"Mandei ela pegar o sugador de clitóris e o pênis de borracha" - Parte 4

Um conto erótico de Pedro
Categoria: Heterossexual
Contém 1157 palavras
Data: 06/09/2020 03:52:53

Peguei a estrada e voltei para minha casa, mas antes deixei os livros da Carol com a minha sogra e durante o resto do dia não aconteceu mais nada digno de nota. Mas em compensação minha cabeça estava me matando. Se por um lado, aquela tinha sido uma das melhores fodas da minha vida, por outro ainda havia aquele preconceito bobo, sabe? Eu estava me recriminando por ter transado com uma trans e por estar louco por ela. E, ainda por cima, a culpa, por ter traído a Carol.

Alguns anos antes nós tivemos um desentendimento e acabamos terminando. Coisa boba, de uma noite só, no outro dia estava tudo bem. Mas naquela única noite ela ficou com outro cara. Ela não sabe que eu sei, e eu nunca consegui engolir essa história.

Um amigo meu viu e me contou, nós investigamos o cara e ele era de outra cidade. Até onde eu sei, uma amiga dela que os apresentou e ela só ficou com ele porque estava com raiva de mim, mas eu nunca superei isso e sempre senti que só superaria se um dia eu fizesse o mesmo.

Com o tempo essa raiva ia arrefecendo, até porque foram só uns beijos. Mas sempre que rolava uma briguinha, esse ódio voltava. Eu sentia que devia fazer, pra igualar o placar, mas ao mesmo tempo nunca achei que tivesse coragem. E, quando tive, foi com uma trans.

No meio dessa confusão de pensamentos, meu telefone toca, e era uma mensagem da Carol.

- Oi, amor. Muito obrigado por hoje. Você é foda.

- Por nada, querida.

- Queria dormir com você hoje. To com muito tesão, não sei por que - ela disse, e só para esclarecer para vocês: ele estava com COVID, mas estava assintomática, então ela só ficou em isolamento, mas estava 100%.

- Eu to bem cansado, mas não recusaria.

- Eu sei que não, seu safadinho. E pensar que vamos ficar mais uns 10 dias sem sexo.

- Foi pra isso que eu te dei um vibra - eu falei.

- Hahahaha, seu safado.

No ano passado, quando ela foi morar sozinha para estudar, eu comprei de presente um vibrador, desses mais comuns, de uns 10cm e um mais sofisticado, desses realístico. Imitava o formato do pau com um detalhismo incrível. Ela gostou da ideia porque pôde sentir como era um pênis totalmente diferente do meu, eu fiz questão de escolher um pênis fino e grande.

Além deles, ela foi comprando outros com o tempo e tinha uma maletinha com os mais variados tipos de vibrador, anéis penianos, géis e lubrificantes.

Mas, voltemos ao diálogo:

- Acho que vou pegar ele, amor. Mas eu queria mesmo seu pau.

Então ela mandou uma foto da maletinha aberta e perguntou qual eu preferia. Mandei ela pegar o sugador de clitóris e o pênis de borracha.

Fizemos uma chamada de vídeo e ela já apareceu peladinha.

Carol é uma moça morena, estilo mulherão. Dessas agraciadas pela natureza, sem precisar malhar já tem um corpão, mas que ela ainda ajudava a tonificar com muita caminhada e pedalada, que ela adorava fazer. Apesar disso, ela estava um pouco cheinha, mas pra mim, isso a deixava ainda mais gostosa. Ela tem a pele morena, belas pernas e um bumbum durinho, que compensavam os peitos menores dela. Ela tem cabelo preto e liso, e se parece um pouco com a Letty, de Velozes e Furiosos.

Eu sempre digo que a personalidade dela não bate muito com o corpo, porque ela chama atenção pelos dotes físicos em qualquer lugar que vai, ao mesmo tempo em que é tímida e introspectiva.

Naquele dia, ela não estava com a depilação em dia, já que ela sempre deixava uma moitinha de pelos em cima do clitóris e o resto raspadinho. Mas eu nem liguei, porque ela estava gostosa e fogosa como sempre.

Começou acariciando o grelinho delicioso com os dedos e depois pegou o sugador. Aquele barulhinho gostoso de vibração e os gemidos dela eram como música para os meus ouvidos.

Depois ela pegou o pênis realístico e começou a socar na buceta.

Alguns homens não gostam que suas mulheres tenham vibradores, já eu adoro. Alguns sentem ciúmes, sei lá, mas pensem na oportunidade de testar coisas novas. Nada me estimula mais que ver minha mulher socando aquele pau de plástico e me olhando com cara de puta, doida pra dar pra mim, ou então quando nós fazemos uma DP, meu pau em um buraco e o vibrador no outro. É certo dela gozar assim.

E não deu outro, logo, logo ela gozou; nós nos despedimos e ela foi deitar.

Quando fechei a chamada, vi que tinha uma solicitação de amizade no IG e fui ver o que era.

Era um perfil fake, com o nome de fake, e eu já imaginei do que se tratava. Por isso, para não correr o risco de dar merda, eu reativei um perfil antigo meu, que só servia para postar um textos mesmo e a adicionei (se alguém quiser seguir, é @danif312, mas não adianta vir pedindo nudes ou fotos das meninas, que eu vou bloquear, é só pra conversar mesmo).

Imediatamente, ela me mandou mensagem.

- É você, né?

- Sim, amor, sou eu, Pê.

- Não sabia se devia mandar mensagem, mas queria falar contigo, ai fiz o fake pra não te encrencar - Eu expliquei que Carol ficaria isolada por uns dias ainda, então por enquanto não tinha problema.

- Mas você queria falar algo específico ou só conversar? - joguei verde.

- Algo específico: você é muito gostoso; e conversar até você voltar pra me ver.

- Então nem precisa conversar tanto, porque estou doido pra voltar - sabia que não devia falar assim, parecíamos dois adolescentes, mas fazer o que, não deu pra segurar.

Conforme a conversa ia fluindo, eu parecia cada vez mais um idiota apaixonadinho e ela parecia adorar, e, acho que por isso, rolou a merda.

- Já que ela tá de quarentena, por que você não vem aqui essa semana?

- Eu tenho trabalho, mas acho que consigo sim.

Na real, o trabalho não me impediria em nada, porque trabalho como uma espécie de gerente da parte de design em uma agência de marketing e posso fazer isso de qualquer lugar, desde que esteja com meu notebook. Então meu empregador não ligava se eu estaria em casa ou na China, desde que mandasse tudo no prazo. Provavelmente meu home office vai ser eterno, então não tinha nenhum problema ir para lá, só tinha que pensar o que eu diria para a Carol.

No dia seguinte, acabei arquitetando todo o plano: eu explicaria para a Carol que meu empregador havia enviando algumas pessoas do escritório principal para dar uma olhada em algumas agências secundárias, para avaliar a possibilidade de adotar o home office mesmo após a pandemia.

Com tudo certo, eu partiria na terça e ficaria até quinta, que era mais ou menos o tempo que as viagens da empresa duravam.

Eu nem imaginava tudo que me esperava naquela viagem.

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Comentários

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Muito bom... Mas o suspense é sacanagem kkkkk

Tô achando que o Pedro vai acabar sendo passivo

Tem um outro escritor aqui que fez uns contos bons tbm, o último deles acho que é "o T vai dominar o mundo"... São bons contos, mas acho que ele cansou de escrever

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