
Sentadas a sua frente, duas moças foram muito cruéis!! Se assustaram pois a menina estava de pinto duro!!! Mas logo começaram a rir... e escandalosas gritaram: o que é isso, gente???
O ônibus inteiro virou e viu a cena: uma menina, com a saia sendo levantada pelo próprio pênis!!!
Jé não sabia o que fazer...
Caras de espanto, risos e comentários: é travesti... bicha... ih, é traveco...
O rapaz que estava atrás de si se afastou, claro.
Jé sentia seu coração bater de nervosismo!!! Nesse nervosismo, claro que seu pintinho se apequenou mas era tarde....
Alguns rapazes gritavam, faziam a maior gozação; a mulherada ria...
Jéssica, desesperada, desceu no primeiro ponto que havia. Não olhou para o ônibus, mas sabia que todos a olhavam, que vergonha, mas se envergonhar pois isso não iria mudar nada.... Ainda ia piorar pois 3 moleques que estavam no ônibus desceram no ponto seguinte e vieram em sua direção gritando: Vem cá bicha, você gosta de dar, vem dar pra gente....
Jé tentou correr, mas desajeitada, caiu. E foi cercada pelos meninos, que agora gritavam: você tem que aprender a ser homem.
Foram segundos que pareceram uma eternidade: Jé nunca imaginou aquilo, seu mundo estava tão belo, por que fazer isso com ela???
Antes que apanhasse mais, uma senhora chegou e gritou: vão embora, parem com isso... de maneira muito enérgica...
Os moleques foram embora e a senhora disse:
- Eu também estava no ônibus, acho que você nem percebeu que descemos no mesmo ponto. Venha, eu te ajudo...
Ainda triste com tudo aquilo Jé se levantou e foi acudida pela senhora.
- Calma, você mora longe...??
- Daqui uns 4 ou 5 quarteirões.
- Então eu te levo em casa...
E Jé foi pra casa, com a perna toda roxa da queda, com a blusinha nova rasgada, uma vontade de chorar...
No caminho, muitos lhe olhavam de novo, mas como menina, com um porém: tendo pena da situação da menina que ali estava.
A tal senhora se chamava Maria Jose, e de certa forma havia lhe salvado... ela realmente a levou até a porta de casa...
No trajeto, não tocou no assunto de estar com uma travestizinha, ao contrário: a tratou como menina, dizendo: esses idiotas, onde ja se viu bater em mulher???
Jé apenas foi de cabeça baixa, quase chorando...
Chegando em casa, contou para a tia o que tinha acontecido, que foi pronta em acudir.
Jessica entrou em casa e chorou muito...
E Maria José esperou na frente de casa... Depois que Ana cuidou de acalmar Jé, foi agradecer Maria José e as duas ficaram conversando um pouco....
Voltando em casa tia Ana perguntou sobre o acontecido.
- Mas como aconteceu de te descobrirem??? Você é uma menina perfeita...
Jé, morrendo de vergonha...
- Eu, ele... perdi o controle, ficou.... ficou, ficou duro e...
- Oh, entendi, Jéssica, nós vamos precisar dar um jeito nisso.
Naquela noite, Jé estava refeita do susto, mas com um mix de sentimento:
Seus dias eram simplesmente maravilhosos, ela não merecia aquela humilhação.
E o que fazer com a pipizinha dela? As boas sensações despertavam sua amiguinha, que ficava dura... mas isso não estava certo...
Ela confiava em tia Ana, e se a tia disse que seria dado um jeito, seria...
E foi assim que Jéssica pegou no sono...
